quinta-feira, 9 de junho de 2016

11º Domingo do Tempo Comum, subsídios homiléticos, homilias

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C (Adaptado pelo diácono Ismael)

SINOPSE: -

Tema: “Tua fé te salvou. Vai em paz!” Deus detesta o pecado, mas ama o pecador.
Primeira leitura: através da história De David, vemos um Deus que tem misericórdia para com o pecador arrependido.
Evangelho: uma “mulher pecadora” vem chorar aos pés de Jesus. O dom gratuito do perdão gera amor e vida nova.
Segunda leitura: Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece e não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom é preciso aderir a Jesus no amor e na entrega que conduz à vida plena.

PRIMEIRA LEITURA (2Sm 12,7-10.13) Leitura do Segundo Livro de Samuel.
Naqueles dias, Natã disse a Davi: “Esse homem és tu! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eu te ungi como rei de Israel e salvei-te das mãos de Saul. Dei-te a casa do teu senhor e pus nos teus braços as mulheres do teu senhor, entregando-te também a casa de Israel e de Judá; e, se isto te parece pouco, vou acrescentar outros favores. Por que desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que lhe desagrada? Feriste à espada o hitita Urias, para fazer da sua mulher a tua esposa, fazendo-o morrer pela espada dos amonitas. Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias para fazer dela a tua esposa”. Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás! Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento, o filho que te nasceu morrerá”.

AMBIENTE - David cometeu adultério com Betsabé e Urias foi colocado num lugar arriscado a fim de que morresse. Nathan apresenta a reação de Deus diante do pecado.

MENSAGEM - Deus não fica indiferente diante da injustiça cometida e que pede contas ao agressor. Jahwéh não pactua com as injustiças. Davi reconhece, com humildade, o seu erro e pede perdão; e Deus perdoa. Deus, que condena o pecado, mas que não abandona o pecador. Dá-nos o recomeço.

ATUALIZAÇÃO •  Deus não pactua com o pecado, mas manifesta uma misericórdia infinita para com o pecador.

SALMO RESPONSORIAL / 31 (32)
Eu confessei, afinal, meu pecado e perdoastes, Senhor, minha falta.
• Feliz o homem que foi perdoado / e cuja falta já foi encoberta! / Feliz o homem a quem o Senhor / não olha mais como sendo culpado / e em cuja alma não há falsidade!
• Eu confessei, afinal, meu pecado / e minha falta vos fiz conhecer. / Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” / E perdoastes, Senhor, minha falta.
• Sois para mim proteção e refúgio; / na minha angústia me haveis de salvar / e envolvereis a minha alma no gozo. / Regozijai-vos, ó justos, em Deus / e no Senhor exultai de alegria! / Corações retos, cantai jubilosos!

EVANGELHO (Lc 7,36–8,3) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume. Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”. Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, Mestre!”. “Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentas moedas de prata; o outro, cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”. Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco, mostra pouco amor”. E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. Então os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz!” Depois disso, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

AMBIENTE - Jesus define a sua missão como “anunciar a Boa Nova aos pobres”. Este episódio põe em evidência a misericórdia de Jesus frente àqueles que necessitam de libertação.

MENSAGEM - O fato principal é a atitude de Jesus para com os pecadores. A personagem central é “uma mulher pecadora”. A ação da mulher (o choro, as lágrimas, o enxugar os pés com os cabelos, o beijar os pés e ungi-los com perfume) é como uma resposta de gratidão, como consequência do perdão recebido: o amor manifestado pela mulher nasce de um coração agradecido que não se sentiu excluído, mas que, nos gestos de Jesus, tomou consciência da bondade e da misericórdia de Deus. Simão, o fariseu, representa aqueles zelosos defensores da Lei que evitavam qualquer contato com os pecadores e que achavam que o próprio Deus não podia acolher nem deixar-se tocar pelos transgressores da Lei e da moral. Jesus procura fazê-lo entender que só a lógica de Deus – uma lógica de amor e de misericórdia – pode gerar o amor e, portanto, a conversão e a vida nova. Jesus mostra a Simão que não é marginalizando que se pode obter uma nova atitude do pecador; mas que é amando e acolhendo que se pode transformar os corações e despertar neles o amor. É esta atitude de Deus que gera o amor e a vontade de começar vida nova, inserida na lógica do Reino. O fato de o “mestre” se fazer acompanhar por mulheres era algo novo, numa sociedade em que a mulher desempenhava um papel social e religioso marginal. Deus não exclui ninguém, mas integra a todos.

