2º DOM. DO ADVENTO ano B Dez 2017 (Adaptado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE
Tema:
“Deus vem como nosso Redentor.”;
convertamo-nos aos seus valores.
Na primeira leitura: O profeta garante a fidelidade de Jahwéh e a sua vontade de conduzir o Povo à terra da liberdade e da paz. Ao Povo pede que se prepare e se converta aos valores de Deus.
Na primeira leitura: O profeta garante a fidelidade de Jahwéh e a sua vontade de conduzir o Povo à terra da liberdade e da paz. Ao Povo pede que se prepare e se converta aos valores de Deus.
No
Evangelho: João Baptista convida a
acolher o Messias libertador. Por isso, pede a conversão, a transformação de
vida e de mentalidade, a metanóia.
A
segunda leitura: Convida-nos à
vigilância – isto é, a vivermos dia a dia de acordo com os ensinamentos de
Jesus, empenhando-nos na transformação do mundo e na construção do Reino.
PRIMEIRA LEITURA (Is 40,1-5.9-11) ...dizei em alta voz que sua
servidão acabou e a expiação de suas culpas...; “Preparai no deserto o caminho
do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus. Nivelem-se todos
os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas;...: a glória do Senhor então
se manifestará,...: ‘Eis o vosso Deus, eis que o Senhor Deus vem com poder,
..., sua conquista, eis à sua frente a vitória. Como um pastor, ele apascenta o
rebanho, reúne, ...e carrega-os ao colo; ele mesmo tange as ovelhas-mães’”.
AMBIENTE – Trecho do
Deutero-Isaías (cf. Is 40-55). - Babilônia. Estamos na fase final do Exílio,
entre 550 e 539 a .C.
Muitos dos exilados estão frustrados e desorientados, sem entender porque é que
Deus permitiu o drama da derrota e do Exílio… Outros não pensam em regressar à
sua terra nem esperam nada de Deus.
As notícias das vitórias de Ciro, o persa, acende a esperança de libertação dos exilados… – a quem é que deve ser atribuída a libertação: a Jahwéh, ou aos deuses persas? Por que um estrangeiro? Valerá a pena arriscar o regresso? Este é o contexto do Deutero-Isaías. A mensagem é de consolo e esperança. Anuncia a libertação como no antigo êxodo do Egito. Ciro é apresentado como “o instrumento escolhido de Jahwéh”.
As notícias das vitórias de Ciro, o persa, acende a esperança de libertação dos exilados… – a quem é que deve ser atribuída a libertação: a Jahwéh, ou aos deuses persas? Por que um estrangeiro? Valerá a pena arriscar o regresso? Este é o contexto do Deutero-Isaías. A mensagem é de consolo e esperança. Anuncia a libertação como no antigo êxodo do Egito. Ciro é apresentado como “o instrumento escolhido de Jahwéh”.
MENSAGEM - O profeta anuncia que a “consolação” do
Senhor está próxima. Os exilados pensavam que o Exílio era o castigo pelos
pecados cometidos. Neste contexto, Deus diz-lhes: chegou o tempo do reencontro,
o tempo de refazer a comunhão e a Aliança. O tempo de escravidão terminou.
O autor convida a preparar “no deserto, na solidão, o caminho do Senhor”,. O tema do deserto leva-nos ao Êxodo do Egito para a terra de liberdade (na qual o Povo fez uma experiência de encontro com Deus, amadureceu na fé e passou de uma mentalidade de egoísmo para uma mentalidade de comunhão e de liberdade).
Deus prepara um Novo Êxodo. Será um caminho fácil, glorioso, triunfal, pelo qual irão passar da terra da escravidão à terra da liberdade. Será uma nova experiência do amor e da bondade de Deus e redescobrir os caminhos da comunhão e da aliança. Naturalmente, é preciso que os exilados aceitem confiar em Deus, aceitem o desafio de retornar à Aliança, aceitem renunciar à escravidão para correr o risco da liberdade.
Na terceira parte, Um “mensageiro” proclama uma “boa notícia”: o Deus poderoso do Êxodo (“vem com poder, o seu braço dominará”) conduz pessoalmente o seu Povo de regresso à Terra Prometida… Ele é o Pastor que reúne o seu rebanho, apascenta e cuida das ovelhas,. A referência às ovelhas mais fracas, sublinha o amor, a ternura de Jahwéh. Trata-se de uma mensagem de “consolação” destinada fortalecer a fé e a esperança.
O autor convida a preparar “no deserto, na solidão, o caminho do Senhor”,. O tema do deserto leva-nos ao Êxodo do Egito para a terra de liberdade (na qual o Povo fez uma experiência de encontro com Deus, amadureceu na fé e passou de uma mentalidade de egoísmo para uma mentalidade de comunhão e de liberdade).
Deus prepara um Novo Êxodo. Será um caminho fácil, glorioso, triunfal, pelo qual irão passar da terra da escravidão à terra da liberdade. Será uma nova experiência do amor e da bondade de Deus e redescobrir os caminhos da comunhão e da aliança. Naturalmente, é preciso que os exilados aceitem confiar em Deus, aceitem o desafio de retornar à Aliança, aceitem renunciar à escravidão para correr o risco da liberdade.
