quinta-feira, 25 de abril de 2019

2º DOMINGO DO TEMPO PASCAL, homilias, subsídios homiléticos


2º DOMINGO DO TEMPO PASCAL.

SINOPSE:
Tema: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio.” É na comunidade que encontramos Jesus ressuscitado.

Evangelho: Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade; é d’Ele que ela recebe a força para enfrentar as dificuldades. É na comunidade que encontramos provas de que Jesus está vivo.
Segunda leitura: é na  comunidade que  encontramos  a força para caminhar e para vencer.
Primeira leitura: a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus.

EVANGELHO (João 20,19-31) 
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: "A paz esteja convosco". Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!" Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!" Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
AMBIENTE - O “primeiro dia da semana” faz referência ao tempo novo, a nova criação. A comunidade reunida está desamparada e insegura. O medo vem de não terem feito a experiência de Cristo ressuscitado.

MENSAGEM - O texto divide-se em duas partes. Na primeira parte, descreve-se uma “aparição” de Jesus aos discípulos. Depois de sugerir a situação de insegurança ( “as portas fechadas”, o “medo”), o autor apresenta Jesus “no centro” da comunidade. Ao aparecer “no meio deles”, Jesus assume-Se como ponto de referência, de unidade. Ele é o centro onde todos vão beber a vida. A esta comunidade mergulhada no medo, Jesus transmite a paz, pois Ele venceu a morte que os assustava.
Depois, Jesus revela a sua “identidade”: nas mãos e no lado trespassado, estão os sinais do seu amor e da sua entrega. É nesses sinais de amor e doação que a comunidade reconhece Jesus vivo e presente no seu meio. A permanência desses “sinais” indica a permanência do amor de Jesus: Ele será sempre o Messias que ama, e do qual brotarão a água e o sangue que constituem e alimentam a comunidade.
Em seguida, Jesus “soprou sobre eles”. Com o “sopro” de Gn 2,7, o homem tornou-se um ser vivente; com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova que fará deles homens novos. Agora, os discípulos possuem o Espírito, a vida de Deus, para poderem – como Jesus – dar-se generosamente aos outros. É este Espírito que constitui e anima a comunidade.
Os discípulos são enviados a prolongar o oferecimento de vida que o Pai apresenta à humanidade em Jesus. Quem aceitar essa proposta de vida, será integrado na comunidade de Jesus.
Na segunda parte, apresenta uma catequese sobre a fé. Como é que se chega à fé em Cristo ressuscitado? João responde: só podemos fazer a experiência da fé em Jesus vivo e ressuscitado na comunidade. Tomé representa aqueles que vivem fechados em si próprios (está fora) e que não percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam. Tomé acaba por fazer a experiência de Cristo vivo no interior da comunidade. Porquê? Porque, no “dia do Senhor”, volta a estar com a sua comunidade. É uma alusão clara ao domingo, ao dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia: é no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.

ATUALIZAÇÃO • A comunidade cristã constrói-se à volta de Jesus e é d’Ele que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo; sem Ele, estaremos divididos, em conflito e não seremos uma comunidade de irmãos…
• É na comunidade que fazemos a experiência de Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo.
• Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas, egoístas que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-lo no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida.

SEGUNDA LEITURA (Ap 1,9-11a.12-13.17-19) Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
Leitura do Livro do Apocalipse de São João. Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus. No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, a qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro”. Então voltei-me para ver quem estava falando; e, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o Último, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos. Escreve, pois o que viste, aquilo que está acontecendo e o que vai acontecer depois”

AMBIENTE - Estamos no ano 95, época de grandes perseguições. Muitos abandonavam o evangelho. É neste contexto de perseguição que vai ser escrito o Apocalipse. O objetivo do autor é apresentar um convite à conversão. O texto apresenta – através dos símbolos – o “Filho do Homem”: é Ele o Senhor da história e Aquele através de quem Deus revela aos homens o seu projeto.

MENSAGEM - Esse “Filho do Homem” é Cristo ressuscitado. João, exilado na ilha de Patmos por causa do Evangelho, vai recorrer a símbolos que sublinham a divindade de Jesus.
Este “Filho do Homem” é apresentado como o Senhor que preside à sua Igreja. Os sete candelabros representam a totalidade da Igreja; recordar que o sete é o número que indica plenitude, totalidade; Ele está revestido de dignidade sacerdotal (a longa túnica, distintivo da dignidade sacerdotal revela que Ele é, agora, o verdadeiro intermediário entre Deus e os homens) e possui dignidade real (o cinto de ouro, porque n’Ele reside a realeza e a autoridade sobre a história, o mundo e a Igreja). Sobretudo, Ele é o Cristo do mistério pascal: esteve morto, voltou à vida e é agora o Senhor da vida que derrotou a morte. A história começa e acaba n’Ele. Por isso, os cristãos nada terão a temer.
A João, Cristo ressuscitado confia a missão profética de testemunhar. O fato de João cair por terra como morto e o facto de o Senhor o reanimar com um gesto, fazem-nos pensar em vários relatos de vocação profética do Antigo Testamento. O “profeta” João é, pois, enviado às igrejas; a sua missão é anunciar uma mensagem de esperança que permita enfrentar o medo e a perseguição. Sobretudo, é chamado a anunciar a todos os cristãos que Jesus ressuscitado está vivo, que caminha no meio da sua Igreja e que, com Ele, nenhum mal nos acontecerá, pois é Ele que preside à história.

ATUALIZAÇÃO • Há muitas coisas e interesses que recebem a nossa adoração, que nos desviam do essencial e que acabam por nos destruir e escravizar. É Jesus, vivo e ressuscitado que está no centro das nossas vidas e das nossas comunidades?
• Temos consciência de que nada temos a temer porque Cristo, o Senhor da história, caminha conosco?
• Se a esperança está em crise, nós temos uma proposta de novidade e de salvação a apresentar ao mundo. Sentimo-nos profetas– como João – a anunciar uma mensagem de esperança, a dar testemunho de Jesus ressuscitado e a dizer que esse mundo novo já está a fazer-se?

PRIMEIRA LEITURA (Atos 5,12-16) Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se reuniam, com muita união, no Pórtico de Salomão. Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito. Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres. Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse algum deles. A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados

AMBIENTE - O livro dos Atos dos Apóstolos apresenta a primeira comunidade cristã que se assumiu como testemunha de Jesus diante do mundo. O texto apresenta o testemunho da Igreja através da atividade miraculosa dos apóstolos.