ATUALIZAÇÃO ///¨ Deus ama sempre (mesmo antes da conversão e do arrependimento). É o Deus da bondade e da misericórdia que a todos convida a integrar a sua família.
///¨ Simão, o fariseu, representa os instalados nas suas certezas feita de ritos e obrigações bem definidos e cumpridos e se acham em regra com Deus. Consideram-se no direito de exigir de Deus a salvação e desprezam aqueles que não têm comportamentos social e religiosamente corretos.
///¨ A exclusão e a marginalização não geram vida nova; só o amor e a misericórdia provocam uma resposta de amor. A lógica de Deus garante-nos que só o amor e a misericórdia conduzem à vida nova.
///¨ Ele perdoa, não porque ela pecou muito, mas porque amou muito

SEGUNDA LEITURA (Gl 2,16.19-21) Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.
Irmãos: Sabendo que ninguém é justificado por observar a Lei de Moisés, mas por crer em Jesus Cristo, nós também abraçamos a fé em Jesus Cristo. Assim fomos justificados pela fé em Cristo e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado. Aliás, foi em virtude da Lei que eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e por mim se entregou. Eu não desprezo a graça de Deus. Ora, se a justiça vem pela Lei, então Cristo morreu inutilmente.

AMBIENTE - As comunidades da Galácia, pelos anos 57, sofreram instabilidade. Pregadores de origem judaica impunham a prática da Lei de Moisés e, em particular, a circuncisão. Para ele, se as obras da Lei são fundamentais, é porque Cristo, por si só, não pode salvar. Para Paulo, Cristo basta; a Lei de Moisés não é importante para a salvação: não é a Lei e as obras que salvam, mas a fé.

MENSAGEM - Paulo sustenta que a salvação vem exclusivamente por Cristo. É por Cristo que somos “justificados” e não pelas obras da Lei. “Justificação” é sinónimo de “salvação”. Significa que a “justiça de Deus” (é a fidelidade de Deus aos compromissos que Ele assumiu para com o seu Povo, no sentido de salvá-lo) derrama gratuitamente sobre o homem o amor e a misericórdia, mesmo quando o homem pecador não merece. Ora, Deus “salva” o homem pecador, não por ele cumprir a Lei de Moisés, mas por crer em Jesus (“crer” significa aderir a Ele, segui-lo).
A Lei salva? Não. Ao crucificar Jesus, a Lei demonstrou que não gerava vida, mas morte; desqualificou-se, assim, e demonstrou a sua falência no sentido de conduzir à vida plena o homem que estava sob a sua jurisdição. Depois de ser responsável pela morte de Cristo, a Lei não terá qualquer legitimidade para se impor e já não será vista por ninguém como geradora de vida. Cristo, por seu lado, com a sua vida e com a sua morte (provocada pela Lei) mostrou a falência da Lei e libertou os homens de um regime que apenas criava escravatura e morte.
Paulo identifica-se com Cristo. Sendo um com Cristo, Paulo também foi crucificado pela Lei e descobriu, com Cristo, que a Lei não gerava vida, mas morte. Assim, ele aprendeu que só Cristo dá vida e que só Cristo liberta. É na identificação com esse Cristo do amor e da entrega total (“que me amou e Se entregou por mim”) e não na Lei, que Paulo descobre a vida plena, a vida do Homem Novo. Conclusão: a Lei gera morte; só Cristo salva. Esta é a convicção  de Paulo.

ATUALIZAÇÃO
///¨ Deus, de forma gratuita, que “justifica” o homem. A salvação não é uma conquista humana, mas um dom gratuito de Deus. De Deus não podemos exigir nada, mesmo que nos tenhamos “portado bem” e cumprido as regras: de Deus, podemos apenas esperar a graça da salvação como dom gratuito.
///¨ “Cristo basta”. Muitas vezes Inventamos comportamentos “religiosamente corretos” e magoamos as pessoas por causa de preceitos legais, marginalizamos por causa dos princípios de um código legal e esquecemos que Cristo é o único essencial.
///¨ O cristão é aquele que se identifica com Cristo no seu amor e na sua entrega e que, nesse caminho, encontra a verdadeira vida, a vida em plenitude.

