Natal - Missa da Noite E Solene
Proclamação do Natal:
(Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE:
Tema: Deus
envia “um menino” para ser “a luz” para todos os povos. “Glória a Deus no mais
alto dos céus!”
A
primeira leitura: “um menino”, da
descendência de David, eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará
uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
O Evangelho: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer a salvação.
O Evangelho: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer a salvação.
A
segunda: Deus nos ama e este mundo não
é permanente; comprometidos e identificados com Cristo, realizaremos as obras
d’Ele na construção do Reino.
LEITURA I – Is 9,1-6
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; ...Vós quebrastes o jugo que pesava sobre o povo... Todo o calçado ruidoso da guerra tornar-se-ão pasto das chamas. Porque um filho nos foi dado. Tem o poder sobre os ombros e será chamado «Conselheiro Admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz». O seu poder será engrandecido numa paz sem fim,
AMBIENTE - Estamos na época do rei Ezequias, no final do séc. VIII a.C.; o rei faz acordos com Egito, Fenícia e Babilônia, contra a Assíria. Senaquerib volta-se contra Judá, devasta o país (701 a .C.). Ezequias tem de pagar tributos.
Desiludido o profeta sonha com um tempo
novo onde reinam a justiça, o direito e o “temor de Deus”.
MENSAGEM - um “povo nas trevas” e “nas sombras da morte”; Parece não haver saída, Mas, de repente, aparece uma “luz”. Porque a opressão foi quebrada e a paz uma realidade; mas ninguém duvida que tudo isso é ação do Deus libertador.
Deus instaurou essa nova ordem através de “um menino”, enviado para reinar no direito e na justiça. O quádruplo nome desse “menino” evoca qualidades divinas
LEITURA I – Is 9,1-6
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; ...Vós quebrastes o jugo que pesava sobre o povo... Todo o calçado ruidoso da guerra tornar-se-ão pasto das chamas. Porque um filho nos foi dado. Tem o poder sobre os ombros e será chamado «Conselheiro Admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz». O seu poder será engrandecido numa paz sem fim,
AMBIENTE - Estamos na época do rei Ezequias, no final do séc. VIII a.C.; o rei faz acordos com Egito, Fenícia e Babilônia, contra a Assíria. Senaquerib volta-se contra Judá, devasta o país (
MENSAGEM - um “povo nas trevas” e “nas sombras da morte”; Parece não haver saída, Mas, de repente, aparece uma “luz”. Porque a opressão foi quebrada e a paz uma realidade; mas ninguém duvida que tudo isso é ação do Deus libertador.
Deus instaurou essa nova ordem através de “um menino”, enviado para reinar no direito e na justiça. O quádruplo nome desse “menino” evoca qualidades divinas
(“conselheiro maravilhoso”;
“Deus forte” é um nome do próprio
Jahwéh;
“príncipe da paz” aquele que é “a paz”.
“Pai eterno”, é um título do rei – cf. 1
Sm 24,12 – e é um título dado ao faraó nas cartas de Tell el-Amarna).
ATUALIZAÇÃO • É Jesus, o “menino de Belém”, que dá sentido pleno a esta profecia messiânica de Isaías. Veio de Deus para vencer as trevas e instaurar o mundo novo da justiça, da paz e da felicidade. esta noite este “Reino” chegou.
• Acolher Jesus é aceitar esse projeto de justiça e de paz.
• O “jeito” de Deus: Não pela força; mas é através de um “menino” – símbolo máximo da fragilidade – É na simplicidade e na humildade que Deus age no mundo.
EVANGELHO – Lc 2,1-14 ... José subiu da Galiléia à Judéia, à cidade de David, Belém, a fim de se recensear com Maria. chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogênito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; Disse-lhes o Anjo: vos anuncio uma grande alegria: nasceu-vos hoje, um Salvador, que é Cristo Senhor. juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».
AMBIENTE -Para Lucas o acontecimento tem época e num espaço concreto… não é fato lendário. Lucas não está escrevendo história, mas uma catequese sobre Jesus, o Filho de Deus que veio ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação.
MENSAGEM - Jesus é o Messias, da descendência de David: É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação.
