28º DOMINGO DO TEMPO COMUM 2015 ANO B (Adaptado
e postado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE:
Tema: A liturgia convida-nos a refletir
sobre as escolhas que fazemos, a fim de adquirir os valores da vida eterna.
Primeira leitura: convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus).
Evangelho: Jesus convida renunciar às riquezas e a
escolher “caminho do Reino” – partilha, solidariedade, doação, amor. É nesse
caminho que se encontra a vida eterna.
Segunda leitura: A Palavra de Deus é viva e atuante. Uma vez acolhida, transforma e ajuda a
discernir o bem e o mal para chegar à vida plena e definitiva.
7.
PRIMEIRA LEITURA (Sb 7,7-11) Leitura do
Livro da Sabedoria.
Orei,
e foi-me dada a prudência; supliquei, e veio a mim o espírito da sabedoria. Preferi a Sabedoria
aos cetros e tronos e, em comparação com ela, julguei sem valor a riqueza; a
ela não igualei nenhuma pedra preciosa, pois, a seu lado, todo o ouro do mundo
é um punhado de areia e, diante dela, a prata será como a lama. Amei-a mais que
a saúde e a beleza e quis possuí-la mais que a luz, pois o esplendor que dela
irradia não se apaga. Todos os bens me vieram com ela, pois uma riqueza
incalculável está em suas mãos.
AMBIENTE- O “Livro da Sabedoria” séc. I a.C. por
um judeu de Alexandria; elogio da “sabedoria” israelita. O que é esta
“sabedoria”? É a capacidade de fazer as escolhas corretas que conduzem à
felicidade. Esta “sabedoria” é um dom que Deus oferece a todos os homens. É
preciso ter os ouvidos atentos para acolher a “sabedoria” de Deus.
MENSAGEM-
Salomão pediu a Deus a
“sabedoria”. Há aqui uma alusão ao 1 Re 3,5-15, onde Salomão pediu a Deus “um
coração cheio de entendimento para governar o povo, para discernir entre o bem
e o mal” (1 Re 3,9); Ela é a “luz” que indica caminhos e que permite discernir
as opções corretas a tomar. Ao contrário dos bens terrenos, ela não se extingue
nem perde o brilho: é um valor duradouro, que vem de Deus e que conduz o homem
ao encontro da felicidade perene. Contudo, a “sabedoria” não afastou este rei
dos outros bens… É ela que lhe permite gozar os bens terrenos com maturidade e
equilíbrio, sem obsessão e sem cobiça.
ATUALIZAÇÃO
♦ A “sabedoria” é um dom de
Deus que o homem deve acolher com humildade. O “sábio”, reconhecendo a sua
finitude, se coloca nas mãos de Deus, escuta as suas propostas e aceita os seus
desafios.
♦ Há valores passageiros (o
dinheiro, o poder, o êxito, a moda, o reconhecimento social…) que não podem ser
absolutizados. Eles não são maus, por si próprios; não podemos é deixar que
eles nos escravizem.
♦ O autor garante-nos que
escolher a “sabedoria” não significa prescindir de valores materiais; trata-se
de darmos prioridade àquilo que é realmente importante e que nos assegura a
felicidade e de vida plena.
11.
EVANGELHO (Mc 10,17-30) Naquele
tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se
diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida
eterna?” Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém.
Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás;
não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua
mãe!” Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha
juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta:
vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois
vem e segue-me!” Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de
tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos
discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” Os
discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus
filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar
pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” Eles ficaram
muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem
pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é
impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”. Pedro então começou
a dizer-lhe: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em
verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos,
campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante
esta vida – casa, irmãos, mães, filhos e campos, com perseguições – e, no mundo
futuro, a vida eterna.”
AMBIENTE-
Na perspectiva dos teólogos
de Israel, as riquezas são uma bênção de Deus (Dt 28,3-8); mas colocar a
confiança e a esperança nos bens materiais envenena o coração do homem, torna-o
orgulhoso e autossuficiente e afasta-o de Deus e das suas propostas (Sal
49,7-8; 62,11). Jesus vai retomar a catequese na perspectiva do Reino.
MENSAGEM
- O que é necessário fazer
para ter a vida imortal? “não mates; não cometas adultério; não roubes; não
levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe”. Jesus
reconhece a sinceridade; por isso, olha para ele “com simpatia” e convida-o a
integrar a comunidade do Reino. Jesus aponta três requisitos:
a) não centrar a própria vida nos bens
deste mundo, b) assumir a partilha e
a solidariedade, c) seguir o próprio
Jesus
O Reino é incompatível com o egoísmo,
com a lógica do “ter”, com a obsessão pelos bens deste mundo.