MENSAGEM - “Pelas mãos dos apóstolos realizavam-se muitos milagres e prodígios entre o povo”.  Não se trata de uma reportagem de acontecimentos, mas de uma teologia; Lucas vê uma continuidade entre a missão de Jesus e a missão da comunidade cristã (a atividade de Jesus é continuada pela sua Igreja). Significa que nada é impossível àquele que se coloca na órbita de Cristo e recebe d’Ele a força para testemunhar. Devemos ter presente, para entender a mensagem, o cenário de fundo deste texto: os apóstolos são as testemunhas de Jesus ressuscitado e do seu projeto libertador para o mundo; os gestos realizados servem para dar testemunho da ressurreição, isto é, dessa vida nova que em Cristo começou e que, através dos seguidores de Cristo ressuscitado, deve chegar a todos os homens.

ATUALIZAÇÃO • A comunidade cristã tem de ser uma comunidade que testemunha Cristo ressuscitado. Se formarmos uma família, solidários uns com os outros, estaremos anunciando esse mundo novo que Jesus propôs.
• Os milagres são sinais que mostram a presença libertadora e salvadora de Deus. Não são coisas reservadas a certos super-heróis, mas são coisas que eu posso fazer todos os dias: sempre que os meus gestos falam de amor, de partilha, de reconciliação, eu estou realizando um “milagre” que leva aos irmãos a vida nova de Deus, estou anunciando e fazendo acontecer a ressurreição.

A 1a Leitura
- Era uma comunidade viva, estimada e atrativa:  O que atraía? O Ressuscitado não podia mais ser visto,  mas podia ser visto: a COMUNIDADE como  SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado. Eles realizam prodígios, sinais da presença de Cristo entre eles.

* Não basta rezar em casa, assistir a missa pela TV... Em casa podemos fazer a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque esse se faz presente onde a Comunidade está reunida...

   - Comunica o ESPÍRITO SANTO:- "SOPROU... recebei o Espírito Santo..."
   - Envia em MISSÃO:- "Como o Pai me enviou, eu também VOS ENVIO..."

+ O Episódio de Tomé Não valoriza o testemunho da Comunidade.
Fora da comunidade, não encontra o Cristo ressuscitado.
Quem não encontrou o Ressuscitado na Comunidade precisa de "provas" para acreditar.

Após a execução de Jesus, os discípulos se refugiam; anoitece também em seus corações. Muito medo; certa segurança é “fechar as portas”. Estão escondidos. Mas é nesse ambiente carregado que Jesus, “ressuscitado”, marca sua presença, ressuscitando as esperanças. E a primeira coisa que Ele faz é comunicar a sua paz. Nenhuma acusação por tê-lo abandonado. Sua presença devolve a alegria, a capacidade de amar, o entusiasmo.

Por isso, a chave de todas as “aparições”, é a que Jesus faz à comunidade reunida. É na comunidade onde se pode descobrir a presença do verdadeiro Jesus, E recebe a missão de anunciar a Ressurreição.
Tomé é o tema da dúvida. Separado da comunidade, não tem a experiência de Jesus vivo. Ao integrar-se na comunidade agora ele pode experimentar o que os outros lhe contaram e ele não acreditou.
A mensagem dos relatos das Aparições é muito clara: sem uma experiência pessoal, vivida no seio da comunidade de fé, é impossível ter acesso à nova Vida que Jesus anunciou antes de morrer.
Os discípulos se transformam quando Jesus se faz presente em meio a eles. O Ressuscitado está de novo no centro de sua comunidade; Tudo começa de novo. Tal presença os liberta do medo e da dúvida, os faz escancarar as portas e dar inicio o processo de evangelização.
Vivem a certeza de que o Crucificado é o Ressuscitado, que a morte foi vencida, que Deus é o Senhor da Vida. Impulsionados pela força do Espírito, seguirão no mesmo projeto salvador que o Pai confiou a Jesus.

A Ressurreição significa, pois, o amanhecer de uma nova humanidade.

A Ressurreição acontece quando alimentamos os corações desanimados, mas esperançosos; quando transformamos escuridão em luz, choro em dança, sofrimento em crescimento.
Vivemos a Ressurreição quando ajudamos os outros a encontrar razões para viver e lutar e alimentamos os sonhos com dias melhores, com pão na mesa de todos e com dignidade garantida.
A Ressurreição acontece nos pequenos e simples gestos de partilha, de perdão sincero e de confiança alegre. Ela está presente nos corações que mantêm viva a novidade da vida. E se dá na capacidade de ver o mundo e as pessoas com olhar de misericórdia que reconstrói a existência fragmentada.

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E Jesus ressuscitado sopra sobre os Apóstolos o Espírito Santo, recebido do Pai na Ressurreição: “Como o Pai me enviou na potência do Espírito, também eu vos envio agora na força desse mesmo Espírito! Recebei, pois, o Espírito Santo, dado para gerar o mundo novo, o homem novo, o homem segundo a minha imagem, o homem reconciliado, na paz com Deus! Paz a vós! Os pecados serão perdoados nesse dom do meu Espírito!” Assim começa o cristianismo, assim ganha vida a Igreja: no Espírito do Ressuscitado!
         A Ressurreição de Cristo é garantia da nossa, o seu Espírito, que nós recebemos, é semente e garantia de vida eterna e, por isso, é causa de alegria e força para nós, cristãos. Nós recebemos a vida eterna, nós cremos na Vida eterna, nós já vivemos tendo em nós as sementes da Vida eterna!
          Mas, esta nossa fé na Ressurreição tem conseqüências: “Os que haviam se convertido eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum...”      
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         A Comunidade

Todo Domingo é Dia do Senhor Ressuscitado...
Vivendo ainda o clima de Páscoa, nos reunimos hoje em nome de Jesus, para proclamar a nossa
fé na Ressurreição.

A liturgia nos mostra que a COMUNIDADE CRISTÃ é um lugar privilegiado de "Encontro" com Jesus Ressuscitado.

A 1a Leitura apresenta um dos "Sumários", que "retrata" a vida da Comunidade de Jerusalém, continuando a Missão de Jesus. (At 5,12-16)

- Era uma comunidade viva: "Todos os fiéis se reuniam, com muita união..."
- Eram pessoas estimadas: "O Povo estimava-os muito..."
- Exercia forte atração sobre todos: "Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé ..."

   O que atraía? Os gestos concretos de libertação: O Ressuscitado não podia mais ser visto pessoalmente, mas havia algo que podia ser visto: a COMUNIDADE, que, através de sua vida, dá testemunho de que Cristo está vivo.

