quinta-feira, 19 de setembro de 2019

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM ano C, homilias, subsídios homiléticos


25º DOMINGO DO TEMPO COMUM  ano C 2019

Tema: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
Primeira leitura: O profeta Amós denuncia os comerciantes sem escrúpulos, que exploram.
Evangelho: Na parábola do administrador astuto, Jesus oferece o exemplo de um homem que usou dos bens terrenos para assegurar valores mais duradouros e pede que os seus discípulos para façam o mesmo.
Segunda leitura: Paulo convida a colocar nas orações a preocupação por todos os irmãos para que ajam conforme o projeto de Deus. O discípulo é convidado a assumir os valores duradouros do amor, da partilha.

PRIMEIRA LEITURA (Am 8,4-7) Leitura da Profecia de Amós.
Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria?” E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos e adulterar balanças, dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?” Por causa da soberba de Jacó, jurou o Senhor: “Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.

AMBIENTE - Amós, o “profeta da justiça social”, exerceu o seu ministério profético no reino do Norte (Israel) no séc. VIII a.C., durante o reinado de Jeroboão II. A prosperidade e o bem-estar das classes favorecidas contrastavam com a miséria das classes baixas. O sistema de distribuição estava nas mãos de comerciantes sem escrúpulos que especulavam com os preços, endividando os pobres que acabavam por perder suas terras em favor dos grandes latifundiários. A classe dirigente, rica e poderosa, dominava os tribunais e subornava os juízes, impedindo que o tribunal fizesse justiça aos mais pobres. É neste contexto que aparece o profeta Amós., chamado por Deus, deixa a sua terra e parte para o reino vizinho para gritar à classe dirigente a sua denúncia profética.

MENSAGEM - Comerciantes sem escrúpulos, dominados pelo espírito do lucro, compram dos agricultores os produtos da terra a preços irrisórios e revendem-nos aos pobres a preços exorbitantes; roubam usando pesos, medidas e balanças falsas; nos dias de sábado e de lua nova (dias sagrados, em que as atividades lucrativas eram suspensas), em lugar de se preocuparem com o louvor de Deus, eles estão ansiosos por recomeçarem os seus negócios de especulação e de exploração do pobre, a fim de aumentarem os seus lucros. Tudo isto configura uma violação grosseira dos mandamentos da aliança. Qualquer crime cometido contra os pobres é um crime contra Deus… Por isso, Amós anuncia que Deus não esquece (não deixa passar em branco) este comportamento.

ATUALIZAÇÃO - ♦ A exploração descrita por Amós os pobres dos nossos dias conhecem bem; especula-se com bens de primeira necessidade, que as multinacionais vendem a preços exorbitantes (medicamentos vendidos a peso de ouro); na publicidade, que gera necessidades nos pobres, que os leva a endividarem-se até porem em causa o seu futuro; basta pensar nos produtos adulterados, impróprios, que são introduzidos pelos especuladores na cadeia alimentar e que põem em risco a saúde pública e a vida das pessoas…
Amós garante: o nosso Deus não suporta a injustiça e a opressão.

SALMO RESPONSORIAL / 112 (113)
 Louvai o Senhor, que eleva os pobres!
• Levanta da poeira o indigente / e do lixo ele retira o pobrezinho, /
para fazê-lo assentar-se com os nobres, / assentar-se com nobres do seu povo.

EVANGELHO (Lc 16,1-13) Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, Jesus dizia aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. E eu vos digo: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? Ninguém pode servir a dois senhores. Porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

AMBIENTE- Jesus instrui os discípulos face aos bens deste mundo.

