quinta-feira, 11 de abril de 2019

Liturgia de Domingo de Ramos Ano C


Liturgia de Domingo de Ramos Ano C 2019 NA PAIXÃO DO SENHOR Lc 23,1-49

a) Preparar: turíbulo, naveta, velas, asperge, cruz com ramo e ramos para o povo

b) Providenciar: Narrador e Leitor para proclamarem o Evangelho junto com o Presidente ou junto com o Diácono que fará a parte de “Jesus”.  (Ano B: Mc 15,1-39 - forma breve)

c) À hora marcada, reúnem-se todos no lugar apropriado fora da igreja. Os fiéis levam ramos na mão. O sacerdote e o diácono, revestidos de paramentos vermelhos próprios da Missa, dirigem-se para o lugar onde o povo está reunido.

d) Deve-se fazer uma (pelo menos) procissão entre as várias celebrações. As demais celebrações há somente a entrada solene com ramos. Nestas celebrações, o presidente entra dando a benção aos ramos, que estão nas mãos dos participantes da celebração.

1-   Canto de abertura
2-    Saudação do Presidente ( depois, o Sinal da Cruz (Em Nome do Pai...)
3-   Exortação
4-   Oração de Benção dos Ramos
5-   Aspersão dos ramos.
6-   Proclamação do Evangelho [com turíbulo]
7-   Após a proclamação do Evangelho, poderá haver breve homilia. Em seguida o presidente dá início à procissão, dizendo:
8-   O Presidente da Celebração diz: “Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, com alegria, comecemos a nossa procissão” ( na frente vai  o turíbulo, a naveta, a Cruz enfeitada com um ramo, as velas ou lanternas, depois o Evangeliário ou o Lecionário, os leitores, logo em seguida, o Presidente da Celebração, os ministros e e por fim o povo de Deus.)
9-   Canto da  procissão.
10-          Chegando no altar, beija-o e estando tudo em seu lugar, faz-se a oração da Coleta. (Depois da procissão ou entrada solene, omite-se o sinal da cruz e o ato penitencial ou a aspersão de água benta no início da Missa, e diz-se logo a coleta)
11-          Faz-se as leituras e tudo segue normalmente como de costume.
12-          Durante a história da Paixão, não se usa nem incenso nem velas. Omitem-se a saudação ao povo (o Senhor esteja convosco) e o sinal da cruz sobre livro. Inicia-se dizendo: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo... Depois de anunciada a morte do Senhor, diz-se Palavra da salvação, mas não se beija o livro (cf. CB, n. 273).
13-           Na procissão da apresentação dos dons, podem ser conduzidos três símbolos evocativos dos três mistérios que a Igreja irá celebrar no Tríduo Pascal: 1- O PÃO E O VINHO (lembrando a Ceia do Senhor na quinta-feira santa); 2- UMA CRUZ (lembrando a cruficação do Redentor a ser celebrada na sexta-feira santa); 3- CÍRIO PASCAL (lembrando a vitória da luz sobre as trevas com a Ressurreição de Cristo a ser celebrada na Vigília Pascal e no Domingo de Páscoa).


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SAUDAÇÃO  (fora da igreja)
S. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
S. A vós, irmãos e irmãs, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

2. EXORTAÇÃO
S. Meus irmãos e minhas irmãs, durante as cinco semanas da Quaresma, preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

3. BÊNÇÃO DOS RAMOS
S. Oremos. (pausa) Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo os nossos ramos, possamos frutificar em boas obras. P.C.N.S.
T. Amém.
(Terminada a oração, o presidente da celebração, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta. Logo em seguida, proclama o Evangelho que segue:)

4. EVANGELHO (Lc 19,28-40)
S. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
S. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”. Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor. (Neste momento poderá haver breve homilia. Em seguida, o presidente da celebração dá inicio à procissão, dizendo:)

