O Batismo do Senhor
Tema: O Batismo
A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.
No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
A liturgia deste domingo tem como cenário de fundo o projeto salvador de Deus. No batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projeto do Pai, Ele fez-se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado e empenhou-Se em promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à prepotência, pois esses esquemas não são os de Deus.
No Evangelho, aparece-nos a concretização da promessa profética: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, caminhou ao lado deles, a fim de os promover e de os levar à reconciliação com Deus, à vida em plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projecto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
Jesus
revela-se o Filho amado de Deus, enviado pelo Pai, com a missão de salvar e
promover-nos, para que pudéssemos chegar à vida em plenitude.
A primeira leitura anuncia um “Servo”, escolhido por Deus para instaurar um mundo de
justiça e de paz sem fim… Investido do Espírito de Deus, ele concretizará essa
missão com humildade e simplicidade, sem recorrer ao poder, à imposição, à
prepotência.
No Evangelho: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, a fim de os promover e de os levar à plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
6. PRIMEIRA LEITURA (Is 42,1-4.6-7)
A
No Evangelho: Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito e cuja missão é realizar a libertação dos homens. Obedecendo ao Pai, Ele tornou-Se pessoa, identificou-Se com as fragilidades dos homens, a fim de os promover e de os levar à plenitude.
A segunda leitura reafirma que Jesus é o Filho amado que o Pai enviou ao mundo para concretizar um projeto de salvação; por isso, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar, para que a salvação que Deus oferece chegue a todos os povos da terra.
6. PRIMEIRA LEITURA (Is 42,1-4.6-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Assim fala o Senhor: “Eis o meu servo - eu o recebo; eis o
meu eleito - nele se compraz minh’alma; pus meu espírito
sobre ele; ele promoverá o julgamento das nações. Ele
não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas
ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio
que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para
obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater,
enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países
distantes esperam seus ensinamentos. Eu, o Senhor, te
chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei
e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das
nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos
da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.
AMBIENTE - O nosso texto pertence ao “Livro da Consolação” do Deutero-Isaías (cf. Is 40-55). Estamos na fase final do Exílio, entre 550 e539 a .C.;
os judeus exilados estão frustrados e desorientados pois, apesar das promessas
do profeta Ezequiel, a libertação tarda… Será que Deus se esqueceu do seu Povo?
O Deutero-Isaías aparece então com uma mensagem destinada a consolar os
exilados.
AMBIENTE - O nosso texto pertence ao “Livro da Consolação” do Deutero-Isaías (cf. Is 40-55). Estamos na fase final do Exílio, entre 550 e
No meio desta proposta “consoladora”
aparecem, contudo, quatro textos (cf. Is 42,1-9; 49,1-13; 50,4-11; 52,13-53,12)
que fogem um tanto a esta temática. São cânticos que falam de uma personagem
misteriosa e enigmática, que os biblistas designam como o “Servo de Jahwéh”:
ele é um predileto de Jahwéh, a quem Deus chamou, a quem confiou uma missão
profética e a quem enviou aos homens de todo o mundo; a sua missão cumpre-se no
sofrimento e numa entrega incondicional à Palavra; o sofrimento do profeta tem,
contudo, um valor expiatório e redentor, pois dele resulta o perdão para o
pecado do Povo; Deus aprecia o sacrifício deste “Servo” e recompensá-lo-á,
fazendo-o triunfar diante dos seus adversários. O texto que hoje nos é proposto
é parte do primeiro cântico do “Servo” (cf. Is 42,1-9). É possível que a
personagem referenciada neste primeiro cântico seja Ciro, rei dos persas, o
homem a quem Deus confiou a libertação do seu Povo…
MENSAGEM - O nosso texto tem duas partes; Na primeira parte (vers. 1-4), afirma-se que o “Servo” é um “eleito” de Deus, Deus destaca alguém de entre muitos para o seu serviço.
A “ordenação” do “Servo” realiza-se através do dom do Espírito (“ruah”), que dará ao “Servo” o alento de Jahwéh, a capacidade para levar a cabo a missão: Animado por esse Espírito, o “Servo” irá levar “a justiça às nações”: será uma missão de âmbito universal. A implementação dessa “nova ordem” não se dará com o recurso à força, à violência, mas com a bondade, a mansidão, a simplicidade que definem a lógica de Deus. Sobretudo, o “Servo” atuará com simplicidade, sem nada impor e sem desanimar perante as dificuldades da missão.