MENSAGEM - Os bens deste mundo devem servir para garantir outros bens, mais duradouros. Um homem é acusado de má administração dos bens do patrão. Chamado às contas e despedido, este homem tem a preocupação de assegurar o futuro. Chama os devedores do patrão e reduz-lhes as quantias das dívidas. Ele supõe que os devedores beneficiados não esquecerão a sua generosidade e, mais tarde, manifestar-lhe-ão a sua gratidão e acolhê-lo-ão em sua casa. Como pode Jesus dar como exemplo aos discípulos das malandragens de um tal administrador? Estas dificuldades desaparecem se entendemos esta história tendo em conta as leis e costumes da Palestina nos tempos de Jesus. O administrador de uma propriedade atuava em nome e em lugar do seu senhor e acrescentava a sua comissão. Habitualmente, ele fornecia um determinado número de bens, mas o devedor ficava devendo muito mais; a diferença era a “comissão” do administrador. Dos cem barris de azeite no recibo, só uns cinquenta haviam sido, na realidade, emprestados; os outros cinquenta constituíam a exorbitante “comissão”. Provavelmente, o que este administrador sagaz fez foi renunciar ao lucro que lhe era devido, a fim de assegurar a gratidão dos devedores: renunciou a um lucro imediato, a fim de assegurar o seu futuro. Este administrador é um exemplo pela sua esperteza e sagacidade: ele sabe que o dinheiro tem um valor relativo e troca-o por outros valores mais significativos – a amizade, a gratidão. Jesus conclui a história convidando os discípulos a serem tão hábeis como este administrador: os discípulos devem usar os bens deste mundo, não como um fim em si mesmo, mas para conseguir algo mais importante e mais duradouro (os valores do “Reino”). O nosso texto termina com um aviso de Jesus acerca da deificação do dinheiro: Deus e o dinheiro representam mundos contraditórios e procurar conjugá-los é impossível… Os discípulos são, portanto, convidados a fazer a sua opção entre um mundo de egoísmo, de interesses mesquinhos, de exploração, de injustiça (dinheiro) e um mundo de amor, de doação, de partilha, de fraternidade (Deus e o “Reino”).

ATUALIZAÇÃO
O mundo em que vivemos decidiu que o dinheiro é o deus fundamental. Para ganhar mais dinheiro, há quem trabalhe doze ou quinze horas por dia, num ritmo de escravo, e prescinda da família e dos amigos; por dinheiro, há quem sacrifique a sua dignidade e apareça a expor, diante de uma câmara de televisão, a sua intimidade e a sua privacidade; por dinheiro, há quem venda a sua consciência e renuncie a princípios em que acredita; por dinheiro, há quem não tenha escrúpulos em sacrificar a vida dos seus irmãos e venda drogas e armas que matam; por dinheiro, há quem seja injusto, explore os seus operários, se recuse a pagar o salário do mês porque o trabalhador é ilegal e não se pode queixar às autoridades.
Jesus avisa os discípulos de que a aposta obsessiva no “deus dinheiro” não é o caminho mais seguro para construir valores duradouros, geradores de vida plena e de felicidade.
Todo este discurso não significa que o dinheiro seja uma coisa desprezível e imoral, do qual devamos fugir a todo o custo. O dinheiro é algo imprescindível para vivermos neste mundo e para termos uma vida com qualidade e dignidade… No entanto, Jesus recomenda que o dinheiro não se torne uma obsessão, uma escravidão, pois Ele não nos assegura a conquista dos valores duradouros e da vida plena.
-     Os discípulos são convidados a fazer a sua escolha entre o Mundo do DINHEIRO (de egoísmo, interesses, exploração, injustiça)  e o Mundo do AMOR (da doação, da partilha, da fraternidade). - As riquezas não devem ser obstáculo à Salvação, mas um meio para fazer amigos "nas moradas eternas."
  Um instrumento de Comunhão entre as pessoas, de amizade, de igualdade...
  Não servir ao dinheiro, mas nos servir do dinheiro para servir a Deus e aos irmãos...

SEGUNDA LEITURA (1Tm 2,1-8) Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo.
Caríssimo, antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens; pelos que governam e por todos os que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignidade. Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador; ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, que se entregou em resgate por todos. Este é o testemunho dado no tempo estabelecido por Deus, e para este testemunho eu fui designado pregador e apóstolo e – falo a verdade, não minto – mestre das nações pagãs na fé e na verdade. Quero, portanto, que em todo lugar os homens façam a oração, erguendo mãos santas, sem ira e sem discussões.
AMBIENTE - Continuamos a ler a Primeira Carta a Timóteo. Apresenta-se como escrita por Paulo, instruindo-o acerca da forma de organizar a comunidade cristã e a vida cristã dos fiéis.

MENSAGEM - O autor da carta dá a Timóteo dá normas sobre a oração litúrgica. Começa com um convite a rezar por todos os homens, particularmente pelas autoridades: deles depende o bem estar social e a paz. De resto, a oração dos cristãos deve ser universal, pois é universal a proposta da salvação que Deus oferece a todos. Duas razões: a unicidade de Deus, criador de todos e a mediação universal de Cristo, que derramou o seu sangue por todos… (há um só Deus, e Cristo – o único mediador entre Deus e os homens – trouxe, pela sua morte, a redenção a todos).

