São Pedro e São Paulo 03/07/2016
SINOPSE:
Tema: Exemplos de fidelidade a
Jesus Cristo (Pedro e Paulo).
Evangelho: Jesus confia a Pedro e à
Igreja a missão de testemunhar o seu projeto.
Primeira
leitura: Deus cuida dos discípulos quando o mundo os rejeita.
Segunda leitura: Paulo apresenta o “testamento”, “balanço final” do seu compromisso
com o Evangelho.
EVANGELHO (Mt 16,13-19) Jesus perguntou aos seus
discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam:
“Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros, ainda, que é
Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem
dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu é o Messias, o Filho do Deus
vivo”. Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, por que não foi um ser humano que
te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és
Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca
poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na
terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado
nos céus”.
AMBIENTE - A proposta de Jesus não é acolhida, senão por
um pequeno grupo. Jesus pergunta aos discípulos não para ver sua popularidade,
mais para tornar as coisas mais claras.
MENSAGEM – Muitos vêem Jesus em continuidade com o
passado. Reconhecem que Jesus é um homem enviado ao mundo como os profetas … A
opinião dos discípulos vai muito além. Pedro diz: “Tu és o Cristo, o Filho de
Deus”. Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para
libertar o seu Povo. Jesus não é, apenas, o Messias: é, também, o “Filho de
Deus”; significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o
Pai e que Jesus realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na segunda parte, Jesus elogia Pedro (a comunidade) pela fé que o
anima. Pedro é “a rocha” sobre a qual a Igreja de Jesus vai ser construída?
Mateus está afirmando que a base sobre a qual vai assentar a Ekklesia de Jesus é a fé que Pedro. Jesus promete a Pedro
“as chaves do Reino dos céus” e o poder de “ligar e desligar”. “atar
e desatar” designava interpretar a Lei com autoridade. Assim, Jesus nomeia
Pedro como “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as
palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos a novas necessidades e
situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade do Reino (atenção:
todos são chamados a integrar a comunidade do Reino; mas aqueles que não estão
dispostos a aderir às propostas de Jesus não podem aí ser admitidos).
Pedro é o protótipo do discípulo; nele, está representada
essa comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus
como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por
Pedro, que Jesus confia as chaves do Reino e o poder de acolher ou excluir.
Por isso, nesse dia celebramos
também o DIA DO PAPA, que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e
de comunhão na fé. O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Em dois mil anos de Cristianismo,
até hoje, Pedro teve 265 sucessores! Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco.
ATUALIZAÇÃO ** Muitos vêem
em Jesus um homem bom, generoso, que sonhou com um mundo diferente;
outros um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida
“interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; outros vêem em
Jesus um revolucionário, ingênuo e inconsequente, preocupado em
construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os
pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em
manter o “statu quo”.
• Para os discípulos, Jesus foi
bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. A
proposta que Ele apresentou é uma proposta de Deus, destinada a tornar um
pessoa nova, capaz de à vida plena da felicidade sem fim. o “Messias, Filho de
Deus”, é alguém que nos transforma, renova e nos encaminha para a vida eterna e
verdadeira.
• O que é a Igreja? - é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.
• O que é a Igreja? - é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.
• A Igreja
existe para testemunhar a proposta de salvação que Cristo veio oferecer.
PRIMEIRA LEITURA (Atos 12, 1-11) Herodes
prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar à espada
Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também
prender Pedro. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da
festa da Páscoa. Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava por ele. Eis que apareceu o anjo do Senhor e
uma luz iluminou a cela. O anjo acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As
correntes caíram-lhe das mãos. O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas
sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
Pedro acompanhou-o e não sabia o que estava acontecendo, pois pensava que era
uma visão. Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao
portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu se sozinho. Eles saíram
e logo depois o anjo o deixou. Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei que o
Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o
povo judeu esperava!”
AMBIENTE – Nova perseguição de Herodes Agripa I, neto de Herodes,
o Grande. Estamos no ano 42. Pedro foi preso, e libertado. É uma catequese de como
Deus cuida dos discípulos que dão testemunho.
MENSAGEM - O
plano de Deus continua a cumprir-se, mesmo depois da partida de Jesus.