Na segunda parte (vers. 6-7), começa-se por afirmar que o “Servo” foi “chamado” pelo Senhor e, imediatamente, passa-se à finalidade desse chamamento: instaurar “a justiça” – isto é, a missão do “Servo” é o estabelecimento de uma reta ordem social. Explicitando melhor a missão do “Servo”, Deus convida-o a ser “a luz das nações” e, em concreto, a abrir os olhos aos cegos, a tirar do cárcere os prisioneiros. É, portanto, uma missão de libertação e de salvação.
Nas duas partes fica claro que o “Servo” é um instrumento através do qual Deus atua no mundo para levar a salvação aos homens: Ele é alguém que Deus escolheu entre muitos, a quem chamou e a quem confiou uma missão – trazer a justiça, propor a todas as nações uma nova ordem social da qual desaparecerão as trevas que alienam e impedem de caminhar e oferecer a todos os homens a liberdade e a paz. Deus não só está na origem (escolha, chamamento e envio) da missão do “Servo”, mas acompanhará a concretização da missão e possibilitará o seu êxito: para levar a cabo a missão, o “Servo” contará com a ajuda do Espírito de Deus, que lhe dará a força de assumir a missão e de concretizá-la.
ATUALIZAÇÃO • A figura misteriosa e enigmática do “Servo” de que fala o Deutero-Isaías apresenta evidentes pontos de contacto com a figura de Jesus… Os primeiros cristãos – colocados perante a dificuldade de explicar como é que o Messias tinha sido condenado pelos homens e pregado na cruz – irão utilizar os cânticos do “Servo” para justificar o sofrimento e o aparente fracasso humano de Jesus: Ele é esse “eleito de Deus”, que recebeu a plenitude do Espírito, que veio ao encontro dos homens com a missão de trazer a justiça e a paz definitivas, que sofreu e morreu para ser fiel a essa missão que o Pai lhe confiou.
• A história do “Servo” mostra-nos, desde já, que Deus atua através de instrumentos a quem Ele confia a transformação do mundo e a libertação dos homens.
• Deus: é Ele que escolhe, que chama, que envia e que capacita para a missão… Aquilo que eu faço, por mais válido que seja, não é obra minha, mas sim de Deus; o meu êxito na missão não resulta das minhas qualidades, mas da iniciativa de Deus que age em mim e através de mim.
• O “Servo”: ele não se impõe pela força, pela violência, pelo dinheiro, ou pelos amigos poderosos; mas atua com suavidade, com mansidão, no respeito pela liberdade dos outros… É esta lógica – a lógica de Deus.
MENSAGEM - O nosso texto tem duas partes; Na primeira parte (vers. 1-4), afirma-se que o “Servo” é um “eleito” de Deus, Deus destaca alguém de entre muitos para o seu serviço.
A “ordenação” do “Servo” realiza-se através do dom do Espírito (“ruah”), que dará ao “Servo” o alento de Jahwéh, a capacidade para levar a cabo a missão: Animado por esse Espírito, o “Servo” irá levar “a justiça às nações”: será uma missão de âmbito universal. A implementação dessa “nova ordem” não se dará com o recurso à força, à violência, mas com a bondade, a mansidão, a simplicidade que definem a lógica de Deus. Sobretudo, o “Servo” atuará com simplicidade, sem nada impor e sem desanimar perante as dificuldades da missão.
Na segunda parte (vers. 6-7), começa-se por afirmar que o “Servo” foi “chamado” pelo Senhor e, imediatamente, passa-se à finalidade desse chamamento: instaurar “a justiça” – isto é, a missão do “Servo” é o estabelecimento de uma reta ordem social. Explicitando melhor a missão do “Servo”, Deus convida-o a ser “a luz das nações” e, em concreto, a abrir os olhos aos cegos, a tirar do cárcere os prisioneiros. É, portanto, uma missão de libertação e de salvação.
Nas duas partes fica claro que o “Servo” é um instrumento através do qual Deus atua no mundo para levar a salvação aos homens: Ele é alguém que Deus escolheu entre muitos, a quem chamou e a quem confiou uma missão – trazer a justiça, propor a todas as nações uma nova ordem social da qual desaparecerão as trevas que alienam e impedem de caminhar e oferecer a todos os homens a liberdade e a paz. Deus não só está na origem (escolha, chamamento e envio) da missão do “Servo”, mas acompanhará a concretização da missão e possibilitará o seu êxito: para levar a cabo a missão, o “Servo” contará com a ajuda do Espírito de Deus, que lhe dará a força de assumir a missão e de concretizá-la.