ATUALIZAÇÃO
A oração tem de ser a expressão da comunhão e da solidariedade do crente para com todos os irmãos espalhados pelo mundo inteiro – conhecidos e desconhecidos, amigos e inimigos, bons e maus.
A oração só faz sentido se for a expressão de uma vida de comunhão – comunhão com Deus e comunhão com os irmãos. Portanto, é impossível rezar e, ao mesmo tempo, cultivar sentimentos de ódio, de intolerância, de racismo, de divisão.

Pe. Barbosa e Pe. Carvalho

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Dois Senhores

Vivemos numa sociedade globalizada, em que o dinheiro parece mandar em tudo e é procurado a qualquer custo. Para muita gente, ter dinheiro significa poder e prestígio... Qual deve ser a atitude cristã diante das riquezas?          

Na 1a Leitura, Amós denuncia os ricos comerciantes do seu tempo, que exploravam nas mercadorias e nos preços os pobres camponeses. Nem respeitavam os "dias santos" para celebrar e descansar. O Profeta os adverte que Deus não ficará impassível diante disso.

* Essa exploração descrita por Amós não é um fato apenas do passado. É uma realidade que os pobres conhecem muito bem ainda hoje. A exploração e o lucro desmedido não fazem parte do projeto de Deus...

Na 2ª Leitura, Paulo convida a uma oração universal, elevando ao céu "mãos puras", em favor de todos os homens. A oração só tem sentido se for expressão de uma vida de comunhão,  com Deus e com os irmãos.

No Evangelho, Cristo conta a Parábola do ADMINISTRADOR infiel, que ao ser despedido, reduz o valor das dívidas dos devedores para garantir futuros amigos. (Lc 16,1-13)

À primeira vista, poderia dar a impressão de que Jesus elogia a desonestidade e a corrupção do administrador. Para compreender o ensinamento do Mestre, devemos nos situar no tempo. Naquela época, os administradores deviam entregar ao empresário uma determinada quantia; o que conseguissem a mais ficava com eles. O que fez o administrador? Renunciou ao que lhe cabia nos negócios. Ele entendeu que, no futuro, mais do que dinheiro, precisava de amigos. Por isso, renunciou ao dinheiro, para conquistar amigos.

* A "esperteza" do administrador revela a criatividade, que falta aos "filhos da luz".
Devemos também ser "espertos", fazendo uso dos meios disponíveis, para tornar sempre atual a mensagem de Cristo.

A Busca desenfreada pelo dinheiro continua...
O dinheiro é o deus de muita gente, que está disposta a tudo desde que faça crescer a conta bancária.
- Para ganhar mais dinheiro, há quem trabalha   doze ou quinze horas por dia, num ritmo de escravo,  e esquece de Deus, da família, dos amigos e até própria de saúde;
- por dinheiro, há quem vende a sua dignidade, a sua consciência e renuncia a princípios em que acredita;
- por dinheiro, há quem não tem escrúpulos em sacrificar a vida ou o nome dos seus irmãos;
- por dinheiro, há quem é injusto, explora os operários,   se recusa a pagar um salário justo... 

  Talvez nunca cheguemos a estes casos extremos;   mas, até onde seríamos capazes de ir, por causa do dinheiro?
  A adoração ao "deus dinheiro" não é o caminho mais seguro   para construir valores duradouros, geradores de vida e de felicidade.

* Jesus não quer dizer que o dinheiro seja uma coisa desprezível e imoral,  do qual devamos fugir a todo o custo. O dinheiro é necessário para uma vida com qualidade e dignidade… Mas ele não pode se tornar uma obsessão, uma escravidão, pois não nos assegura (e muitas vezes até perturba) a conquista dos valores duradouros e da vida plena.
O Dinheiro é um "ídolo tirano", que nos escraviza e nos torna insensíveis a Deus e às necessidades dos outros.

+ Jesus conclui com sentenças sobre o bom uso das riquezas:

- "Ninguém pode servir a DOIS SENHORES... a Deus e ao Dinheiro..."
  * Deus e o dinheiro representam mundos contraditórios...
     Os discípulos são convidados a fazer a sua escolha entre o Mundo do DINHEIRO (de egoísmo, interesses, exploração, injustiça)  e o Mundo do AMOR (da doação, da partilha, da fraternidade).