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HOMILIA (Subsídio)
Durante 40 dias e 40 noites nos preparamos para este momento, ou seja, para entrarmos com Jesus em Jerusalém. Devemos segui-lo com ramos nas mãos. Hoje, com esta solene liturgia, damos inicio a Semana Santa, centro do grande acontecimento de nossa fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo que, a preço de sangue, nos resgata para o Pai: morrendo, vence a morte e, com sua ressurreição, nos dá a vida. Como cristãos temos a liberdade de participar deste mistério... Venha! Entremos triunfantes com Jesus em Jerusalém.
Nos reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Não se trata de uma celebração em que recordamos um acontecimento. Fazemos memória, isto é, vivemos o mesmo mistério na celebração. Acolhemos Cristo.
Nas celebrações da Semana Santa não há diferença entre o que ocorreu no momento histórico e o que vivemos na fé. Por isso, digamos levantando os ramos espirituais: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Em todas as Celebrações nós repetimos estas palavras para significar que Ele sempre vem ao nosso encontro e nós O acolhemos com alegria.
A liturgia do dia tem dois momentos: o alegre e festivo da procissão e o doloroso da narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória. Jesus entra em Jerusalém como o rei prometido e o povo O identifica. Jesus entra em confronto com os fariseus que dizem: Mestre, repreende teus discípulos!. Ao que responde: Se eles se calarem as pedras gritarão. A solenidade de Ramos interessa para o mundo de hoje. Tenhamos segurança que toda essa pressão contra Cristo, significa sua importância, do contrário, não teria tantos inimigos. Por isso: “Bendito o que vem”!
A entrada de Jesus em Jerusalém ilumina a Paixão que não é o fim, mas o meio de chegar à glorificação. No mundo há oposição a Jesus. Não podemos perder de vista que Cristo venceu e tudo será submetido a seu domínio. Mesmo entre os opositores há semente do Evangelho que Ele plantou.
5. PROCISSÃO
Pres. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, com alegria comecemos a nossa procissão.

CANTO PARA PROCISSÃO 
//:Hosana hei, hosana há, hosana hei, hosana hei, hosana há.://

1.    Ele é o Santo, é o Filho de Maria, / é o Deus de Israel, é o Filho de Davi. / Santo é seu nome, é o Senhor Deus do Universo. / Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador.
2.    Vamos a Ele com as fores dos trigais, / com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz. / Santo é seu nome, é o Senhor Deus do Universo. / Glória a Deus de Israel, nosso Rei e Salvador.


II – CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

 8. ORAÇÃO DO DIA
S. Oremos: (pausa) Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. P.N.S.J.C.
T. Amém.


LITURGIA DA PALAVRA (Segue-se tudo normalmente)

PRIMEIRA LEITURA (Is 50, 4-7) Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL / SI 21 (22).

Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

• Riem de mim todos aqueles que me veem, / torcem os
lábios e sacodem a cabeça: / “Ao Senhor se confiou, ele
o liberte / e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
• Cães numerosos me rodeiam furiosos, / e por um
bando de malvados fui cercado. / Transpassaram
minhas mãos e os meus pés / e eu posso contar todos
os meus ossos.
• Eles repartem entre si as minhas vestes / e sorteiam entre
si a minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis
longe, / ó minha força, vinde logo em meu socorro!
• Anunciarei o vosso nome a meus irmãos / e no meio da
assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor
Deus, dai-lhe louvores; glorificai-o, descendentes de
Jacó, / e respeitai-o, toda a raça de Israel!

SEGUNDA LEITURA (Fl 2, 6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” para a glória de Deus Pai. Palavra do Senhor.

AMBIENTE - A comunidade cristã de filipos não era uma comunidade perfeita; faltava humildade. Para isso, ele expõe o exemplo de Cristo…

MENSAGEM - Cristo Jesus é o protótipo. Ao contraste entre Adão (o homem que reivindicou ser como Deus e lhe desobedeceu) e Cristo (o Homem Novo que responde com a humildade e a obediência ao Pai).
Cristo não afirmou com arrogância e orgulho a sua condição divina, mas aceitou com humildade a condição humana, para servir, para dar a vida, para revelar aos homens o ser e o amor do Pai. Ele aceitou a morte de cruz  para nos ensinar a lição do serviço, do amor, da entrega total da vida.
A obediência aos projetos do Pai resultou em ressurreição e glória.