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A mulher conheceu Jesus e descobriu-se amada e querida por ele, apesar dos seus inúmeros pecados e a experiência desse amor a leva a reconhecer-se pecadora, sentindo uma incontida alegria, procurou manifestar na casa do fariseu, lavando e ungindo os pés daquele que a fez descobrir o verdadeiro amor.
O fariseu se sentia justificado pelas suas obras, dava-se o direito de julgar os que estavam em pecado, excluindo-os de sua companhia, e sentindo-se merecedor do amor de Deus e sua salvação.
Jesus não condena a conduta e o modo de viver do fariseu, e nem tão pouco aprova a vida pecaminosa da mulher, apenas realça o modo como ambos se relacionam com Deus. Jesus mostrando-nos que a iniciativa é sempre de Deus e que somente quando descobrimos o seu amor em nossa vida, é que percebemos o quanto somos pecadores por não correspondermos a esse amor.
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O Evangelho de hoje afirma que “Jesus pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus”. Que Boa-nova? Que nele, Deus se revelava como Pai cheio de amor e misericórdia, que se volta para o homem, para acolhê-lo, perdoá-lo, e caminhar com ele. Este anúncio requer uma decisão nossa: a conversão, isto é, um coração aberto à Boa-nova de Jesus; um coração capaz de acolher a presença salvífica de Deus e, cheio do amor do Senhor, abrir-se também para os outros, sobretudo para os pobres sejam de que pobrezas forem. E por que Jesus afirma que é dos pobres o Reino dos Céus? Esta pergunta é a chave para compreender as leituras de hoje. Quem é o pobre na Bíblia? Pobre é todo aquele que se encontra numa situação de fraqueza e impotência; O doente é um pobre, o que não tem casa e comida é um pobre, o discriminado e perseguido é um pobre, o que se sente só e sem amor é um pobre, o aidético, o que foi derrotado, o que foi incompreendido, o que foi pisado pelo peso da existência… Jesus proclama os pobres bem-aventurados. Porque o pobre toca o que a vida humana é realmente: precária, débil, incerta, dependente de Deus. Normalmente, nossa tendência é esquecer essa realidade, procurando mil ilusões: bens materiais, saúde, prestígio, amigos, ninho afetivo, poder… e julgamo-nos autossuficientes, senhores de nós mesmos e confiantes diante de Deus. Assim, autossuficientes, ricos para nós mesmos, não nos achamos necessitados de um Salvador, fechamo-nos para o Reino que Jesus veio anunciar. Só o pobre pode, com toda verdade, tocar a debilidade da vida com toda crueza e verdade e, assim, os pobres têm muito mais possibilidades de abrir-se para o Reino.
As leituras ilustram-nos esta realidade. Primeiro, a pobreza de Davi que, apesar de forte militarmente e rei de Israel, não hesita em reconhecer seu pecado com toda humildade diante do profeta do Senhor: “Pequei contra o Senhor” – diz o rei. Davi não usa máscara, não procura justificar-se com desculpas esfarrapadas. Reconhece-se pequeno, frágil, limitado… humilha-se ante o Senhor. A resposta do Senhor é imediata: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás”. Depois, as duas figuras contrapostas do Evangelho: de um lado Simão, cheio de si, de sua própria justiça, seguro de si próprio, julgando-se em dia com Deus e com seus preceitos e, por isso mesmo, fechado para a misericórdia e a delicadeza para com os outros. Jesus o desmascara: “Quando entrei na tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés… Tu não me deste o beijo de saudação… Tu não derramaste óleo na minha cabeça”. Simão, cheio de si, nunca pensou de verdade que precisasse de um Salvador e, por isso, não foi aberto para Jesus e para o Reino. Recebeu Jesus exteriormente, mas não aderiu a ele interiormente, de todo coração! Por outro lado, a mulher pecadora, adúltera pública, derrama as lágrimas e o coração aos pés de Jesus, com toda simplicidade, com toda sinceridade, do fundo de sua miséria… Reconhece-se pecadora, quebrada, infiel; sem máscara nenhuma, mostra-se ao Senhor e suplica sua misericórdia. Por isso, pode ouvir: “Teus pecados estão perdoados. Vai e paz!”
Somente quando experimentamos, de fato, esta pobreza, podemos acolher Deus que nos vem em Jesus como Salvador. Caso contrário, diremos que cremos nele, mas somente creremos de fato em nós e em nossas mil riquezas econômicas, afetivas, sociais, psicológicas, espirituais… Assim, do alto da nossa autossuficiência, tornamo-nos incapazes de acolher de verdade o Reino. Não é este o drama do mundo? Com nossa ciência, com nosso divertimento, com nossa liberação total, com nossos bens de consumo… quem precisa de um Salvador? Temos tudo, somos ricos, estamos bem assim e, sozinhos, nos bastamos!
São Paulo exprime na segunda leitura: aos cristãos de origem judaica, ele recordava que a salvação não vem das obras da Lei de Moisés, de nossa própria bondade, mas unicamente da fé em Jesus, presente de Deus, misericórdia de Deus para nós. É esta, muitas vezes, a nossa dificuldade: compreender que somos todos pobres diante de Deus; precisamos dele, a ele devemos abrir nossa mente, nosso coração, nossa vida. Aí, sim, o Reino de Deus começará a acontecer e Deus em Cristo reinará de verdade na nossa vida e, através de nós, na vida do mundo.
Que nos perguntemos: sou pobre ou sou rico? Reconheço devedor e dependente de Deus, realmente? Tenho-o como meu Salvador e minha riqueza? Aposto nele a minha vida? Tenho consciência que a vida não é minha de modo absoluto?
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O Pecado