- As riquezas não devem ser obstáculo à Salvação, mas um meio para fazer amigos "nas moradas eternas."
  Um instrumento de Comunhão entre as pessoas, de amizade, de igualdade...
  Não servir ao dinheiro, mas nos servir do dinheiro para servir a Deus e aos irmãos...

- Honestidade tanto nos grandes como pequenos negócios, porque quem é fiel no pouco, também é fiel no muito,   quem é infiel no pouco, também é infiel no muito.
  Quem não é fiel nas riquezas terrenas (no pouco), também não é fiel nas riquezas eternas (no muito).

Qual é a nossa atitude diante dos bens terrenos? Só Deus é o dono de tudo o que existe...
Nós somos apenas administradores...

A qualquer momento, Cristo poderá também nos dizer: "Presta conta da tua administração!"

- Como estamos administrando? Já garantimos a nossa morada eterna?

                                    Pe. Antônio Geraldo
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 “Por que o Senhor narrou esta parábola? – pergunta Santo Agostinho –. Não porque aquele servo fosse um exemplo a ser imitado, mas porque foi prevenido em relação ao futuro, a fim de que se envergonhe o cristão que não tenha essa determinação”; louvou lhe o empenho, a decisão, a astúcia, a capacidade de sobrepor-se e resolver uma situação difícil, sem deixar-se levar pelo desânimo.
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Homilia do Pe. Júlio Lancellotti ano 2013