Na terceira parte, Um “mensageiro” proclama uma “boa notícia”: o Deus poderoso do Êxodo (“vem com poder, o seu braço dominará”) conduz pessoalmente o seu Povo de regresso à Terra Prometida… Ele é o Pastor que reúne o seu rebanho, apascenta e cuida das ovelhas,. A referência às ovelhas mais fracas, sublinha o amor, a ternura de Jahwéh. Trata-se de uma mensagem de “consolação” destinada fortalecer a fé e a esperança.
ATUALIZAÇÃO • Deus não abandona o seu povo. Hoje,
sentimo-nos frustrados pela violência e
sofrimento de tantos irmãos, ou os pobres que são esquecidos. O profeta
garante-nos que Deus é fiel aos compromissos que assumiu para com os seus
filhos. Ele não está alheio da história e continua a vir ao nosso encontro e a
oferecer-Se para nos conduzir com amor e solicitude ao encontro da vida e da
verdadeira liberdade.
• O profeta convida-nos a abrir o
coração à novidade de Deus. É preciso correr riscos, aceitar despojar-se do
egoísmo, do comodismo, do materialismo, da escravidão dos bens, dos
preconceitos para percorrer, com Deus, esse caminho de regresso à vida nova da
liberdade.
• O Advento é o tempo favorável
para limparmos os caminhos da nossa vida, de forma a que Deus possa nascer em
nós e, através de nós, libertar o mundo.
• Através dos seus mensageiros
que Deus continua a oferecer ao mundo, a esperança, a liberdade, a alvação.
Sentimo-nos sinais vivos de Deus e testemunhas da sua proposta libertadora
diante dos nossos irmãos, ou preferimos uma vida egoísta, cômoda, sem
compromissos?
EVANGELHO (Mc 1,1-8) ...Isaías: ‘Preparai o caminho do Senhor,
endireitai suas estradas!’” João Batista apareceu no deserto, pregando um
batismo de conversão para o perdão dos pecados. ...João se vestia com uma pele
de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava, dizendo: ...Eu vos
batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.
AMBIENTE – Marcos: foi o primeiro dos Evangelhos a ser redigido, antes do ano 70. Por volta do ano 66, o imperador Nero organizou uma perseguição contra os cristãos. Pedro e Paulo foram mortos, juntamente com outros cristãos. Nesta situação de perseguição, era necessário afirmar a féem Jesus Cristo. Marcos percebeu que se a
comunidade descobrisse em Jesus o Filho de Deus que veio ao mundo ao encontro
dos homens para lhes transmitir a Boa Nova da salvação, era muito mais fácil
manter a fidelidade, mesmo num contexto adverso de perseguição e de sofrimento.
AMBIENTE – Marcos: foi o primeiro dos Evangelhos a ser redigido, antes do ano 70. Por volta do ano 66, o imperador Nero organizou uma perseguição contra os cristãos. Pedro e Paulo foram mortos, juntamente com outros cristãos. Nesta situação de perseguição, era necessário afirmar a fé
MENSAGEM - João Baptista é o “mensageiro” que prepara o
caminho para o “Messias”, “Filho de Deus” ; O “batismo de penitência” proposto
por João representa um convite à mudança radical de vida, de comportamento, de
mentalidade. Para João, este “batismo” é um rito de iniciação à comunidade
messiânica: quem aceitava este “batismo” passava a viver uma vida nova e
aceitava integrar a comunidade do Messias. A pregação é feita “no deserto”. O “deserto” é o lugar onde o Povo de Deus
realizou uma caminhada de purificação e de conversão. Foi no deserto que
passaram de uma mentalidade de escravos a uma mentalidade de homens livres, aprenderam
a partilha, fizeram a Aliança com Jahwéh, à confiança total num Deus que é
fonte de vida e de liberdade para o seu Povo. O estilo de vida de João é um convite à renúncia aos valores do
mundo. Além disso, o estilo de vida de João evoca o profeta Elias que se vestia “de peles” e era
destinado a aparecer de novo para anunciar a chegada da era messiânica (cf. Mal
3,22-24). A identificação física de João com Elias significa que a era
messiânica chegou e que João é o mensageiro esperado, cuja mensagem prepara a
chegada do Messias libertador. João fala da “força” do Messias e define a sua missão como “batizar no Espírito”. O Messias terá a força de Deus e a sua missão
será comunicar esse Espírito de Deus, que transforma,
renova e recria os corações dos homens.
Em resumo: João é o mensageiro, enviado por Deus para preparar os homens para a chegada do Messias. A mensagem transmitida por João – com a palavra e com a própria atitude de vida – é um apelo veemente à mudança de vida e de mentalidade, a fim de que a proposta do Messias libertador encontre lugar no coração dos homens. João deixa claro que a missão do Messias é comunicar o Espírito que transforma o homem.
Em resumo: João é o mensageiro, enviado por Deus para preparar os homens para a chegada do Messias. A mensagem transmitida por João – com a palavra e com a própria atitude de vida – é um apelo veemente à mudança de vida e de mentalidade, a fim de que a proposta do Messias libertador encontre lugar no coração dos homens. João deixa claro que a missão do Messias é comunicar o Espírito que transforma o homem.