O homem rico que não está preparado
para viver no amor, na partilha, na entrega da própria vida aos irmãos. Os bens
do mundo impõem ao homem uma lógica de egoísmo, de fechamento, de escravidão
que são incompatíveis com a adesão plena ao Reino e aos seus valores. Os
discípulos questionam: “quem pode, então, salvar-se?” Jesus apresenta o poder
de Deus como maior do que a debilidade humana (“aos homens é impossível, mas
não a Deus”. A ação de Deus pode mudar o coração do homem e fazê-lo acolher as
exigências do Reino. É preciso, no entanto, que o homem esteja disponível para
escutar Deus e para se deixar desafiar por Ele.
Na segunda parte, Pedro recorda que
deixaram tudo para o seguir. Jesus confirma a validade desta opção e assegura
que o caminho não é de perda, mas é de ganho, mas será sempre incompreendida
pelo mundo. Por isso, conhecerão também a perseguição e o sofrimento.
ATUALIZAÇÃO
• O que fazer para
alcançar a vida eterna? - viver os mandamentos; e assumir os valores do Reino e
seguir Jesus no caminho do amor a Deus e da entrega aos irmãos. Isto não é
conquista, ou mérito. A vida eterna é sempre um dom gratuito de Deus, fruto da
bondade, da misericórdia, do amor pelo homem. Quando o homem vive de acordo com
os mandamentos e segue Jesus, está respondendo positivamente à oferta de vida
que Deus lhe faz.
• Vida eterna; Deus oferece-nos
essa vida já neste mundo; a plenitude só quando nos libertarmos das limitações
humanas. A vida eterna atingirá a plenitude na outra vida, no céu.
• Na perspectiva de Jesus, a vida
eterna passa pela adesão a esse Reino que Ele veio anunciar. Jesus, com as suas
propostas e valores, veio propor aos homens o caminho da vida eterna. Quem
quiser “alcançar a vida eterna” tem de olhar para Jesus, aprender com Ele,
segui-lo, fazer da própria vida uma escuta atenta das propostas de Deus e um
dom de amor aos irmãos. Muitas vezes, a lógica do mundo sugere que a vida do
“ter” mais coisas, poder, no reconhecimento social … Nós sabemos que os bens
deste mundo, embora nos proporcionem bem estar e segurança, não nos oferecem a
vida eterna; essa vida eterna está nesse caminho de amor, de serviço, de dom da
vida que Cristo nos ensinou a percorrer.
• A riqueza escraviza o coração do
homem, desenvolve o egoísmo e a cobiça, leva o homem à injustiça, à exploração,
à desonestidade, ao abuso dos irmãos… se o nosso coração vive obcecado com os
bens deste mundo e fechado ao amor, à partilha, à solidariedade, não podemos
fazer parte da comunidade do Reino.
• Jesus confirma a validade desse
caminho de renúncia: não se trata de um caminho de fracasso, mas de um caminho
que realiza as necessidades dos homens que O escolheram. Seguir o “caminho do
Reino” é escolher um caminho de vida plena, de realização, de alegria, de
felicidade.
• Jesus avisa que o “caminho do
Reino” é um caminho que gera o ódio do mundo, perseguições e incompreensões.
9.
SEGUNDA LEITURA (Hb 2,9-11) Carta aos
Hebreus.
A
Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes. Penetra até dividir alma e
espírito,
articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. E
não há criatura que possa ocultar se diante dela. Tudo está nu e descoberto aos
seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas.
AMBIENTE
- a Carta aos Hebreus é
destinada a comunidades desanimadas na prática da fé… O objetivo é estimular a
vivência do compromisso. O autor apresenta o mistério de Cristo, o sacerdote
por excelência, fiel e misericordioso que o Pai enviou para aproximar os homens
de Deus. O objetivo é levar os crentes a escutar e a Palavra de Jesus.
MENSAGEM-
A Palavra de Deus é viva,
transformadora e eficaz, que uma vez escutada, entra como uma espada afiada e
transforma os seus sentimentos, pensamentos, valores, opções e atitudes.
A Palavra de Deus confronta-se com os
desejos, intenções, valores a que o homem dá prioridade na sua relação com
Deus, com o mundo e com os outros homens… A Palavra de Deus, mesmo que pareça
frágil, é uma força que traz ao homem a vida e a salvação.
ATUALIZAÇÃO • Valorizar a Palavra de Deus que
chega através de Jesus, pois ela salva e
liberta.