A palavra de Deus é sempre provocante e é também vivificante. Nos faz viver e reanima a nossa esperança no tempo do cansaço, do sofrimento, nas expectativas, no início da juventude e no ocaso da vida. Sempre, a palavra de Deus é alimento que nos sustenta para a caminhada. Caminhada às vezes cansados e feridos, mas sem desistir.
Nós ouvimos a profecia de Amós. Amós é um profeta militante, que está em muitas lutas. Por isso, ele começa dizendo: Ouvi isto, atenção, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; quem são? Vós que exploram os pobres e tiram a esperança do povo. Aqueles que deixam o povo cansado e desanimados; sem esperança. Vós que maltratais os humildes e os prostrai, isto é covardia! Ouçam bem isto: Vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria?  Vós que dizeis: quando vou ganhar mais? Como fazer para ter mais lucro sobre o povo? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos e adulterar balanças,... Olha que sem vergonha! Diminui a medida e aumenta o preço. Aumenta o preço e adultera a balança. Quem pensa que corrupção e sem-vergonhice é coisa nova, olha, que no tempo de Amós, muito tempo antes de Jesus, já tinha gente falsificando a balança. ...dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?” não é nem o trigo. É o refugo do trigo, pois por cima é trigo, mas por baixo está cheio de refugo. Quem faz isto, diz Amós, Deus está mandando um recado:
Por causa da soberba de Jacó, jurou o Senhor: “Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.
Quem explora os pobres e humildes, explora a Deus. E Deus diz: não vou esquecer. Pode ser que todo mundo esqueça, mas Deus não vai esquecer. O profeta Amós está chamando a atenção e é o que hoje o Papa Francisco falou de maneira comovente, quando ele foi encontrar-se com os desempregados e detentos, onde almoçou com pobres, assistido pela Cáritas na Sardenha, onde ele diz: eu vejo o sofrimento no rosto de vocês. O papa abandonou o seu discurso e falou de coração, causando uma forte emoção e grande impacto, contando a própria vida de seu pai, que em mil novecentos e vinte nove abandonou a Itália e foi como migrante desempregado e foi para a Argentina. E, ele foi para o santuário de Nossa Senhora Bonária, Nossa Senhora do bom ar, que deu origem a Buenos Aires, que foi levada por marinheiros da Sardenha para aquela região. Por isso, o Papa quis ir lá para encontrar-se com as chamadas periferias existenciais, os pobres da terra, os humildes da terra, aqueles que são explorados e que estão sofrendo por causo do sistema que o nosso mundo tem de exploração. O papa chamou a atenção dizendo: a idolatria do dinheiro. Muita gente fala de idolatria e não sabe o que está falando. “ah, idolatria porque tem imagem de santo”. Coitado do santo. Cai dali e não dá nem para consertar. A idolatria não é ter uma imagem. A idolatria é colocar o poder e o ter no lugar de Deus. Isso que é idolatria. Idolatria não é ter uma imagemzinha de barro, que qualquer tapinha faz cair e quebra e tem que juntar os cacos e jogar no lixo. Pior, que quando quebram, trazem para a igreja e eu fico com um monte de santo quebrado aqui. Então, idolatria não é isso. Outro ainda diz: ah, agora encontrei Jesus e agora não tenho mais imagem. Ah, se fosse tão simples assim... Agente resolvia o problema da idolatria num vapt-vupt, quebrava todas as imagens e não tinha mais idolatria. Não! A idolatria é muito mais séria! É o que nós estamos vivendo! A idolatria do dinheiro, a idolatria do ter, a idolatria do capital. O mundo gira em torno do capital, do dinheiro. Não é o dinheiro que está para servir a vida humana. Basta você ver: o carro que carrega dinheiro, você já viu algum estragado? Balançando, com um monte de barulho? Você já viu uma ambulância estragada? A ambulância pode ser estragada porque carrega gente. Se for ambulância pública, pior ainda. Mas, o carro do dinheiro está cheio de seguranças, quando param, estão com aquele saco de dinheiro, os outros com as mãos nas armas e todo mundo olhando como se fosse o ato mais importante da vida! Vocês já viram os prédios dos bancos? São parecidos com os postos de saúde? Qual é mais bonito? (risos) os bancos são mais bonitos. Tem alguns que tem até jardins dentro! Agora fazem os bancos para você pensar que você está em qualquer lugar, menos num banco. Tem obras de arte, tem música ambiente, tem até fontes, cascatas com água correndo, é tudo bonito. Servem cafezinho e é parecido com a sala de espera do pronto socorro de Tatuapé. (risos) Isso que é idolatria! E, nós convivemos com esta idolatria todos os dias. A pessoa pobre, simples, que está lá na porta do pronto socorro, apodrece lá, sem ninguém atender. Mas, como diz o Papa Francisco: “Se a Bolsa cai um, dois pontos, o mundo entra em alarme, dizendo que a Bolsa de Valores está nervosa, e então, todas as atenções são voltadas para elas. De manhã, do oriente já se sabe do ocidente e do ocidente já se sabe como fechou do oriente e o mundo todo gira em torno disso! Os investidores estão preocupadíssimos. E, aí estão preocupados com as crianças da Círia?” diz o papa: Não. “Quem estão preocupados são os fabricantes de armas, que querem que haja bombardeios para poderem vender suas bombas e suas armas”. “A vida humana não tem o lugar que deveria ter”. Como nos diz hoje Paulo na segunda leitura: e por todos os que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignidade. Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador.
Ele quer que todos os homens sejam salvos! Salvar é viver! Não é como enfiaram na nossa cabeça: “você fica pobre, sofre mas lá no céu você vai comer manjar branco com ameixa preta e será muito feliz!” aqui você não vai comer nada, mas lá no céu você vai. Deus quer que as crianças sejam alimentadas, que as mães tenham condição de vida, que os velhinhos sejam cuidados com carinho, com ternura, que os doentes sejam tratados com dignidade, que os jovens tenham esperança para viver, que tudo isso não esteja submetido aos interesses e ao lucro, aos ganhos. Por isso, a palavra do Evangelho ilumina, toda a parábola é difícil de entender; Vós não podeis servir a dois senhores; a Deus e ao dinheiro. Tem que fazer uma escolha! Jesus conta esta história para dizer: quem serve ao dinheiro, acaba mal, sem futuro, sem saber para onde vai. Se continuarmos a leitura... “os fariseus, amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus”. Os amigos do dinheiro zombam, quando se fala sobre isso e dizem: não é possível pensar num mundo, sem pensar no lucro, sem pensar o quanto eu vou ganhar, quanto eu vou acumular, quanto eu vou ter. E, nós, pobres mortais, nem podemos imaginar o que é o lucro, o que é o ganho, que este mundo tem. Eu li esta semana, que o jogador Cristiano Ronaldo vai ganhar mais de um milhão e meio por semana! Por semana! Um milhão e meio por semana, num mundo em que criança morre de fome! Onde há muita gente sem ter casa para morar! Muita gente vivendo em situação de rua! Isso é idolatria. Nós assistimos tudo isso sem perceber a exploração que se instalou na nossa vida. Quando crianças e idosos não tem o necessário, quando os bolsões de miséria na África não tem o que é necessário.
Que tenhamos bem claro: quando falarem para nós de idolatria, agente saber o que é idolatria. A idolatria é aquilo que se coloca no lugar de Deus. Não é uma pobre imagem que está no lugar de Deus. A idolatria no nosso mundo é o capital, o dinheiro, que é servido como um Deus. É isso que Jesus nos quer dizer hoje. Que sejamos capazes de resistir, de ter esperança, de ter coragem e de viver o amor. Amém.