ATUALIZAÇÃO • João afirma que preparar a vinda do Messias
passa pela “metanóia” – por uma
transformação total do homem, nova
atitude, outra escala de valores, mudança
radical de pensamento, postura nova, por
um movimento radical que leve o homem a reequacionar a sua vida e a colocar
Deus no centro da sua existência e dos seus interesses. Neste tempo de Advento
preparar a vinda de Jesus exige de nós uma transformação radical da nossa vida,
dos nossos valores, da nossa mentalidade…
• Deus convida o homem à
transformação e à mudança através de profetas a quem Ele chama e a quem confia
a missão de questionar o mundo. Estejamos atentos aos profetas que questionam o
nosso estilo de vida e os valores. Nós, profetas pelo batismo, somos enviados a
questionar o mundo e os nossos irmãos.
• O “estilo de vida” de João é o
testemunho consciente das prioridades e não dá importância aos aspectos
secundários da vida – como sejam a roupa “de marca” ou a alimentação cuidada.
Quais são os valores fundamentais para mim, os valores que marcam as minhas
decisões e opções? São valores importantes, decisivos, eternos, capazes de me
dar vida e felicidade, ou são valores efêmeros, particulares, egoístas e
geradores de dependência e escravidão?
• Marcos convida-nos a uma
resposta objetiva; Estamos ou não dispostos a dizer “sim” aos apelos de Deus? Aceitamos
a “metanóia”? Isso significa uma renúncia ao nosso comodismo, à nossa preguiça,
ao nosso egoísmo, à nossa autossuficiência e um embarcar decidido na aventura
do Reino que Jesus, há mais de dois mil anos, veio propor aos homens…
SEGUNDA LEITURA (2Pd 3,8-14) ...para o Senhor, um dia é como
mil anos e mil anos como um dia.... Pois não deseja que alguém se perca. Ao
contrário, quer que todos venham a converter-se. O dia do Senhor chegará como
um ladrão, ...e a terra será consumida com tudo o que nela se fez. ...qual não
deve ser o vosso empenho numa vida santa e piedosa, enquanto esperais com anseio
a vinda do Dia de Deus...? Os que nós esperamos, de acordo com a sua promessa,
são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça. (vigiai)
AMBIENTE - o autor
convida-os a conservarem-se fiéis aos ensinamentos recebidos, evitando
deixarem-se confundir pelas doutrinas dos alguns falsos mestres. é consensual
entre os estudiosos que este escrito é bem posterior ao apóstolo Pedro. É um
judeu-cristão com sólida formação helênica e que conhece bem a vida e a
catequese do apóstolo Pedro. Alguns situam esta carta por volta do ano 125.
MENSAGEM - O “dia do Senhor”; e uma exortação a uma vida santa. Estavam convencidos da chegada de Jesus
para instaurar definitivamente o Reino de Deus. O tempo passava e nada acontecia.
O autor explica as razões pelas quais o Senhor ainda não veio… A primeira é que
Deus não depende do tempo (“um dia é
como mil anos e mil anos como um dia”); a segunda é que Deus é paciente para dar a todos a oportunidade de salvação. Não é
possível definir o momento exato da segunda vinda de Jesus: os crentes devem
esperar vigilantes e preparados.
ATUALIZAÇÃO - • A
certeza da ressurreição garante-nos que Deus tem um projeto de salvação e
de vida. A nossa vida presente não é, sem sentido e sem finalidade; é uma
caminhada confiante em direção a essa vida total em que se revelará o Homem
Novo.
• É preciso é estar vigilante. “Estar vigilante” não significa ficar a olhar para o céu de braços cruzados à espera
do Senhor, esquecendo e negligenciando as questões do mundo e os problemas dos
homens; mas significa viver, no dia a dia, os ensinamentos de Jesus,
empenhando-se na transformação do mundo e na construção do Reino.
• Para os não crentes, a vida
encerra-se dentro dos limites deste mundo e, por isso, só interessam os valores
deste mundo; para os crentes, a verdadeira vida, a vida em plenitude, está para
além dos horizontes da história e, por isso, é preciso viver os valores
eternos, os valores de Deus. Para os crentes, não são os valores deste mundo (o
dinheiro, o poder, os êxitos humanos) a prioridade, mas sim os valores de Deus.
• A certeza da segunda vinda do Senhor nos dá esperança. Os cristãos
esperam a salvação que já receberam antecipadamente com a morte de Cristo, mas
que irá consumar-se no “dia do Senhor”. Os crentes são pessoas de esperança.
Dehonianos
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João Batista tem a coragem
de ser ele mesmo. Ele não se massificava, não era “Maria vai com as outras”,
não era agitado pelos ventos das opiniões. Era um homem forte!
O tempo do Advento
coloca-nos diante da miséria da humanidade: por mais que se julgue
autossuficiente, é tão insuficiente, não passa de pó que o vento leva. Eis a
humanidade! Como no passado, ainda hoje precisamos de um Salvador; como Israel
que esperou, nós, Igreja de Cristo, suplicamos: Vem, Senhor! Manifesta o teu
poder! Que passe logo este mundo de tanta provação; que venha a plenitude do
teu Reino, que venha o teu Dia, que venha logo a plenitude da tua graça! É este
o horizonte para contemplarmos a Palavra de Deus deste II Domingo do Advento.
