11º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C (Adaptado pelo diácono Ismael)
SINOPSE: -
Tema:
“Tua fé te salvou. Vai em paz!” Deus detesta o pecado, mas ama o pecador.
Primeira leitura: através da história De David, vemos um Deus que tem misericórdia
para com o pecador arrependido.
Evangelho: uma “mulher pecadora” vem chorar aos pés de Jesus. O dom
gratuito do perdão gera amor e vida nova.
Segunda leitura: Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus
oferece e não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom é preciso aderir
a Jesus no amor e na entrega que conduz à vida plena.
PRIMEIRA LEITURA (2Sm 12,7-10.13) Leitura do Segundo Livro de Samuel.
Naqueles dias,
Natã disse a Davi: “Esse homem és tu! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eu
te ungi como rei de Israel e salvei-te das mãos de Saul. Dei-te a casa do teu
senhor e pus nos teus braços as mulheres do teu senhor, entregando-te também a
casa de Israel e de Judá; e, se isto te parece pouco, vou acrescentar outros
favores. Por que desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que lhe desagrada?
Feriste à espada o hitita Urias, para fazer da sua mulher a tua esposa,
fazendo-o morrer pela espada dos amonitas. Por isso, a espada jamais se
afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias
para fazer dela a tua esposa”. Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”.
Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que
não morrerás! Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento, o
filho que te nasceu morrerá”.
AMBIENTE - David cometeu adultério com Betsabé e Urias foi colocado num lugar
arriscado a fim de que morresse. Nathan apresenta a reação de Deus diante do
pecado.
MENSAGEM - Deus não fica indiferente diante da injustiça cometida e que pede
contas ao agressor. Jahwéh
não pactua com as injustiças. Davi reconhece, com humildade, o seu erro e pede perdão; e Deus
perdoa. Deus, que condena o pecado, mas que não abandona o pecador. Dá-nos o
recomeço.
ATUALIZAÇÃO • Deus não pactua com o pecado, mas manifesta
uma misericórdia infinita para com o pecador.
SALMO
RESPONSORIAL / 31 (32)
Eu confessei, afinal, meu pecado e
perdoastes, Senhor, minha falta.
• Feliz o
homem que foi perdoado / e cuja falta já foi encoberta! / Feliz o homem a quem
o Senhor / não olha mais como sendo culpado / e em cuja alma não há falsidade!
• Eu
confessei, afinal, meu pecado / e minha falta vos fiz conhecer. / Disse: “Eu
irei confessar meu pecado!” / E perdoastes, Senhor, minha falta.
• Sois para
mim proteção e refúgio; / na minha angústia me haveis de salvar / e envolvereis
a minha alma no gozo. / Regozijai-vos, ó justos, em Deus / e no Senhor exultai
de alegria! / Corações retos, cantai jubilosos!
EVANGELHO
(Lc 7,36–8,3) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo,
um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa
do fariseu e pôs-se à mesa. Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora,
soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de
alabastro com perfume e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as
lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de
beijos e os ungia com o perfume. Vendo isso, o fariseu que o havia convidado
ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher
está tocando nele, pois é uma pecadora”. Jesus disse então ao fariseu: “Simão,
tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, Mestre!”. “Certo credor
tinha dois devedores: um lhe devia quinhentas moedas de prata; o outro,
cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles
o amará mais?” Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus
lhe disse: “Tu julgaste corretamente”. Então Jesus virou-se para a mulher e
disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me
ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e
enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém,
desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha
cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. Por esta razão, eu te declaro:
os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque ela mostrou muito
amor. Aquele a quem se perdoa pouco, mostra pouco amor”. E Jesus disse à
mulher: “Teus pecados estão perdoados”. Então os convidados começaram a pensar:
“Quem é este que até perdoa pecados?” Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te
salvou. Vai em paz!” Depois disso, Jesus andava por cidades e povoados,
pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e
também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria,
chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza,
alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres, que ajudavam a
Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
AMBIENTE - Jesus define a sua missão como “anunciar a Boa Nova aos pobres”.
Este episódio põe em evidência a misericórdia de Jesus frente àqueles que
necessitam de libertação.