* A comunidade cristã deve ser SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado.
   Eles realizam prodígios, sinais da presença de Cristo entre eles.

A 2ª Leitura apresenta Jesus caminhando com a sua Igreja. 
É nele que a COMUNIDADE encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus. Por isso, os cristãos nada terão a temer. (Ap 1,9-11a.12-13.17-19)

+ No Evangelho, o CRISTO vivo e ressuscitado é o Centro da Comunidade cristã. (Jo 20,19-31)
 
A Comunidade insegura e frágil, dominada pelo medo, se estrutura ao redor de Cristo e dele recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.
Na vida da comunidade, encontramos as provas de que Jesus está vivo.

O texto apresenta dois encontros dos apóstolos com Cristo Ressuscitado:
 Aprofundemos alguns DETALHES:

- "1o Dia da semana... Oito dias depois..." (Domingo)

* Lembra as celebrações dominicais da Comunidade primitiva e mostra a nossa experiência pascal que se renova cada domingo.
O Domingo é o dia do "encontro" com o Ressuscitado.
É o dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia.
É no "encontro" com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.

- Na Comunidade:
  A Assembleia dominical da Comunidade é o lugar privilegiado para encontrar o Ressuscitado e ouvir a sua Palavra.

        * Não basta rezar em casa, assistir a missa pela TV...
Em casa podemos fazer a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque esse se faz presente onde a Comunidade está reunida...

- "Com portas trancadas por medo dos judeus..."
    Mais do que as portas e janelas, o coração deles estava fechado...   
    O Ressuscitado os liberta do medo e lhes traz a alegria...

   * Retrata a situação de insegurança e fragilidade, que dominava a comunidade.

A essa comunidade fechada, com medo, mergulhada num mundo hostil, ao aparecer "no meio deles", JESUS...

   - Transmite o Dom da PAZ...  do PERDÃO:
      - "A Paz esteja convosco..."
- " A quem perdoardes os pecados..."

   - Comunica o ESPÍRITO SANTO:
- "SOPROU... recebei o Espírito Santo..."
   (Lembra o "sopro" de Deus na Criação)

   - Envia em MISSÃO:
- "Como o Pai me enviou, eu também VOS ENVIO..."

+ O Episódio de Tomé    é uma CATEQUESE SOBRE A FÉ:

Inicialmente exige provas, só acredita vendo...
Não valoriza o testemunho da Comunidade.
Não percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam...
Fora da comunidade, não encontra o Cristo ressuscitado.
Depois, voltando à comunidade, no "dia do Senhor" (Domingo), o encontra e faz uma linda profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus".
Quem não encontrou o Ressuscitado na Comunidade precisa de "provas" para acreditar.

As dúvidas de Tomé expressam a experiência da Comunidade apostólica.
Sua incredulidade evidencia o realismo da Ressurreição e nos convida a crer firmemente neste mistério, mesmo sem ter visto,

- O que significa para nós a EUCARISTIA na COMUNIDADE, no MEU DOMINGO?

Peçamos a Deus, nesta celebração, que a nossa vida, através de gestos concretos,
torne visível aos homens de nosso tempo, que Jesus está ainda vivo?