ATUALIZAÇÃO • A figura misteriosa e enigmática do “Servo” de que fala o Deutero-Isaías apresenta evidentes pontos de contacto com a figura de Jesus… Os primeiros cristãos – colocados perante a dificuldade de explicar como é que o Messias tinha sido condenado pelos homens e pregado na cruz – irão utilizar os cânticos do “Servo” para justificar o sofrimento e o aparente fracasso humano de Jesus: Ele é esse “eleito de Deus”, que recebeu a plenitude do Espírito, que veio ao encontro dos homens com a missão de trazer a justiça e a paz definitivas, que sofreu e morreu para ser fiel a essa missão que o Pai lhe confiou.
• A história do “Servo” mostra-nos, desde já, que Deus atua através de instrumentos a quem Ele confia a transformação do mundo e a libertação dos homens.
• Deus: é Ele que escolhe, que chama, que envia e que capacita para a missão… Aquilo que eu faço, por mais válido que seja, não é obra minha, mas sim de Deus; o meu êxito na missão não resulta das minhas qualidades, mas da iniciativa de Deus que age em mim e através de mim.
• O “Servo”: ele não se impõe pela força, pela violência, pelo dinheiro, ou pelos amigos poderosos; mas atua com suavidade, com mansidão, no respeito pela liberdade dos outros… É esta lógica – a lógica de Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL / Sl 28 (29)
Que o
Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
• Filhos de Deus, tributai ao Senhor, / tributai-lhe a glória e
o poder! / Dai-lhe a glória devida ao seu nome; / adorai-o
com santo ornamento!
• Eis a voz do Senhor sobre as águas, / sua voz sobre as
águas imensas! / Eis a voz do Senhor com poder! / Eis a
voz do Senhor majestosa.
• Sua voz no trovão reboando! / No seu templo os fiéis
bradam: “Glória!” / É o Senhor que domina os dilúvios;
/ o Senhor reinará para sempre!
10. EVANGELHO (Mc 1,7-11)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
10. EVANGELHO (Mc 1,7-11)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, João Batista pregava, dizendo:
“Depois de
mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem
sou digno
de desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei
com água,
mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.
Naqueles dias,
Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado
por João no
rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu
se abrindo e
o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do
céu veio
uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho
meu
bem-querer”.
AMBIENTE - João Batista foi o guia carismático de um movimento popular, que anunciava a proximidade do “juízo de Deus”. A sua mensagem estava centrada na urgência da conversão (pois, na opinião de João, a intervenção definitiva de Deus na história para destruir o mal estava iminente) e incluía um rito de purificação pela água. O “batismo” proposto por João não era, na verdade, uma novidade insólita. Na perspectiva de João, provavelmente, este “batismo” é um rito de iniciação à comunidade messiânica: quem aceitava este “batismo”, renunciava ao pecado, convertia-se a uma vida nova e passava a integrar a comunidade do Messias.
O que é que Jesus tem a ver com isto? Que sentido faz Ele apresentar-Se a João para receber este “batismo” de purificação, de arrependimento e de perdão dos pecados?
O texto que hoje nos é proposto faz parte de um conjunto de três cenas iniciais (cf. Mc 1,2-8; 1,9-11; 1,12-13) nas quais Marcos apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus. Nesse tríptico, fica desde logo definida a missão específica e a verdadeira identidade de Jesus. Estas indicações iniciais irão depois ser desenvolvidas e completadas ao longo do Evangelho.
MENSAGEM
Quem é, pois, Jesus e qual a sua missão, de acordo com a mensagem do episódio que a liturgia de hoje nos propõe?
Na primeira parte do nosso texto (vers. 7-8), Marcos apresenta o testemunho de João Baptista sobre Jesus. Aí, Jesus é definido por João como “Aquele que é mais forte do que eu, diante do qual não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias” e como “Aquele que há-de baptizar-vos no Espírito Santo”. Tanto a fortaleza como o batismo no Espírito são prerrogativas que caracterizam o Messias que Israel esperava (cf. Is 9,5-6; 11,2). O testemunho de João não oferece dúvidas: Jesus é esse Messias anunciado pelos profetas, que Deus vai enviar para libertar o seu Povo e para lhe dar a vida definitiva.