2. “A Igreja
orava por ele”, mostra a unidade da Igreja e que Deus escuta a oração da
comunidade.
3. A libertação de Pedro mostra que Deus está com sua igreja e cuida daqueles que dão testemunho.
3. A libertação de Pedro mostra que Deus está com sua igreja e cuida daqueles que dão testemunho.
ATUALIZAÇÃO • A Igreja de
Jesus é uma comunidade comprometida com a transformação do mundo.
• O projeto de Deus gera oposição dos que levam vantagem na exploração, na injustiça.
• Nos momentos de perseguição, Deus não nos abandona, dando-nos a coragem.
• O projeto de Deus gera oposição dos que levam vantagem na exploração, na injustiça.
• Nos momentos de perseguição, Deus não nos abandona, dando-nos a coragem.
• A importância da união e da solidariedade da comunidade,
com os irmãos que estão em sofrimento. A oração é uma forma de solidariedade.
SALMO RESPONSORIAL / Sl 33 (34)
De todos os temores me
livrou o Senhor Deus.
• Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará
sempre em minha boca. / Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes
e se alegrem!
• Comigo engrandecei ao Senhor Deus; / exaltemos todos juntos
o seu nome! / Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu / e de todos os
temores me livrou.
• Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se
cubra de vergonha! / Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido; / e o Senhor o
libertou de toda a angústia.
• O anjo do Senhor vem acampar / ao redor dos que o temem e
os salva. / Provai e vede quão suave é o Senhor! / Feliz o homem que tem nele o
seu refúgio
SEGUNDA
LEITURA (2Timóteo
4,6-8. 17-18 Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em
sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da
justiça. O Senhor me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada as
nações. O Senhor me libertará e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a
glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
AMBIENTE - Paulo convida a redescobrir o entusiasmo por
Jesus e pelo testemunho da Boa Nova.
MENSAGEM – Paulo doou sua vida ao
Evangelho. Resta-lhe receber a coroa de glória, reservada aos vencedores. Há duas maneiras de dar a vida por Cristo:
uma é gastá-la dia a dia; outra é derramar o sangue por causa da fé.
Paulo conheceu as duas modalidades; imitar Paulo é um desafio. O autor pede:
apesar das dificuldades, descubram a presença de Deus, confiem, mantenham-se
fiéis ao Evangelho: assim recebereis a salvação que Deus reserva a quem
combateu o bom combate da fé.
ATUALIZAÇÃO • Paulo é modelo. O caminho não é fácil, mas
vale a pena, pois conduz à vida plena.
• Aquele que
escolhe Cristo não está só; o Senhor está ao seu lado, dá-lhe força, e livra-o
de todo o mal.
Olhando a escolha de Pedro para conduzir a Igreja, podemos perceber que Jesus fundou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, ela foi fundada sobre a responsabilidade de um homem sujeito a falhas!
Olhando a escolha de Pedro para conduzir a Igreja, podemos perceber que Jesus fundou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, ela foi fundada sobre a responsabilidade de um homem sujeito a falhas!
Jesus não edificou a sua
igreja sobre homens considerados grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro,
um homem de origem simples, que representa os homens de toda história da
Igreja: homens santos e pecadores!
Ambos foram perseverantes na missão que o Senhor lhes confiara: entre lágrimas
plantaram a Igreja de Cristo. Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo
Senhor.
Ambos viveram profundamente o que pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a
vida, tudo dando por Cristo. Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes
tudo; tu sabes que te amo”; Paulo exclamou com verdade: “Para mim, viver é
Cristo. Minha vida presente na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus, que me
amou e se entregou por mim”. Dois homens, um amor apaixonado: Jesus
Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Jesus eles apostaram
tudo; por Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da esperança da
ressurreição de Jesus, eles fizeram seu tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor. Eis a maior de todas a
honras e de todas as glórias para serem herdeiros de sua glória. Eis por que
eles são modelo para todos os cristãos! Que eles intercedam por nós na glória
de Cristo, para que sejamos fiéis como eles foram.
Sabemos com certeza de fé que a
missão de Pedro perdura nos seus sucessores em Roma. Hoje, a missão de Pedro é
exercida por Francisco. Nossa comunhão com Pedro é garantia na verdadeira fé.