                                           Pe. Antônio Geraldo

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Homilia do Pe. Pedrinho

Estamos, hoje, celebrando o oitavo dia, da oitava da Páscoa. Significa: domingo passado celebramos o domingo de Páscoa e hoje estamos celebrando o segundo domingo da Páscoa. O segundo domingo da Páscoa, o Santo João Paulo II nomeou como sendo o domingo da misericórdia. Não é muito difícil descobrir o porque. Afinal de contas, as orações o salmo nos falam da misericórdia de Deus. Muitas vezes, confundimos a palavra misericórdia com a palavra conivência. Eu digo; você errou, fez isto, isto... vamos pedir misericórdia. O que isto quer dizer? Vamos pedir para esquecer tudo e acabou. Não. Misericórdia significa toda uma cultura, todo um costume, toda uma prática, uma maneira de ser. Eu falo a partir de mim. Como é difícil cultivar a misericórdia. Porque quando você menos espera, você estourou com o irmão, quando você menos espera comete uma injustiça, quando menos espera você se torna mau educado e etc, etc... então, é bom, uma vez por ano, pelo menos, nós voltarmos o nosso olhar e o nosso pensamento para Jesus e ver nele a verdadeira misericórdia e buscarmos, a partir daí, tentarmos ser, cada vez mais parecidos com Jesus, para sermos a imagem e semelhança de Deus. Porque Jesus é a imagem de Deus feito homem, porque Ele viveu cem por cento a misericórdia divina, e praticou cem por cento a misericórdia divina.
Vamos partir do Evangelho de hoje. Muitas vezes foi comentado sem misericórdia: veja o canto: “Creio em ti ressuscitado mais que São Tomé”. Lembram desta música? Significa que eu sou melhor que São Tomé. Ora, ele é santo e eu não. Então, eu estou sem misericórdia! Eu estou me julgando melhor que ele! “Creio em ti ressuscitado mais que São Tomé”. Vocês se lembram desta música. Então, vamos com calma. O que, que acontece aqui com São Tomé? Duas coisas que vão ser muito importantes para nós. A primeira: eu creio no Jesus ressuscitado de carne e osso? Ou eu creio num fantasma qualquer? Tem gente que crê no Cristo ressuscitado só como uma idéia, como um pensamento, como uma lembrança. Isto não é ressurreição. O Papa Bento XVI dizia: Jesus é uma pessoa, é alguém com quem eu faço um encontro pessoal. Jesus não é uma idéia ou uma filosofia, falava ele. Então, nesse sentido, São Tomé está certíssimo: vieram contar para ele: “Nós vimos o Senhor”! Ele disse: calma lá. Se eu não tocar, não sentir, eu não vou aceitar. Isto não é falta de fé. Isto é uma forma de dizer: eu quero crer no Cristo corpo, sangue, alma, divindade. Eu não quero ficar acreditando numa alma que fica vagando por aí. E, nós dizemos na profissão de fé: “”Creio na ressurreição da carne”. Portanto, quem não crer, que Jesus ressuscitou de carne e osso, não se preocupe, mas precisa caminhar, precisa chegar onde São Tomé já chegou. São Tomé quis experimentar, tocar a pessoa de Jesus. Jesus, na sua misericórdia, disse: “põe aqui o dedo”. “Toca a minha mão, o meu lado”. Qual foi a reação de São Tomé? “Meu Senhor e meu Deus”. Foi o primeiro dos apóstolos a dizer meu Deus para Jesus. Portanto, se for ver, ele caminhou, na fé, muito mais rápido que os outros, porque os outros também tiveram dúvidas, também precisaram de muito diálogo com Jesus para poder ir entendendo aos poucos. Ele, quando fez a experiência de Deus e homem ressuscitado, ele vai dizer: Meu Deus. Então, ele tem mais fé, que muitos de nós. Tem gente que tem dificuldade de aceitar, que Jesus é Deus. Tem gente que está bem atrasado neste ponto. Agora, qual foi a dificuldade de Tomé, que os outros não tiveram? TOMÉ NÃO ESTAVA EM COMUNIDADE, por isso, não teve tanta facilidade em experimentar Jesus ressuscitado. Oito dias depois, ele estava junto com os apóstolos e aí pode fazer a experiência.
Meus irmãos e irmãs, é possível, quem sabe, não estou julgado, mas só externando uma idéia, um pensamento, para refletirmos: às vezes, nós temos dificuldade para compreender Jesus ressuscitado, porque não estamos participando da comunidade. Estamos somente ouvindo notícias sobre a fé, sobre a ressurreição, mas eu não tenho aquele envolvimento com a comunidade. Então, é claro, terei um pouco mais de dificuldade.
Uma coisa é eu achar que este fogo queima. É uma notícia que eu tenho. Outra coisa é eu sentir o calor do fogo. Aí eu não acho; Eu experimento. É assim com Jesus. Uma coisa é eu achar, porque me disseram que Ele ressuscitou. Outra coisa é fazer a experiência.
Como eu posso experimentar Jesus? Na minha caminhada. Não tem outro jeito. Cada um vai ter o seu ritmo de caminhada e de cada um Deus terá misericórdia, no sentido, aí, de misericórdia, de aguardar que eu consiga chegar até lá. Nem sempre nós temos esta misericórdia. Às vezes alguém diz: eu tenho tanta dúvida sobre a ressurreição de Jesus. Você não tem fé. Pronto, eu já julguei a pessoa. Não é assim. Você tem dúvidas? Será que eu posso te ajudar? Porque eu não tenho duvida. A pessoa vai dizer: como é, o que você fez para não ter duvida? Aí, me surge uma dúvida. Eu não sei explicar porque não tenho dúvida. É a misericórdia de Deus. Sabe em que  sentido? Olhe, eu peço a Deus, todo dia, para que me ajude, me abra a mente, para que eu tenha fé. Aí, Deus vai me concedendo e eu nem sei como. Eu nem sei se sou merecedor, mas Deus vai me concedendo. Faça esta experiência.
Olha, a pessoa começa a experimentar e muda tudo. Não é mágica, mas é aí que eu abro o meu coração para que a misericórdia de Deus possa ir transformando este coração. Porque, no fundo, a misericórdia é o Sagrado Coração de Jesus. É Deus, que se tornou tão humano, que ele fez de seu coração um coração de gente. É por isso a sua misericórdia. Porque, se eu conseguir ir aproximando meu coração e ir transformando-o mais parecido com o coração de Jesus, eu vou me transformando no Cristo vivo: misericórdia, “misericardia” é o coração que vai purificando as misérias. É isto. É tão bonito. Quer dizer, o coração de Jesus se torna para mim uma referência, um ponto de comparação, uma orientação. Aí é evidente, uns tem mais facilidade de fazer o seu coração mais parecido com o coração de Jesus, outros tem menos. Ora, é aí que vamos pedindo a ajuda de Deus, pedindo um verdadeiro milagre, que Ele possa, de verdade, nos tornar misericordiosos. Peça isto e talvez no primeiro dia você tropece. Pedir hoje para ser misericordioso, porque isso é mudança. É eu me propor fazer diferente o que o mundo propõe. O que o mundo propõe é o seguinte: você me fez, eu te faço. O coração de Jesus não. Abrem o lado dele, abrem o seu coração e Ele diz: Perdoa, eles não sabem o que fazem. Veja, que é outra maneira de se colocar diante do mundo. Olha, quando se diz, que é eterna a misericórdia de Deus, nós estamos falando de Jesus, A pedra que os construtores rejeitaram, se torna a pedra angular. Por que? Porque depois de Jesus, quem é que tem um coração como de Deus? Não tem. Eu não conheço Deus face a face. Deus, talvez, nem tenha coração, porque é Deus. Eu vou me orientar como, para ter um coração misericordioso?  É o coração de Jesus, porque Ele se tornou homem. Ele tem um coração, não só um coração músculo, que bombeia o sangue, mas um coração no sentido de uma maneira de ser, que acolhe as pessoas, que ama as pessoas, que dá a vida pelas pessoas. Então, Ele se torna a pedra angular. Ele se torna, para mim, a única referência. Olhe, que maravilha, que bom saber, que Jesus está, aí, a disposição, porque nos motiva a caminhar e nos ajuda a anunciar aos outros, que a experiência que nós fazemos, ela, no mínimo, vai nos ajudar a ser mais gente. Sendo mais gente, melhor imagem de Deus.
Que possamos experimentar a misericórdia do Pai, do Filho e do Espírito Santo e que também possamos agir com misericórdia para com os outros.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Pedrinho – Diocese Santo André - SP

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Homilia de D. Henrique Soares
          Estamos ainda em pleno dia da Páscoa, “o Dia que o Senhor fez para nós” – é esta a Oitava da Santa Páscoa.