ATUALIZAÇÃO • É Jesus, o “menino de Belém”, que dá sentido pleno a esta profecia messiânica de Isaías. Veio de Deus para vencer as trevas e instaurar o mundo novo da justiça, da paz e da felicidade. esta noite este “Reino” chegou.
• Acolher Jesus é aceitar esse projeto de justiça e de paz.
• O “jeito” de Deus: Não pela força; mas é através de um “menino” – símbolo máximo da fragilidade – É na simplicidade e na humildade que Deus age no mundo.
EVANGELHO – Lc 2,1-14 ... José subiu da Galiléia à Judéia, à cidade de David, Belém, a fim de se recensear com Maria. chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogênito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; Disse-lhes o Anjo: vos anuncio uma grande alegria: nasceu-vos hoje, um Salvador, que é Cristo Senhor. juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».
AMBIENTE -Para Lucas o acontecimento tem época e num espaço concreto… não é fato lendário. Lucas não está escrevendo história, mas uma catequese sobre Jesus, o Filho de Deus que veio ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação.
MENSAGEM - Jesus é o Messias, da descendência de David: É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação.
“testemunhas”
do nascimento: os pastores. É para estes
pecadores e marginalizados que Jesus vem; por isso, a chegada de um tal
“salvador” é uma “boa notícia”: a partir de agora, os pobres, os débeis, os
marginalizados, os pecadores, são convidados a integrar a comunidade dos filhos
amados de Deus. são convidados a integrar a comunidade da nova aliança, a
comunidade do “Reino”: Ele é “o salvador,
Cristo Senhor”.
LEITURA II Carta de São
Paulo a Tito 2,11-14– manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos.
AMBIENTE - recorda os fundamentos da fé e exorta a uma vida comprometida.
MENSAGEM - A primeira é o amor (“kharis”) de Deus, transformador e renovador.
A segunda é a esperança que a terra não é a sua pátria definitiva; A terceira é a obra redentora de Cristo para nos salvar do pecado e para fazer de nós homens novos. Ligados a Ele pelo batismo, tornamo-nos um com Ele e recebemos vida d’Ele…
ATUALIZAÇÃO • a encarnação de Jesus é o sinal desse amor por nós.
• valores efêmeros (dinheiro, poder, êxito profissional, “status” como felicidade.
AMBIENTE - recorda os fundamentos da fé e exorta a uma vida comprometida.
MENSAGEM - A primeira é o amor (“kharis”) de Deus, transformador e renovador.
A segunda é a esperança que a terra não é a sua pátria definitiva; A terceira é a obra redentora de Cristo para nos salvar do pecado e para fazer de nós homens novos. Ligados a Ele pelo batismo, tornamo-nos um com Ele e recebemos vida d’Ele…
ATUALIZAÇÃO • a encarnação de Jesus é o sinal desse amor por nós.
• valores efêmeros (dinheiro, poder, êxito profissional, “status” como felicidade.
ATUALIZAÇÃO - • O menino de Belém apresenta aos homens um projeto de salvação/libertação.
• O presépio apresenta-nos a lógica de Deus numa gruta de pastores onde brilha a fragilidade, a dependência, a ternura, a simplicidade de um bebe recém-nascido.
• A uma “boa notícia” que enche de felicidade os pobres, os marginalizados que Deus os ama e quer oferecer-lhes a salvação.
• Jesus – o Jesus da justiça, do amor, da fraternidade e da paz – já nasceu, de forma efetiva, na vida de cada um de nós, nas nossas comunidades cristãs?
• O presépio apresenta-nos a lógica de Deus numa gruta de pastores onde brilha a fragilidade, a dependência, a ternura, a simplicidade de um bebe recém-nascido.
• A uma “boa notícia” que enche de felicidade os pobres, os marginalizados que Deus os ama e quer oferecer-lhes a salvação.
• Jesus – o Jesus da justiça, do amor, da fraternidade e da paz – já nasceu, de forma efetiva, na vida de cada um de nós, nas nossas comunidades cristãs?
Fonte: Dehonianos
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LITURGIA
(Aclamação
especial )
Na noite de NATAL
01. ACOLHIDA
Animador(a) - Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Celebrando hoje o Natal de Nosso
Senhor Jesus Cristo, somos chamados a contemplar o mistério da encarnação do
Filho de Deus em nossa humanidade. Natal é Deus que vem ao nosso encontro. Sua
vinda desperta em todos nós uma grande alegria.- cantemos.