A Igreja não é composta por "justos", mas por pecadores, que precisam do perdão de Deus e dos irmãos.

E a Liturgia de hoje nos apresenta um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador.

A 1ª Leitura apresenta a história de DAVI PECADOR e a reação de Deus diante do pecado do rei. (2Sm 12,7-10.12)

- Davi cometeu adultério com a mulher de Urias.
  Quando soube que a mulher estava grávida, mandou colocar Urias no lugar mais perigoso da batalha, onde acabou morrendo.

- O Profeta Natan denuncia o Rei desse crime  e anuncia os castigos de Deus contra ele e a sua família.

- O Rei reconhece humildemente seu erro: "Pequei contra o Senhor".
- Diante dessa atitude humilde e sincera de arrependimento, o profeta termina com uma mensagem de esperança: "O Senhor perdoou o teu pecado. Tu não morrerás".

* Deus condena o pecado, mas manifesta uma misericórdia infinita com o pecador..
   Dá sempre a possibilidade de recomeçar.
   Na fraqueza, Davi teve humildade em reconhecer o seu pecado  e confiança na bondade de Deus que perdoa...

Na 2ª Leitura Paulo afirma que a Salvação é um dom gratuito que Deus oferece. Mas para ter acesso a esse dom, é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da entrega. (Gl 2,16.19-21)

O Evangelho narra a História da MULHER PECADORA.
Só Lucas narra esse episódio. É o evangelho da misericórdia. (Lc 7,36-8,3)

- Jesus aceitava com alegria os convites para fazer refeições nas famílias...
   Vai à casa de Simão e a conversa estava animada...

- De repente aparece uma mulher intrusa...
  Ela enfrenta a condenação dos "bem comportados".
  Não fala nada. Suas lágrimas e o perfume precioso falam por ela.
  O gesto tocou o coração de Jesus.

- Por que procurou Jesus? Provavelmente já conhecia Jesus... O Mestre devia tê-la impressionado.

O "muito amor" manifestado pela mulher é o resultado da atitude de Jesus: nasce de um coração agradecido que não se sentiu excluído, nem marginalizado, mas que nos gestos de Jesus tomou consciência da bondade e da misericórdia de Deus.

+ No episódio, encontramos:

- Três Personagens
     - Um que convida,
     - um que é convidado,
     - uma que aparece sem ser convidada.

- Três olhares diferentes:
    - O olhar orgulho de Simão, com desprezo daquela pecadora e com desconfiança até do gesto de Cristo...
    - O olhar misericordioso de Cristo, que valoriza o gesto de amor daquela pecadora e censura a arrogância daquele fariseu puritano...
    - O olhar humilde da Pecadora, que reconhece seu pecado e descobre no gesto de Jesus a misericórdia de Deus.

+ A atitude de Deus: Ele ama sempre...
Ele ama todos como filhos e a todos convida a integrar a sua família.
É esse Deus que temos de propor aos nossos irmãos e que temos de apresentar àqueles que a sociedade trata como marginais.