ATUALIZAÇÃO =   Paulo pede um passo em frente neste difícil caminho da humildade, do serviço, do amor.

EVANGELHO (Lc 23,1-49) (forma breve)
N.: Narrador / T.: Todos / L.1: Leitor 1 / L.2: Leitor 2 / J.: Jesus.

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
N.: Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
T.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
N.: Pilatos o interrogou:
L.1: “Tu és o rei dos judeus?”
N.: Jesus respondeu, declarando:
J.: “Tu o dizes!”
N.: Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
L.1: “Não encontro neste homem nenhum crime”.
N.: Eles, porém, insistiam:
T.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
N.: Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
L.1: “Este homem é galileu?”
N.: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
N.: Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: L.1: “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. N.: Toda a multidão começou a gritar:
T.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
N.: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
T.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
N.: E Pilatos falou pela terceira vez:
L.1: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. N.: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles.
N.: Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
J.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
N.: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
J.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
N.: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
T.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
N.: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
T.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
N.: Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”.
N.: Um dos malfeitores crucificado o insultava, dizendo:
L.2: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
N.: Mas o outro o repreendeu, dizendo:
L.1: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
N.: E acrescentou:
L.1: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
N.: Jesus lhe respondeu:
J.: “Em verdade eu te digo: Ainda hoje estarás comigo no paraíso”.
N.: Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
J.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
N.: Dizendo isso, expirou.

 [Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.]

N.: O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
L.2: “De fato, este homem era justo!”
N.: E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.

AMBIENTE -. Em Jerusalém, Jesus vai realizar o último ato do programa enunciado em Nazaré: da sua entrega, do seu amor afirmado até à morte, vai nascer esse Reino de homens novos, onde todos serão irmãos no amor.

MENSAGEM - Desde cedo, Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar a Boa Nova aos pobres, sarar os corações feridos, pôr em liberdade os oprimidos. Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando um mundo novo de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os marginalizados eram os preferidos de Deus; e avisou os “ricos”, os de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, o fechamento só podiam conduzir à morte.
O projeto libertador de Jesus entrou em choque –As autoridades sentiram-se incomodadas. Por isso, prenderam Jesus, julgaram-no, condenaram-no e pregaram-no na cruz.
A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do Reino: resultou das tensões que a proposta do “Reino” provocou entre os que dominavam este mundo.
Jesus é o Deus que veio ao nosso encontro com gestos de bondade.

ATUALIZAÇÃO = = Contemplar a cruz de Jesus significa assumir a mesma atitude e solidarizar-se com aqueles que são crucificados neste mundo: os que sofrem violência, os que são explorados, os que são excluídos, os que são privados de direitos e de dignidade… Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo, em termos de estruturas, valores, práticas, ideologias. Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens. o cristão sabe que amar como Jesus é vencer a morte: o amor gera vida nova e nos leva à ressurreição.
Terceira palavra de Jesus, é um grito de confiança no seu Pai: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. 