MENSAGEM - O fato principal é a atitude de Jesus para com os pecadores. A
personagem central é “uma mulher pecadora”. A ação da mulher (o choro, as
lágrimas, o enxugar os pés com os cabelos, o beijar os pés e ungi-los com
perfume) é como uma resposta de gratidão, como consequência do perdão recebido:
o amor manifestado pela mulher nasce de um coração agradecido que não se sentiu
excluído, mas que, nos gestos de Jesus, tomou consciência da bondade e da
misericórdia de Deus. Simão, o fariseu, representa aqueles zelosos defensores
da Lei que evitavam qualquer contato com os pecadores e que achavam que o
próprio Deus não podia acolher nem deixar-se tocar pelos transgressores da Lei
e da moral. Jesus procura fazê-lo entender que só a lógica de Deus – uma
lógica de amor e de misericórdia – pode gerar o amor e, portanto, a
conversão e a vida nova. Jesus mostra a Simão que não é marginalizando que se
pode obter uma nova atitude do pecador; mas que é amando e acolhendo que se
pode transformar os corações e despertar neles o amor. É esta atitude de Deus
que gera o amor e a vontade de começar vida nova, inserida na lógica do Reino.
O fato de o “mestre” se fazer acompanhar por mulheres era algo novo, numa
sociedade em que a mulher desempenhava um papel social e religioso marginal.
Deus não exclui ninguém, mas integra a todos.
ATUALIZAÇÃO ///¨ Deus ama sempre
(mesmo antes da conversão e do arrependimento). É o Deus da bondade e da
misericórdia que a todos convida a integrar a sua família.
///¨ Simão, o fariseu,
representa os instalados nas suas certezas feita de ritos e obrigações bem
definidos e cumpridos e se acham em regra com Deus. Consideram-se no direito de
exigir de Deus a salvação e desprezam aqueles que não têm comportamentos social
e religiosamente corretos.
///¨ A exclusão e a
marginalização não geram vida nova; só o amor e a misericórdia provocam uma
resposta de amor. A lógica de Deus garante-nos que só o amor e a misericórdia
conduzem à vida nova.
///¨ Ele perdoa, não
porque ela pecou muito, mas porque amou muito
SEGUNDA LEITURA (Gl 2,16.19-21) Leitura da Carta de São Paulo aos
Gálatas.
Irmãos:
Sabendo que ninguém é justificado por observar a Lei de Moisés, mas por crer em
Jesus Cristo, nós também abraçamos a fé em Jesus Cristo. Assim fomos
justificados pela fé em Cristo e não pela prática da Lei, porque pela prática
da Lei ninguém será justificado. Aliás, foi em virtude da Lei que eu morri para
a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo,
mas não eu, é Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente, na carne, eu a
vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e por mim se entregou. Eu não
desprezo a graça de Deus. Ora, se a justiça vem pela Lei, então Cristo morreu
inutilmente.
AMBIENTE - As comunidades da Galácia, pelos anos 57, sofreram instabilidade.
Pregadores de origem judaica impunham a prática da Lei de Moisés e, em
particular, a circuncisão. Para ele, se as obras da Lei são fundamentais, é
porque Cristo, por si só, não pode salvar. Para Paulo, Cristo basta; a Lei de
Moisés não é importante para a salvação: não é a Lei e as obras que salvam, mas
a fé.
MENSAGEM - Paulo sustenta que a salvação vem exclusivamente por
Cristo. É por Cristo que somos “justificados” e não pelas obras da Lei.
“Justificação” é sinónimo de “salvação”. Significa que a “justiça de Deus” (é a
fidelidade de Deus aos compromissos que Ele assumiu para com o seu Povo, no
sentido de salvá-lo) derrama gratuitamente sobre o homem o amor e a
misericórdia, mesmo quando o homem pecador não merece. Ora, Deus “salva” o
homem pecador, não por ele cumprir a Lei de Moisés, mas por crer em Jesus
(“crer” significa aderir a Ele, segui-lo).
A Lei salva? Não. Ao crucificar Jesus, a Lei
demonstrou que não gerava vida, mas morte; desqualificou-se, assim, e
demonstrou a sua falência no sentido de conduzir à vida plena o homem que
estava sob a sua jurisdição. Depois de ser responsável pela morte de Cristo, a
Lei não terá qualquer legitimidade para se impor e já não será vista por
ninguém como geradora de vida. Cristo, por seu lado, com a sua vida e com a sua
morte (provocada pela Lei) mostrou a falência da Lei e libertou os homens de um
regime que apenas criava escravatura e morte.
Paulo identifica-se com Cristo. Sendo um com Cristo,
Paulo também foi crucificado pela Lei e descobriu, com Cristo, que a Lei não
gerava vida, mas morte. Assim, ele aprendeu que só Cristo dá vida e que só
Cristo liberta. É na identificação com esse Cristo do amor e da entrega total
(“que me amou e Se entregou por mim”) e não na Lei, que Paulo descobre a vida
plena, a vida do Homem Novo. Conclusão: a Lei gera morte; só Cristo salva. Esta
é a convicção de Paulo.