Procissão de
entrada como de costume.(velas acesas e pouca luz)
02. CANTO DE ENTRADA (ver com músicos)
Presidente - Com o coração transbordando de alegria, Aclamemos a Trindade
Santa, cantando. (Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo)
Presidente - A graça de Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do
Espírito Santo, esteja convosco. BENDITO SEJA
DEUS...
PRES. Peçamos perdão
pelos nossos erros e nossos pecados.
Canto do Perdão (3 invocações
[Senhor, tende piedade... Cristo, tende... Senhor....
Pres. Deus Todo Poderoso, tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos....
03. PROCLAMAÇÃO DO
NATAL
Após a
entrada, com as luzes da igreja apagadas, estando apenas o Círio Pascal aceso,
as pessoas com velas acesas nas mãos, acende/se as velas do altar, incensa-se o
altar e o Diácono entoa(ou duas pessoas entoam), da Mesa da Palavra, a
Proclamação do Natal. A (Proclamação só
acontece na noite do dia 24/12).
Diácono - Ouçamos um canto novo tomando conta da terra: “Glória a Deus e
paz ao povo, ódio ao ódio, guerra à guerra!”
Solo - Miséria,
mentira e morte não vão nos fazer parar. Ó venham, cantemos forte, ainda é
tempo de louvar!
Diácono - O Senhor esteja convosco!
Todos - Ele está no meio
de nós!
Diácono - Os corações para o alto!
Todos - A Deus ressoe
nossa voz.
Diácono - Ó noite silenciosa! O desejado chegou! A promessa foi cumprida:
tempo de espera acabou!
Todos - Bendito seja o
Cristo Senhor, hoje nascido nosso Salvador.
Solo - Ó noite silenciosa! Chegou-nos o Emanuel! O clamor foi atendido,
choveu justiça do céu!
Todos - Bendito seja o
Cristo Senhor, hoje nascido nosso Salvador.
Diácono - Ó noite silenciosa! Deus enviou o seu Filho! Nasceu o Sol do
Oriente, a luz espalha o seu brilho!
Todos - Bendito seja o
Cristo Senhor, hoje nascido nosso Salvador.
Diácono e Solo - A vós, ó Pai, nesta noite, os servos cantam louvor. Tornados filhos
no Filho, no Espírito de amor.
Uma jovem vestida de branco ou amarelo, grita do meio da
igreja: Hoje nasceu para nós o Salvador do mundo. Brilhou em nossa noite a
claridade da verdadeira Luz.
04. ENTRADA DA IMAGEM DO
MENINO JESUS
Uma
criança entra pelo corredor central da Igreja tocando campainha ou sineta. Em
seguida, um casal entra com a imagem do Menino Jesus, erguida no alto, acompanhada
por um grupo de crianças (vestidas de anjo), enquanto se canta Noite Feliz. À
medida que a imagem vai se aproximando do Altar, acendem-se aos poucos as luzes
da Igreja (a imagem é colocada em cima do altar). Esta orientação é somente para o dia 24/12.
Canto:
1. Noite feliz! Noite
feliz! Ó Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis na lapa,
Jesus nosso bem. Dá-nos a paz, ó Jesus. (bis)
2. Noite feliz! Noite
feliz! Ó Senhor, Deus da luz, quão afável é teu coração que quiseste nascer
nosso irmão e a nós todos salvar. (bis)
3. Noite feliz! Noite
feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos do céu, anunciando a
chegada de Deus, de Jesus Salvador. (bis)
05. HINO DO GLÓRIA
Presidente: Cheios de júbilo, assim como os anjos, demos glória ao nosso
Deus pela vinda do seu Filho ao mundo; cantemos um hino de glória.
GLÓRIA A DEUS ... (tocar sinos ou campainhas no refrão do
Glória).
06. ORAÇÃO da Coleta...
Presidente: Ouçamos a Palavra de Deus.
LEITURAS, SALMO, PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO, Homilia
16. APRESENTAÇÃO DOS DONS
Animador(a) - Jesus, dom do Pai, veio a nós entre os pobres e humildes.