Rezemos, hoje, pelo nosso Santo Padre, Francisco. Que Deus lhe conceda firmeza
na fé.
A resposta da comunidade representada por Pedro é
uma profissão de fé no “Cristo, Filho do Deus vivo”.
Essa profissão de fé não é fruto da lógica e do esforço humano, mas é
revelação divina, pois quem o revela à comunidade é o próprio Pai, que está no
céu. Foi a abertura da comunidade à revelação divina que possibilitou
reconhecer o Cristo e confessar a fé nele. E é sobre a fé confessada no Cristo,
Filho do Deus vivo, que a Igreja é edificada. A expressão “esta pedra”
refere-se à confissão de fé e é um trocadilho com a palavra “Pedro”, por cujos
lábios ela é pronunciada. O fundamento da Igreja é Jesus, pedra angular (Mt.
21,42), confessado por Messias/Cristo pela comunidade de seus seguidores.
1. Pedro recebe a
revelação de que Jesus é o Messias: “não foi alguém de carne e sangue que te
revelou isso, e sim meu Pai do céu” (v. 17b). Mas para Pedro Jesus não passa
por um humano a ponto de enfrentar a morte. Pedro está ligado ainda a um
Messias glorioso e poderoso (mentalidade da época).
2. Tanto que, logo após
Jesus confirmar que Pedro será a pedra sobre a qual edificará a sua Igreja (v.
18-19), Jesus vai dizer-lhe que ele é pedra de tropeço (satanás), porque não
pensa do modo de Deus, mas do modo humano (v. 22-23).
3. Jesus mostra as consequências
como Messias (vv. 24-28: tomar a cruz … perder a vida … que adianta ganhar o
mundo inteiro …). O reconhecimento de Jesus-Messias conduz ao testemunho e à
cruz. Pedro vai fazer um longo processo de conversão para identificar sua vida
com a do Mestre. Vai deixar de lado um Messias à moda humana (à nossa imagem e
semelhança) para tornar-se discípulo à imagem e semelhança de
Jesus-Messias-Servo (1ª leitura).
4. Pedro recebe o título
de satanás, porque não é inspirado pelo Pai, a pedra que se transforma em
tropeço (cf. Is. 8,14-15). Pedro não aceita a paixão do Mestre porque não compreende
o valor que ela tem.
5. Pedagogicamente Jesus
leva os discípulos para longe de Jerusalém, centro do poder político, econômico
e ideológico. Cesaréia de Filipe é uma espécie de “periferia” e terra que
espera um anúncio qualificado acerca de quem é Jesus. Assim, a partir dessa
realidade, – longe das influências ideológicas do centro, – é que os discípulos
são convidados a dar uma resposta plena de quem é Jesus.
6. Pedro responde: “Tu és
o Messias (o Cristo), o Filho do Deus vivo!”(v. 16). Jesus é a realização das
expectativas messiânicas, o portador da justiça que cria sociedade e história
novas. Ele supera, portanto, a barreira do velho e introduz a grande “novidade”
(o novo).
7. Reconhecer Jesus desse
modo é ser bem-aventurado (v. 17), porque é o projeto de Deus. Ninguém chega a
entender “quem é Jesus” a não ser no compromisso com suas propostas (a justiça
do Reino) que são as mesmas do Pai.
8. O reconhecimento de
Jesus é fruto da vivência de seu projeto (prática da justiça). E a partir de
pessoas que, como Pedro, o reconhecem e o confessam é que nasce a comunidade
(v. 18a).
9 Pedro, antes pedra de
edificação, se torna “satanás”, pois propõe um messianismo diferente (já
rejeitado por Jesus nas tentações – cf. 4,1-11).
10. Confessar é aderir a
ele com todas as consequências que o testemunho acarreta. O Mestre não é do
jeito que Pedro imagina. O Mestre não é do jeito que nós imaginamos. O Mestre quer
que nós sejamos do jeito que ele é.
11. E o cristianismo, o
que é? É o prolongamento da ação de Cristo que promove a justiça.