ATUALIZAÇÃO
///¨ Deus, de forma
gratuita, que “justifica” o homem. A salvação não é uma conquista humana, mas
um dom gratuito de Deus. De Deus não podemos exigir nada, mesmo que nos
tenhamos “portado bem” e cumprido as regras: de Deus, podemos apenas esperar a
graça da salvação como dom gratuito.
///¨ “Cristo basta”.
Muitas vezes Inventamos comportamentos “religiosamente corretos” e magoamos as
pessoas por causa de preceitos legais, marginalizamos por causa dos princípios
de um código legal e esquecemos que Cristo é o único essencial.
///¨ O cristão é aquele
que se identifica com Cristo no seu amor e na sua entrega e que, nesse caminho,
encontra a verdadeira vida, a vida em plenitude.
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A mulher conheceu Jesus e
descobriu-se amada e querida por ele, apesar dos seus inúmeros pecados e a
experiência desse amor a leva a reconhecer-se pecadora, sentindo uma incontida
alegria, procurou manifestar na casa do fariseu, lavando e ungindo os pés
daquele que a fez descobrir o verdadeiro amor.
O fariseu se sentia
justificado pelas suas obras, dava-se o direito de julgar os que estavam em
pecado, excluindo-os de sua companhia, e sentindo-se merecedor do amor de Deus
e sua salvação.
Jesus não condena a
conduta e o modo de viver do fariseu, e nem tão pouco aprova a vida pecaminosa
da mulher, apenas realça o modo como ambos se relacionam com Deus. Jesus
mostrando-nos que a iniciativa é sempre de Deus e que somente quando
descobrimos o seu amor em nossa vida, é que percebemos o quanto somos pecadores
por não correspondermos a esse amor.
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O Evangelho de hoje afirma que “Jesus pregando e anunciando a Boa-nova
do Reino de Deus”. Que Boa-nova? Que nele, Deus se revelava como Pai cheio de
amor e misericórdia, que se volta para o homem, para acolhê-lo, perdoá-lo, e
caminhar com ele. Este anúncio requer uma decisão nossa: a conversão, isto é,
um coração aberto à Boa-nova de Jesus; um coração capaz de acolher a presença
salvífica de Deus e, cheio do amor do Senhor, abrir-se também para os outros,
sobretudo para os pobres sejam de que pobrezas forem. E por que Jesus afirma
que é dos pobres o Reino dos Céus? Esta pergunta é a chave para
compreender as leituras de hoje. Quem é o pobre na Bíblia? Pobre é todo aquele
que se encontra numa situação de fraqueza e impotência; O doente é um pobre, o
que não tem casa e comida é um pobre, o discriminado e perseguido é um pobre, o
que se sente só e sem amor é um pobre, o aidético, o que foi derrotado, o que
foi incompreendido, o que foi pisado pelo peso da existência… Jesus proclama os
pobres bem-aventurados. Porque o pobre toca o que a vida humana é realmente:
precária, débil, incerta, dependente de Deus. Normalmente, nossa tendência é
esquecer essa realidade, procurando mil ilusões: bens materiais, saúde,
prestígio, amigos, ninho afetivo, poder… e julgamo-nos autossuficientes,
senhores de nós mesmos e confiantes diante de Deus. Assim, autossuficientes,
ricos para nós mesmos, não nos achamos necessitados de um Salvador, fechamo-nos
para o Reino que Jesus veio anunciar. Só o pobre pode, com toda verdade, tocar
a debilidade da vida com toda crueza e verdade e, assim, os pobres têm muito
mais possibilidades de abrir-se para o Reino.
As leituras ilustram-nos esta realidade. Primeiro, a pobreza de Davi
que, apesar de forte militarmente e rei de Israel, não hesita em reconhecer seu
pecado com toda humildade diante do profeta do Senhor: “Pequei contra o Senhor”
– diz o rei. Davi não usa máscara, não procura justificar-se com desculpas
esfarrapadas. Reconhece-se pequeno, frágil, limitado… humilha-se ante o Senhor.
A resposta do Senhor é imediata: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado,
de modo que não morrerás”. Depois, as duas figuras contrapostas do Evangelho:
de um lado Simão, cheio de si, de sua própria justiça, seguro de si próprio,
julgando-se em dia com Deus e com seus preceitos e, por isso mesmo, fechado
para a misericórdia e a delicadeza para com os outros. Jesus o desmascara:
“Quando entrei na tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés… Tu não
me deste o beijo de saudação… Tu não derramaste óleo na minha cabeça”. Simão,
cheio de si, nunca pensou de verdade que precisasse de um Salvador e, por isso,
não foi aberto para Jesus e para o Reino. Recebeu Jesus exteriormente, mas não
aderiu a ele interiormente, de todo coração! Por outro lado, a mulher pecadora,
adúltera pública, derrama as lágrimas e o coração aos pés de Jesus, com toda
simplicidade, com toda sinceridade, do fundo de sua miséria… Reconhece-se
pecadora, quebrada, infiel; sem máscara nenhuma, mostra-se ao Senhor e suplica
sua misericórdia. Por isso, pode ouvir: “Teus pecados estão perdoados. Vai e paz!”