No Sim! O Senhor vem! Um Dia, no fulgor da sua glória: ele, nossa justiça, ele,
nosso esperança, ele, nosso Salvador!
No Natal nós veremos que
Deus é amor, veremos do que ele é capaz por nós: capaz de fazer-se pequeno,
criança, pobre entre os pobres do mundo!
Caríssimos, não desanimemos, não percamos o
rumo da nossa vida, não esfriemos nossa fé e nossa esperança: Deus não se
esqueceu de nós. Renovemos as nossas forças, colocando em Deus a esperança e
certeza!
Mas, a Vinda salvadora do
Senhor, será também uma Vinda de julgamento: na sua luz, bem e mal, santidade e
pecado, retidão e maldade, fidelidade e infidelidade aparecerão. Na sua Vinda,
tudo será purificado no fogo do seu Espírito Santo.
Vigilância: São Pedro
recorda-nos que este tempo é tempo da paciência de Deus, tempo de trabalhar
para a nossa conversão: Convertei-vos todos, pois o Senhor a todos
examinará! Preparai no deserto de vossa vida o caminho do Senhor. Nivelem-se
todos os vales de nossas baixezas e pecados, rebaixem-se todos os montes e
colinas do nosso orgulho, soberba e prepotência; endireite-se o que é torto no
nosso pensamento e no nosso procedimento e alisem-se as asperezas de nosso modo
de tratar os irmãos. Então, a glória do Senhor se manifestará na nossa vida e
nós seremos luz para a humanidade em trevas! Irmãos, não somos da noite, não
somos das trevas! Somos filhos da Luz de Cristo, somos filhos do Dia do Senhor!
Hoje nosso País está se
tornando cada vez mais pagão. Mas, isso não é o mais triste. O mais triste é ver os cristãos vivendo como os pagãos,
pensando como os pagãos, falando como os pagãos, agindo como os pagãos,
gostando das coisas que agradam aos pagãos! Nós, que vimos a Luz; nós, que
temos a consolação de Cristo; nós que temos o seu Espírito; nós, que nos
alimentamos com o pão da sua Palavra e do seu Corpo e Sangue! Não fugiremos à
Ira, caríssimos! Não escaparemos do tremendo tribunal de Cristo! Caríssimos,: convertamo-nos!
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Uma Voz
Nesse
segundo domingo do Advento, a VOZ
profética de ISAÍAS e JOÃO BATISTA ressoa
num
apelo de conversão para a vinda do Senhor.
Na 1ª
Leitura, ISAÍAS "consola"
os exilados na Babilônia: anuncia o perdão de Deus e um NOVO CAMINHO de vida e
salvação, com o regresso do povo à pátria. (Is
40,1-5.9-11)
Será
um novo Êxodo, uma nova caminhada espiritual, durante a qual eles poderão fazer
uma nova experiência do amor e da bondade de Deus e redescobrir os caminhos da
Comunhão e da Aliança
Um MENSAGEIRO
será enviado à frente para levar a boa notícia
para
Jerusalém e todas as cidades de Judá...
Na 2ª
Leitura aponta para a Parusia, a segunda vinda de Jesus, e como
esperar e preparar esse momento: "vigilantes": vivendo no dia a dia
de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-se na transformação do mundo
e na construção do Reino. (2Pd 3,8-14)
Essa
vinda dá uma perspectiva diferente à nossa vida: Temos um futuro a conquistar já nesta terra.
No Evangelho,
JOÃO BATISTA aponta o CAMINHO para acolher o Messias Libertador. (Mc 1,1-8)
O
Texto introduz o Evangelho de Marcos, que leremos nesse ano (B):
A "Boa Notícia" começa com um grande
chamado à conversão.
Deus
já voltou seu coração para nós; resta-nos "voltar" o nosso para ele.
Tudo
"começou" quando João se apresentou no "deserto" de Judá
para pregar.
1. Sua Missão: ser o "MENSAGEIRO" que prepara o caminho para o
Messias.
Denuncia
o pecado, anuncia o perdão e dispõe o homem a converter-se...
É o
último dos profetas do Antigo Testamento.
Não
só anunciou o Messias… mas o apontou já presente no meio do povo:
"No meio de vós está… Eis o Cordeiro de
Deus..."
Dele
falou Jesus: "É mais que um profeta…
o maior dos nascidos de mulher..."
2. Sua Mensagem: "Preparai o
caminho do Senhor e endireitai suas estradas."
Proclama
um Batismo de CONVERSÃO para o
perdão dos pecados.
João aponta
um Caminho de purificação e de conversão...
* O Sacramento da Penitência é um gesto que
manifesta
a vontade de conversão e a esperança dos
tempos novos.
É um encontro privilegiado com o Deus que
salva e perdoa.
- Quais são os vales a serem preenchidos?
(vazios, omissões...)
- Os montes a serem abaixados?
(orgulho, vaidade, ambição...)
- Os caminhos a serem
endireitados? (egoísmo, ganância, ódio...)
eram
batizados no rio Jordão, confessando seu pecados".