• A Palavra de Deus é viva,
atuante, eficaz e renovadora. Ela deveria ter um impacto positivo nas nossas
vidas, nas nossas famílias, nas nossas comunidades, … No entanto continuamos a
escolher valores errados pela inveja, pelo ciúme, pela discórdia, injustiça,
violência, exploração, e ódio… É preciso deixarmos que ela nos transforme e se
expresse em gestos concretos de vida nova. Sem o nosso “sim”, a Palavra de Deus
não nos transforma.
• A Palavra de Deus ajuda-nos a
discernir o bem e o mal e a fazer as opções corretas. Que não nos fechemos na
autossuficiência; mas é preciso que, com humildade, aceitemos transformarmo-nos,
convertermo-nos.
• É preciso que a Palavra de Deus
esteja no centro da nossa experiência de fé. É ela que nos questiona, nos
transforma, nos indica caminhos, que nos permite discernir a vontade de Deus a
nosso respeito.
- Jesus aponta o caminho:
. Desfazer-se dos
bens terrenos;
. Partilhar com os irmãos mais
pobres.
.
Seguir Jesus no seu caminho de amor e entrega.
A riqueza
pode ser um obstáculo no caminho do Reino,
quando ela se torna a nossa segurança e não partilhamos com os
necessitados.
O
"caminho do Reino dever ser um caminho na solidariedade, no serviço, na
partilha, na verdade, no amor e no dom
da vida aos irmãos...
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Saber Escolher
Durante a nossa vida, temos que fazer escolhas.
Há muitas coisas que nos atraem, mas não conseguimos
conquistar todas.
Escolher uma significa renunciar às outras.
As leituras desde dia tratam fundamentalmente deste tema
sobre a ESCOLHA.
A 1a
Leitura fala da escolha feita por SALOMÃO:
Ele
preferiu a Sabedoria de Deus a qualquer outro bem. (Sb 7,7-11)
-
Recém coroado, o jovem Rei vai ao templo oferecer um sacrifício a Deus.
-
Deus, satisfeito, lhe diz: "Pede-me
o que queres... e eu te darei..."
-
Salomão: "Sou um adolescente...
dai-me um coração sábio, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre
o Bem e o Mal..."
- O
pedido agradou a Deus:
"Já que não
pediste nem vida longa, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim inteligência para
governar meu povo... vou te dar o que
pedes... e também o que não pediste..."
* Salomão escolheu a SABEDORIA
como Bem maior, preferível ao poder e às riquezas...
A 2ª Leitura
convida-nos a acolher a PALAVRA DE DEUS. (Hb 4,12-13)
"Ela é viva, eficaz e mais penetrante de qualquer
espada de dois gumes".
Ela ajuda a discernir o bem e
o mal e a fazer a ESCOLHA certa.
No Evangelho, Jesus propõe uma escolha
do JOVEM RICO: (Mc 10,17-30)
- Jesus está a caminho,
ensinando aos discípulos as exigências do Reino e as condições para integrar a
comunidade messiânica.
- Um jovem ajoelha-se diante
de Jesus e pergunta: "Que devo fazer para
conseguir a vida eterna?"
-
Inicialmente, Jesus lhe propõe os Mandamentos.
O Jovem responde que já observa
tudo isso... Ele quer algo mais...
- Então Jesus o olha com amor, porque de fato praticava...
e "queria mais"...
"Convida-o" a integrar
a comunidade do Reino, apontando o caminho:
. Desfazer-se dos bens
terrenos;
. Partilhar com os irmãos mais
pobres.
.
Seguir Jesus no seu caminho de amor e entrega.
A escolha era muito comprometedora: ou segui-lo, "renunciando"
a todos os bens, ou ficar com tudo, mas deixando-o.
- Era o "algo mais" que lhe faltava para passar da
vivência tradicional da religião, para uma vivência mais generosa. Mas o Jovem
prefere a segurança da riqueza e recusa o "convite" de Jesus. Não tem
coragem de dar um passo a mais... e RETIRA-SE TRISTE...
- Jesus
comenta: "Como é difícil
a um rico entrar no Reino de Deus!"
* A
reação do Jovem rico evidencia um fato:
Quanto mais riquezas alguém possui, mais
forte se faz sentir a tentação de amarrar o próprio coração aos próprios
tesouros, a ponto de se tornarem um obstáculo no caminho do Reino. O "caminho do Reino" deve ser um
caminho a ser percorrido no amor, na solidariedade, no serviço, na partilha, na
verdade, no dom da vida aos irmãos...
- E
os apóstolos
não perderam a oportunidade:
"E
nós que deixamos tudo?"
-
Jesus garante:
"Vocês
terão recompensa em bens e... perseguições...
e a vida eterna..."