Somente quando experimentamos, de fato, esta pobreza, podemos acolher
Deus que nos vem em Jesus como Salvador. Caso contrário, diremos que cremos
nele, mas somente creremos de fato em nós e em nossas mil riquezas econômicas,
afetivas, sociais, psicológicas, espirituais… Assim, do alto da nossa autossuficiência,
tornamo-nos incapazes de acolher de verdade o Reino. Não é este o drama do
mundo? Com nossa ciência, com nosso divertimento, com nossa liberação total,
com nossos bens de consumo… quem precisa de um Salvador? Temos tudo, somos
ricos, estamos bem assim e, sozinhos, nos bastamos!
São Paulo exprime na segunda leitura: aos cristãos de origem judaica,
ele recordava que a salvação não vem das obras da Lei de Moisés, de nossa
própria bondade, mas unicamente da fé em Jesus, presente de Deus, misericórdia
de Deus para nós. É esta, muitas vezes, a nossa dificuldade: compreender que
somos todos pobres diante de Deus; precisamos dele, a ele devemos abrir nossa
mente, nosso coração, nossa vida. Aí, sim, o Reino de Deus começará a acontecer
e Deus em Cristo reinará de verdade na nossa vida e, através de nós, na vida do
mundo.
Que nos perguntemos: sou pobre ou sou rico? Reconheço devedor e
dependente de Deus, realmente? Tenho-o como meu Salvador e minha riqueza? Aposto
nele a minha vida? Tenho consciência que a vida não é minha de modo absoluto?
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O Pecado
A Igreja não é composta por
"justos", mas por pecadores, que precisam do perdão de Deus e dos
irmãos.
E a Liturgia de hoje nos apresenta
um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador.
A 1ª Leitura
apresenta a história de DAVI PECADOR e
a reação de Deus diante do pecado do rei. (2Sm
12,7-10.12)
- Davi cometeu adultério com a
mulher de Urias.
Quando soube que a mulher estava grávida, mandou colocar Urias no lugar
mais perigoso da batalha, onde acabou morrendo.
- O Profeta Natan denuncia o Rei
desse crime e anuncia os castigos de
Deus contra ele e a sua família.
- O Rei reconhece humildemente seu
erro: "Pequei contra o Senhor".
- Diante dessa atitude humilde e
sincera de arrependimento, o profeta termina com uma mensagem de esperança: "O Senhor perdoou o teu pecado. Tu não
morrerás".
* Deus condena o pecado, mas
manifesta uma misericórdia infinita com o pecador..
Dá sempre a possibilidade de recomeçar.
Na fraqueza, Davi teve humildade em reconhecer o seu pecado e confiança na bondade de Deus que perdoa...
Na 2ª Leitura Paulo
afirma que a Salvação é um dom gratuito que Deus oferece. Mas para ter acesso a
esse dom, é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da
entrega. (Gl 2,16.19-21)
O Evangelho narra a
História da MULHER PECADORA.
Só Lucas narra esse episódio. É o
evangelho da misericórdia. (Lc 7,36-8,3)
- Jesus aceitava com alegria os
convites para fazer refeições nas famílias...
Vai à casa de Simão e a conversa estava animada...
- De repente aparece uma mulher
intrusa...
Ela enfrenta a condenação dos
"bem comportados".
Não fala nada. Suas lágrimas e
o perfume precioso falam por ela.
O gesto tocou o coração de
Jesus.
- Por que procurou Jesus?
Provavelmente já conhecia Jesus... O Mestre devia tê-la impressionado.
O "muito amor"
manifestado pela mulher é o resultado da atitude de Jesus: nasce de um coração
agradecido que não se sentiu excluído, nem marginalizado, mas que nos gestos de
Jesus tomou consciência da bondade e da misericórdia de Deus.
+ No episódio, encontramos:
- Três Personagens:
- Um que convida,
- um que é convidado,
- uma que aparece sem ser convidada.
- Três olhares diferentes:
- O olhar orgulho de Simão,
com desprezo daquela pecadora e com desconfiança até do gesto de Cristo...
- O olhar misericordioso de Cristo,
que valoriza o gesto de amor daquela pecadora e censura a arrogância daquele
fariseu puritano...