4. Seu estilo de vida: Era uma
pessoa sóbria, desprendida, austera e simples...
-
Aparece no DESERTO: Lugar dos
grandes encontros com Deus…
Foi no Deserto que o Povo de Deus realizou
uma longa caminhada
de purificação e de conversão...
- Deus
é amigo do silêncio e se revela no silêncio...
O barulho das festas não é ambiente propício
para anunciar,
nem para ouvir um convite de Penitência.
* Nesse
advento, estamos dispostos a fazer momentos de deserto?
Oração… Novena do Natal em família... Gestos
de solidariedade...
-
Vive na SOBRIEDADE,
manifestada no comer e no vestir…
"Vestia uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre..."
* É com esse espírito que nos preparamos
para o Natal desse ano?
O
"estilo de vida" de João fala tão forte como as suas palavras.
É o
testemunho vivo de um homem, que está consciente das prioridades
e não
dá importância aos aspectos secundários da vida,
como
sejam a roupa "de marca" ou o comer e beber...
Em
nossa vida, quais são os valores, que escolhemos?
* João Batista nos convida a preparar o
Caminho do Senhor,
assumindo atitudes novas e um estilo de
vida simples e profética.
Estamos dispostos a nos preparar para o
Natal, nesse espírito de João?
5. Seu
testemunho sobre Jesus:
"Eu vos batizo com água, Ele vos batizará com o Espírito
Santo".
Ele fala de dois tipos de Batismo:
-
Batizar com água consistia em purificar as pessoas convertidas de seus
pecados.
-
Batizar com o Espírito, a ser realizado depois por Jesus,
consistia em comunicar às pessoas uma vida
nova,
transformando-as em novas criaturas.
JOÃO
BATISTA foi um MENSAGEIRO DE DEUS
que
preparou os homens do seu tempo, para a vinda do Senhor…
com a
palavra e com o testemunho de vida...
Deus
não poderia se servir também de nós, de você,
para
preparar os homens de HOJE,
para
a vinda do Cristo, no NATAL DESSE ANO
e ser
uma voz de esperança, que aponta um Caminho Novo
para
os homens sofridos de hoje,
que
vivem nesse deserto da vida, escravos de tantas opressões?
Pe. Antônio Geraldo
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A fortaleza dos filhos de Deus
João Batista é modelo de homem forte: ele
“apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão (…). João Batista andava
vestido de pelo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e
alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.” (Mc 1,4-6). A figura do Batista
ergue-se no Tempo do Advento como precursor do Senhor, homem cheio de fortaleza
divina e humana que levou a sério o chamado que Deus lhe fez. Ele, austero
consigo mesmo, pedia a conversão dos outros.
A virtude da fortaleza é importante tanto no
começo da conversão, para empreender o árduo e belo caminho da santidade, como
durante toda a vida para perseverar no mesmo. À fortaleza estão unidas muitas
outras virtudes como a magnanimidade, a magnificência, a longanimidade, a
perseverança e a constância. A fortaleza nos dispõe para que não desistamos de
conseguir aqueles bens que são árduos e difíceis, ainda que a sua consecução
levem consigo a própria morte. As pessoas fortes têm firmeza no agir.
Como toda virtude, também a fortaleza necessita
que nós a pratiquemos. Como? Atacando e resistindo: atacamos para defender o
bem e resistimos para não retroceder em relação ao bem já alcançado. Sem
dúvida, dessas duas ações a mais importante é resistir. Por isso se diz que o
martírio é o ato supremo da virtude da fortaleza.
João Batista sofreu o martírio por anunciar,
defender e viver a verdade. Se ele não fosse um homem forte diante das ameaças,
ele teria deixado de lado a sua missão. É preciso muita fortaleza para que não
desanimemos de cumprir todos os dias, e durante toda a vida, os nossos deveres
familiares e profissionais: dedicação carinhosa à esposa ou ao esposo, estar
com os filhos educando-os e divertindo-se com eles, chegar pontualmente ao
trabalho e dar o máximo de si, ajudar aqueles que estão sob a nossa orientação
com caridade e com justiça. Quem não vence o comodismo, mais cedo ou mais tarde
pode vir a ser um traidor!
Uma das coisas mais atraentes na personalidade
de João Batista é a coragem que ele tinha de ser ele mesmo. Ele não se
massificava, não era uma espécie de “Maria vai com as outras”, não era agitado
pelos ventos das variadas opiniões. Era um homem forte! Uma personalidade rija
e madura como a do Batista chama sempre a nossa atenção. Por mais que se
exaltem valores brandos e raquíticos, a tendência de todo ser humano é
continuar admirando os heróis, aqueles que não ficam contentes em fazer
simplesmente o que todo o mundo faz.
O normal deveria ser a boa educação, a
generosidade, a bondade, a honestidade, a castidade, a piedade. Não obstante, a
cultura atual mostra os contra valores com carta de normalidade: pratica-se na
“cara dura” a falta de educação, o elogio dos egoístas e desonestos, a luxuria
é exaltada e a impiedade vai reinando. É preciso que se apresentem nos
mais variados cenários das atividades deste mundo homens e mulheres fortes que,
com santa rebeldia, também tenham coragem de ser eles mesmos e, com alegria e
paz, ofereçam os autênticos valores aos seus semelhantes. Hoje em dia, como em
todos os tempos, a fortaleza é uma das virtudes mais necessárias para o cristão
que queira manter a sua lealdade e fidelidade a Jesus Cristo.