Quem é esse
Jovem do Evangelho?
Posso ser eu. Pode ser você... São muitas pessoas que
observam os Mandamentos e até "desejariam fazer mais"...
Mas
quando Deus pede algo mais... elas se retiram tristes, porque estão apegadas a
muitas coisas, que amarram o seu coração e impedem de dar esse passo a mais.
Estão
satisfeitas apenas com o "mínimo" necessário...
* E
nós nos satisfazemos como o mínimo... ou procuramos oferecer "algo mais"?
Cristo nos
dirige ainda hoje o mesmo convite:
"Vai e vende TUDO... dá aos pobres... e
depois me segue".
*
Todos nós temos alguma coisa para vender... Quais
são as "riquezas", de que devemos nos desfazer para esse algo mais e
que tornam o nosso coração materializado e insensível às coisas de Deus.
- Será que Cristo nos olha "com amor" porque vê a nossa
generosidade?
ou nós
"nos afastamos tristes"
porque não damos esse algo mais?
-
Quantos pobres estão à espera de nossa oferta!...
Pobres da palavra de Deus, de conforto, de entusiasmo, de orientação, educação... instrução religiosa...
E nesse mês de outubro,
dedicado às missões, a Igreja nos lembra que todos devemos nos sentir
responsáveis pelas missões.
Devemos distribuir as
riquezas espirituais e materiais que possuímos, também aos que ainda vivem na
miséria religiosa e social.
Cristo ainda HOJE continua a
convidar: "Vai e vende tudo
o que tens... e dá aos pobres... e depois vem e segue-me..."
Ele continua nos "olhando com amor"...Ele conta
com cada um de nós!...
Pe. Antônio Geraldo
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HOMILIA
DO PE. PEDRINHO
Há
três anos atrás celebramos o ano da fé. Em outubro de 1962 estávamos fazendo a
abertura do Concílio Vaticano II. Vinte e três anos atrás nos era apresentado o
Catecismo da Igreja Católica. Uma pessoa me veio perguntar: então, depois do
Concílio, mudou o catecismo da Igreja? Não. Não mudou o catecismo, mas a Igreja
quis incorporar no catecismo o que o Concílio nos apresentou. Então, houve uma
atualização. Então, é por isso que levou trinta anos para se fazer esta
atualização, com a colaboração e participação de gente do mundo inteiro. No
catecismo, temos aí, uma síntese de tudo aquilo, enquanto católico apostólico
romano, professamos. O papa Bento XVI dizia: “é com grande alegria, cinquenta
anos, depois da abertura do Concílio Vaticano II, damos início ao ano da fé
(que foi celebrado no ano 2012). Tenho o prazer de saudar a todos vós,
especialmente sua santidade Bartolomeu I, patriarca de Constantinopla”. Este é um ponto que gostaria de chamar a
atenção. Normalmente chamamos o Papa de Santidade. Agora, o Papa está chamando
Bartolomeu I de Santidade. Como é que é isto? A meu ver, bastante significativo,
porque Bento XVI é sucessor de Pedro e Bartolomeu I é sucessor de Paulo.
Portanto, os dois são sucessores dos Apóstolos. É por isso que dizemos que
somos Católicos apostólicos romanos. Porque seguimos a sucessão Petrina.
Enquanto que, o católico apostólico ortodoxo segue a sucessão Paulina e nós
formamos uma única Igreja, como dizia o Papa João Paulo II: “assim como o corpo
humano tem dois pulmões, a Igreja também respira por dois pulmões. Um, sucessão
Petrina, outro, sucessão Paulina. É muito interessante, porque a sucessão
Petrina é do Ocidente para o Oriente. Por isso, o sinal da Cruz, que nós
fazemos, é da esquerda para a direita. Enquanto a sucessão Paulina é do Oriente
para o Ocidente. Portanto, o sinal da Cruz é da direita para a esquerda. É muito
interessante, que vivemos em comunhão. Diz o Apocalipse: “as minhas duas
testemunhas estarão presentes e expostas até o fim dos tempos”. Quando se chega à Basílica de São Pedro, de
um lado você tem de um lado a estátua de
Pedro e do outro lado a de Paulo. Então, os dois juntos vão nos ajudar a
compreender as questões de fé. O concílio quando se abriu, não quis tratar as
questões de fé, porque a nossa fé é a mesma desde os Apóstolos, mas quis tratar
de maneira eficaz a fé que nós temos. É isso, que o Papa Bento XVI nos pediu,
para vermos de que maneira nós vamos aplicar, de maneira eficaz, a fé que nós
temos. Meus irmãos e irmãs, isso é muito urgente, porque se você perguntar às
pessoas, dificilmente, elas vão dizer; não tenho fé. Todos dizem; creio em
Deus, mas ao meu modo. Ora, não existe um modo para cada pessoa crer em Deus.