- O olhar humilde da Pecadora,
que reconhece seu pecado e descobre no gesto de Jesus a misericórdia de Deus.
+ A atitude de Deus:
Ele ama sempre...
Ele ama todos como filhos e a
todos convida a integrar a sua família.
É esse Deus que temos de propor
aos nossos irmãos e que temos de apresentar àqueles que a sociedade trata como
marginais.
A figura de Simão
representa aqueles que, instalados nas suas certezas e numa prática religiosa
feita de ritos e obrigações bem definidos e rigorosamente cumpridos, se acham
em dia com Deus e com os outros.
Consideram-se "bons
cumpridores" de suas obrigações e desprezam os que não as cumprem.
- Em nossas comunidades, Sabemos
que a Igreja não é formada de "justos", mas de pecadores que foram perdoados e necessitam SEMPRE do
perdão de Deus e dos irmãos.
- Quantas vezes também nós podemos
nos considerar mais ou menos "perfeitos" e desprezamos os que nos parecem pecadores, imperfeitos,
marginais!...
A exclusão e a marginalização não
geram vida nova; só o amor e a misericórdia interpelam o coração e
provocam uma resposta de amor.
+ Qual é a NOSSA atitude
diante do pecado?
- Diante dos erros dos outros, imitamos o exemplo de Jesus, que
acolhia e perdoava...
ou de Simão, que rejeitava e condenava?
- Diante dos nossos erros e pecados, imitamos o exemplo de
humildade de Davi e da pecadora, ou somos tentados a escondê-los, ou, de alguma
forma, justificá-los?
Pe. Antônio Geraldo
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Homilia do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs, hoje a liturgia nos faz um convite para pensarmos
na misericórdia de Deus. É bastante interessante observar, que desde uma
mulher, que não sabemos o nome, é pecadora, até o mais importante dentre os
personagens de Israel, até o dia de hoje, que é Davi. Davi se encantou por uma
mulher, mas a mulher era casada! Como a mulher tinha que obedecer o homem em
primeiro lugar, no tempo de Davi e principalmente o rei, esta mulher se deixou
levar pelos caprichos de Davi e acabou grávida. E agora, como explicar este
filho, se o marido dela estava na guerra? Davi não mediu esforços e procurou de toda
forma fazer com que ele morresse, mas ele não morria. Então, ele mandou matar o
fulano. Assim, o próprio profeta vai dizer: você vai levar isto pelo resto da
tua vida, porque quem soluciona os problemas com a espada, não consegue
eliminar a espada da vida. Isto vem reforçar o que temos falado: que buscar
como solução a morte, é cultivar, promover a morte. As soluções devem ser a
partir da vida, do entendimento e da responsabilidade de cada um. Assim,
podemos viver mais próximos da fraternidade e da justiça de Deus. De qualquer
maneira, Davi, com seu erro, acabou ajudando todo o povo de Deus, porque ele
vai se colocar diante de Deus e pedir perdão.
Um dos salmos que ele canta, salmo 50, outro, é o salmo de hoje (31 (32)). É muito bonito,
porque ele trata, exatamente, do sentimento daquele que se reconhece pecador e
sabe que o único que pode lhe perdoar é Deus. Há momentos na vida, que sabemos
que só Deus nos perdoa. Pior, que muitas vezes duvidamos do perdão de Deus! Não
porque somos maus, não porque somos incrédulos, mas porque não conseguimos nos
perdoarmos. Como pode Deus lhe perdoar, se você não se perdoar? É evidente, que
o perdão é um processo: reconhecer que pecou, confessar-se pecador, porque
senão o orgulho fala mais alto, e, a partir daí, ter certeza do perdão de Deus
e dizer: A partir de hoje, eu estou perdoado e a partir daí, começar uma nova
etapa na vida.
Nós
merecemos o perdão de Deus? Não dá para falar, porque cada um tem a sua
consciência. Eu digo por mim. Se for pelo caminho do merecimento, eu estou
perdido. Aí, vamos compreender São Paulo: “Pela lei ninguém vai ser perdoado,
ninguém será justificado”. Por que?
Porque nós não conseguimos, Paulo fala isto e eu concordo com ele, nós não
conseguimos praticar todas as leis de Deus sempre. A lei diz, que Deus retribui
a bênção para com aquele que pratica a lei. Neste sentido, quem merece a benção de Deus? São Paulo diz: não.
Eu tenho certeza, que fui perdoado, não por conta da lei, mas pela misericórdia
de Deus, através de Jesus Cristo, que com seu sangue me lavou e me purificou de
todos os pecados. Então, Jesus nos santifica. O que significa: O amor que ele
tem para conosco é muito maior do que o nosso pecado, mas, é evidente, que ele
só pode nos oferecer este amor, se eu aceitar este amor. Ele nos respeita.