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HOMILIA (Subsídio)
Este Domingo celebra dois mistérios: (1) a Entrada solene do Senhor Jesus em Jerusalém e (2) o Mistério de sua Paixão, e Morte.
A entrada de Jesus em Jerusalém significa que o descendente de Davi, o Messias prometido por Deus, está por assumir o seu Reinado. Por isso o povo grita: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Jesus é saudado como o Rei de Israel, novo Davi! Mas, estejamos atentos: ele entra na Cidade montado num jumentinho, usado pelos pobres nos serviços mais humildes e duros. Jesus é o Messias, mas um messias pobre, um messias servo, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Ele é o Servo Sofredor, do qual fala o profeta Isaías na primeira leitura de hoje: "Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas... Mas o senhor Deus é meu Auxiliador, por isso sei que não serei humilhado". Ele é aquele que tomará sobre si as nossas faltas e será ferido pelas nossas feridas... É com este propósito que Jesus entra em Jerusalém hoje.
Os ramos que trazemos significam que reconhecemos Jesus como o Messias prometido por Deus. Seguir o Cristo hoje em procissão com os ramos na mão significa proclamar diante do mundo que cremos nesse Jesus fraco, humilde, silencioso, crucificado... loucura para o mundo, mas sabedoria de Deus; fraqueza para o mundo, mas força de Deus! Que tenhamos a coragem de proclamar esse Jesus, porque se nos calarmos “as pedras gritarão”...
Para  a Celebração da Paixão do Senhor = Este era realmente  o Filho de Deus.
Que mal fez Jesus para merecer um sofrimento desse?  Jesus é a Verdade, o Caminho, a Vida. Jesus anunciou a Verdade e o mundo não gostou. Jesus anunciou o sentido da vida e o mundo não gostou. Jesus anunciou o Caminho para chegar ao Pai e o mundo não gostou. O mundo que Jesus encontrou foi um mundo criado na mentira, na devassidão, no orgulho, no egoísmo e na falsidade ; um mundo cheio de injustiças e sem paz. Jesus veio  ensinar o perdão, o amor, a compaixão e a misericórdia; não gostaram e o crucificaram!
A morte do Justo se tornou instrumento de conversão de muitos: este é o grande mistério da paixão. Existe amor maior do que isso? Já é difícil, com nos lembra são Paulo na carta aos Romanos morrer por um amigo, por uma pessoa que se ama, imagina morrer por uma pessoa que nos odeia. Então é isso que Jesus fez. Humilhou-se até a morte de cruz como o Servo de Javé, mas foi glorificado como Filho de Deus na Ressurreição.
Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de sofrer”. Esta frase do Senhor, saída do seu coração, é dirigida também a nós; é um convite a celebrarmos sua Páscoa, participando de suas dores para também participarmos de sua vitória, de sua Ressurreição. Nunca esqueçamos: “ele esvaziou-se de si mesmo... fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou acima de tudo”. Este é o caminho pascal de Jesus e nosso. Disponhamo-nos, portanto, a caminhar com ele. Aceitemos o seu convite para comer com ele esta Páscoa sagrada. Participemos dos santos mistérios celebrados nestes dias e estejamos também dispostos a vivê-los na nossa vida.
Lembremos: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve”.  É assim que ele está em nosso meio: como aquele que dá a vida por nós, que se entrega por amor.
Contemplar a Cruz Significa assumir a mesma atitude de amor, de entrega com os que continuam sendo crucificados... - Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo...
- Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens.
+ Levamos hoje para casa RAMOS BENTOS, como algo sagrado, como um SINAL visível do compromisso assumido de seguir Jesus no caminho ao Pai.
A presença dos ramos em nossos lares deve ser uma lembrança de que hoje aclamamos a Jesus, como nosso Rei, e que desejamos aclamá-lo durante toda a nossa vida, como nosso Salvador.
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. 

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Hosana Hey

Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém marca o fim daquilo que Jerusalém representava para o Antigo Testamento e assinala o início da nova Jerusalém,
a Igreja, que se estenderá por todo o mundo
como um sinal universal da futura redenção.

Na Igreja primitiva a celebração desse domingo focalizava aspectos diferentes:
Em Roma, o tema central era a Paixão do Senhor;
em Jerusalém, era a Entrada triunfal de Jesus, destacando a Procissão dos ramos.
Atualmente, as duas tradições se integram numa única celebração.
- Por isso, a celebração começa com o rito da bênção dos ramos,
   a leitura da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a procissão.
- Termina com a celebração da Eucaristia, com a proclamação da Paixão.

+ Na 1ª PARTE, nos unimos ao Povo de Jerusalém,
   que aclama alegre e feliz: "Hosana ao Filho de Davi".

- O Povo estende seus mantos a Jesus que passa, montado num burrinho,
  e com entusiasmo o saúda com ramos nas mãos.
- Os fariseus reclamam dessa agitação "exagerada".
- E Jesus responde: "Se eles se calarem, as pedras gritarão..."

* É a entrada do "Príncipe da Paz",
   que esconde os trágicos acontecimentos da paixão.

+ A 2ª PARTE nos introduz na SEMANA SANTA.