Nós cremos em Deus a partir daquilo que é revelado. Nós podemos crer em Deus a
partir da criação, podemos crer em Deus a partir da Palavra de Deus.
Entretanto, uma coisa é crer, outra coisa é compreender. Muitas vezes, vamos
ver no Evangelho, escrito assim: “e eles não compreendiam o que Jesus falava”. Eles acreditavam em Jesus. Nós acreditamos em
Jesus, mas nem sempre compreendemos aquela Palavra. Quem é que vai nos ajudar a
compreender a Palavra? É a Igreja, é a comunidade. Portanto, não é suficiente
crer, porque eu crendo, mas não compreendendo, eu não vou praticar. Porque
crendo, como vou traduzir isto para o meu dia a dia de minha vida? Ora, é a
comunidade que vai me ajudar a confrontar o que a Palavra de Deus diz com aquilo que eu vivo. É
na comunidade que eu vou crescendo na fé, porque eu vou compreendendo aquilo
que me é falado. O nosso Bispo D. Nelson Westrup utilizou uma frase que é muito
significativa, que nós vamos daqui a pouco recitá-la. “Gerado, não criado,
consubstancial ao Pai”. Quem compreende o que é consubstancial ao Pai? então,
eu digo que eu creio, mas não compreendo. Então, aí, a fé se torna um tanto
frágil. Por isso, a Igreja tem que fazer um grande esforço para compreendermos
o significado do Pai Nosso, o símbolo Niceno
Constantinopolitano,
que é o Credo, uma série de coisas que nós cremos, mas nem sempre compreendemos.
O
Evangelho de hoje é bastante pertinente, nesta reflexão de nossa fé. Primeiro,
diz que Jesus saiu a caminhar. Jesus está sempre caminhando no Evangelho. O que
significa para quem quer ser cristão, discípulo de Jesus Cristo, tem que estar
disposto a caminhar. Nesta caminhada Jesus se encontra com alguém, que eu chamo
de fulano, porque nos outros Evangelhos; Lucas, Mateus, vão dizer que ele é um
jovem, mas no Evangelho de Marcos, não. O Evangelho de Marcos vai dizer que
desde toda juventude ele já observava as leis de Deus. Portanto, supõe-se que
não seja mais jovem. Ele começa o encontro com Jesus, elogiando Jesus. E, é característica,
quando eu te faço um elogio, a educação me convida a retribuir o elogio. Isto é
uma questão de educação. Ele começa dizendo: “Bom mestre, que devo fazer par
ter a vida eterna?”. Jesus corta, logo
de cara, como se diz no popular: “vamos parar com rasgação de seda. O único bom
é Deus. Não vem me bajulando”. Bom, é o primeiro ponto; que devo fazer para
ganhar a vida eterna? É muito interessante, que ele vivia os mandamentos de
Deus, desde a juventude, mas ainda não estava feliz. Ainda não tinha encontrado
a convicção sobre a vida eterna. Ainda está em busca. Diante da Palavra de
Deus, diz a segunda leitura de hoje,
ninguém fica sem estar exposto. A Palavra de Deus é tão penetrante, que ela
revela tudo que tem no coração de cada pessoa. Portanto, como Jesus é a Palavra
de Deus, Ele acaba se expondo. É tão interessante observar; ele esperava de
Jesus um elogio, imagina, não se preocupe com isto, siga a bíblia, a lei de
Deus. Está tudo maravilhoso, está tudo perfeito. Só que, quando estivermos
“tudo perfeito”, não temos mais que caminhar. Então, Jesus diz: Olha, eu te
peço somente uma coisa. Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e depois vem
e me segue. E, ele saiu muito triste. Por que? Porque ele não conseguiu se
desvencilhar das coisas que o impediam de acompanhar Jesus. Veja que Jesus não
humilhou o rapaz, não humilhou aquele fulano. Não. Ele olha com amor. Só que
ele não foi capaz de seguir Jesus. Aqui há algo importante para observar: “quem
não deixar pai, mae, campo, irmão, irmã, não é digno de mim”. Falta alguém aí.
Ele não diz; quem não deixar esposa, marido, para me seguir não é digno de mim.