          Se no dia mesmo da Ressurreição, a liturgia centrava nossa atenção no próprio Senhor ressuscitado, vencedor da morte, hoje, neste Domingo da Oitava, a atenção concentra-se nos efeitos dessa vitória formidável para nós e para toda a humanidade.
          Eis! O Senhor Jesus, morto como homem, morto na sua natureza humana, foi ressuscitado pelo Pai, que derramou sobre ele o Espírito Santo, Senhor que dá a Vida. E agora, cheio do Espírito, Jesus nos dá esse Dom divino, esse fruto da sua Ressurreição.
          Primeiro dá-lo aos seus apóstolos “ao anoitecer daquele dia, o primeiro depois do sábado”. Passou o sábado dos judeus, passou a Lei de Moisés, passou a antiga criação. E Jesus ressuscitado sopra sobre os Apóstolos o Espírito Santo, recebido do Pai na Ressurreição: “Como o Pai me enviou na potência do Espírito, também eu vos envio agora na força desse mesmo Espírito! Recebei, pois, o Espírito Santo, dado para gerar o mundo novo, o homem novo, o homem segundo a minha imagem, o homem reconciliado, na paz com Deus! Paz a vós! Os pecados serão perdoados nesse dom do meu Espírito!” Assim começa o cristianismo, assim ganha vida a Igreja: no Espírito do Ressuscitado!
          Os Apóstolos agora, recebendo o Espírito, recebem a vida nova do Cristo, a vida que dura para a eternidade. Esse mesmo Espírito, nós o recebemos nas águas do Batismo e na comunhão com o Sangue do Senhor na Eucaristia. Por isso mesmo, a oração da Missa hodierna nos pede a graça de compreender melhor, isto é, de viver intensamente na vida “o Batismo que nos lavou, o Espírito que nos deu nova vida e o Sangue que nos redimiu”. Em outras palavras: pela participação aos santos sacramentos, sobretudo o Batismo e a Eucaristia, nós recebemos continuamente o Espírito do Ressuscitado e, assim, recebemos a sua nova vida, a vida que nos renova já aqui, neste mundo, e nos dá a Vida eterna. Por isso a segunda leitura de hoje nos diz que o Pai, “em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, para uma herança incorruptível”, reservada a nós nos céus! A Ressurreição de Cristo é garantia da nossa, o seu Espírito, que nós recebemos, é semente e garantia de vida eterna e, por isso, é causa de alegria e força para nós, cristãos. Nós recebemos a vida eterna, nós cremos na Vida eterna, nós já vivemos tendo em nós as sementes da Vida eterna!
          Mas, estejamos atentos: esta nossa fé na Ressurreição tem conseqüências concretas para nós: “Os que haviam se convertido eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum...” Eis: a fé na Ressurreição do Senhor, a vida vivida na Vida nova que Cristo nos concedeu, faz-nos existir de um modo novo, iluminados por uma nova regra de vida (o ensinamento dos apóstolos e seus sucessores), sustentados pela fração do Pão eucarístico e testemunhas de uma vida de comunhão, de amor fraterno, de mansidão, de coração aberto para Deus e os irmãos.
         Mais uma coisa: estejamos atentos para um fato importantíssimo: a Ressurreição do Senhor não é uma fábula, não é um mito, não é uma parábola. O Senhor realmente venceu a morte, realmente entrou no Cenáculo e realmente Tomé, admirado e envergonhado, feliz pelo Senhor e triste por sua incredulidade, tocou as mãos e o lado do Senhor vivo, ressuscitado! Por isso, o cristão não se apavora diante dos reveses da vida, dos compromissos e renúncias pelo testemunho de Cristo e nem mesmo diante da morte: “Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação”.
          Caríssimos, nesta santa Oitava, estamos com o coração unidos à Igreja de Roma e ao seu Bispo, Sucessor de Pedro, o nosso Santo Padre João Paulo. Ele é uma testemunha viva de tudo quanto acabamos de contemplar. Nele, temos visto a força da Vida nova que o Cristo nos trouxe com a sua Ressurreição; nele, somos testemunhas do quanto a certeza da Ressurreição do Senhor, garantia da nossa, pode dar sentido, força, vigor, serenidade e sentido a uma vida. A agonia do Papa tem sido vivenciada pela Igreja com verdadeira serenidade e esperança! Que belo testemunho de fé na Ressurreição! Que eloqüente experiência da vitória da Vida sobre a morte! Que o testemunho do Papa João Paulo sustente nosso caminho com Cristo e que o Espírito do Ressuscitado dê a vida plena ao corpo e à alma do Santo Padre e a nós, a força para continuar o caminho como Igreja que testemunha com a vida a Ressurreição e a presença do Senhor. Que Deus dê ao Santo Padre vida e salvação eterna! Amém.

D. Henrique Soares da Costa

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PARA A CELEBRAÇAO DA PALAVRA (Diáconos e Ministros extraordinários da Palavra):


LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
- O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
- COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Louvor e glória a vós, meu senhor e meu Deus, aleluia!
- Deus da vida, nós vos bendizemos pela ressurreição do vosso Filho, pois Jesus ressuscitado dos mortos é a nossa esperança de também termos a vida eterna.
T: Louvor e glória a vós, meu senhor e meu Deus, aleluia!
 - Deus nosso Pai, nós Vos damos graças pela obra começada por vosso Filho Jesus, continuada pelos Apóstolos e seus sucessores até ao nosso tempo, no dinamismo do vosso Espírito.
T: Louvor e glória a vós, meu senhor e meu Deus, aleluia!
- Senhor, nós vos bendizemos: Sois Deus de Amor e de misericórdia. Sois vós que nos criastes e nos preparastes uma morada em vosso Reino. Pai, ajudai-nos para que assumamos a dignidade de Filhos Vossos e possamos mostrar ao mundo o vosso amor.
T: Louvor e glória a vós, meu senhor e meu Deus, aleluia!
- Deus fiel, nós vos damos graças pelo Espírito de ressurreição, que Jesus soprou sobre os Apóstolos e que também nos é dado pelo batismo e pela confirmação, para que tenhamos a vida eterna. Que pelas palavras e atos saibamos testemunhar que Jesus está vivo no meio de nós.
T: Louvor e glória a vós, meu senhor e meu Deus, aleluia!
- Pai nosso... A Paz...aleluia,    Eis o Cordeiro...

(Diácono Ismael – Paróquia N. Senhora da Soledade –
Delfim Moreira –  Diocese de Pouso Alegre - MG)


quarta-feira, 17 de abril de 2019

Vigília da Páscoa Ano C


Vigília da Páscoa 2019 - Sábado Santo – Ano C –

CELEBRAÇÃO DA LUZ 
RITOS INICIAIS

Anim.: Queridos irmãos e irmãs, nos reunimos em torno do fogo santo, na certeza de que a luz vence as trevas e, com Jesus, podemos vencer o pecado e a morte. Abramos nosso coração para acolher a novidade que o túmulo vazio nos traz: Ele Ressuscitou!

1. SAUDAÇÃO
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.   T. Amém.
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.   T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

1. BÊNÇÃO DO FOGO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, nesta noite santa, em que Nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor, ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.         
 (Em seguida, abençoa o fogo.)   

Pres. Oremos: (pausa) Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que crêem o clarão da vossa luz,
Santificai [+] este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que       ---- 01 b ----
possamos chegar purificados à festa da luz eterna. P.C.N.S.   T. Amém.