+ A 1ª Leitura apresenta a Missão do "Servo Sofredor",
que testemunhou no meio dos povos a Palavra da Salvação.
Apesar do sofrimento e da perseguição,
o Profeta confiou em Deus e realizou o Plano de Deus. (Is 50,4-7)

* Os primeiros cristãos viram nesse "Servo" a figura de Jesus.

O Salmo tem grande importância: é mencionado por Cristo na Cruz:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

A 2ª Leitura é um HINO, que apresenta o "despojamento" de Jesus.
Humilhou-se até a morte de cruz como o Servo de Javé,
mas foi glorificado como Filho de Deus na Ressurreição. (Fl 2,6-11)

O Evangelho convida-nos a contemplar a PAIXÃO e Morte de Jesus,
segundo a narrativa de Lucas. (Lc 22, 1-49)

+ O Sentido da Paixão e Morte de Jesus:
A morte de Jesus deve ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus percebeu que o Pai o chamava a uma missão:
Anunciar a Boa Nova aos pobres e pôr em liberdade os oprimidos.
Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina,
"fazendo o bem" e anunciando um mundo novo de vida, de liberdade,
de paz e de amor para todos.
 - Ensinou que Deus era amor e não excluía ninguém, nem os pecadores;
ensinou que os pobres e os marginalizados eram os preferidos de Deus.
- Avisou os “ricos” e os poderosos, de que o egoísmo e o orgulho,
só podiam conduzir à morte.

- O projeto libertador de Jesus entrou em choque com as autoridades,
que se sentiram incomodadas com a denúncia de Jesus:
não estavam dispostas a renunciar poder, influência, domínio, privilégios.
Por isso, prenderam Jesus, julgaram-no, condenaram-no e pregaram-no na cruz. A morte de Jesus é a conseqüência do anúncio do Reino
que provocou tensões e resistências.

DADOS EXCLUSIVOS DE LUCAS:

- Só Lucas põe Jesus dizendo: "fazei isto em memória de mim".
  Não é apenas repetir as palavras de Jesus sobre o Pão e o Vinho,
  mas também a entrega de Jesus, a doação da vida por Amor.
- Apresenta a discussão sobre quem era o "maior".
  Jesus avisa que o "maior" é aquele que serve.
  Apresenta seu exemplo e convoca os discípulos a fazerem o mesmo.
- No Jardim das Oliveiras, acentua a fragilidade humana de Jesus.
  Fala do anjo, do suor de sangue e da submissão total ao projeto do Pai.
- Aparece a Bondade e a Misericórdia de Deus em gestos concretos:
   . Cura do guarda ferido por Pedro...
   . As Palavras na Cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
   . Ao Bom Ladrão: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso".
   . Preocupa-se com as mulheres que choram sua morte:
     "Chorai antes... sobre vós... e sobre vossos filhos".
- Simão de Cirene carrega a cruz "atrás de Jesus".
  Modelo do Discípulo, que toma a cruz de Jesus e o segue no seu caminho...

+ Celebrar a Paixão e Morte de Jesus
é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil...
Por amor, ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites,
experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai;
e, estendido no chão, esmagado contra a terra, traído, abandonado, incompreendido, continuou a amar.

Contemplar a Cruz onde se manifesta o amor de Jesus:
- Significa assumir a mesma atitude de amor, de entrega e
  solidarizar-se com os que continuam sendo crucificados...
- Significa denunciar tudo o que gera ódio, divisão, medo...
- Significa evitar que os homens continuem a crucificar outros homens.
- Significa aprender com Jesus a entregar a vida por amor...
+ Somos convidados a começar a Semana Santa, com um novo ardor...
Que o grito de alegria de hoje, não se converta em "crucifica-o", na sexta feira.
Que os ramos, que são brotos novos de propósitos santos,
não murchem nas mãos e se convertam em ramos secos.
Caminhemos até a Páscoa com amor.

+ Levamos hoje para casa RAMOS BENTOS,
   como lembrança dessa celebração. 
Não devem ser vistos como algo folclórico,
como amuletos da sorte ou de proteção contra os perigos,
mas algo sagrado, que levamos para casa
como um SINAL visível do compromisso assumido
de seguir Jesus no caminho ao Pai.