Deus nos concede fortaleza elevando aquela
disposição natural que há em nós para trabalhar na consecução do bem,
virilizando a nossa vontade para que não desanimemos diante da opinião da
“maioria”, dando-nos energia para resistir. S. Josemaria gostava de dizer que
“toda a nossa fortaleza é emprestada” (Caminho, 728). Também nós podemos rezar
com o salmista: “pois vós, ó meu Deus, sois minha fortaleza” (Sl 42,2).
Ao saber que Deus é a nossa fortaleza,
deveríamos apoiar-nos mais nele e menos em nós. Santa Teresa ,
como todos os santos, eram conscientes dessa realidade. Ela se apoiava na
oração: “quando eu estava em oração, via que eu saia de lá melhorada e com
maior fortaleza” (S. Teresa de Ávila, Vida, 23,2). Efetivamente, além da
fortaleza que é virtude cardeal, existe a fortaleza que é um dos sete dons do
Espírito Santo. Por este dom “o Espírito Santo move interiormente o homem para
que leve a término qualquer obra começada e se veja livre de qualquer perigo
que o ameace. Há casos no qual o homem não pode levar a cabo as suas obras ou
escapar dos males ou perigos, pois às vezes o agonizam até causar-lhe a morte.
(…) O Espírito Santo infunde na alma do homem uma confiança especial que exclui
todo temor contrário.” (S. Tomás de Aquino, S.Th. II-II, 139, 1c). Peçamos ao
Espírito Santo que nos conceda o dom da fortaleza.
Pe. Françoá
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Um apelo à conversão
No segundo domingo do
Advento ouvimos a voz profética de Isaías e de João Batista que nos faz um
apelo de conversão para a vinda do Senhor.
O Senhor vem… O Salvador
está para chegar e o mundo continua, como de costume, na indiferença mais
completa.
É neste tempo litúrgico que
a Igreja propõe à nossa meditação a figura de João, o Batista. Este é aquele de
quem falou o profeta Isaías dizendo: “Voz do que clama no deserto; preparai os
caminhos do Senhor, endireitai suas veredas”. A missão de João Batista foi a de
ir à frente do Senhor para preparar os seus caminhos…
Esta seria sua vocação:
preparar para Jesus um povo capaz de receber o Reino de Deus e, por outro lado,
dar testemunho público dEle.Não se dedicará a essa missão por gosto pessoal,
mas por ter sido concebido para isso! E irá realizá-la até o fim, até dar a
vida no cumprimento da sua vocação.
Os primeiros discípulos
seguiram Jesus por indicação expressa dele e muitos outros se prepararam
interiormente para segui-Lo graças à sua pregação.
A vocação abarca a vida
inteira e leva a fazer girar tudo em torno da missão divina. Cada homem, no seu
lugar e dentro das suas próprias circunstâncias, tem uma vocação dada por Deus;
de que ela se cumpra dependem muitas outras coisas queridas pela vontade
divina.
Preparai os caminhos do
Senhor, endireitai as suas veredas… O Batista é a voz que anuncia Jesus. Essa é
a sua missão, a sua vida, a sua personalidade. Todo seu ser está definido em
função de Jesus, como teria que acontecer na nossa vida, na vida de qualquer
Cristão. O importante de nossa vida é Jesus!
O Precursor indica-nos
também a nós o caminho que devemos seguir: o importante é que Cristo seja
anunciado, conhecido e amado. Só Ele tem palavras de vida eterna, só nEle se
encontra a salvação. A atitude de João é uma clara e enérgica advertência
contra o desordenado amor próprio que sempre nos incita a colocar-nos
indevidamente em primeiro plano. Uma preocupação de singularidade, a ânsia de
sermos protagonistas, não deixaria lugar para Jesus. Sem humildade, não
poderíamos aproximar os nossos amigos de Deus. E então a nossa vida ficaria
vazia.
Que tipo de testemunhas nós
somos? Como é nosso testemunho Cristão entre os nossos colegas, na família? Tem
força suficiente para persuadir os que ainda não crêem em Jesus, os que ainda
não o amam, os que têm uma idéia falsa a seu respeito?
Temos que dar testemunho e,
ao mesmo tempo, apontar aos outros o caminho. Dizia São Josemaría Escrivá:
“Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunha de Cristo implicará,
antes de mais nada, procurar comporta-se segundo a sua doutrina, lutar para que
nossa conduta recorde Jesus e evoque a sua figura amabilíssima. Temos que conduzir-nos
de tal maneira que, ao ver-nos, os outros possam dizer: este é Cristão porque
não odeia, porque sabe compreender, porque não é fanático, porque é
sacrificado, porque manifesta sentimentos de paz, porque ama” ( É Cristo que
passa, 122)
“Preparai o caminho de
Senhor e endireitai suas estradas”. João aponta um caminho de purificação e de
conversão!