12. O poder da comunidade
das testemunhas de Cristo é o poder do mesmo Cristo: é o próprio Jesus quem age
na comunidade, permitindo-lhe ligar e desligar. É Jesus quem construirá e dará
do que é seu. A comunidade administra esse poder a partir do testemunho que
vive e anuncia.
13. E Pedro? Sua
liderança leva a comunidade ao discernimento e aceitação de tudo o que promove
a vida e ao discernimento e rejeição de tudo o que patrocina e provoca a morte.
No livro dos Atos dos
Apóstolos vemos a comunidade que sofre por causa dos conflitos e perseguições.
14. Herodes mata por
interesses políticos: agradar aos judeus.
15. Acontece com Pedro o
mesmo que acontecera com Jesus. Há inclusive coincidência de datas: a
referência à festa dos pães sem fermento (v. 3 com Lc. 22,1). Assim como o Pai
libertou Jesus da morte, o anjo do Senhor liberta Pedro da prisão.
16. Face à perseguição,
Deus é aquele que liberta a comunidade dos seus seguidores. Da mesma forma que
libertou Jesus da morte, também conduzirá a comunidade através dos conflitos. E
a comunidade, por sua vez, reproduzirá em sua vida a paixão e a páscoa de
Jesus, que é uma “paixão” por um mundo novo e libertado.
17. O chamado ‘testamento
de Paulo’. Chegou o momento de dar o grande testemunho. Seu sangue derramado,
ele interpreta como sacrifício de valor expiatório: “já fui oferecido em
libação” (v.6a). A libação de vinho, água ou óleo era, nos sacrifícios
judaicos, derramado sobre a vítima (Ex. 29,40; Nm.
18. A morte não é o fim,
mas o início da nova viagem. É o último gesto de auto-entrega, a porta de
entrada para a meta definitiva. Qual meta? “O Senhor… me levará para o seu
Reino eterno” (4,18b).
19. Olhando o passado,
Paulo tem consciência de ter cumprido sua missão de forma exemplar, com garra e
constância. Usa o exemplo do soldado: “combati o bom combate”, e do atleta que
corre no estádio: “terminei minha corrida”. Mas o fundamental para ele é ter
corrido em vista da evangelização: “guardei a fé!” (v. 7).
20. Paulo, Olhando para o
futuro tem esperança de receber a coroa da justiça.
21. A paixão de Paulo é o
prolongamento da paixão de Jesus (cf. Cl. 2,14: “completo em minha carne o que
falta nas tribulações de Cristo”).
22. - Abandonado por
todos, sua única esperança é Jesus. E isso se torna motivo de profunda alegria,
que o leva a render graças e a dar glória a Deus enquanto viver (v. 18b).
R e f l e t i n d o
1. Nos santos se
manifesta o que Deus faz por nós e como ele é admirável.
2. Os santos não foram
isentos de limitações e pecados (não eram anjos!). O que importa realmente é
que fizeram opção radical por seguir Jesus Cristo, confiantes na graça do
Espírito e na misericórdia do Pai.
3. A verdade da resposta
de Pedro revela a identidade de Jesus: “o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Essa
resposta comprometeu Pedro com Jesus, pois reconheceu quem ele é e a ele
aderiu. Jesus o chama de bem-aventurado.
4. Quando não conhecemos
(ou reconhecemos) “quem é Jesus”, não podemos segui-lo. Seguiremos as opiniões
dos outros, as convicções dos outros, talvez o caminho dos outros, … mas não o
caminho de Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo!
5. Apesar dessa confissão
de fé, Pedro continua com suas limitações. Não aceita que Jesus fale de sua
paixão (e Jesus o chama de satanás); não queria que Jesus lhe lavasse os pés;
usa a espada no monte das oliveiras; negou Jesus três vezes… e fica indeciso
diante dos problemas dos não-judeus e das tradições judaicas.
6. Entretanto, Ele será o
responsável por manter unidos aqueles homens (tão diferentes) no seguimento de
Jesus, o Mestre. Ele não é melhor que ninguém, talvez um dos mais “fracos”
dos discípulos, pois, além de abandonar Jesus no pior momento, também o
renegou. Por que Jesus o escolheu? Porque Pedro (apesar dos seus pecados) se
entregou totalmente no seguimento de Jesus: “tu sabes que eu te amo! Tu
sabes o quanto eu te amo! Tu sabes que eu sou fraco… mas tu sabes também o
quanto te amo!”