A figura de Simão representa aqueles que, instalados nas suas certezas e numa prática religiosa feita de ritos e obrigações bem definidos e rigorosamente cumpridos, se acham em dia com Deus e com os outros.
Consideram-se "bons cumpridores" de suas obrigações e desprezam os que não as cumprem.

- Em nossas comunidades, Sabemos que a Igreja não é formada de "justos", mas de pecadores   que foram perdoados e necessitam SEMPRE do perdão de Deus e dos irmãos.
- Quantas vezes também nós podemos nos considerar mais ou menos "perfeitos"  e desprezamos os que nos parecem pecadores, imperfeitos, marginais!...

A exclusão e a marginalização não geram vida nova; só o amor e a misericórdia interpelam o coração e
provocam uma resposta de amor.

+ Qual é a NOSSA atitude diante do pecado?

   - Diante dos erros dos outros, imitamos o exemplo de Jesus, que acolhia e perdoava...
      ou de Simão, que rejeitava e condenava?
   - Diante dos nossos erros e pecados, imitamos o exemplo de humildade de Davi e da pecadora, ou somos tentados a escondê-los, ou, de alguma forma, justificá-los?

                                             Pe. Antônio Geraldo

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Homilia do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs, hoje a liturgia nos faz um convite para pensarmos na misericórdia de Deus. É bastante interessante observar, que desde uma mulher, que não sabemos o nome, é pecadora, até o mais importante dentre os personagens de Israel, até o dia de hoje, que é Davi. Davi se encantou por uma mulher, mas a mulher era casada! Como a mulher tinha que obedecer o homem em primeiro lugar, no tempo de Davi e principalmente o rei, esta mulher se deixou levar pelos caprichos de Davi e acabou grávida. E agora, como explicar este filho, se o marido dela estava na guerra?  Davi não mediu esforços e procurou de toda forma fazer com que ele morresse, mas ele não morria. Então, ele mandou matar o fulano. Assim, o próprio profeta vai dizer: você vai levar isto pelo resto da tua vida, porque quem soluciona os problemas com a espada, não consegue eliminar a espada da vida. Isto vem reforçar o que temos falado: que buscar como solução a morte, é cultivar, promover a morte. As soluções devem ser a partir da vida, do entendimento e da responsabilidade de cada um. Assim, podemos viver mais próximos da fraternidade e da justiça de Deus. De qualquer maneira, Davi, com seu erro, acabou ajudando todo o povo de Deus, porque ele vai se colocar diante de Deus e pedir perdão.
Um dos salmos que ele canta, salmo 50, outro, é o salmo de hoje (31 (32)).  É muito bonito, porque ele trata, exatamente, do sentimento daquele que se reconhece pecador e sabe que o único que pode lhe perdoar é Deus. Há momentos na vida, que sabemos que só Deus nos perdoa. Pior, que muitas vezes duvidamos do perdão de Deus! Não porque somos maus, não porque somos incrédulos, mas porque não conseguimos nos perdoarmos. Como pode Deus lhe perdoar, se você não se perdoar? É evidente, que o perdão é um processo: reconhecer que pecou, confessar-se pecador, porque senão o orgulho fala mais alto, e, a partir daí, ter certeza do perdão de Deus e dizer: A partir de hoje, eu estou perdoado e a partir daí, começar uma nova etapa na vida.