A presença dos ramos em nossos lares deve ser uma lembrança
de que hoje aclamamos a Jesus, como nosso Rei,
e que desejamos aclamá-lo durante toda a nossa vida, como nosso Salvador.

                    Pe. Antônio Geraldo

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Homilia do Pe. Pedrinho

Meus irmãos e irmãs, já, no Natal, lembramos a frase dita pelos anjos: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Hoje também, o Evangelho nos trás uma frase importante:  “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” a presença de Jesus é sempre paz. Na Semana Santa Celebramos a sua paixão. Ele derramou o seu sangue para ninguém mais derramasse o seu sangue. Ele é o Rei, um Rei montado num jumentinho. Portanto, Ele não tem uma grande corte. Ele não tem nada além das pessoas, que não tendo nada a oferecer-lhe, vão aclamá-lo com ramos. Ramos que podem ser pegos na natureza, ao longo do caminho. Hoje nós benzemos os ramos. Portanto, também estas árvores estão bentas. Deus espera de nós coisas simples. Simplesmente Ele espera de nós a disposição de ajuda-lo a promover a esperança no mundo. Benção, que agora vamos fazer, e, em seguida vamos nos dirigir ao templo, cantando e aclamado Jesus nosso Rei.

II parte:
São Lucas tem uma frase, que é própria dele. Só ele diz esta frase, que deve intrigar os pais: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Eu gostaria de tratar um pouco desta frase. Nós temos de um lado, e isso a Igreja nos convida a refletir todo ano: de um lado Jesus, Filho de Deus. Temos do outro lado, Barrabás. Jesus, Filho de Deus, é assim que ele é conhecido. Do outro, Barrabás, que significa filho do pai. Ora, é muito interessante. Filho de Deus nos lembra Divindade. Filho do pai, nos lembra o dia a dia da vida. Barrabás é um líder político muito admirado pelo povo. Só que o povo está em dúvida: quem será, que pode melhor resolver os nossos problemas? Barrabás com sua proposta de luta armada matando os romanos ou Jesus, que vem com a proposta de perdoar, de fraternidade, de dar mais uma chance... Qual dos dois? O povo não sabia bem para onde caminhar, porque um dá esperança de dias melhores. O outro nos dá tanto amor, que agente fica sem saber para que lado pender. Aqueles que queriam condenar Jesus, não tiveram dúvida. Aproveitaram Judas Iscariotes, que estava morrendo de medo de morrer junto com Jesus e Judas diz: o que que eu ganho se eu entregar Jesus para vocês? Nós não sabemos a resposta deles, mas pela atitude, podemos desconfiar. Eles disseram: Judas, nós garantimos para você soltar Barrabás. Esta é uma proposta, que Judas não vai resistir, porque Judas pertence ao partido de Barrabás. O que faz judas? Eu entrego Jesus e vocês soltam Barrabás. Ah, não precisou muita coisa: foram eles se espalharem no meio do povo e quando Pilatos perguntar quem vocês querem, vocês gritem Barrabás. É por isso, que nas Celebrações litúrgicas, a parte Barrabás, é sempre o povo que faz. Não é porque nós queremos soltar Barrabás. É para lembrar, que foi um pedido do povo, mas não um pedido pensado, meditado. Foi algo lançado no meio da multidão naquela hora. Jesus, então, olha assim: tem dois modos de ver a vida: um para o dia de hoje e outro para hoje e para a vida eterna. Ao escolher Barrabás, estão escolhendo o dia de hoje. A escolher a vida eterna, estariam escolhendo vida e vida para todos. Como o caminho da morte é o caminho mais fácil, sempre. Veja, que qualquer “teretetê” já queremos esganar um e matar o outro. Não é assim? Então! Então, Ele diz: vejam o que vocês estão ensinando aos seus filhos. Eles ainda são verdes, são novinhos, mas já estão aprendendo, em vista de um interesse particular, crucificar um inocente. Imaginou quando eles ficarem maduros, secos, prontos para a ceifa?
Esta tem sido, meus irmãos e irmãs, a preocupação de nossa Igreja, quando tratamos da questão da juventude. O que nós, como adultos, estamos ensinando? O que estamos educando? O que estamos apresentando, como adultos, solução para os problemas? Se nós ensinarmos resolver tudo na base da morte e da injustiça, ora, seria melhor não ter dado à luz aos filhos, porque estaríamos levando a perdição os próprios filhos, porque, de fato, Deus é o Deus da Vida. Se eu educo meu filho a apostar na morte, estou ensinando meu filho a se distanciar de Deus. Se eu me distanciar de Deus, eu me perco.
Qual é a saída?
Primeiro de tudo: aceitar o perdão do Senhor: “Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem”. Segundo: Nos ajudar e ajudar aos outros a pensar sempre no caminha da vida e do amor. Terceiro: ajudar-nos mutuamente a fazer com que a sociedade pense as coisas a partir da vida e não a partir da morte. Mas, quando eu me sinto abandonado? Rezar como Jesus: Salmo: alguns dizem: Jesus perdeu a fé, porque Jesus diz: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes”? Deus abandonou até Jesus. Olhe o que Ele diz: “eles repartem entre si a minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, meu Deus, não fiqueis longe, ó meu Deus, minha força, vinde logo em meu socorro”. Para quem pedimos socorro? Para quem é que pedimos dinheiro emprestado? para quem a gente sabe que pode emprestar. Para quem a gente tem uma desconfiança de que pode dizer sim e para quem não vai cobrar juro alto. Aliás, nem deveria cobrar juros, mas é assim. Ninguém pede algo para alguém que não acredita. Se Jesus pede a intervenção do Pai, não é alguém que perdeu a fé então. É que Ele sabe, que naquele momento, é o único que pode ajuda-lo. Que lição maravilhosa para nós. Só, que o Salmo começa Meu Deus, meu Deu, por que me abandonastes. Então, não vamos só ficar na primeira frase.  Quando sentirmos o abandono do mundo, é hora de pedir: Deus, ninguém me ajudou, mas você, tenho certeza de que me ajuda, porque você jamais abandona ninguém. Olha, ninguém se propõe a anunciar aquele que não acredita. Ele diz: “anunciarei Vosso Nome a meus irmãos”. Portanto, dizer que Jesus perdeu a fé na hora da morte, é não conhecer o Salmo 22.
Que Deus nos ajude a fazer, nesta semana, um grande retiro espiritual.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Pedrinho – Diocese de Santo André - SP