7. Pedro é um homem
comum, de carne e osso, “humano” como todos nós. Pedro é um homem verdadeiro,
espontâneo, honesto. Quando reconhece que errou volta atrás, se
arrepende e continua seu comprometimento com o Mestre. Comprometimento que
levou até às últimas consequências: perseguido, preso e martirizado.
8. Pedro foi um homem
muito parecido conosco, muito humano nas suas limitações e quedas. Mas
foi um homem verdadeiro (honesto consigo mesmo!) que descobriu a verdadeira
identidade de Jesus e o seguiu (entrega total, de corpo e alma) … até o
fim!
9. Paulo de Tarso
relembra as dificuldades por que passou, reafirma sua adesão a Cristo.
10. O encontro com Jesus
muda a sua vida: de perseguidor para evangelizador (ai de mim se não
evangelizar!).
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Toda
Igreja unida
Celebrando hoje a festa de Pedro e
Paulo, exaltamos seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e seu ardoroso
testemunho no projeto libertador de Deus.
Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor
das Comunidades, aquele que é referência da fé para os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o
líder Missionário, que forma comunidades e faz expandir a fé em todas as
nações.
Pedro recorda mais a instituição...
Paulo, o carisma...
As Leituras bíblicas nos falam dos
dois Apóstolos:
Na 1ª Leitura, vemos PEDRO:
(At 12,1-11)
Preso pelas autoridades...
"para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso"
por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho
dos discípulos gera oposição e morte.
Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã
unida e solidária, na Oração.
E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de
Deus na caminhada da Igreja e
o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
O nosso Deus não nos abandona...
Na 2ª Leitura vemos PAULO:
(2Tm 4, 6-8.17-18)
Também está preso, pela última
vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a
serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a
minha hora... combati o bom combate ...
terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos
justos...
- O Senhor esteve comigo... a ele
GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a
Libertação definitiva...
* Suas palavras são um
"testamento espiritual" sereno e alegre, consciente do dever cumprido..
Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...
No Evangelho, Pedro faz a
Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)
O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade: "Tu é o Cristo, o Filho de Deus
Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme
sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus é a fé que Pedro e a Comunidade
dos discípulos professaram: a fé em Jesus como o "Messias, Filho de Deus
vivo".
Dessa adesão, nasce a Igreja, a
Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos
discípulos é confiado o poder das chaves, isto é, a autoridade para interpretar
as palavras de Jesus, às novas necessidades e situações e para acolher ou não
novos membros na Comunidade dos discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de
referência para os primeiros cristãos e desempenha um papel de primeiro plano na
animação da igreja nascente.
+ PEDRO E PAULO são figuras
gigantescas da Igreja primitiva, que tinha a missão de continuar a OBRA
salvadora de Cristo...
Na Igreja, Pedro recebe poderes
para desempenhar a sua missão: Por isso, nem o poder do inferno terá vez contra
ela...
E essa promessa de Cristo
não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo
depois da morte de Pedro, devemos admitir que os poderes concedidos a
Pedro, passem também aos seus legítimos
sucessores, que são os PAPAS...
Por isso, nesse dia celebramos
também o DIA DO PAPA, que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e
de comunhão na fé.
O Papa é o chefe visível da
Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo
hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da
Igreja...
Como é difícil saber discernir, no
meio de tantas turbulências!...
Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de
palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua
voz... e praticando seus ensinamentos...
Relembrando as figuras de São
Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como
eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos
responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?
Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração, pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar
sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para
enfrentar com otimismo e alegria as contestações do mundo moderno...
A Igreja é um corpo vivo, que se
constrói com pedras vivas.
Todos colaboramos na construção,
mas sob a guia e supervisão dos que são sucessores de Pedro (o Papa) e dos
demais Apóstolos (os bispos).
Pe.