Apresentemos ao altar do Senhor o que temos e o que somos para partilhar com os
necessitados de nossa comunidade. (Entrar com os alimentos para a doação) –
Cantemos:
17. CANTO DA APRESENTAÇÃO
DAS OFERENDAS
(segue-se tudo normalmente
como no folheto)
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Homilia (adaptada pelo
Diácono Ismael) 24/12/2011
Irmãos
e Irmãs, Deus nos revela em Jesus o seu grande Projeto.
Vivemos
nesta noite santa o mistério da encarnação. A liturgia nos demonstra que o
centro da celebração desta noite é o anúncio do nascimento do Salvador.
Lucas esboça a situação histórica: ocupação romana, recenseamento, viagem de José e Maria para sua cidade de origem – Belém, cidade de Davi, em circunstâncias dificílimas. A criança é colocada numa manjedoura, por não haver lugar na hospedaria da cidade. A salvação, a partir do relato, manifesta-se lá, naquele lugar pobre, numa manjedoura.
Lucas esboça a situação histórica: ocupação romana, recenseamento, viagem de José e Maria para sua cidade de origem – Belém, cidade de Davi, em circunstâncias dificílimas. A criança é colocada numa manjedoura, por não haver lugar na hospedaria da cidade. A salvação, a partir do relato, manifesta-se lá, naquele lugar pobre, numa manjedoura.
Os olhos do mundo não poderiam acreditar: naquele lugar pobre é o Deus forte e invencível quem se faz humilde como os humildes, pobre como os pobres, anunciando a salvação e a redenção pela encarnação.
As testemunhas da encarnação foram como que escolhidas a dedo pelo anjo do Senhor: os que viviam à margem da sociedade, os que não eram socialmente identificados: pobres pastores, devem procurar o Salvador, cujo sinal é sua pobreza, que o identifica com eles; envolto em panos, numa manjedoura. Para dar sinal de veracidade da salvação, os coros celestes juntam sua voz à do arauto e entoam o hino: “Glória a Deus nas alturas e paz aos homens de boa vontade”.
Meus irmãos, Nesta noite santa, relembramos a promessa ao povo do antigo testamento que esperava o nascimento do Messias, aquele que, finalmente, faria valer os interesses de Deus, cuidando do bem-estar do povo, dando-lhes paz e segurança, fazendo justiça. Aqui está a síntese dos anseios do povo eleito que esperava o Messias para que se cumprissem as escrituras.
Noite do nascimento do Salvador é noite de pobreza, de contemplar o homem e a mulher que sofrem e padecem da fome de comida e da fome de dignidade. O Natal é o momento em que a luz brilha na escuridão, anunciando o Salvador.
A Boa Nova é para os pobres e para todo o povo. Os pastores representam os que acreditavam nas promessas de Deus, lá no fundo de suas almas. Eles recebem a notícia e logo se põem a caminho de Belém para verem aquilo que lhes foi comunicado.
Meus irmãos, Um Menino pobre que nos torna rico é o maior presente que recebemos nesta noite santa.
Jesus nasceu e renasce para os pobres, estropiados, prostitutas, cativos, desempregados, sem teto, sem dignidade, doentes, marginalizados, aidéticos, homossexuais, leprosos, todos aqueles e aquelas que se encontram à margem da sociedade.
Jesus nasce nesta noite, pobre no meio dos pobres, sem o direito de nascer em um local digno. Nasceu “sem teto”, não teve berço e suas primeiras visitas foram os pastores, a classe dos excluídos.
Irmãos amados, Celebramos nesta noite venturosa, como os pastores, o nascimento da Luz admirável que é o Cristo Senhor.
Jesus nasce para nos salvar de nossos pecados e para inaugurar um novo tempo, tempo de graça, tempo de salvação, tempo de santidade e tempo de evangelização, exercendo o papel de missionários e evangelizadores que pelo Batismo nos foi conferido. Doravante estaremos assegurando a edificação de uma sociedade cristã, em que “justiça e paz se abraçarão”.
Esta noite é a noite da opção preferencial pelos pobres e pelos excluídos. Deus Menino, que nasce assume a nossa humanidade e redime esta humanidade.
Esta noite é à noite da misericórdia. Noite que significa “ter o coração aberto ao miserável, ao necessitado”. Os necessitados somos nós, pecadores, todos, sem exceção.