O testemunho de João irá, logo, ser confirmado pelo testemunho do próprio Deus. Na cena do batismo, Marcos faz referência a uma voz vinda do céu que apresenta Jesus como “o meu Filho muito amado” (vers. 11). Esse Messias esperado é também o Filho amado de Deus, enviado aos homens para os “batizar no Espírito” e para os inserir numa dinâmica de vida nova – a vida no Espírito.
O testemunho de Deus é acompanhado por três fatos estranhos que, no entanto, devem ser entendidos em referência a fatos e símbolos do Antigo Testamento…
Assim, a abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo, refazendo essa relação que o pecado do Povo interrompeu. Desta forma, Marcos anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.
O símbolo da pomba não é imediatamente claro… Provavelmente, não se trata de uma alusão à pomba que Noé libertou e que retornou à arca (cf. Gn 8,8-12); é mais provável que a pomba (em certas tradições judaicas, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobra as águas – cf. Gn 1,2) evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar.
Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… Afirma-se, de forma clara, que Jesus é o Filho de Deus… Mas a referência ao Servo de Jahwéh sugere que a missão de Jesus não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega” – Is 42,2-3).
Porque é que Jesus quis ser batizado por João? Jesus necessitava de um batismo cujo significado primordial estava ligado à penitência, ao perdão dos pecados e à mudança de vida? Ao receber este batismo de penitência e de perdão dos pecados (do qual não precisava, porque Ele não conheceu o pecado), Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projeto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.
A cena do batismo de Jesus revela portanto, essencialmente, que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projeto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida
ATUALIZAÇÃO - • No episódio do batismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se, portanto, a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… É bonita esta história de um Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens e que, através da ação do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida
• A celebração do batismo do Senhor leva-nos até um Jesus que assume plenamente a sua condição de “Filho” e que se faz obediente ao Pai, cumprindo integralmente o projeto do Pai de dar vida ao homem. É esta mesma atitude de obediência radical, de entrega incondicional, de confiança absoluta que eu assumo na minha relação com Deus? O projeto de Deus é, para mim, mais importante de que os meus projetos pessoais ou do que os desafios que o mundo me faz?
• O episódio do batismo de Jesus coloca-nos frente a frente com um Deus que aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e de vida plena. Eu, filho deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais desfavorecidos e estender-lhes a mão? Partilho a sorte dos pobres, dos sofredores, dos injustiçados, sofro na alma as suas dores, aceito identificar-me com eles e participar dos seus sofrimentos, a fim de melhor os ajudar a conquistar a liberdade e a vida plena? Não tenho medo de me sujar ao lado dos pecadores, dos marginalizados, se isso contribuir para os promover e para lhes dar mais dignidade e mais esperança?
• No batismo, Jesus tomou consciência da sua missão (essa missão que o Pai Lhe confiou), recebeu o Espírito e partiu em viagem pelos caminhos poeirentos da Palestina, a testemunhar o projeto libertador do Pai. Eu, que no batismo aderi a Jesus e recebi o Espírito que me capacitou para a missão, tenho sido uma testemunha séria e comprometida desse programa
8.
SEGUNDA LEITURA (At 10,34-38)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: “De fato,
estou compreendendo que Deus não faz distinção entre
as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem teme e pratica
a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. Deus
enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a boa
nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor
de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia,
a começar pela Galileia, depois do batismo pregado
por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus
com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda
parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam
dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.
AMBIENTE - Os “Atos dos Apóstolos” são uma catequese sobre a “etapa da Igreja”, isto é, sobre a forma como os discípulos assumiram ou continuaram o projeto salvador do Pai e o levaram – após a partida de Jesus deste mundo – a todos os homens.
O livro divide-se em duas partes. Na primeira (cf. At. 1-12), a reflexão apresenta-nos a difusão do Evangelho dentro das fronteiras palestinas, por ação de Pedro e dos Doze; a segunda (cf. At. 13-28) apresenta-nos a expansão do Evangelho fora da Palestina (até Roma), sobretudo por ação de Paulo.