Por que? Bom, Evangelho do domingo passado: o que Deus uniu, o homem não
separe. Porque o casal já tem um propósito na vida: construir o Reino na
família. Enquanto, quem não constituiu família pode, quem sabe, construir o
Reino de outra forma. Então, isto pode ser um grande chamado a pensarmos a
vocação, sobretudo os solteiros e solteiras, porque é possível construir o
reino de Deus como marido e mulher, mas também é possível você deixar tudo para
construir o Reino de Deus não constituindo família. De qualquer maneira, Pedro, que sempre representa a comunidade, vai
dizer: nós deixamos tudo, e aí? Jesus vai dizer: quem deixou pai, mãe, casa,
vai receber cem vezes mais, com perseguição. Jesus não quer ninguém
acomodado. Quem está atrás de Jesus para
encontrar conforto, está no endereço
errado. Ele sempre avisa isto. Portanto, quem prega outra coisa, não prega o
Evangelho de Jesus Cristo. Ele sempre avisa: você vai ter tudo, com
perseguição. Porque, de fato, a fé exige de nós um testemunho. O testemunho é
muito importante. É muito interessante o que disse o Papa Bento XVI: “Quem tem
fé, tem que ter caridade. A fé sem caridade não dá fruto e a caridade sem fé
estaria a mercê da dúvida. A medida em que eu pratico a caridade é na medida
que eu começo a encontrar os obstáculos”. Experimente fazer o bem e você vai
ver sempre alguém falando mal de você. Sempre. Por que? Porque a caridade
incomoda as pessoas. Valeria, aqui, retomar uma frase que D. Nelson disse: “Quando
é que nós recebemos a fé? No dia de nosso Batismo. O representante da Igreja; o
presbítero, o diácono, o ministro extraordinário do Batismo, pergunta: o que
você deseja? A gente não diz o Batismo. Agente diz: A FÉ. O Batismo nos trás a
fé. Batismo não é meramente um rito, mas é uma porta de entrada para a fé. Depois,
na caminhada vai-se compreendendo esta fé. Precisamos sempre retomar a nossa fé
e sempre ir aprofundando cada vez mais, para ir compreendendo cada vez mais e
sempre poder celebrá-la. Que Deus nos ajude a viver o convite que nos foi
feito. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
PE.
PEDRINHO – Diocese de Santo André – SP.
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Homilia de D. Henrique Soares
Caríssimos, antes de mais nada,
fixemos nosso olhar em Jesus nosso Senhor: ele é a Sabedoria de Deus, como diz
São Paulo (cf. 1Cor 1,24.30). Ele é aquela de que fala a primeira leitura de
hoje. Sim, caríssimos no Senhor: encontrar Jesus vale mais que os cetros e
tronos; em comparação com essa bendita Sabedoria, saída do Pai no ventre da
Virgem, as riquezas são sem valor porque ela é a grande riqueza de nossa
existência.
Por isso, vale a pena amar nosso
Jesus, Sabedoria de Deus, mais que a saúde e a beleza; vale a pena possuí-lo
mais que a luz, pois o esplendor que ele irradia não se apaga. – Sim, Senhor
bendito, os que te amam brilham como o sol, como o sol ao amanhecer! Tu és a luz
do mundo, o esplendor do Pai, a luz de nossos olhos, a Sabedoria que dá sentido
à nossa vida! Contigo todos os bens desta vida nos são dados; sem ti nada é
verdadeiramente bom, nada durável, nada encherá verdadeiramente o nosso
coração! Bendito seja tu, Senhor Jesus, Sabedoria eterna, saída da boca do Pai
para dar luz e sentido ao universo!
Jesus é também a Palavra do Pai,
Palavra viva, definitiva, eterna. A Palavra de Deus, caríssimos, não é
primeiramente a Bíblia. A Palavra de Deus por excelência é Jesus: “No princípio
era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era Deus. Tudo foi feito
por ela e sem ela nada foi feito de tudo quanto existe. E a Palavra se fez
carne e habitou entre nós!” (Jo 1,1-2.14) Eis, portanto: a Bíblia somente é a
Palavra de Deus porque dá testemunho de Jesus – e não de qualquer Jesus, mas do
Jesus crido, adorado, testemunhado e enunciado pela Igreja católica, fundada
pelo próprio Cristo e por ele sustentada na sua Palavra pela força do Espírito
Santo da Verdade, que conduz sempre a Igreja à verdade plena! Fora disso, a
Bíblia já não é Palavra de Deus, mas confusão e caminho para o erro! Eis!