Aliás, Deus respeita o ser humano desde Adão e Eva. O que significa, que se eu
não permitir, Ele não me perdoa. Mas, se eu permitir, Ele vai me perdoar
sempre.
Isto
é um pouco o que Jesus debate no Evangelho de hoje com Simão. O Simão está,
assim, “pisando em ovos”, não sabe bem como se comportar, porque Jesus é um
senhor estranho; Ele come com pecadores, cura enfermos, ele fala de partilha,
ele fala de amor a Deus e amor ao próximo, ele diz que vem para cumprir todas
as leis, mas depois cura em dia de sábado, colhe espigas no dia de sábado,
enfim, ele está meio perdido. Então, ele diz: bom, para Jesus qualquer coisa
serve.
Quando
Jesus vai tomar refeição na casa dele, ele que é fariseu, portanto, conhecedor das
leis, não faz aquilo, que um visitante merece, prescrito pela lei: o visitante
chegava na casa, a pessoa lavava os seus pés, porque veio caminhando. Lavar os
pés é, também, um descanso, um relaxamento, depois dava o beijo de boas vindas
e jogava um pouco de óleo para refrescar, porque o sol era muito forte. Depois,
lavava as mãos e tudo mais para tomar a refeição.
Claro,
Ele não segue muito as leis, então, não vou fazer todo este ritual. Esta é a
posição de Simão: pré-conceito contra Jesus. Achava que Jesus não ia se
importar com isso e de fato Jesus não falou nada. Jesus só vai tratar deste
assunto, por que? Porque ao lado de Simão vem uma mulher até Jesus e começa a
beijar os seus pés, chorar, jogar perfume na cabeça e Jesus, até aí, não está
tratando de nada. Só que Simão, segundo preconceito: “Se Ele fosse um profeta,
saberia que esta mulher é uma pecadora”. Então, Jesus disse: Eu preciso ajudar
este fulano: “Quem vai amar mais a Deus: quem tem mais pecados ou quem tem
menos pecado”? Quem foi perdoado de uma dívida de 500 ou de 50 moedas de prata?
Claro,
que isto é uma parábola, porque o amor de Deus e o amor de cada um de nós não
se mede, mas para o Simão perceber qual era o caminho que ele estava
percorrendo, que ele estava equivocado. – “Aquele que é perdoado na maior
dívida, o que foi perdoado em 500 moedas”. – “Pois é. Você não é pecador, mas
ela é. Entretanto, ela demonstra mais amor, do que você”. Aí, coloca para ele
toda a questão: ela fez tudo o que você não fez. Por isso, eu digo a ela que teus
pecados lhes são perdoados.
É a
partir daí, que temos o sacramento da reconciliação, que muitos questionam:
como é que um Presbítero (padre), pecador como eu, pode perdoar pecados? Dá
licença! Não é o Presbítero que perdoa os pecados, não. ELE SÓ LHE ENTREGA O
PERDÃO. “A quem perdoar, lhes será perdoado”. “A quem não perdoar, não será
perdoado”. O ministério do presbítero é fazer com que Deus possa lhe perdoar.
Igual o ministério de quem distribui comunhão. Que pode ser ordinário ou
extraordinário. A pessoa só leva Jesus para você. Não é ela que te dá comunhão.
Ela só faz com que você tenha Jesus em suas mãos para comungar. O perdão dos
pecados é a mesma coisa. Acho uma das coisas mais belas que existe: o
presbítero não pode perdoar os seus próprios pecados. Ele também tem que se
sentir pecador e pedir perdão. Que maravilha, quando nos damos conta que somos
pecadores. Como seria complicado se aproximar de alguém que não peca e
confessar os pecados! Deus, na sua misericórdia e sabedoria, até isto prevê. É muito
mais fácil eu falar para um pecador que eu pequei, do que falar para alguém que
nunca pecou. Aí é que está. Esta é a grande misericórdia de Deus. Como é bom
agente, assim, descarregar a nossa consciência. Mas, tem um ponto, que talvez,
incomoda todos nós, mas é exigência que faz parte de nossa caminhada: “Vai e
não peques mais”. Então, eu não tenho outra chance? O Papa Francisco dizia:
“Deus nos perdoa sempre”. “Deus nos
perdoa sempre”. Ele repetiu três vezes. Claro, que temos sempre chance. O que é
preciso? Veja, se eu estou numa caminhada de pecado, eu devo mudar de caminho.