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Homilia de Dom Henrique Soares da Costa
O sentido do Evangelho de hoje encontra-se numa constatação e num conselho de Jesus. Primeiro, a constatação: “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios que os filhos da luz”. Depois, o conselho, que, na verdade, é uma exortação: “Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas”. Que significam estas palavras?
A constatação de Jesus é tristemente real: os pecadores são mais espertos e mais dispostos para o mal, que os cristãos para o bem. Pecadores entusiasmados com o pecado, apóstolos do pecado, divulgadores do pecado… Cristãos sem entusiasmo pelo Evangelho, sem ânimo para a virtude, sem criatividade para crescer no caminho de Deus! Pecadores motivados, cristãos cansados e preguiçosos! Que vergonha! Hoje, como ontem, a constatação de Jesus é verdadeira. Olhemo-nos, olhemos uns para os outros, olhemos para esta Comunidade que, dominicalmente, se reúne para escutar a Palavra e nutrir-se do Corpo do Senhor… Somos dignos da Eucaristia? Sê-lo-emos se nos tornamos testemunhas entusiasmadas e convictas daquele que aqui escutamos, daquele por quem aqui somos alimentados!
Da constatação triste do Senhor, brota sua exortação grave: “Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas”. Palavras estranhas; à primeira vista, escandalosas… Que significam? Jesus chama o dinheiro de “injusto”. Isto porque o dinheiro, a riqueza, os bens materiais e os bens da inteligência, do sucesso, da fama, ainda que adquiridos com honestidade, são sempre traiçoeiros, sempre perigosos, sempre na iminência de escravizar nosso coração e nos fazer seus prisioneiros. Dinheiro injusto porque sempre nos tenta à injustiça de dar-lhe a honra que é devida somente a Deus e de buscar nele a segurança que somente o Senhor nos pode garantir. Por isso, Jesus chama os bens deste mundo de “dinheiro injusto”… Sempre injusto, porque sempre traiçoeiro, porque sempre sedutor! Constantemente corremos o risco de nos embebedar com ele, fazendo dele o fim de nossa existência, nossa segurança e nosso deus… Mas, os bens materiais, em geral, e o dinheiro, em particular, não são maus de modo absolutos… Eles podem ser usados para o bem. Por isso Jesus nos exorta a fazer amigos com eles… Fazemos amigos com nossos bens materiais ou espirituais quando os colocamos não somente ao nosso serviço, mas também ao serviço do crescimento dos irmãos, sobretudo dos mais necessitados. Aí, o dinheiro se torna motivo de libertação, de alegria e de vida para os outros… Aí, então, tornamo-nos amigos dos pobres, que nos receberão de braços abertos na Casa do Pai! Bendito dinheiro, quando nos faz amigos dos pobres e, por meio deles, amigos de Deus! Que o digam os cristãos que foram ricos e se fizeram amigos de Deus porque foram amigos dos pobres! Que o digam Santa Brígida da Suécia, Santo Henrique da Baviera, São Luís de França, os Santos Isabel e Estevão, reis da Hungria, Santa Isabel de Portugal… e tantos outros, que souberam colocar seus bens a serviço de Deus e dos irmãos! Uma coisa é certa: é impossível ser amigo de Deus não sendo amigo dos pobres. Sobre isso o Senhor nos adverte duramente na primeira leitura: ai dos que celebram as festas religiosas dos sábados e das luas novas em honra do Senhor com o pensamento de, no dia seguinte, roubar, explorar o pobre e pisar o fraco! Maldita prática religiosa, esta! A queixa do Senhor é profunda, sua sentença é terrível. Ouçamos o que ele diz, e tremamos: “Por causa da soberba de Jacó, o Senhor jurou: ‘Nunca mais esquecerei o que eles fizeram!’” A verdade é que não podemos usar nossos bens como se Deus não existisse e não nos mostrasse os irmãos necessitados, como também não podemos adorar a Deus como se não tivéssemos dinheiro e outros bens materiais ou da inteligência, bens que devem ser colocados debaixo do senhorio de Cristo! Não se pode separar nossa relação com Deus do modo como usamos os nossos bens! Ou as duas vão juntas, ou a nossa religião é falsa! Por isso, perguntemo-nos hoje: como uso os bens materiais, como uso meus talentos, como uso minha inteligência? Somente para mim? Ou sei colocar-me a serviço, fazendo de minha vida uma partilha, tornando outros felizes e o nome de Deus honrado?
Os bens deste mundo são pouco, em relação com os bens eternos que o Senhor nos promete para sempre. Pois bem, escutemos o que diz o nosso Salvador: “Quem é fiel nas pequenas coisas, também é fiel nas grandes. Se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso?” Em outras palavras, para que ninguém tenha a desculpa de dizer que não compreendeu o que o Senhor quis dizer: Quem é fiel nas coisas pequenas deste mundo, será fiel nas coisas grandes que o Pai dará no céu. Se vós não sois fiéis no uso dos bens desta vida, como Deus vos confiará a vida eterna, que é o verdadeiro bem? E se não sois fiéis nos bens que não são vossos para sempre, como Deus vos confiará aquilo que é o verdadeiro bem, a vida eterna, que será vossa para sempre?
Olhemos nós, que o modo de nos relacionarmos com o dinheiro e demais bens diz muito do que nós somos, afinal o nosso tesouro está onde está nosso coração! Dizei-me onde anda o vosso coração, o vosso apego, a vossa preocupação, e eu vos direi qual é o tesouro da vossa vida! Tristes de nós quando o nosso tesouro não for unicamente Deus! Tristes de nós quando, por amor ao que passa, perdemos a Deus, o único Bem que não passa! Uma coisa é certa: a advertência duríssima de Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores. Vós não podereis servir a Deus e ao dinheiro!”
Que nos converta a misericórdia de Deus, que sendo tão bom, “quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”. A ele a glória para sempre. Amém.
Dom Henrique Soares da Costa
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Por: Pe. André Vital Félix da Silva, SCJ