Nesta noite de Natal Deus abre o seu coração, rico de misericórdia (Ef 2,4) e derrama sobre nós o seu amor, dando-nos a plenitude dos bens, seu Filho, encarnação da misericórdia divina, é para nós perdão e graça, santificação e vida.
É a noite da Alegria. Nesta noite não há espaço para tristeza, porque nasceu vida, uma vida que destrói o medo da morte e traz a felicidade da comunhão com Deus.
Exulta de alegria o santo e o pecador, porque Deus oferece a facilidade do perdão na ternura de uma criança.
Esta é a noite da fraternidade. O Filho de Deus se fez nosso irmão e nós nos tornamos filhos do mesmo Pai, irmãos e irmãs em Cristo (Mt 23,8-9). Por isso, cantamos com Maria: “A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, porque grandes coisas fez o Todo poderoso” (Lc 1,46-47).
Que esta noite santa seja a noite da Paz em que, no presépio, reúne pastores e reis, animais e plantas, a terra e as estrelas, num silêncio reverente, e adorem todos a Paz que veio a este mundo!
Nesta noite venturosa nasceu o salvador, assumiu nossa humanidade, venceu o pecado e anunciou a paz e o amor!
Cantemos,
com renovado entusiasmo O REFRÃO: Glória,
glória! Anjos no céu / cantam todos seu amor! / E na terra, homens de paz: /
“Deus merece o louvor!”
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Homilia do PE. PEDRINHO
Irmãos
e irmãs, aqui viemos homenagear o menino Jesus. Isto é um sinal da nossa fé.
Pela nossa fé, somos chamados a enxergar além da aparência. Porque, se formos
ver, parece absurdo que um Deus possa se apresentar como recém-nascido. Como é
que Deus pode nascer, se Deus é eterno? Ele não tem começo e não tem fim.
Entretanto, nós cremos que Jesus nasceu e morreu e ressuscitou. Então, este
grande mistério deve, cada vez, nos instigar para termos cada vez mais clareza
do que de fato nós acreditamos. Cada ano celebramos o Natal do Senhor, porque
cada ano queremos ouvir, mais uma vez, esta lição de caridade, lição de graça
que vem da parte de Deus. O diálogo dos anjos com os pastores testemunha em
favor de Jesus, o nosso Salvador. Quando você chega à Belém, você tem que
passar por aquela pequena construção, que podemos chamar de basílica, igreja,
templo, seja que nome for, onde a tradição diz que é local onde os anjos
encontraram os pastores. É muito interessante, que alí é frequentado pelas três
religiões; cristãos, mulçumanos e judeus. Isto é um sinal de esperança de
salvação, porque nos mostra, nos revela, que a fé no Deus vivo e verdadeiro,
ela deve prevalecer sobre qualquer outra convicção. Um outro sinal muito
importante aonde nós temos a mensagem da paz. Jesus é o portador da paz. Ele é
a luz que ilumina e dissipa toda treva. É evidente que não sabemos se é dia 25
de dezembro o dia do nascimento do Senhor. O que importa é saber que Jesus é a
luz e como se celebrava a festa das luzes, por conta daqueles que acreditavam
no sol como divindade, ou a festa das luzes para os Judeus, nós dizemos: Jesus
é a grande Luz. Podemos falar isto, fundado na Bíblia: no dia da Criação, Deus
disse: faça-se a luz. E, a luz se fez e houve tarde e manhã; primeiro dia. Deus
disse: que haja o luzeiro maior, chamado sol, e um luzeiro menor, chamado luz.
Portanto, nós não podemos confundir o sol com a luz, porque o sol é finito e a
Luz que é Deus, é infinito. A Luz se torna, para nós, este outro sinal da
salvação que veio para toda a humanidade. Nós sabemos que a luz clareia,
esclarece os nossos caminhos. No presépio nós temos a presença de Maria, José e
o Menino Jesus, como diz o papa Bento XVI, que é o essencial. O resto é
devocional, que vai sendo acrescentado aos poucos, na medida que um ou outro
quer homenagear o Menino Jesus, que não tem problema nenhum se eu ponho um
galinho, um burrinho, uma vaquinha, só que isto não é o essencial. O essencial
é contemplar Nossa Senhora como aquela que se dispôs a ser Mãe. O essencial é
contemplar São José como aquele que se dispôs a ser Pai. O essencial é
contemplar Jesus, que se dispõe a ser Filho. É muito interessante, porque nem
todos nós somos pais, nem todos nós somos mães, mas todos nós somos filhos. Isto
significa que trazemos em todos nós o sinal do Menino Deus. Basta que queiramos
segui-lo e buscar na simplicidade dele, realizar a vontade do Pai. Ora, a
vontade do Pai está presente no profeta Isaías, está presente na graça que Deus
oferece a cada um de nós; a graça de Deus se manifestou trazendo a graça de Deus
para a salvação de Todos os homens. Ora, o que falta para o mundo ser feliz?