Nós merecemos o perdão de Deus? Não dá para falar, porque cada um tem a sua consciência. Eu digo por mim. Se for pelo caminho do merecimento, eu estou perdido. Aí, vamos compreender São Paulo: “Pela lei ninguém vai ser perdoado, ninguém será justificado”.  Por que? Porque nós não conseguimos, Paulo fala isto e eu concordo com ele, nós não conseguimos praticar todas as leis de Deus sempre. A lei diz, que Deus retribui a bênção para com aquele que pratica a lei. Neste sentido, quem  merece a benção de Deus? São Paulo diz: não. Eu tenho certeza, que fui perdoado, não por conta da lei, mas pela misericórdia de Deus, através de Jesus Cristo, que com seu sangue me lavou e me purificou de todos os pecados. Então, Jesus nos santifica. O que significa: O amor que ele tem para conosco é muito maior do que o nosso pecado, mas, é evidente, que ele só pode nos oferecer este amor, se eu aceitar este amor. Ele nos respeita. Aliás, Deus respeita o ser humano desde Adão e Eva. O que significa, que se eu não permitir, Ele não me perdoa. Mas, se eu permitir, Ele vai me perdoar sempre.
Isto é um pouco o que Jesus debate no Evangelho de hoje com Simão. O Simão está, assim, “pisando em ovos”, não sabe bem como se comportar, porque Jesus é um senhor estranho; Ele come com pecadores, cura enfermos, ele fala de partilha, ele fala de amor a Deus e amor ao próximo, ele diz que vem para cumprir todas as leis, mas depois cura em dia de sábado, colhe espigas no dia de sábado, enfim, ele está meio perdido. Então, ele diz: bom, para Jesus qualquer coisa serve.
Quando Jesus vai tomar refeição na casa dele, ele que é fariseu, portanto, conhecedor das leis, não faz aquilo, que um visitante merece, prescrito pela lei: o visitante chegava na casa, a pessoa lavava os seus pés, porque veio caminhando. Lavar os pés é, também, um descanso, um relaxamento, depois dava o beijo de boas vindas e jogava um pouco de óleo para refrescar, porque o sol era muito forte. Depois, lavava as mãos e tudo mais para tomar a refeição.
Claro, Ele não segue muito as leis, então, não vou fazer todo este ritual. Esta é a posição de Simão: pré-conceito contra Jesus. Achava que Jesus não ia se importar com isso e de fato Jesus não falou nada. Jesus só vai tratar deste assunto, por que? Porque ao lado de Simão vem uma mulher até Jesus e começa a beijar os seus pés, chorar, jogar perfume na cabeça e Jesus, até aí, não está tratando de nada. Só que Simão, segundo preconceito: “Se Ele fosse um profeta, saberia que esta mulher é uma pecadora”. Então, Jesus disse: Eu preciso ajudar este fulano: “Quem vai amar mais a Deus: quem tem mais pecados ou quem tem menos pecado”? Quem foi perdoado de uma dívida de 500 ou de 50 moedas de prata?
Claro, que isto é uma parábola, porque o amor de Deus e o amor de cada um de nós não se mede, mas para o Simão perceber qual era o caminho que ele estava percorrendo, que ele estava equivocado. – “Aquele que é perdoado na maior dívida, o que foi perdoado em 500 moedas”. – “Pois é. Você não é pecador, mas ela é. Entretanto, ela demonstra mais amor, do que você”. Aí, coloca para ele toda a questão: ela fez tudo o que você não fez. Por isso, eu digo a ela que teus pecados lhes são perdoados.