A parábola que meditamos neste XXV Domingo do Tempo Comum coloca-nos diante de um importante questionamento no que diz respeito à compreensão que temos da nossa vida e, obviamente, as consequências práticas de tal compreensão. A própria experiência humana comprova que não somos senhores absolutos de nada, nem dos bens que adquirimos ou recebemos, nem mesmo de um segundo da nossa vida. Ainda que alguns tenham a ilusão de se pensarem donos da sua vida, esta pode escapar-lhes de forma inesperada; nenhum recurso humano ou material pode garantir ao ser humano poder e controle absolutos de sua existência. Contudo, não somos meros seres viventes, desprovidos de autonomia ou responsabilidade diante da vida, pois esta nos foi dada para ser administrada com inteligência e responsabilidade, e não simplesmente desperdiçada por astúcia e negligência.
Jesus inicia o seu ensinamento falando de uma situação de incoerência: “Um administrador que foi denunciado por estar dissipando os bens do seu senhor”.  Administrador é a tradução da palavra ecônomo (grego oikonomos: cuidador das coisas da casa, dos bens da família ou de um grupo); é, antes de tudo, um fiel servidor do seu senhor de quem recebeu não apenas uma grande responsabilidade diante de coisas materiais, mas uma grande confiança para cuidar dos seus bens, dos quais poderia usufruir com responsabilidade e lealdade.
Mais do que produzir um prejuízo material, a má administração faz perder uma das coisas mais preciosas que pode haver no relacionamento entre as pessoas, a confiança. Por isso, o patrão afirma: “Já não podes mais ser administrador”. Perde-se a confiança quando age-se com deslealdade e arrogância. O administrador desonesto acredita que ao ser encarregado do cuidado dos bens do seu senhor, ele se tornou o dono daquilo que administrava, e, portanto, podia fazer o que bem queria. A sua arrogância o faz crer que a ninguém deverá prestar contas, já que goza do prestígio da confiança do seu patrão. Apesar de ter sido considerado digno para tal tarefa, foi tomado de um orgulho e presunção que o fizeram infiel, incapaz e incompetente. Caiu no erro de pensar que grande responsabilidade é o mesmo que privilégio absoluto.
O seu modo de refletir: “O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha”, revela as duas causas fundamentais da sua má administração. A saída que ele pretende achar diante da perda da administração está em sintonia com a sua vida até então sustentada pela preguiça (não ter forças para trabalhar) e pelo orgulho (ter vergonha de mendigar). As principais misérias materiais são geralmente consequências de misérias morais e espirituais. Sendo preguiçoso e orgulhoso, procura os caminhos mais fáceis para lucrar. Ao corrigir a anotação da dívida do óleo (de 100 para 50) e do trigo (de 100 para 80), demonstra a sua irresponsabilidade diante dos bens do seu patrão, pois nem ele mesmo sabia o que administrava, uma vez que são os devedores que lhe informam quanto devem.
Por outro lado, o fato de mandar escrever na nota uma redução de 50% para o óleo e quase 40% para o trigo não significa que, com este reajuste, ele estivesse dando mais um prejuízo ao patrão, mas, na verdade, estava renunciando àquilo que arbitrariamente tinha estabelecido como o seu ganho.
Tal atitude revela uma esperteza, por isso o seu patrão o elogia. Contudo, vale salientar que o administrador desonesto não foi elogiado por ter agido irresponsavelmente desperdiçando os bens do patrão, mas porque soube administrar com astúcia os seus próprios bens (o lucro), renunciando-os em benefícios dos devedores, atraiu para si a simpatia deles, e garantiu num futuro uma retribuição.
Jesus através dessa parábola adverte aos seus discípulos de todos os tempos qual é a atitude fundamental do verdadeiro administrador dos bens do Pai: fidelidade operosa, vencendo a tendência acomodada de querer apenas usufruir dos bens sem o cuidado devido, isto leva consequentemente à perda da administração. Os bens materiais em comparação com a vida plena serão sempre pouca coisa. Portanto, saber administrar esse pouco com fidelidade e humildade é um necessário aprendizado para poder ser encarregado de bens maiores. Quando usamos, com inteligência do alto, os bens que passam, certamente estaremos nos preparando bem para abraçar os que não passam. Por outro lado, o Senhor nos provoca a assumir atitudes inteligentes (na tradição bíblica a inteligência é o conhecimento profundo, fruto da experiência pessoal e coletiva que estabelece critérios de julgamento e de ação), não apenas comportamentos pseudo-piedosos, fruto de ingenuidade e desatenção diante da vida. É verdade que não somos do mundo, mas estamos no mundo. E neste campo real, com seus desafios e contradições, somos chamados à administração, pois “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. O papa Francisco denuncia na sua exortação Evangelii Gaudium 76-77, as graves tentações dos agentes pastorais, e entre elas se encontra justamente a acídia egoísta, mais do que uma preguiça e um comodismo, é um descompromisso interior com a vida, e, naturalmente uma apatia diante dos bens espirituais. Os filhos “deste século” (grego: hoi hioi tou aiwnos) se diferenciam dos filhos da luz, porque estão mais atentos aos seus negócios. Contudo, têm uma visão reducionista da vida, pois são “filhos deste século”, ou seja, no seu horizonte se encontram apenas os bens materiais dos quais se apossam como senhores, por isso têm pouco e, por não conseguirem enxergar os bens maiores, se revelam infiéis até mesmo nesse pouco que usurpam. Por outro lado, os filhos da luz, mesmo sendo iluminados e enxergando para além do horizonte puramente humano, não podem isentar-se da sua missão de iluminar o mundo, de denunciar a inversão dos valores, de contestar a escravidão do dinheiro que faz da vida uma mera mercadoria com fins lucrativos em detrimento do maior bem que ela é, pois é um dom de Deus a ser administrado e não simplesmente uma coisa a ser desperdiçada.