Caso contrário, vou continuar sempre no mesmo pecado. Então, não é somente
confessar, mas buscar orientação também. Por isso, as pessoas dizem: a Igreja
complicou um pouco, porque antigamente a pessoa ia ao confessionário,
confessava os pecados e ia embora. Não! É preciso uma orientação. Ás vezes, no
momento da confissão não dá para orientar. Tem tantos outros. Por isso, é bom
se confessar pelo menos uma vez ao ano. É preciso também a pessoa dialogar com
o presbítero (padre) e saber o que ele ou ela precisa fazer, para superar
aquela dificuldade. É assim.
Tem um segundo ponto, que eu gostaria de tratar: “Com
ele ia os doze e também algumas mulheres, que haviam sido curadas de maus
espíritos e doenças e Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete
demônios. Então, Maria Madalena é uma e a pecadora é outra. Não vamos colocar
todo mundo na mesma situação. Maria Madalena, depois de Nossa Senhora, é a
mulher mais pura, porque Jesus expulsou todos os demônios que existiam nela.
Muito interessante isto. Maria Madalena não é a “pecadora”. A pecadora é aquela
mulher que ungiu Jesus. Maria Madalena é aquela que acompanha Jesus. Joana,
mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres,
que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. Acho bom chamar
a atenção: ouço muita gente dizer: para que a Igreja precisa de dinheiro, se o
Evangelho é de graça? O Evangelho é de graça, mas também Jesus precisou de
recursos materiais para poder Evangelizar. O que significa, que você pedir
colaboração, não está errado, de forma alguma, desde que seja PARA A
EVANGELIZAÇÃO. É isso, que eu gostaria de ajudar a perceber, porque se alguém
perguntar: “para que a Igreja precisa de dinheiro”? Porque tudo se paga. O
recurso material é o suporte para uma boa Evangelização. Em nossa paróquia
temos a conta patrimonial e a conta paroquial. A patrimonial entra o dinheiro
da quermesse, de rifas, bazar, para manter a parte material da igreja. A conta
paroquial é fruto das coletas, da colaboração nas marcações de intenções, este
tipo de trabalho e do dízimo. Com este dinheiro procuramos levar a
Evangelização. É bom agente saber disto, para ajudar as pessoas a tomar
consciência.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe. Pedrinho
– Diocese de Santo André, SP.
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Homilia de D. Henrique Soares
Convém iniciar a meditação sobre a Palavra do
Senhor deste Domingo recordando a primeira e principal das Bem-aventuranças;
aquela que resume todas as demais: “Bem-aventurados os pobres de espírito
porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3).
O Evangelho de hoje afirma que “Jesus andava por
cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa-nova do Reino de Deus”. Que
Boa-nova é esta, que Jesus pregava? Que nele, Deus se revelava como Pai cheio
de amor e misericórdia, que se volta para o homem, inclina-se em direção a ele,
para acolhê-lo, perdoá-lo, e caminhar com ele. Este anúncio requer uma decisão
nossa: a conversão, isto é, um coração aberto à Boa-nova de Jesus; um coração
capaz de acolher a presença salvífica de Deus e, cheio do amor do Senhor,
abrir-se também para os outros, sobretudo para os pobres sejam de que pobrezas
forem. E por que Jesus afirma que é dos pobres o Reino dos Céus? Esta pergunta
é a chave para compreender as leituras de hoje. Vejamos.
Quem é o pobre na Bíblia? De que pobre Jesus está
falando? Pobre é todo aquele que se encontra numa situação extrema, situação de
fraqueza e impotência; pobre é todo aquele que se encontra numa situação limite
na vida. O gravemente doente é um pobre, o que não tem casa e comida é um
pobre, o discriminado e perseguido é um pobre, o que se sente só e sem amor é
um pobre, o aidético, o que foi derrotado, o que foi incompreendido, o que foi
pisado pelo peso da existência… Notemos que a pobreza em si não é um bem. E por
que Jesus proclama os pobres bem-aventurados, dizendo ser deles o Reino dos
Céus? Porque o pobre, na sua pobreza, toca o que a vida humana é realmente:
precária, débil, incerta, dependente de Deus. Normalmente, nossa tendência é
esquecer essa realidade, procurando mil muletas, mil apoios, mil ilusões: bens
materiais, saúde, prestígio, amigos, ninho afetivo, poder… e julgamo-nos
auto-suficientes, senhores de nós mesmos, perdendo a atitude de criança simples
e confiante diante de Deus. Assim, auto-suficiente, ricos para nós mesmos, não
nos achamos necessitados de um Salvador, fechamo-nos para o Reino que Jesus
veio anunciar. Só o pobre pode, com toda verdade, tocar a debilidade da vida
com toda crueza e verdade e, assim, os pobres têm muito mais possibilidades de
abrir-se para o Reino.