O nosso texto de hoje está integrado na primeira parte dos “Atos”. Insere-se numa perícope que descreve a atividade missionária de Pedro na planície do Sharon (cf. At. 9,32-11,18) – isto é, na planície junto da orla mediterrânica palestina. Em concreto, o texto propõe-nos o testemunho e a catequese de Pedro em Cesaréia, em casa do centurião romano Cornélio. Convocado pelo Espírito (cf. At. 10,19-20), Pedro entra em casa de Cornélio, expõe-lhe o essencial da fé e batiza-o, bem como a toda a sua família (cf. At 10,23b-48). O episódio é importante porque Cornélio é o primeiro pagão a cem por cento a ser admitido ao cristianismo por um dos Doze: significa que a vida nova que nasce de Jesus se destina a todos os homens.
AMBIENTE - Os “Atos dos Apóstolos” são uma catequese sobre a “etapa da Igreja”, isto é, sobre a forma como os discípulos assumiram ou continuaram o projeto salvador do Pai e o levaram – após a partida de Jesus deste mundo – a todos os homens.
O livro divide-se em duas partes. Na primeira (cf. At. 1-12), a reflexão apresenta-nos a difusão do Evangelho dentro das fronteiras palestinas, por ação de Pedro e dos Doze; a segunda (cf. At. 13-28) apresenta-nos a expansão do Evangelho fora da Palestina (até Roma), sobretudo por ação de Paulo.
O nosso texto de hoje está integrado na primeira parte dos “Atos”. Insere-se numa perícope que descreve a atividade missionária de Pedro na planície do Sharon (cf. At. 9,32-11,18) – isto é, na planície junto da orla mediterrânica palestina. Em concreto, o texto propõe-nos o testemunho e a catequese de Pedro em Cesaréia, em casa do centurião romano Cornélio. Convocado pelo Espírito (cf. At. 10,19-20), Pedro entra em casa de Cornélio, expõe-lhe o essencial da fé e batiza-o, bem como a toda a sua família (cf. At 10,23b-48). O episódio é importante porque Cornélio é o primeiro pagão a cem por cento a ser admitido ao cristianismo por um dos Doze: significa que a vida nova que nasce de Jesus se destina a todos os homens.
MENSAGEM – A salvação é universal. Israel foi, na verdade, o primeiro receptor
privilegiado da Palavra de Deus; mas Cristo veio trazer a “boa nova da paz”
(salvação) a todos os homens; e agora, por intermédio das testemunhas de Jesus,
essa proposta de salvação que o Pai faz chegar “a qualquer nação que o teme e
põe em prática a justiça” – ou seja, a todo o homem e mulher, sem distinção de
raça, de cor, que aceita a proposta e adere a Jesus. Depois de definir os
contornos universais da proposta salvadora de Deus, Pedro apresenta uma espécie
de resumo da fé primitiva (vers. 37-38). É, nem mais nem menos, do que o pôr em
ato a missão fundamental dos discípulos: anunciar Jesus e testemunhar essa salvação
que deve chegar a todos os homens.
ATUALIZAÇÃO • Jesus “passou pelo mundo fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos”. Nos seus gestos de bondade, de misericórdia, de perdão, de solidariedade, os homens encontraram o projeto libertador de Deus em ação… Esse projeto continua hoje em ação no mundo? Nós, cristãos, comprometidos com Cristo e com a sua missão desde o nosso batismo, testemunhamos, em gestos concretos, a bondade, a misericórdia, o perdão e o amor de Deus pelos homens? Empenhamo-nos em libertar todos os que são oprimidos do egoísmo, da injustiça, da exploração, da solidão, da doença, do analfabetismo, do sofrimento?
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Homilia
de D. Henrique Soares
A
Festa de hoje encerra o sagrado tempo do Natal: o Pai apresenta, manifesta a
Israel o Salvador que ele nos deu, o Menino que nasceu para nós: “Tu és o meu
Filho amado; em ti ponho o meu bem-querer”, ou, segundo a versão de Mateus:
“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo!” (3,17).
Estas
palavras contêm um significado muito profundo: o Pai apresenta Jesus usando as
palavras do profeta Isaías, que ouvimos na primeira leitura da missa. Mas,
note-se: Jesus não é somente o Servo; ele é o Filho, o Filho amado! O Servo que
o Antigo Testamento anunciava é também o Filho amado eternamente! No entanto, é
Filho que sofrerá como o Servo, que deverá exercer sua missão de modo humilde e
doloroso!