Antônio Costa
===========---------------------=============
Homilia do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs, a nossa
idéia era esta: nós conseguimos enxergar, que a fé vai sendo transmitida de uma
geração para outra geração. Como é que
temos no Evangelho, que Maria cantou o Magnifat? Porque, certamente, ela
cantava durante os seus afazeres. Como é que sabemos, que São José era
carpinteiro? Porque alguém contou isto. E, com certeza, ele, como chefe da
família, ele também rezava os Salmos. Assim, humanamente falando, eles foram
transmitindo para Jesus todo o conhecimento bíblico, para que Jesus, enquanto
homem, pudesse também transmitir também para a sua geração, aquilo que eles
aprenderam de seus pais. Ora, Jesus vai transmitir tudo que sabe, porque ele
mesmo diz: “já não vos chamo servos, mas amigos, porque tudo o que o Pai me
revelou, eu vos transmiti”. Ele transmite para os doze e estes doze foram
transmitindo para outros. Então, eu gostaria, que as pessoas se convencessem
disto: não acabou este “de geração a geração”, de tal maneira, que em
determinado ponto assumimos transmitir a fé em nosso bairro, em nossa cidade.
Isto tem acontecido a mais de dois mil anos. É uma maravilha saber, que o que
aprendemos de José, de Maria, passando por são Pedro e são Paulo, vem
perdurando até o dia de hoje. São Pedro mostra para nós o caminho para estarmos
ligados ao Céu. São Paulo nos revelou a fé, na medida em que ele buscou
evangelizar os não judeus e os não judeus inclui a maioria de nós. Só temos a
agradecer, agradecer a Deus, é evidente. Agradecer Nossa Senhora, São José e
Jesus. Agradecer Pedro, Paulo e os fundadores desta comunidade. Claro, que aqui
não podemos deixar de lembrar, que aqui também passa o martírio e o sofrimento.
Eu dizia ontem para as crianças: não estamos de vermelho para homenagear a
Espanha, não. Nada contra os Espanhóis, mas estamos de vermelho para lembrar o
sangue dos mártires. Pedro e Paulo derramaram seu sangue pela causa de Jesus
Cristo e Jesus derramou seu sangue para que toda a humanidade fosse salva.
Certamente, São José e Nossa
Senhora não ficaram isentos de sofrimentos e quanto sofrimento! Existe um
ditado, que diz: O sangue dos mártires rega as sementes de mais cristãos. Hoje,
lembrando o martírio de Pedro e de Paulo, nós vamos lembrar destas sementes.
Quem é que regou todas as sementes que nos antecederam? Jesus Cristo. No momento em que se começou a
Celebrar a Eucaristia, em cada Celebração fomos lembrando a memória de Jesus:
“Fazei isto em minha memória”. Fazendo memória de Jesus Cristo, fomos fazendo
Eucaristia. Que bom! Segundo São Paulo, temos dons diferentes segundo a graça
que nos foi dada. Quais foram os dons de São Pedro? Certamente, um deles é a sinceridade. São Pedro não sabia bem
esconder os seus sentimentos. Não sabia também filtrar as suas reações. De
forma, que não é uma única vez, que está no Evangelho e Pedro sem saber o que
dizer, disse tal coisa. Ou seja, o dom de São Pedro era mostrar a sua
espontaneidade: “Ah, querem prender o mestre”?, Então, puxa a espada e corta no
meio, que aliás pegou só na orelha do soldado.
Três anos Jesus falando
“Amai-vos uns aos outros”, “Ame o seu inimigo” e na hora H ele esqueceu tudo
isso e fez o que o seu coração mandava. Interessante isto. Outras vezes, ele
morrendo de medo, se manda, nega Jesus. Pedro é quem ele é, mas tem uma coisa.
Ainda ontem lembrava com os jovens a resposta de São Pedro: “Pedro, tu me
amas”? – Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo. Jesus sabe tudo de
Pedro: o quanto ele ama e o quanto ele é fraco. O quanto ele ama e o quanto ele
tem dificuldade de entender a mensagem de Jesus. O quanto ele ama e conhece os
seus pecados.
São Pedro é muito parecido
com muitos de nós. Muitos de nós. Este é o dom que ele nos oferece. É
interessante, que o Evangelho de hoje diz: que ele é a chave para estarmos
ligados aos céus. O que significa, que
se formos iguais a ele, está ótimo! Jesus não quer mais do que isto. Se quer
estar ligado ao céu, imite São Pedro. Está muito bom, está excelente.