O Diácono apresenta o Círio Pascal (preparação do círio pascal.)
Pres. Cristo ontem e hoje, Grava a haste vertical da cruz
Princípio e Fim, Grava a haste horizontal da cruz. A
                                                                                                             2              0
Alfa Grava o Alfa por cima da haste vertical.             1          8    
                                                                                                                     Ώ
E Ômega. Grava o Ómega por debaixo da haste vertical.
A ele o tempo Grava no ângulo superior esquerdo o primeiro algarismo do ano corrente
E a eternidade, Grava no ângulo superior direito o segundo algarismo do ano corrente
A glória e o poder, Grava no ângulo inferior esquerdo o terceiro algarismo do ano corrente.
Pelos séculos sem fim. Grava no ângulo inferior direito o quarto algarismo do ano corrente.
T. Amém.              

Depois, pode colocar no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, dizendo:
1. Pelas Suas chagas                           1
2. Santas e gloriosas                           
3. Nos proteja                              4      2       5
4. E nos guarde
5. Cristo Senhor. Amen.                     3
(O Presidente acende o círio pascal com fogo novo, dizendo:
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Pres. A luz do Cristo, que ressuscita resplandecente, dissipe as trevas de nosso coração e de nossa mente.

PROCISSÃO
Anim: Façamos uma procissão com o Círio Pascal, aclamando a Cristo Luz de todos os povos. Quando o diácono cantar “A luz de Cristo” pela primeira vez, os ministros acenderão suas velas no Círio e em seguida todo o povo e com as velas acesas podemos ir entrando na igreja.

Diácono: Eis a luz, eis a luz de Cristo. A luz de Cristo!  (3X)
Todos: Demos graças, demos graças, demos graças a Deus.

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA     (Missal p. 274)
* [o Diácono coloca o Círio em seu local, e dirige-se ao ambão. ]

(quando o diácono estiver se dirigindo ao ambão)

Anim.: Precónio Pascal:  Com o canto do “Exulte”, recordemos as maravilhas realizadas na história da salvação. A luz do Ressuscitado venceu as trevas da morte e trouxe-nos luz.         

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Canto do Exulte: (Diácono)
1 – Exulte de alegria dos anjos a multidão. Exultemos também nós, por tão grande salvação.
2- Do grande Rei a vitória, cantemos o resplendor: Das trevas surgiu a glória, da morte o Libertador.
Diácono: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.
Diác: Os corações para o alto.
Todos: A Deus ressoe nossa voz.
(Acendem-se todas as luzes da igreja)
1-No esplendor desta noite, que viu os hebreus libertos, nós, os cristãos, bem despertos, Brademos: morreu a morte!
Todos: Bendito seja o Cristo Senhor, que é do Pai imortal explendor!
2. No esplendor desta noite, que viu vencer o Cordeiro, por Cristo salvos, cantemos: a seu sangue justiceiro.      
3 No explendor desta noite, que viu ressurgir Jesus, do sepulcro, exultemos: pela vitória da Cruz.
5 Noite mil vezes feliz, ó feliz culpa de Adão, que mereceu tanto amor, que recebeu o perdão.
7 Noite mil vezes feliz, o opressor foi despojado, os pobres enriquecidos, o céu à terra irmanado.
9 Noite mil vezes feliz, noite clara como o dia, na luz de Cristo glorioso exultemos de alegria.
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Anim: (Terminado o canto do Exulte) – Podemos apagar as nossas velas.

LITURGIA DA PALAVRA
Anim. Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora seu povo e nestes últimos tempos enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na Páscoa.

PRIMEIRA LEITURA (Gn 1,1-2,2 ou Gn 1,1.26-31a - breve)
Leitura do Livro do Gênesis     Gn 1,1-2,2

1No princípio Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia.
9Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom.
11Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua
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espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra”. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. 14Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia. 20Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu”.
21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia. 24Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez.
25Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.
26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”.     27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse:       ------- 04 b ------
“Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera.
- Palavra do Senhor. - - Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL 103 (104)

Enviai o vosso Espírito, Senhor, / e da terra toda a face renovai.
• Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / De majestade e esplendor vos revestis / e de luz vos envolveis como num manto.
• A terra vós firmastes em suas bases, / ficará firme pelos séculos sem fim; / os mares a cobriam como um manto / e as águas envolviam as montanhas.        
• Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes, / que passam serpeando entre as montanhas; / às suas margens vêm morar os passarinhos, / entre os ramos eles erguem o seu canto.
• De vossa casa as montanhas irrigais, / com vossos frutos saciais a terra inteira; / fazeis crescer os verdes pastos para o gado / e as plantas que são úteis para o homem.
• Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras / e que sabedoria em todas elas! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
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Pres.: Oremos: (pausa) Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais ainda na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir ao pecado e chegar à eterna alegria. P.C.N.S. T. Amém.

SEGUNDA LEITURA Gn 22,1-2.9.10-13.15-18

Leitura do livro do Gênesis
Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!” E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”. Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: “Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor -, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as ”.
areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste.
 Palavra do Senhor. – Todos: Graças a Deus.

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Salmo (15)
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

- Ó Senhor, sois a minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois se o tenho a meu lado não vacilo.

- Eis porque meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria,
e até meu corpo no repouso está tranquilo;
pois não haveis de me deixar entregue à morte,
nem vosso amigo conhecer a corrupção.

- Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!  

Pres.: Oremos: Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.              T: Amém.   

Terceira Leitura: (Ex 14,15–15,1)

Leitura do Livro do Êxodo. Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam
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atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros”. Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar e, durante toda a noite, o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os egípcios puseram-se a persegui-los e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias, e as pôs em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós”. O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”. Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em
fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios
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mortos nas praias do mar e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico.

CÂNTICO DE MOISÉS (cf. Ex 15)

Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!

1. Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória:
 /precipitou no Mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!
/ O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar,
/ pois foi ele neste dia para mim libertação!
2. Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei.
 / O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é Onipotente:
/ os soldados e os carros do Faraó jogou no mar,
/ seus melhores capitães afogou no Mar Vermelho.
3. Afundaram como pedras e as ondas os cobriram.†
/ Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável!
/ Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!
4. Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte,
 / no lugar que preparastes para a vossa habitação,
/ no Santuário construído pelas vossas próprias mãos.
/ O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos!  

Pres. Oremos: Ó Deus, à luz do Novo Testamento nos fizestes compreender os prodígios de outrora prefigurando no mar Vermelho a fonte batismal e, naqueles que libertastes da escravidão, o povo que renasce do batismo. Concedei a todos os povos que, participando pela fé do privilégio do povo eleito,
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renasçam pelo Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor. P.C.N.S.  
T. Amém.

Anim.: Em pé, Com grande alegria, cantemos o hino de louvor.