Hoje,
às margens do Jordão, Jesus foi ungido com o Espírito Santo como o Messias, o
Cristo, aquele que as Escrituras prometiam e Israel esperava. Agora, ele pode
começar publicamente a missão de anunciar e inaugurar o Reino de Deus. Esta
missão, ele começou desde que se fez homem por nós; agora, no entanto, vai
manifestar-se publicamente, primeiro a Israel e, após a ressurreição, a toda a
humanidade. É na força do Espírito Santo que ele pregará, fará seus milagres,
expulsará Satanás e inaugurará o Reino; é na força do Espírito que ele viverá
uma vida de total e amorosa obediência ao Pai e doação aos irmãos até a morte e
morte de cruz.
Mas,
atenção: como já dissemos, esse Jesus que é o Filho, é também o Servo sofredor,
anunciado por Isaías. Hoje, o Pai revela a Jesus qual o modo, qual o caminho
que ele deve seguir para ser o Messias como Deus quer: na pobreza, na humildade,
no despojamento, no serviço! É assim que o Reino de Deus será anunciado no
mundo. Jesus deverá ser manso: “Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz
ouvir pelas ruas”. Deve ser cheio de misericórdia para com os pecadores, os
fracos, os pobres, os sem esperança: “Não quebra a cana rachada nem apaga um
pavio que ainda fumega”. Ele irá sofrer, ser tentado ao desânimo, mas colocará
no seu Deus e Pai toda a sua esperança, toda a sua confiança: “Não esmorecerá
nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra”. O Senhor
Deus estará sempre com ele e ele veio não somente para Israel, mas para todas
as nações da terra: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela
mão; eu te formei e te constituí como aliança do povo, luz das nações, para
abrires os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os
que vivem nas trevas”.
E
Jesus já começa cumprindo sua missão na humildade: ele entra na fila dos
pecadores, para ser batizado por João. Ele, que não tinha pecado, assume os
nossos pecados, faz-se solidário conosco; ele, o Cordeiro de Deus que tira os
pecados do mundo! “João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que tenho
necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’ Jesus, porém,
respondeu-lhe: ‘Deixa estar, pois assim nos convém cumprir toda a justiça’” (Mt
3,14s). Assim convinha, no plano do Pai, que Jesus se humilhasse, se fizesse
Servo e assumisse os nossos pecados! Ele veio não na glória, mas na humildade,
não na força, mas na fraqueza, não para impor, mas para propor, não para ser
servido, mas para servir. Eis o caminho que o Pai indica a Jesus, eis o caminho
que Jesus escolhe livremente em obediência ao Pai, eis o caminho dos cristãos,
e não há outro!
Uma
última observação, muito importante: João diz: “Eu vos batizo com água, mas
virá aquele que é mais forte do que eu. Ele vos batizará no Espírito Santo e no
fogo”. O batismo de João não é o sacramento do Batismo: era somente um sinal
exterior de que alguém se reconhecia pecador e queria preparar-se para receber
o Messias. Ao ser batizado no Jordão, Jesus é ungido com o Espírito Santo para
a missão. Esta unção será plena na ressurreição, quando o Pai derramará sobre
ele o Espírito como vida da sua vida. Então – e só então – ele, pleno do
Espírito Santo que o ressuscitou, derramará este Espírito, que será também seu
Espírito, sobre nós, dando-nos uma nova vida! Para os cristãos, não há batismo
nas águas, mas somente Batismo no Espírito, simbolizado pela água (cf. Jo 3,5;
7,37-39). Ao sermos batizados, recebemos o Espírito Santo de Jesus e, por isso,
somos participantes de sua missão de viver, testemunhar e anunciar o Reino de
Deus, a Vida eterna, a Vida no amor a Deus e aos irmãos, que Jesus veio
anunciar ao se fazer homem igual a nós! Mas este testemunho não é festivo, não
é de oba-oba, mas um testemunho dado na simplicidade, na pobreza e na humildade
do dia a dia!
Eis! O Menino que
nasceu para nós, a Criança admirável que cresceu em sabedoria, idade e graça,
submisso aos seus pais na família de Nazaré, o Deus perfeito, filho da Toda
Santa Mãe de Deus, Aquele que com o brilho de sua Estrela atraiu a si todos os
povos, hoje é apresentado pelo Pai: ele é o Filho querido, ele é o Servo
sofredor, ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, ele é o Messias,
o Ungido de Deus! Acolhamo-lo na nossa existência e no nosso coração e nossa
vida terá um novo sentido. Seguindo-o, chegaremos ao coração do Pai que o
enviou e é Deus com ele e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.