Certamente falta encontrar na simplicidade do presépio o essencial. Celebrar
o natal não precisa de uma ceia de dez mil reais. Celebrar o Natal é o encontro
das pessoas. Por isso, nos encontramos, aqui, com o próprio Jesus na manjedoura,
na patena, onde Ele se faz alimento e depois vamos encontrar Jesus nas pessoas,
nos confraternizando. A partir disto, ser um sinal de esperança para o mundo. É
com sinal simples que Deus mostrou seu amor para com a humanidade. É com sinal
simples que devemos anunciar ao mundo que cremos na Paz. A Paz é o caminho tanto
para a justiça, quanto para a felicidade. Aí vai a nossa missão de anunciar, a
exemplo dos anjos, dizendo: Nasceu o Salvador. Ele está muito simples, envolto
em faixas; Ele trás a Paz para todos os homens.
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Homilia II do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs. A Igreja
celebra, festeja hoje o nascimento de Jesus. O nascimento de Jesus acontece
como muitos outros partos; completam-se os dias da gestação e Maria dá à luz o
menino Jesus. Estão em Belém porque José necessita fazer o recenciamento.
Certamente eles querem cobrar mais impostos e mandam fazer este recenciamento, uma recontagem para ver o
quanto vão angariar. No caso de Jesus, nós somos convidados a olhar este
acontecimento com os olhos da fé. Quando olhamos com os olhos da fé, então tudo
fica mais claro. Porque nós vamos dar conta que Jesus é a Luz verdadeira que
vem para iluminar os povos. A partir de Jesus, ninguém pode dizer que anda nas
trevas, mesmo quem não enxerga. Mesmo que não enxerga, tem uma luz que pode
guia-lo. Mesmo quem não sabe distinguir bem esta luz, ela se sobressai sobre
todas as outras. Basta lembrar que Paulo no deserto ao meio dia, vai se
encontrar com esta luz. É bom lembrar que ao meio dia é o horário em que a luz
do sol se faz mais forte. Uma luz vai chamar a atenção. Então é uma luz que vai
além do brilho do sol. É uma luz que nos acompanha. É uma luz, diz a primeira
leitura: “O povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que
habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu”. Então, é
para os povos e para aqueles que já morreram e estão nos jazigos. A vantagem
deles é que estão comemorando pessoalmente o aniversário. Nós contemplamos
pelos olhos da fé e eles face a face. Hoje é uma noite em que sentimos reavivar
a chama da esperança. Esperança é um sentimento humano. Deus não tem esperança
porque não estão presos ao tempo. Ele não tem o ontem nem o amanhã, mas sempre
o hoje. Então, Deus não tem esperança, mas nós humanos é que temos esperança.
Agora, precisamos ter esperança em que? Esperança neste menino que nasce. A
esperança nos abre um panorama imenso; são tentas as pessoas que andam
temerosas. Não tenhas medo, diz o anjo; nasceu o Salvador hoje.
Hoje, alguém me chamou a atenção;
e nossa Senhora? Sim, nossa Senhora é que é por causa de Jesus. Nossa Senhora
hoje acolhe cada um de nós em seu colo. Isto por causa de Jesus que disse: “O que fizermos ao menor de meus irmãos, a
mim o fizeste. Quando deres um copo com água, quando visitares um enfermo, aí
tem uma lista. Então Nossa Senhora tem um lugar para nós em seu colo. Ela tem
um lugar para quem está precisando de carinho, está precisando de um afago,
está com medo, pois o filho com medo sempre corre para os braços da mãe. E
também para festejar, pois o encontro com a mãe é sempre alegria, é sempre
festa.