(Tocar sinos e sinetas no refrão) e acender as velas do altar)

HINO DE LOUVOR (Canto do Glória)

1. Glória a Deus nos altos céus! / Paz na terra a seus amados!
/ A vós louvam, Rei celeste, / os que foram libertados.

Glória a Deus lá nos céus / e paz na terra aos seus!
2. Deus e Pai, nós vos louvamos, / adoramos, bendizemos, /
damos glória ao vosso nome, / vossos dons agradecemos.
3. Senhor nosso, Jesus Cristo, /Unigênito do Pai,
/Vós, de Deus Cordeiro Santo, / nossas culpas perdoai!
4. Vós, que estais junto do Pai, / como nosso intercessor,
/ acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor!
5. Vós somente sois o Santo, / o Altíssimo, o Senhor,
/ com o Espírito Divino, / de Deus Pai no esplendor.

Pres. Oremos: (pausa) Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial, para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo coração. P.N.S.J.C.  T. Amém.

Anim.: Sentados, ouçamos o que nos fala Paulo em sua carta.      
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QUARTA LEITURA CARTA (Rm 6,3-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.

SALMO PASCAL 117 (Substitui a aclamação)
Aleluia, aleluia, aleluia! (2x)

1. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / Eterna é a sua misericórdia! / A casa de Israel agora o diga: / “eterna é a sua misericórdia!”
2. A mão direita do Senhor fez maravilhas, / a mão direita do Senhor me levantou, / a mão direita do Senhor fez maravilhas! / não morrerei, mas ao contrário, viverei / para cantar as grandes obras do Senhor!
3. A pedra que os pedreiros rejeitaram, / tornou-se agora a pedra angular. / Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: / que maravilhas ele fez nossos olhos!

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Ano C: EVANGELHO  (Lc 24,1-12)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. Elas encontraram a pedra do túmulo removida. Mas ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas. Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: ‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’”. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram
essas coisas aos apóstolos. Mas eles acharam que tudo isso era desvario e não acreditaram. Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido. Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.

                 Homilia
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BÊNÇÃO DA ÁGUA PARA ASPERSÃO 
(Não havendo batismo, o presidente benze a água para a aspersão do povo com a seguinte oração:)    

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 Anim.: Agora o Presidente da Celebração abençoa a água.

Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo.

LADAINHA DOS SANTOS
Senhor, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.  Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.            São Gabriel, rogai por nós.
São Rafael, rogai por nós.               Santos Anjos de Deus, rogai por nós.
São João Batista, rogai por nós.         São José, rogai por nós.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós. Santo André, rogai por nós.
São João, rogai por nós.                Santa Maria Madalena, rogai por nós.
Santo Estêvão, rogai por nós.       São Lourenço, rogai por nós.
Santa Perpétua e Felicidade, rogai por nós.  Santa Inês, rogai por nós.
Santa Cecília, rogai por nós.              Santa Águeda, rogai por nós.
Santa Anastácia, rogai por nós. Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós.  São Gregório, rogai por nós.  Santo Agostinho, rogai por nós.
Santo Atanásio, rogai por nós.   São Basílio, rogai por nós.
São Bento, rogai por nós.     São Martinho, rogai por nós.
São Domingos Gusmão, rogai por nós. São Francisco de Assis, rogai por nós.   Santa Clara de Assis, rogai por nós.  Santo Antônio de Pádua, rogai por nós.  São Francisco Xavier, rogai por nós.  São João Maria Vianney, rogai por nós.  Santa Catarina de Sena, rogai por nós.
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Santa Tereza de Ávila/ Rogai por nós.  Santa Catarina, rogai por nós.
Santa Tereza de Jesus, rogai por nós. 
Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por nós.

Sede-nos propício, ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis da morte eterna, ouvi-nos, Senhor.
Pela vossa encarnação, ouvi-nos, Senhor.
Pela vossa morte e ressurreição, ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo, ouvi-nos, Senhor.
Apesar dos nossos pecados, ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis dar nova vida os que chamastes ao batismo. Ouvi-nos, Senhor.
Para que santifiqueis com a vossa graça esta água, onde renascerão os vossos filhos,  ouvi-nos, Senhor.

Jesus Cristo, Filho do Deus Vivo, ouvi-nos, Senhor.
Cristo ouvi-nos.        Cristo ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.   Cristo atendei-nos.      

(Após um momento de silêncio, prossegue:)

Diác.: Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nesta noite santa, em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora.
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Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Em Nome da Trindade Santa abençoamos esta água: em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. P.C.N.S.
T. Amém.               


RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO
(Todos, em pé, acendem suas velas, fazem a renovação da fé)

Anim: A cada pergunta respondemos: RENUNCIO. 
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos, no batismo, sepultados com Cristo para vivermos 
com Ele uma vida nova. Por isso, renovemos as promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras e prometemos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto:
Pres. Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?        - T. Renuncio.
Pres. Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós?  - T. Renuncio.
Pres. Para seguir Jesus Cristo, renunciais a satanás, autor e princípio do pecado? -  T. Renuncio.

Anim: A cada pergunta respondemos:  CREIO.
Pres. Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?  T. Creio.

Pres. Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?  T. Creio.
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Pres. Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna? T. Creio.
Pres. O Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.
T. Amém                        (aspergir o povo)

 Animador: Cantemos.  (Enquanto o povo é aspergido)

PRECES DA COMUNIDADE
Pres.:  Apresentemos ao Pai de amor, com confiança, as nossas preces e súplicas:
L. Senhor, ajudai a vossa Igreja a ser sempre testemunha do túmulo vazio e da vitória do vosso Filho sobre a morte, nós vos pedimos:
Todos: Atendei a nossa prece, Senhor!
L. Senhor, amparai nossa comunidade, renovada pelo Mistério Pascal, para que seja lugar de experiência com o Jesus Ressuscitado, nós vos pedimos:
T. Atendei a nossa prece, Senhor! 
L. Senhor, fortalecei a todos os que acolheram o santo batismo, para que nunca desanimem e vivam com alegria missão de proclamar o vosso Reino, nós vos pedimos:
T. Atendei a nossa prece, Senhor!
L. Senhor, não deixeis que o medo nos torne incapazes de reconhecer-vos e de sermos vossas testemunhas na missão de construir o Reino, nós vos pedimos:
T. Atendei a nossa prece, Senhor.       -------- 10 b ------------
Pres.: Acolhei, Pai de amor, as preces e pedidos de vosso povo, transformai sempre a nossa vida e atendei-nos. P.C.N.S.         T. Amém.