D. Henrique Soares
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HOMILIA
DO PE. PEDRINHO
Com esta celebração do Batismo Do Senhor, nós encerramos o tempo
de natal. Amanhã a cor litúrgica já é verde e entramos no tempo comum.
Por que Celebrar o Batismo do Senhor? Exatamente para nos
lembrar e recordar também os compromissos do nosso batismo. Agora, é preciso
fazer uma distinção entre o Batismo que Jesus se submeteu e o batismo que nós
recebemos.
O batismo apresentado por João Batista é um batismo de
CONVERSÃO. Enquanto que o batismo que nós recebemos é um batismo de INCERSÃO.
Isto quer dizer: a partir do nosso batismo, passamos a fazer parte da família
de Deus, a família Pai, Filho e Espírito Santo. É a família da TRINDADE. Por
isto, o nosso batismo é em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, a
Trindade na qual nós passamos a fazer parte. Ora, qual é a diferença? O Batismo
de João é batismo de conversão; quer dizer: alguém que está pecando, assume o
compromisso de deixar de pecar, para tomar uma nova vida, buscar uma vida sem
pecar. É por isso que João Batista vai contestar Jesus, dizendo: você vem aqui
para ser batizado? E Jesus vai dizer: é preciso que se cumpra toda a
justiça. O que tem haver conversão com
justiça? Tudo a ver. Porque se eu não me converto e procuro melhorar a cada
dia, eu acabo praticando injustiça. Não por maldade, mas porque o pecado vai
fazer que eu prejudique alguém, e este alguém é injustiçado. Enquanto houver
pecado, haverá injustiça. Enquanto houver injustiça, o Reino de Deus não vai
ser concluído. Ora, Jesus ao dizer que se cumpra toda a justiça, Ele nos dá
orientação do porque buscar a conversão, onde todos nós somos chamados a buscar
a perfeição, como o Pai do céu é perfeito. Por isso, a partir do Batismo
orientado por Jesus, quando Ele diz: Ide por todos os povoados e cidades,
batizando em nome do Pai e do Filho e do Espírito santo, ele nos dá orientação
de como nos tornar perfeitos, assim como o Pai do céu é perfeito. Veja que é
interessante e importante isto: A Igreja católica apostólica romana e a ortodoxa,
prega que se batize em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e não em nome
de jesus, porque em nome de Jesus, individualiza, desintegra a Trindade e
portanto, nós não temos noção do que é viver em comunidade. Enquanto que o
Batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo faz com que eu tenha
parte nesta convivência Trinitária e aprendo aí a viver em comunidade.
Alguns contestam dizendo: como é possível batizar alguém que não
tem idéia do que é o batismo? Vamos deixar a criança crescer e se ela decidir se
ela quer ser batizada ou não. Isto é uma contradição, porque convenhamos; a sua
filha tem consciência de que pertence a sua família? Não. Ela vai aprender quem
é mãe e quem é pai na medida em que você vai dizer vem com a mamãe, vem com o
papai. Se você nunca disser que é a mãe, ela nunca vai dizer que você é a mãe. E
não é o amor que faz isto, porque o avô ama também, a tia ama também, e ela
sabe quem é o avô, quem é a tia. Até a adolescência, nós não temos noção de família.
Olha se isto não acontece: - deixa eu ir em tal lugar? - Ah, mas o pai de tal fulana deixa. - o pai da fulana de tal é pai da fulana de
tal. Eu sou o seu pai. – Olha aí. É então que eu aprendo que pertenço a esta
família e não a outra. É assim que nós
vamos educando a criança, até que ela aprenda que ela pertence a família. Imagina
se nós deixássemos a criança crescer para ela decidir se ela quer ou não
pertencer a esta família? Olha a contradição! Assim é o batismo. É a mesma coisa.
Você vai integrar a família de Deus. Se depois, quando ela tiver consciência, pode
então dizer: Eu aceito a família de Deus, portanto, serei crismado! Se não, ela
vai dizer: não quero. É assim que acontece na família. Quanta gente, já
consciente, diz: não quero vocês, e vai embora! Então a questão de consciência é uma forma de
justificar a nossa omissão. Imaginou você esperar o seu filho ter consciência
de que escola é importante e aí você buscar a escola? Ou que vacina é
importante? Deixe ela crescer para que ela descida se quer ou não tomar vacina!