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LOUVOR PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR):
- O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
- COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS,  LOUVEMOS AO PAI:
T: Senhor, sois nossa luz e nossa proteção!
- Pai dos pobres, justiça dos oprimidos, nós Vos bendizemos pelo Espírito Santo, que destes aos profetas, encarregando-os de proclamar sempre e em toda a parte as exigências da justiça. Que o Espírito Santo purifique os nossos pensamentos e os nossos corações. Que sejamos testemunhas de tantas injustiças!
T: Senhor, sois nossa luz e nossa proteção!
- Deus nosso Pai, Vós quereis que todos os homens sejam salvos e cheguem a conhecer a verdade, nós Vos damos graças por Jesus, que nos revelastes como o único mediador entre Vós e a humanidade. É com Ele que nós elevamos a Vós o nosso louvor e as nossas preces.
T: Senhor, sois nossa luz e nossa proteção!
- “Deus Pai, único mestre digno de ser servido, nós Vos damos graças pela confiança que depositais em nós; Confiais a nós, seus filhos em Cristo, o Vosso Reino. Inspirai-nos para que façamos bom uso dos dons e dos bens da terra que nos destes.
T: Senhor, sois nossa luz e nossa proteção!
PAI NOSSO... A PAZ... EIS O CORDEIRO...


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