Voltemos o olhar para Cristo: Ele é “a Palavra de Deus, viva e eficaz e mais
cortante que qualquer espada de dois gumes. Ela julga os pensamentos e as
intenções do coração”. Isso nós sabemos, irmãos; isso experimentamos, quando
tantas vezes somos questionados pelo Senhor Jesus, que penetra até o íntimo de
nós, com sua verdade, com sua exigência, com os projetos que tem a nosso
respeito. Cristo é esta Palavra viva e definitiva de Deus: “E não há criatura
que possa ocultar-se diante dela. Tudo está nu e descoberto aos seus olhos, e é
a ela que devemos prestar contas”. Por isso mesmo, o Senhor é o critério de
nossa existência: quem nele crê tem a vida; quem não crê não conhecerá nunca o
verdadeiro e pleno sentido da vida! – Bendito sejas tu, Senhor Jesus, Palavra e
Verdade do Pai! Dá-nos a graça de vivermos em ti, de compreendermos que tu és a
nossa vida e que somente em ti nossa existência será realmente plena de sentido
e atingirá o fim para que fomos criados. A ti a glória, ó Cristo, Sabedoria e
Palavra do Pai! A ti nosso amor, nossa adoração, nossa ilimitada entrega e
confiança, a ti a nossa vida toda inteira, ó Cristo nosso Deus!
Agora, amados em Cristo, podemos
compreender o Evangelho deste hoje. Pensemos bem: A pergunta que este alguém
faz a Jesus, não é aquela mesma que nós tantas vezes fazemos? Não é a pergunta
definitiva da nossa existência? “Bom Mestre, que devo fazer de bom para ganhar
a vida eterna?” – Eis Senhor, qual dos caminhos da vida seguir? Qual me levará
para mais longe ou para mais perto de ti? Dize-me, Mestre Bom!
A resposta de Jesus surpreende: “Por
que me chamas de bom? Só Deus é o Bom!” É verdade: só o Pai é o Bom, é a fonte
eterna de toda bondade, como só o Pai é o Santo, e a fonte de toda Santidade.
E, no entanto, o próprio Senhor afirma: “Tudo que o Pai tem é meu. Eu e o Pai
somos um. Quem me vê, vê o Pai!” Por isso mesmo, sem medo, podemos dizer todos
os domingos: “Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus
Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai!” Sim, meus caros, Jesus é
Bom porque vem do Pai, porque tudo recebeu do Pai e participa plenamente da
plenitude de plena bondade que é o Pai! Mas, “tu conheces os mandamentos!” –
Jesus é prático, meus caros: indica ao alguém que vem a ele os mandamentos; e
notem bem: os mandamentos da segunda tábua, aqueles que falam do amor e do
respeito pelo próximo! Vede, amados no Senhor, como o seguimento a Jesus exige
atitudes muito concretas na nossa vida! Aquele lá, que buscava a vida respondeu
feliz: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude!” Meus
irmãos, nessa resposta há uma coisa boa e outra ruim. A coisa boa é que este
homem é realmente observante da Lei de Deus; a coisa ruim é que ele parece
satisfeito consigo mesmo; prece que, para ele, a religião consiste em fazer, em
observar normas. Pronto. Fazendo isso, tudo bem! Notai, caríssimos, que também
aquele fariseu que rezava no Templo estava satisfeito porque cumpria todos os
preceitos; e os cumpria mais da conta! Ah, meus irmãos, que para o Senhor isso
não basta! O Senhor é exigente, o Senhor olha o coração, o Senhor, Palavra “tão
penetrante como espada de dois gumes”, quer saber de nossas intenções e não se
contenta com nada menos que nosso coração e nossa vida! “Jesus olhou para ele
com amor, e disse: ‘Só uma coisa te falta: vai, vende tudo que tens e dá aos
pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!” Meus irmãos, como
Jesus é bonito, como é sábio, como é exigente, como vai direto ao ponto!
Primeiro, vede como olha aquele lá: com amor, com aquele amor eterno com que
nos amou e reservou para nós o seu amor! Nunca esqueçamos: suas exigências são
exigências de amor! Na verdade, o Senhor deseja fazer aquele homem passar de
uma religião de simples fazer coisas e cumprir preceitos para uma religião de
amar de verdade: “Vai, vende tudo que és, moço! Vai, deixa-te a ti mesmo; larga
essa preocupação contigo! Deixa-te vendendo tudo; abre-te para os outros,
repartindo teus bens e teu amor e, depois, estarás pronto de verdade para
experimentar o quanto eu sou o Bom: “Vem e segue-me!” Tu me chamaste de Bom sem
saber o que isso queria dizer… Vem comigo, deixa tudo por mim e verás de verdade
que eu sou o Bom, o teu Bem, todo Bem, o sumo Bem! Será livre, mocinho;
encontrarás a vida em abundância! Deixa-te por mim e tu me encontrarás e,
encontrando-me, encontrarás a própria vida!