Ah, ah. Tudo o que nós achamos que é importante, nós oferecemos para quem
amamos. Por isso, quem tem fé no batismo, sabe que o batismo é importante, e
então queremos oferecer, o quanto antes, para aqueles que nós amamos. Agora, se
nós batizamos uma criança e nunca dissermos que é o Pai do céu e nunca disser
quem é a Mãe de todos nós, claro que ela não vai perceber que ela pertence a
uma família cristã. Aí é que está. Ora, por que é importante integrá-la na família
cristã? Porque é a partir daí que ela vai ter vida eterna. Do que você está
falando? Quando nós integramos a família de Deus, nós fazemos parte desta
comunhão (comum união) com Deus. Como Deus não morre, nós também temos vida
eterna. Claro que Deus tem muitos caminhos para acolher as pessoas, mas Jesus
indicou este. Jesus indicou este. A partir do batismo, eu sou chamado a atender
o chamado de Deus.
Olha bem o que diz a primeira leitura; : “Eis o meu servo - eu o
recebo; eis o meu eleito - nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre
ele; ele promoverá o julgamento das nações”. Esta é a esperança de Deus; que
cada um colabore para que as nações seja julgada na justiça, que cada um
colabore para ir aprimorando o mundo. Qual é a sua vocação? Alguns tem a vocação
de ser a imagem de Deus Pai. “façamos a nossa imagem e semelhança. Então, homem
e mulher Ele os criou. Então, ele vai buscar o matrimônio. É uma forma de trazer
ao mundo a imagem de Deus Pai, através da criação. Não, eu quero ser a imagem
do Deus Filho. Então você vai ser Presbítero (padre) ou irmã religiosa. Aí,
como Jesus não se casou, também aí não se prevê o casamento. Eu não quero me
casar, não quero ser Presbítero nem freira, mas quero promover o amor no mundo.
É a imagem do Deus Espírito Santo. Então, em qualquer das três Pessoas da
Trindade, nós podemos honrar o nosso batismo.
Veja que o batismo é algo muito prático. Se eu não aprendo de
criança, que eu pertenço a esta família, depois adulto eu não vou achar
importante a família. Assim, quem não cresce numa família, não sabe valorizar a
família. Então, celebrar o batismo do Senhor, é celebrar a graça que Deus nos
concede. No batismo nós morremos, para ressuscitar e ter vida eterna. que Deus
nos ajude a honrar o nosso batismo e a mostrar aos outros a importância dele.
PE.
PEDRINHO.
LOUVOR: (Quando o Pão consagrado
estiver sobre o altar)
- O Senhor esteja com todos vocês...
Demos graças ao Senhor, o nosso Deus...
- com Jesus, por Jesus e em Jesus, na
força do Espírito Santo, Louvemos ao Pai.
T:
Obrigado, Pai, por nos dar em Jesus, a vida Eterna.
à Bendito
sejais, Pai, pois tanto nos amais que nos enviastes o vosso Filho para ser
nossa vida, nossa verdade e a salvação.
T:
Obrigado, Pai, por nos dar em Jesus, a vida Eterna.
à Seja o vosso
nome honrado, engrandecido e glorificado, pois através de vosso Filho, nos
tornastes filhos adotivos e através de nosso batismo nos escolhestes como um
povo predileto que se esforça para seguir os passos de Jesus Cristo.
T:
Obrigado, Pai, por nos dar em Jesus, a vida Eterna.
à Enviai-nos o
Espírito Santo para que nos transformemos em pessoas mais dóceis aos
ensinamentos de vosso Filho e possamos, cheios de esperança, caminhar rumo ao
vosso Reino.
T:
Obrigado, Pai, por nos dar em Jesus, a vida Eterna.
à Jesus Cristo
nos foi manifestado como sendo o vosso Filho amado. Nós aqui viemos para nos
encontrar com o vosso Filho. Que vosso Filho seja reconhecido, glorificado,
honrado e adorado por todos os povos.
T:
Obrigado, Pai, por nos dar em Jesus, a vida Eterna.
- PAI NOSSO... A PAZ DE CRISTO... EIS
O CORDEIRO...
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