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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (Diáconos e Ministros extraordinários da Palavra):


LOUVOR; quando o pão consagrado estiver sobre o altar.
O Senhor esteja com todos vocês.... Demos graças ao senhor, nosso Deus...
- Por Jesus, com Jesus e em Jesus, na força do Espírito Santo, louvemos ao Pai:
T:  Ó Deus de bondade, bendito sejais para sempre.
- Pai, nós vos damos graças pelos exemplos de amor de vossos projetas e sobretudo pelo exemplo de vosso Filho Jesus Cristo, que viveu na simplicidade, no amor e soube, através da cruz, mostrar-nos o quanto somos amados. Pela cruz nos dignificastes como filhos vossos.
Nós vos pedimos: convertei-nos e transformai-nos em novas pessoas.
 T:  Ó Deus de bondade, bendito sejais para sempre.
- Pai, nós vos adoramos e vos bendizemos; tanto nos amais que enviastes o vosso Filho para ser causa de nossa salvação. Nós vos glorificamos porque pela cruz nos ensinais o amor, a humildade e o serviço aos irmãos. Nós vos pedimos pela nossa humanidade que continua a sofrer e a fazer sofrer: levantai-a e curai-a com a vossa graça. 
T:  Ó Deus de bondade, bendito sejais para sempre.
-Pai, quão imenso é vosso amor e quão pequenos somos em nosso egoísmo e autossuficiência. Que a luz do Espírito Santo nos faça mais amáveis e mais capazes de seguir os exemplos de vosso Filho. Olhai por nossos irmãos que sofrem e têm sede de amor, de justiça e de paz.
T:  Ó Deus de bondade, bendito sejais para sempre.
- Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o cordeiro...



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