É a partir daí, que temos o sacramento da reconciliação, que muitos questionam: como é que um Presbítero (padre), pecador como eu, pode perdoar pecados? Dá licença! Não é o Presbítero que perdoa os pecados, não. ELE SÓ LHE ENTREGA O PERDÃO. “A quem perdoar, lhes será perdoado”. “A quem não perdoar, não será perdoado”. O ministério do presbítero é fazer com que Deus possa lhe perdoar. Igual o ministério de quem distribui comunhão. Que pode ser ordinário ou extraordinário. A pessoa só leva Jesus para você. Não é ela que te dá comunhão. Ela só faz com que você tenha Jesus em suas mãos para comungar. O perdão dos pecados é a mesma coisa. Acho uma das coisas mais belas que existe: o presbítero não pode perdoar os seus próprios pecados. Ele também tem que se sentir pecador e pedir perdão. Que maravilha, quando nos damos conta que somos pecadores. Como seria complicado se aproximar de alguém que não peca e confessar os pecados! Deus, na sua misericórdia e sabedoria, até isto prevê. É muito mais fácil eu falar para um pecador que eu pequei, do que falar para alguém que nunca pecou. Aí é que está. Esta é a grande misericórdia de Deus. Como é bom agente, assim, descarregar a nossa consciência. Mas, tem um ponto, que talvez, incomoda todos nós, mas é exigência que faz parte de nossa caminhada: “Vai e não peques mais”. Então, eu não tenho outra chance? O Papa Francisco dizia: “Deus nos perdoa sempre”.  “Deus nos perdoa sempre”. Ele repetiu três vezes. Claro, que temos sempre chance. O que é preciso? Veja, se eu estou numa caminhada de pecado, eu devo mudar de caminho. Caso contrário, vou continuar sempre no mesmo pecado. Então, não é somente confessar, mas buscar orientação também. Por isso, as pessoas dizem: a Igreja complicou um pouco, porque antigamente a pessoa ia ao confessionário, confessava os pecados e ia embora. Não! É preciso uma orientação. Ás vezes, no momento da confissão não dá para orientar. Tem tantos outros. Por isso, é bom se confessar pelo menos uma vez ao ano. É preciso também a pessoa dialogar com o presbítero (padre) e saber o que ele ou ela precisa fazer, para superar aquela dificuldade. É assim.
Tem um segundo ponto, que eu gostaria de tratar: “Com ele ia os doze e também algumas mulheres, que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças e Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios. Então, Maria Madalena é uma e a pecadora é outra. Não vamos colocar todo mundo na mesma situação. Maria Madalena, depois de Nossa Senhora, é a mulher mais pura, porque Jesus expulsou todos os demônios que existiam nela. Muito interessante isto. Maria Madalena não é a “pecadora”. A pecadora é aquela mulher que ungiu Jesus. Maria Madalena é aquela que acompanha Jesus. Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. Acho bom chamar a atenção: ouço muita gente dizer: para que a Igreja precisa de dinheiro, se o Evangelho é de graça? O Evangelho é de graça, mas também Jesus precisou de recursos materiais para poder Evangelizar. O que significa, que você pedir colaboração, não está errado, de forma alguma, desde que seja PARA A EVANGELIZAÇÃO. É isso, que eu gostaria de ajudar a perceber, porque se alguém perguntar: “para que a Igreja precisa de dinheiro”? Porque tudo se paga. O recurso material é o suporte para uma boa Evangelização. Em nossa paróquia temos a conta patrimonial e a conta paroquial. A patrimonial entra o dinheiro da quermesse, de rifas, bazar, para manter a parte material da igreja. A conta paroquial é fruto das coletas, da colaboração nas marcações de intenções, este tipo de trabalho e do dízimo. Com este dinheiro procuramos levar a Evangelização. É bom agente saber disto, para ajudar as pessoas a tomar consciência.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Pedrinho – Diocese de Santo André, SP.