Poderíamos também nos lembrar de
S. José. José simboliza todo homem que tem amor. Ele se coloca toda a vida ao
serviço de Deus para que se revele o mistério de Deus. Então, temos a luz que é
revelada pelo anjo. Quantas pessoas estão sem luz. Quão bom seria se todos nós
também pudéssemos ser anjos, anunciando que hoje nasceu o Salvador.
A partir de Jesus formamos uma
única família. Ninguém pode se sentir abandonado, pois quem tem uma comunidade
nunca está só. Que bom que nós fizemos campanhas em prol da vida, da cesta de
alimentos, da cesta de brinquedos para as crianças, para campanha de doação de
órgãos, de medula óssea, pois assim extrapolamos nossa comunidade e vamos até a
outras, levando alegria e mais vida. Alguns podem dizer; mas lá é outra cidade,
outra comunidade. Não tem problema algum, pois somos todos da mesma família. E
não tem preço que pague um sorriso de uma criança. É esta a criança que estamos
celebrando hoje. É o Natal. Com o natal duas mensagens se tornam claras; Uma:
eu tenho um presente. Eu sempre posso ajudar a alguém que precisa de mim. Dois,
eu tenho uma família, uma comunidade e sempre posso contar com a colaboração de
meus irmãos. É triste quando não podemos contar com a ajuda de ninguém! Sim, estamos em festa porque podemos ser
sinal de esperança. Hoje nos colocamos
diante da manjedoura, como os magos, e dar o nosso presente. Que presente? A
minha disposição de continuar levando aos outros a luz, a Boa Nova, isto é, o
Evangelho. Cada um a seu modo, no seu lugar onde vive, trabalha, nos caminhos e
ruas por onde passa, etc. sobretudo na defesa daqueles que estão excluídos,
fracos, necessitados de mim.
Que o menino Deus os ilumine e os
abençoe.
PE. PEDRINHO - Diocese
de Santo André – SP
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Homilia de D. Henrique Soares
“Hoje, a Paz verdadeira
desceu-nos do céu; hoje, os céus e a terra espalham doçura; hoje, raiou o dia
do novo resgate de eterna alegria, há muito esperado!” – Estas palavras, a
Igreja as reza por toda a terra no Ofício das Vigílias desta Noite santa. Mas,
por que tanta exultação? Por que tanta luz? Por que tanta doçura, tanta
ternura, tanta paz?
Hoje, cumpriu-se as Escrituras: o Dia tão esperado brilhou no meio da
noite. Hoje, “o povo, que andava na treva”, a humanidade perdida
e confusa, “viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da
morte”, para nós, que temos sempre de lutar contra tantas e tantas
mortes, “uma luz resplandeceu!”. Nesta Noite, podemos comemorar,
alegrarmo-nos como os que colhem depois do trabalho e do suor do plantio,
porque algo inacreditável, algo que parece um sonho, um conto de fadas, nos
aconteceu! Escutai, escutai: “Nasceu para nós um Menino, foi-nos dado
um Filho; ele traz nos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi
dado é: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da
Paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim… a partir de agora e por
todo sempre!” Eis a graça, a glória, o mistério desta Noite! Por isso a
alegria: o Deus fiel cumpriu o que prometera e ultrapassou toda promessa. Nesta
Noite tão santa, tão única, tão cheia de frescor, como são comoventes as
palavras do Apóstolo na segunda leitura. Olhem o presépio, e escutem, olhem a
manjedoura e prestem atenção: “A graça de Deus se manifestou trazendo
salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as
paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade”.
Olhem o presépio! Olhem o presépio: a graça de Deus é uma Criança, o Menino que
nos foi dado! A graça de Deus está “envolvida em faixas e deitada numa
manjedoura”. Que graça pequeninha; que graça tão grande! Que graça tão
frágil; que graça tão forte! Quem é tão duro de coração, que não se comova?
Quem é tão desumano, que não se emocione? Quem é tão pecador, que não queira
aproximar-se de Deus? Quem é tão insensível, que não sinta, nesta Noite, o
desejo de amar, o desejo de ser bom, o desejo de paz, o desejo de se deixar
abraçar por Deus? “Não tenhais medo!” Quem quer que sejas tu: não
temas! Não tenhas receio pelos teus pecados, não te afastes da graça desta
Noite por causa das tuas infidelidades! Compreende: hoje, teu Deus vem a ti!