As leituras deste Domingo ilustram-nos esta
realidade. Primeiro, a pobreza de Davi que, apesar de forte militarmente e rei
de Israel, não hesita em reconhecer seu pecado com toda humildade diante do
profeta do Senhor: “Pequei contra o Senhor” – diz o rei. Davi não usa máscara,
não procura justificar-se com desculpas esfarrapadas. Reconhece-se pequeno,
frágil, limitado… humilha-se ante o Senhor. A resposta do Senhor é imediata:
“De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás”.
Depois, as duas figuras contrapostas do Evangelho: de um lado Simão, cheio de
si, de sua própria justiça, seguro de si próprio, julgando-se em dia com Deus e
com seus preceitos e, por isso mesmo, fechado para a misericórdia e a
delicadeza para com os outros. Jesus o desmascara: “Quando entrei na tua casa,
tu não me ofereceste água para lavar os pés… Tu não me deste o beijo de
saudação… Tu não derramaste óleo na minha cabeça”. Simão, cheio de si, nunca
pensou de verdade que precisasse de um Salvador e, por isso, não foi aberto
para Jesus e para o Reino. Recebeu Jesus exteriormente, mas não aderiu a ele
interiormente, de todo coração! Por outro lado, a mulher pecadora, adúltera pública,
derrama as lágrimas e o coração aos pés de Jesus, com toda simplicidade, com
toda sinceridade, do fundo de sua miséria… Reconhece-se pecadora, quebrada,
infiel; sem máscara nenhuma, mostra-se ao Senhor e suplica sua misericórdia.
Por isso, pode ouvir: “Teus pecados estão perdoados. Vai e paz!”
Somente quando experimentamos, de fato, esta
pobreza, podemos verdadeiramente acolher Deus que nos vem em Jesus como
Salvador. Caso contrário, diremos que cremos nele, mas somente creremos de fato
em nós e em nossas mil riquezas econômicas, afetivas, sociais, psicológicas,
espirituais… Assim, do alto da nossa auto-suficiência, tornamo-nos incapazes de
acolher de verdade o Reino. Não é este o drama do mundo? Com nossa ciência, com
nosso divertimento, com nossa liberação total, com nossos bens de consumo… quem
precisa de um Salvador? Temos tudo, somos ricos, estamos bem assim e, sozinhos,
nos bastamos!
Pois bem: faz parte do núcleo da convicção cristã
que não nos bastamos, que somos pobres e, sozinhos, jamais nos realizaremos
plenamente. É o que são Paulo exprime na segunda leitura da Missa: aos cristãos
de origem judaica, ele recordava que a salvação não vem das obras da Lei de
Moisés, de nossa própria bondade, mas unicamente da fé em Jesus, presente de
Deus, misericórdia de Deus para nós. É esta, muitas vezes, a nossa dificuldade:
compreender que somos todos pobres diante de Deus; precisamos dele, a ele
devemos abrir nossa mente, nosso coração, nossa vida. Aí, sim, o Reino de Deus
começará a acontecer e Deus em Cristo reinará de verdade na nossa vida e,
através de nós, na vida do mundo.
Que nos perguntemos: sou pobre ou sou rico?
Reconheço devedor e dependente de Deus, realmente? Tenho-o como meu Salvador e
minha riqueza? Aposto nele a minha vida? Tenho consciência que a vida não é
minha de modo absoluto, mas é um do qual deverei prestar contas ao doador? O
Senhor nos ajude e ilumine nosso coração e nossa mente!
D. Henrique Soares da Costa
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PARA
A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (DIÁCONOS
E MINISTROS DA
PALAVRA):
Louvor: QUANDO O PÃO
CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR:
à O SENHOR ESTEJA CONVOSCO...
DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS
E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, nosso Deus de amor, bendito sejais para sempre. Sois
eterno e único. Sois Deus de misericórdia. Bendito seja o vosso nome sobre todo
o universo.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS
E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, nosso Deus e Pai que nos perdoa sempre que nos
arrependemos. Dai-nos um coração de bondade, pois foi por amor que nos criastes
e nos dignificastes como vossos filhos em Jesus Cristo.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS
E VOS AGRADECEMOS.
à Senhor, que sempre estais conosco nesta caminhada, mesmo na
dificuldade e sofrimento nos alentais com a esperança da vida eterna e feliz.
T: Ó DEUS DE BONDADE, NÓS VOS LOUVAMOS
E VOS AGRADECEMOS.
à Pai nosso... A Paz... Eis o cordeiro...
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