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Homilia de D. Henrique Soares

Convém iniciar a meditação sobre a Palavra do Senhor deste Domingo recordando a primeira e principal das Bem-aventuranças; aquela que resume todas as demais: “Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3).
O Evangelho de hoje afirma que “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus”. Que Boa-nova é esta, que Jesus pregava? Que nele, Deus se revelava como Pai cheio de amor e misericórdia, que se volta para o homem, inclina-se em direção a ele, para acolhê-lo, perdoá-lo, e caminhar com ele. Este anúncio requer uma decisão nossa: a conversão, isto é, um coração aberto à Boa-nova de Jesus; um coração capaz de acolher a presença salvífica de Deus e, cheio do amor do Senhor, abrir-se também para os outros, sobretudo para os pobres sejam de que pobrezas forem. E por que Jesus afirma que é dos pobres o Reino dos Céus? Esta pergunta é a chave para compreender as leituras de hoje. Vejamos.
Quem é o pobre na Bíblia? De que pobre Jesus está falando? Pobre é todo aquele que se encontra numa situação extrema, situação de fraqueza e impotência; pobre é todo aquele que se encontra numa situação limite na vida. O gravemente doente é um pobre, o que não tem casa e comida é um pobre, o discriminado e perseguido é um pobre, o que se sente só e sem amor é um pobre, o aidético, o que foi derrotado, o que foi incompreendido, o que foi pisado pelo peso da existência… Notemos que a pobreza em si não é um bem. E por que Jesus proclama os pobres bem-aventurados, dizendo ser deles o Reino dos Céus? Porque o pobre, na sua pobreza, toca o que a vida humana é realmente: precária, débil, incerta, dependente de Deus. Normalmente, nossa tendência é esquecer essa realidade, procurando mil muletas, mil apoios, mil ilusões: bens materiais, saúde, prestígio, amigos, ninho afetivo, poder… e julgamo-nos auto-suficientes, senhores de nós mesmos, perdendo a atitude de criança simples e confiante diante de Deus. Assim, auto-suficiente, ricos para nós mesmos, não nos achamos necessitados de um Salvador, fechamo-nos para o Reino que Jesus veio anunciar. Só o pobre pode, com toda verdade, tocar a debilidade da vida com toda crueza e verdade e, assim, os pobres têm muito mais possibilidades de abrir-se para o Reino.
As leituras deste Domingo ilustram-nos esta realidade. Primeiro, a pobreza de Davi que, apesar de forte militarmente e rei de Israel, não hesita em reconhecer seu pecado com toda humildade diante do profeta do Senhor: “Pequei contra o Senhor” – diz o rei. Davi não usa máscara, não procura justificar-se com desculpas esfarrapadas. Reconhece-se pequeno, frágil, limitado… humilha-se ante o Senhor. A resposta do Senhor é imediata: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás”. Depois, as duas figuras contrapostas do Evangelho: de um lado Simão, cheio de si, de sua própria justiça, seguro de si próprio, julgando-se em dia com Deus e com seus preceitos e, por isso mesmo, fechado para a misericórdia e a delicadeza para com os outros. Jesus o desmascara: “Quando entrei na tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés… Tu não me deste o beijo de saudação… Tu não derramaste óleo na minha cabeça”. Simão, cheio de si, nunca pensou de verdade que precisasse de um Salvador e, por isso, não foi aberto para Jesus e para o Reino. Recebeu Jesus exteriormente, mas não aderiu a ele interiormente, de todo coração! Por outro lado, a mulher pecadora, adúltera pública, derrama as lágrimas e o coração aos pés de Jesus, com toda simplicidade, com toda sinceridade, do fundo de sua miséria… Reconhece-se pecadora, quebrada, infiel; sem máscara nenhuma, mostra-se ao Senhor e suplica sua misericórdia. Por isso, pode ouvir: “Teus pecados estão perdoados. Vai e paz!”
Somente quando experimentamos, de fato, esta pobreza, podemos verdadeiramente acolher Deus que nos vem em Jesus como Salvador. Caso contrário, diremos que cremos nele, mas somente creremos de fato em nós e em nossas mil riquezas econômicas, afetivas, sociais, psicológicas, espirituais… Assim, do alto da nossa auto-suficiência, tornamo-nos incapazes de acolher de verdade o Reino. Não é este o drama do mundo? Com nossa ciência, com nosso divertimento, com nossa liberação total, com nossos bens de consumo… quem precisa de um Salvador? Temos tudo, somos ricos, estamos bem assim e, sozinhos, nos bastamos!
Pois bem: faz parte do núcleo da convicção cristã que não nos bastamos, que somos pobres e, sozinhos, jamais nos realizaremos plenamente. É o que são Paulo exprime na segunda leitura da Missa: aos cristãos de origem judaica, ele recordava que a salvação não vem das obras da Lei de Moisés, de nossa própria bondade, mas unicamente da fé em Jesus, presente de Deus, misericórdia de Deus para nós. É esta, muitas vezes, a nossa dificuldade: compreender que somos todos pobres diante de Deus; precisamos dele, a ele devemos abrir nossa mente, nosso coração, nossa vida. Aí, sim, o Reino de Deus começará a acontecer e Deus em Cristo reinará de verdade na nossa vida e, através de nós, na vida do mundo.
Que nos perguntemos: sou pobre ou sou rico? Reconheço devedor e dependente de Deus, realmente? Tenho-o como meu Salvador e minha riqueza? Aposto nele a minha vida? Tenho consciência que a vida não é minha de modo absoluto, mas é um do qual deverei prestar contas ao doador? O Senhor nos ajude e ilumine nosso coração e nossa mente!
 D. Henrique Soares da Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (DIÁCONOS E MINISTROS DA PALAVRA):
Louvor: QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR:
à O SENHOR ESTEJA CONVOSCO...   DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, nosso Deus de amor, bendito sejais para sempre. Sois eterno e único. Sois Deus de misericórdia. Bendito seja o vosso nome sobre todo o universo.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, nosso Deus e Pai que nos perdoa sempre que nos arrependemos. Dai-nos um coração de bondade, pois foi por amor que nos criastes e nos dignificastes como vossos filhos em Jesus Cristo.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, que sempre estais conosco nesta caminhada, mesmo na dificuldade e sofrimento nos alentais com a esperança da vida eterna e feliz.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à Pai nosso... A Paz... Eis o cordeiro...






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