Vem a ti a Paz, vem a ti o Perdão, vem a ti a Misericórdia, vem a ti a
Plenitude do teu coração e o sonho da tua vida! Hoje nasceu para ti, para nós,
um Salvador!
Presta bem atenção: porque tu és fraco, ele veio sustentar-te; porque
tu és inconstante, ele veio permanecer contigo; porque tu muitas vezes não
sabes o caminho, ele se vez visível na nossa carne; porque tu vives em trevas,
ele apareceu como luz; porque tu não podes subir a Deus, ele desceu para te
elevar! Que amor tão grande, que caridade sem medida! Nesta Noite a Virgem deu
à luz o próprio Deus na nossa humanidade mortal!
Por isso a alegria da Igreja, por isso, a exultação! Abramos nosso
coração, abramos nossa vida, nossos afetos, nossos sentimentos, nossos projetos
para o mistério desta Noite. No século V, são Leão Magno, Papa de Roma, dizia
ao povo na noite de hoje: “Hoje, amados filhos, nasceu o nosso
Salvador. Alegremo-nos! Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma
vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da
eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. Exulte o
justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é
oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida!”
Mas, estejamos atentos: porque Aquele que vem como luz no meio da
noite, vem pobre, humilde, pequeno, frágil… e somente poderá ser reconhecido se
estivermos atentos: atentos aos seus sinais, atentos às coisas pequenas,
atentos aos irmãos mais frágeis, atentos ao que no mundo parece a toa, sem
valor, sem importância, sem poder… O Menino somente pôde ser encontrado e
reconhecido pela pobre Virgem Maria, pelo humilde José, pelos desprezados
pastores… Os soberbos, os prepotentes, os esbanjadores, os orgulhosos jamais
receberão a graça desta Noite!
Então, ouçamos ainda as palavras do Papa são Leão; tomemos o seu apelo
para esta Noite: “Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade! Não
voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra
de que cabeça e de que corpo és membro. Despojemo-nos, portanto, do velho homem
com seus atos; e tendo sido admitidos a participar do nascimento de Cristo,
renunciemos às obras da carne!”
Por tudo isso, concluamos como iniciamos, com as palavras da Liturgia
da Igreja: “Hoje, a Paz verdadeira desceu-nos do céu; hoje, os céus e a
terra espalham doçura; hoje, raiou o dia do novo resgate de eterna alegria, há
muito esperado! Cantai ao Senhor Deus um canto novo; cantai ao Senhor Deus ó
terra inteira… na presença do Senhor, pois ele vem!”
Feliz Natal a todos! Que reine no coração de todos a graça desta noite!
Amém.
Dom Henrique Soares da Costa
ALGUMAS MÚSICAS
DE NATAL:


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PARA
A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: (VER ABAIXO)
LOUVOR
(QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR):
à O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS...
DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
à COM JESUS, por Jesus e em Jesus, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO
PAI:
T: Eis o nosso Salvador; Bendito seja o
nosso Deus.
à
Pai, Nós vos louvamos e vos bendizemos por nos enviar o Vosso Filho. Ele é a
luz de nossas trevas. É o príncipe da paz e o conselheiro admirável que nos
guia nos caminhos da vida, da luz, do direito e da paz.
T: Eis o nosso Salvador; Bendito seja o
nosso Deus.
à Bendito sejais, Deus Nosso
Pai, porque em Jesus, Vosso Filho, a
Vossa graça tornou-se visível e
manifestou-se para a salvação de todos.
T: Eis o nosso Salvador; Bendito seja o
nosso Deus.
à
Pai, nos enviastes vosso Filho e nos destes como irmão. Jesus, o Messias, nos trouxe
a salvação. Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
T: Eis o nosso Salvador; Bendito seja o
nosso Deus.
à
Pai, que o Espírito Santo faça
de nós portadores de Luz, de Paz e de Alegria.
T: Eis o nosso Salvador; Bendito seja o
nosso Deus.
à PAI
NOSSO... A PAZ DE CRISTO... EIS O CORDEIRO...
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