Mas, não! Esse risco aquele lá não
queria correr. Queria uma religião arrumadinha, que lhe oferecesse garantias;
uma religiãozinha burguesa, na qual se sirva a Deus para servir-se de Deus…
Arriscar tudo por esse Mestre de Nazaré? Deixar e deixar-se? Era demais!
“Quando ele ouviu isso, ficou abatido, foi embora cheio de tristeza porque era
muito rico”. Vede, meus irmãos, como nós somos! Vede qual a nossa tentação!
Esse homem era rico de bens materiais, rico de apego a si próprio, rico de se
buscar a si mesmo, mas pobre de amor a Deus e pobre de generosidade para com os
outros; pobre de sonhos, pobre de ideal, pobre de generosidade, pobre de
grandeza interior… Ele queria ser aquilo que Cristo abomina: um cristão
burguês, acomodado na vidinha medíocre, de fácil moral e fáceis compromissos…
cristãos que rastejam como vermes quando deveriam voar alto como as águias…
Daí a dura constatação de Jesus:
“Como é difícil para os riscos entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo
passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!’ A palavra
é clara: é mais fácil um camelo passar pela agulha fininha, que um rico entrar
no Reino. E por quê? Porque a riqueza – seja qual for ela – tende a nos apegar,
a nos fechar, a nos fazer pensar que nos bastamos! Somente quem for pobre de
coração pode entrar no Reino, pois só quem é pobre deixa que Deus reine de
verdade na sua vida! E como é difícil para nós, tão fáceis de sermos iludidos,
compreender isso! Desapeguemo-nos, caríssimos, de nós mesmos; deixemo-nos para
poder encontrar a vida verdadeira. Nunca será digno de Jesus quem não tiver a
coragem de tudo deixar por Jesus: “Quem tiver deixado tudo por causa de mim e
do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida, com
perseguições e, no futuro, a vida eterna”. = se deixar para receber, não deixou
nada; se deixar para receber nunca amou, não compreendeu a Palavra!
Os apóstolos não compreenderam isso –
como também muitas vezes nós não compreendemos e não compreendem de modo algum
aqueles que falam em seguir Jesus só para ter lucro. Basta ver na televisão, os
falsos pregadores, de falsos evangelhos, que não passam da velhice pecaminosa
disfarçada. Basta pensar na maldita teologia da prosperidade: “serve a Deus e
ficarás rico!” Caros, quem deixa para receber, nada deixou; quem deixa
esperando recompensas, nunca amou; quem segue o Senhor pensando em pagamentos,
nunca compreendeu a Palavra! – Senhor, Sabedoria e Palavra do Pai, nosso tudo e
nossa vida, só tu és nosso caminho, só tu, nosso destino, só tu nossa eterna
recompensa. Nada nos falta se temos a ti! A ti a glória. Amém.
D. Henrique Soares da Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: (Diáconos e ministros extraordinários
da Palavra)
Louvor: (quando o Pão
consagrado estiver sobre o altar)
- Mc 10, 17-30
O Senhor esteja com todos
vocês... Demos graças ao Senhor nosso Deus:
à Com Jesus, por Jesus e em Jesus, na
força do Espírito Santo, louvemos ao Pai:
T: Bendito sejais, ó Deus de bondade.
àSenhor, sois nosso Deus e
somos vosso povo. Nós vos agradecemos por tudo que nos destes. Agradecemos pela
vida, pelo batismo, pela família, parentes e amigos. Agradecemos pela saúde,
pelos nossos alimentos, pela fé, pelos ensinamentos e pelos bens que nos
destes.
T: Bendito sejais, ó Deus de bondade.
à Ó Pai, ajudai-nos a
valorizar a vossa Sabedoria, a vossa Palavra que nos edifica e fortalece. Em
nosso mundo ouvimos propostas de poder, glória e riqueza... Que nossos ouvidos
se abram para que a vossa Palavra penetre em nossos corações e sejamos
transformados.
T: Bendito sejais, ó Deus de bondade.
à Ó Deus, obrigado por nos
enviar vosso Filho Jesus Cristo, para nos instruir com a Palavra que nos conduz
ao Vosso Reino. Pai, ajudai-nos a sermos menos egoístas, termos menos apego aos
bens terrenos e valorizarmos mais a Sabedoria que nos dá um tesouro no céu.
T: Bendito sejais, ó Deus de bondade.
àSenhor, que a Sabedoria
ensinada por vosso Filho nos transforme e nos edifique. Ajudai-nos a seguir os
passos de Jesus na doação e carinho para com todos.
T: Bendito sejais, ó Deus de bondade.
- PAI NOSSO...Oração da Paz... Eis o
Cordeiro...
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