Do outro lado temos São
Paulo. Até hoje, no mundo religioso, teologicamente falando, não existiu um
pensador que superasse São Paulo. Ninguém consegue produzir teologia,
transmitir a fé de maneira mais organizada do que São Paulo. Ele é um
intelectual de primeira. Como ele era cidadão romano, era destemido, não tinha
medo de entrar em enrascada. Pedro, não. Coitado! Pedro era pescador que tinha
pouca leitura. Paulo, não. Paulo recorre até ao imperador. Dons diferentes. Ele
fazia questão de dizer: “Eu faço questão de não ser peso para ninguém”. Não é
que ele se prevalecia do seu cargo para tirar privilégios, não! Ele utilizava
daquilo que ele dispunha, para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. Veja, que
São Pedro e São Paulo são dons diferentes. É aí que entra cada um de nós. Cada
um sabe fazer algo diferente dos outros. Alguém sabe montar as barracas para a
quermesse e eu não sei. A comunidade é assim: um sabe fazer uma coisa, o outro
outra coisa. Um pede aqui, outro faz ali. Um fica de nariz torto aqui, outro
ali, mas vai caminhando. Por que? Porque ninguém sabe tudo. Jesus sabe o quanto
o amamos e o quanto temos de dificuldade. O quanto buscamos levar o Evangelho e
o quanto deixamos de fazer. “Senhor, tu sabes tudo”!
Então, hoje é um dia de
agradecimento para todos nós. Eu fico feliz em saber, que vem aí uma geração
nova para continuar o nosso trabalho. Daqui a sessenta anos, muitos estarão
presentes, mas a maioria não! Certamente já vamos estar no céu! É isso que nós
entregamos a vocês: novas sementes para serem regadas no sangue de Jesus Cristo
na Eucaristia e para celebrarem: Celebrar as vitórias e também Celebrar as
derrotas.
Cabe a nossa homenagem
àqueles que deram o seu sangue e hoje estão na casa do Pai. Deus sabe
direitinho. Isaías nos diz, que Deus tem o nome de cada um na palma da mão.
Como Deus é infinito, cabe todos nós.
Peçamos a Deus que nos
mantenha perseverantes.
Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Pe. Pedrinho – Diocese de
Santo André, SP.
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Homilia de D. Henrique Soares da Costa
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a
com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”. – Estas palavras que o missal
propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o
significado de São Pedro e são Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”,
isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são.
Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas
do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do
testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos
dias de sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente
do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo
tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a ressurreição, teve confirmada a
missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último
testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero. Paulo não
conhecera Jesus segundo a carne. Foi perseguidor ferrenho dos cristãos, até ser
alcançado pelo Senhor ressuscitado na estrada de Damasco. Jesus o fez se
apóstolo. Pregou o Evangelho incansavelmente pelas principais cidades do
Império Romano e fundou inúmeras igrejas. Combateu ardentemente pela fidelidade
à novidade cristã, separando a Igreja da Sinagoga. Por fim, foi preso e
decapitado em Roma, sob o Imperador Nero.
O que nos encanta nestes gigantes
da fé não é somente o fruto de sua obra, tão fecunda. Encanta-nos igualmente a fidelidade
à missão. As palavras de Paulo servem também para Pedro: “Combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé”. Ambos foram perseverantes e
generosos na missão que o Senhor lhes confiara: entre provações e lágrimas,
eles fielmente plantaram a Igreja de Cristo, como pastores solícitos pelo
rebanho, buscando não o próprio interesse, mas o de Jesus Cristo. Não largaram
o arado, não olharam para trás, não desanimaram no caminho… Ambos
experimentaram também, dia após dia, a presença e o socorro do Senhor. Paulo,
como Pedro, pôde dizer: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar…”
Ambos viveram profundamente o que
pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida, tudo dando por Cristo.
Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo
exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo. Minha vida presente na carne, eu a vivo na
fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Dois
homens, um amor apaixonado: Jesus Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar
Jesus Cristo! Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida;
da loucura da cruz e da esperança da ressurreição de Jesus, eles fizeram seu
tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o
Sangue pelo Senhor: “Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Eis a maior de todas a honras e de todas as glórias de Pedro e de Paulo:
beberam o cálice do Senhor, participando dos seus sofrimentos, unido a ele suas
vidas até o martírio em Roma, para serem herdeiros de sua glória. Eis por que
eles são modelo para todos os cristãos; eis por que celebramos hoje, com
alegria e solenidade o seu glorioso martírio junto ao altar de Deus! Que eles
intercedam por nós na glória de Cristo, para que sejamos fiéis como eles foram.
Hoje também, nossos olhos e
corações voltam-se para a Igreja de Roma, aquela que foi regada com o sangue
dos bem-aventurados Pedro e Paulo, aquela, que guarda seus túmulos, aquela, que
é e será sempre a Igreja de Pedro. Alguns loucos, dizem, deturpando totalmente
a Escritura, que ela é a Grande Prostituta, a Babilônia. Nós sabemos que ela é
a Esposa do Cordeiro, imagem da Jerusalém celeste. Conhecemos e veneramos o
ministério que o Senhor Jesus confiou a Pedro e seus sucessores em benefício de
toda a Igreja: ser o pastor de todo o rebanho de Cristo e a primeira testemunha
da verdadeira fé naquele que é o “Cristo, Filho do Deus vivo”. Sabemos com certeza de fé que
a missão de Pedro perdura nos seus sucessores em Roma. Hoje , a missão de
Pedro é exercida por Bento XVI. Ao Santo Padre, nossa adesão filial, por
fidelidade a Jesus, que o constituiu pastor do rebanho. Não esqueçamos: o Papa
será sempre, para nós, o referencial seguro da comunhão na verdadeira fé
apostólica e na unidade da Igreja de Cristo. Quando surgem, como ervas
daninhas, tantas e tantas seitas cristãs e pseudo-cristãs, nossa comunhão com
Pedro é garantia de permanência seguríssima na verdadeira fé. Quando o mundo já
não mais se constrói nem se regula pelos critérios do Evangelho, a palavra
segura de Pedro é, para nós, uma referência segura daquilo que é ou não é
conforme o Evangelho.
Rezemos, hoje, pelo nosso Santo
Padre, Papa Francisco. Que Deus lhe conceda saúde de alma e de corpo, firmeza
na fé, constância na caridade e uma esperança invencível. E a nós, o Senhor,
por misericórdia, conceda permanecer fiéis até a morte na profissão da fé
católica, a fé de Pedro e de Paulo, pala qual, em nome de Jesus, “Cristo Filho do Deus
vivo”, os Santos Apóstolos derramaram o próprio sangue.
Ao Senhor, que é admirável nos seus santos e nos dá a força para o
martírio, a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
D. Henrique Soares da Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (Diáconos e Ministros
extraordinários da Palavra):
LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO
ESTIVER SOBRE O ALTAR) - Mt 16,13-19 (Pedro e Paulo)
O SENHOR ESTEJA COM TODOS
VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, O NOSSO DEUS.
à
Por Jesus, com Jesus e em Jesus, na força do espírito santo, louvemos ao Pai!
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
1
Senhor, nosso Deus e Pai, nós vos louvamos pela vossa bondade. Vos agradecemos
pelo carinho com que nos criastes e pelo ardor com que nos sustentais. Sabemos
que não nos abandonais em nossas dificuldades, em nossas perseguições e em
nossas lutas do dia a dia.
T
: louvor e glória a Vós, ó Pai de
bondade!
2
Pai querido, hoje nos falastes, através de Pedro, que Jesus é o messias, o
vosso enviado e que Ele é o Vosso Filho que nos destes para que possamos,
através dele, alcançar o Vosso Reino. Nós vos agradecemos por nos terdes dado
vosso Filho amado.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
3
Pai, dai-nos força e coragem para que possamos, um dia, dizer como Paulo:
“Combati um bom combate”. Sabemos que é difícil pregar o Vosso Reino neste
mundo de injustiças, de poder opressor, de ganância pelo lucro e cheio de
corrupção. Dai-nos a coragem de Paulo e esse ardor de Pedro para que não
desanimemos e sejamos corajosos em construir o Vosso Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
à PAI NOSSO... A Paz ...
Eis o Cordeiro de Deus...