Durante o tempo do Advento,
preparando-nos para o Natal, busquemos o Sacramento da Penitência (Confissão)
como um gesto que manifesta a vontade de conversão e esperança dos tempos
novos. O Sacramento da Confissão é um encontro privilegiado com Deus que salva
e perdoa!
- Quais são os vales a serem
preenchidos? (vazios, omissões…)
- Os montes a serem
abaixados? (orgulho, vaidade, ambição…)
-Os caminhos a serem
endireitados? (egoísmo, ganância, ódio…)
A nossa grande alegria será
termos aproximado de Jesus, como fez o Batista, muitos que estavam longe ou se
mostravam indiferentes, sem perdermos de vista que é a graça de Deus, não as
nossa forças humanas, que consegue levar as almas ao Senhor. Ensinava Sto.
Agostinho: “ Não queirais viver tranquilos até conquistá-los para Cristo,
porque vós fostes conquistados por Cristo”.
Deus quer se servir de nós,
de você, para preparar os homens de hoje, para a vinda do Cristo, no Natal
desse ano…
Mons. José Maria Pererira.
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Homilia de D. Henrique Soares
O tempo do Advento coloca-nos diante da miséria
da humanidade, da pobreza e aperto da Igreja, da nossa própria miséria. Pobre
humanidade: por mais que se julgue auto-suficiente, é tão insuficiente, por
mais que deseje ser seu próprio deus, não passa de pó que o vento leva. Pobre
Igreja, tão santa pela santidade de Cristo, o Santo de Deus, mas tão
envergonhada pelos pecados de seus filhos e até de seus pastores, que deveriam
ser exemplo e orgulho do rebanho; tão difamada, tão vilipendiada, tão humilhada
nos dias atuais. Pobres de nós, que vivemos uma vida tão cheia de percalços e
angústias, de lutas e lágrimas, de desafios que, às vezes, pararem mais fortes
que nós! Eis a humanidade! Como no passado, ainda hoje precisamos de um
Salvador; como Israel que esperou, nós, Igreja de Cristo, suplicamos: Vem,
Senhor! Manifesta o teu poder! Que passe logo este mundo de tanta ambigüidade e
provação; que venha a plenitude do teu Reino, que venha o teu Dia, que venha
logo a plenitude da tua graça! É este o horizonte para contemplarmos a Palavra
de Deus deste II Domingo do Advento. No Missal romano, as palavras de entrada
da Missa, tiradas do Profeta Isaías, já nos são de tanto consolo: “Povo
de Sião – somos nós, meus irmãos, somos nós! – o Senhor vem para salvar as
nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz!” (Is
30,19.30). Sim! O Senhor vem! Aquele que nunca nos deixou e vem sempre nas
pequenas coisas e ocasiões da vida, ele mesmo virá, um Dia, no fulgor da sua
glória: ele, nossa justiça, ele, nosso esperança, ele, nosso Salvador!
Escutemos o Profeta, falando em nome de Deus!
Escutemos as palavras que ele manda dizer à sua Igreja sofredora e humilhada,
tentada pelo desânimo: “Consolai, consolai o meu povo! Falai ao
coração de Jerusalém e dizei em alta voz que a sua servidão acabou!” O
Senhor vem, cheio de mansidão e misericórdia, de bondade e compaixão! No Natal
nós veremos que Deus é amor, veremos do que ele é capaz por nós: capaz de
fazer-se pequeno, capaz de fazer-se criança, capaz de fazer-se pobre entre os
pobres do mundo! “Sobe a um alto monte, tu que trazes a boa-nova a
Sião, levanta com força a tua voz; dize às cidades de Judá: ‘Eis o vosso Deus!
Como um pastor, ele apascenta o rebanho, reúne com a força dos braços os
cordeiros e carrega-os ao colo; ele mesmo tange as ovelhas que amamentam’”.
Caríssimos, não desanimemos, não temamos, não
percamos o rumo da nossa vida, não esfriemos na nossa fé e na nossa esperança:
tudo caminha para esse encontro com Aquele que vem! Deus não se esqueceu de
nós, não virou as costas para o mundo, não abandonou a sua Igreja! Recobremos o
ânimo, renovemos as nossas forças, colocando no nosso Deus a nossa esperança e
a nossa certeza! Se olharmos para nós, quanto desânimo e incapacidade; se
olharmos para o nosso Deus, quanta esperança e certeza de salvação!
Mas, a Vinda do Senhor, Vinda salvadora, será
também uma Vinda de julgamento: na sua luz, bem e mal, santidade e pecado,
retidão e maldade, fidelidade e infidelidade aparecerão. Na sua Vinda, tudo
será queimado, purificado no fogo devorador do seu Espírito Santo, aquele que
argüirá o mundo quanto à justiça, quanto ao julgamento e quanto ao pecado (cf.