(Na Celebração da Palavra, Durante o canto da coleta, colocar o Pão consagrado sobre o altar:)

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RITO DE COMUNHÃO

 (LOUVOR)

Pres.: O Senhor esteja com todos vocês.
T. Ele está no meio de nós. Pres.:  Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
Pres.:  Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa Salvação.
Pres.: COM JESUS, por Jesus e em Jesus, NA FORÇA
DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI, DIZENDO:
T: Grande é o Senhor e imenso o seu amor. 
Pres.: Deus de nossos Pais; Abraão, Isaac, Jacó... Vós que ressuscitastes o vosso Filho Jesus, nós vos damos graças pelo testemunho dos Apóstolos em Jesus, nosso Salvador: Pai, que o Espírito Santo fortaleça a nossa consciência para que tenhamos a coragem de vos obedecer mais a vós do que aos homens.               
T: Grande é o Senhor e imenso o seu amor.
Pres.: Pai, nós vos damos graças com as multidões que estão junto de vós na glória eterna: aqui, nós também damos glória e louvor ao Cordeiro, vosso       Filho, que se doou por nós até a morte de cruz; a ele,
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honra, glória e louvor para sempre.              
T: Grande é o Senhor e imenso o seu amor.
Pres.: Pai, vos louvamos, vos bendizemos e vos pedimos a graça da coragem para que obedeçamos a ordem de lançar as redes, para que acolhamos aos que sofrem, aos injustiçados e aos  que ignoram vosso amor e vossa bondade. Somos a vossa igreja que continua a obra da construção de vosso Reino. 
T: Grande é o Senhor e imenso o seu amor.

Pr:  Elevemos ao Pai a oração que Jesus nos ensinou:
T. Pai nosso, que estais nos céus...
Pres.:  Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e  protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

Pres.: (Rezemos juntos:) Senhor Jesus Cristo, ...
Todos: dissestes aos vossos Apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade, Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.    T. Amém.
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Pres.:  A paz do Senhor esteja sempre convosco.  T. O amor de Cristo nos uniu.

(Na Cel. Da Palavra: O Diácono faz genuflexão, eleva a hóstia consagrada e diz:)

Diácono: ( Eu sou o Pão que desceu do Céu. Eu vim para que todos tenham vida plenamente.
Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida eterna. Eu sou a Videira e vós os ramos. Quem permanecer unido a mim, dará muitos frutos.
Eu sou o Bom Pastor e dou a vida pela minhas ovelhas. Vós que estais cansados e sobrecarregados, vinde a mim e Eu vos aliviarei dos vossos fardos.           
Pres.:  Felizes os convidados para banquete do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

(Que o Corpo de Cristo nos guarde para a vida eterna)

Anim. O Cristo, nossa Páscoa, foi imolado; celebremos a festa da retidão e da verdade, aleluia!  A luz brilhou no mundo. Essa luz jamais se apagará e feliz quem se deixa por ela iluminar. É o Cristo Senhor, ressuscitado. Nele, a vida venceu a morte, Aleluia!

CANTO DE COMUNHÃO (este ou outro canto)
O Senhor preparou um banquete; / ó famintos de amor, acorrei. /
O Cordeiro já foi imolado. / Vinde, todos, tomai e comei. (bis)
1. Já foi preparada a festa do rei, / a mesa está pronta. Ó vinde, comei. / O novo Cordeiro já foi imolado; / seu corpo, pão vivo, a todos foi dado.
2. A fonte da vida brotou de seu lado, / seu povo escolhido foi nela banhado. / Se alguém tiver sede, que venha beber; / verá a alegria de novo nascer.               -------- 12 a --------
3. Senhor, vosso povo, por Cristo Jesus / passou, no Batismo, das trevas à luz. / E senta-se à mesa do reino dos céus, / comendo o Pão vivo, o Corpo de Deus.
4. Conosco convivem as forças do mal: / orgulho, injustiça e ódio mortal. / Mas cremos na vida que brota da morte; / convosco aprendemos: o amor é mais forte.  
5. Jesus, nossa Páscoa, por nós se entregou; / por ele remidos, nós cremos no amor. / Nós cremos na força do grão que morreu; / porém, ressurgindo, seus frutos nos deu.              
6. Sentados à mesa da ressurreição, / Senhor, recebemos o vinho e o pão. / Iremos agora, unidas as mãos, / plantar alegria, viver como irmãos.
7. Queremos convosco, Senhor, proclamar / que o grande segredo consiste em amar / e ser testemunhas da glória imortal / do Cristo imolado, Cordeiro Pascal.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pres. Oremos: (pausa) Ó Deus, derramai em nós o vosso Espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permaneçamos unidos no vosso amor. P.C.N.S.
T. Amém.

BÊNÇÃO E DESPEDIDA         (Missal p. 522 n. 6)
Presid.: Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
Todos: Amém.
Presid.: Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.    Todos: Amém.
Presid.: E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar exultantes à festa das eternas alegrias. Todos: Amém.
Pres.: Abençoe-vos Deus Todo Poderoso, Pai, + Filho e Espírito Santo.        Todos: Amém.
Pres.: ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia! aleluia!  -12 b -


ANO C 2019

PARÓQUIA N.S. DA SOLEDADE
DELFIM MOREIRA MG.

CANTO Final    (este ou outro)

1. Ressuscitou! Toda a Igreja proclama / e convida o homem novo a cantar. / Povo santo e feliz, Jesus Cristo vos chama: / “Amai-me e havereis de me possuir”.

Quereis cantar louvor a Deus? / E não sabeis com que louvar? / Cantai com a voz, com os lábios, / e louvai com a vida e o coração!

 2. Cantai, irmãos, este cântico novo, / que é expressão de alegria e amor. / A palavra e a voz anunciam de novo/ aquilo que sois, por viverdes bem.    
ou

Aleluia, aleluia! / Hoje a morte foi vencida. / O Senhor é nossa Páscoa, / nossa luz, verdade e vida.
1. Vamos em paz, conosco vai / Cristo Jesus ressuscitado. / Hoje teu povo nasce de novo / da fonte viva do teu lado. 2. Vamos na paz que tu nos dás, / Cristo Jesus libertador. / Dá-nos viver, firmes na fé, / teu mandamento de amor.
3. Vamos em paz, para transformar / a terra em lar de todo ser. / Onde os irmãos o mesmo pão, / na tua mesa, vêm comer. No final: Aleluia, aleluia! / Aleluia, aleluia! / Aleluia, aleluia!
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