Jo 16,8-11). A Palavra de Deus hoje nos adverte severa e insistentemente sobre
isso: “Eis o vosso Deus, eis que o Senhor Deus vem com poder, seu
braço tudo domina: eis, com ele, sua conquista, eis à sua frente a vitória! O
Dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os elementos, devorados pelas
chamas, se dissolverão, e a terra será consumida com tudo o que nela se fez. O
que nós esperamos são novos céus e nova terra, onde habitará a justiça!” O
Senhor, portanto, julgará tudo: na luz, do seu Espírito Santo, tudo será
colocado às claras; no fogo do seu Espírito Santo, tudo será purificado, e
aquilo que não foi de acordo com o seu Evangelho, com a sua Verdade, com a sua
Cruz, será consumido no nada, no pó, no choro e ranger de dentes. Na luz e no
fogo do Espírito de Cristo, tudo será passado a limpo: a história da
humanidade e a nossa história pessoal…
Por isso mesmo, a insistente exortação que a
Palavra nos faz hoje à vigilância. São Pedro, na segunda leitura, recorda-nos
que este tempo de nossa vida é tempo da paciência de Deus, tempo de aproveitar
para trabalhar para a nossa conversão: “O Senhor está usando de
paciência para convosco. Pois não deseja que alguém se perca. Ao contrário,
quer que todos venham a converter-se!” Bispos e padres, convertei-vos!
Mudai vossa vida, abri vosso coração! Não vos iludais, pensando que podeis vos
acostumar com o Senhor: pregais a Palavra dele e sereis julgados pela Palavra
que pregais! Religiosos e religiosas, convertei-vos ou morrereis eternamente no
fogo que não acaba! Não podeis fingir, não podeis enganar o Senhor! Povo todo
de Deus: jovens e adultos, idosos e crianças, solteiros e pais e mães de
família, convertei-vos, mudai vosso procedimento! Vivei de acordo com o que
sois: sois a Igreja santa, sois o povo santo de Deus, sois a herança de Cristo!
Convertei-vos todos, pois o Senhor a todos examinará! Com a vossa vida e o
vosso procedimento, preparai no deserto de vossa vida o caminho do Senhor.
Nivelem-se todos os vales de nossas baixezas e pecados, rebaixem-se todos os
montes e colinas do nosso orgulho, soberba e prepotência; endireite-se o que é
torto no nosso pensamento e no nosso procedimento e alisem-se as asperezas de
nosso modo de tratar os irmãos. Então, a glória do Senhor se manifestará na
nossa vida e nós seremos luz para a humanidade em trevas! Irmãos, não somos da
noite, não somos das trevas! Somos filhos da Luz de Cristo, somos filhos do Dia
do Senhor!
A figura de João Batista, com toda a sua
austeridade e com suas palavras de advertência são um sério convite a que
revisemos nosso modo de viver. Hoje, caríssimos, o mundo é todo paganizado;
nosso País está se tornando cada vez mais pagão. Mas, isso não é o mais triste.
O mais triste, o que nos corta o coração, é ver os cristãos vivendo como os
pagãos, pensando como os pagãos, falando como os pagãos, agindo como os pagãos,
gostando das coisas que agradam aos pagãos! Nós, que vimos a Luz; nós, que
temos a consolação de Cristo; nós que temos o seu Espírito; nós, que nos
alimentamos com o pão da sua Palavra e do seu Corpo e Sangue! Não fugiremos à
Ira, caríssimos! Não escaparemos do tremendo tribunal de Cristo! João Batista é
claro:“Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de
me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos
batizará com o Espírito Santo!” Não se brinca com Cristo: se João –
austero, piedoso e coerente – não se sentia digno de desamarrar suas sandálias,
que será de nós? Ele nos batizará, nos mergulhará no fogo do seu Espírito… e,
então, ai do infiel, ai do que fez pouco caso da sua Palavra, das suas
exigências, do seu amor, ai do cristão e nome e pagão de vida!
Caríssimos, o Senhor está próximo:
convertamo-nos! Amém.
D. Henrique Soares
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Louvor (Diáconos ou Ministros
extraordinários da Palavra):
LOUVOR:
(QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
-Com
Jesus, por Jesus e em Jesus, na força do Espírito Santo, LOUVEMOS AO PAI:
T: Alegres aguardamos o renascer de Jesus em nossos corações.
- Senhor, nosso Deus e Pai,
nós vos louvamos porque sois bondoso e fiel. Desde o começo do mundo vos
revelastes como Deus de amor e por meio dos profetas alimentastes nossa
esperança de nos enviar o Salvador. Vosso profeta João Batista nos indicou que
Jesus era o nosso Messias, o nosso Salvador. Pai, que o renascer de vosso Filho
entre nós, nos transforme.
T: Alegres aguardamos o renascer de Jesus em nossos corações.
- Senhor, nosso Deus e Pai, bendito seja o
Vosso nome sobre em todo o universo.
Grande é vosso amor nos enviando vosso Filho para nos guiar ao Vosso Reino.
Pai, agradecemos pela nossa vida, pelo nosso batismo e pela esperança da vida
eterna.
T: Alegres aguardamos o renascer de Jesus em nossos corações.
- Senhor, nosso Deus e Pai, enviai o Espírito
Santo sobre nós, para que nos transformemos e tenhamos força e coragem de levar
vosso nome sobre todos os nossos irmãos que não vos conhecem ou que vos
abandonaram. Que o Cristo que renasce seja luz de justiça, de paz, de amor para todos os povos.
T: Alegres aguardamos o renascer de Jesus em nossos corações.
- PAI NOSSO... A Paz de Cristo... Eis
o Cordeiro...
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