3º Domingo da Páscoa ANO A 2017 (Adaptado pelo Diácono Ismael)
Tema: “O Senhor ressuscitou!” Cristo vivo nos acompanha pelos caminhos do mundo.
Evangelho:
O Cristo, ressuscitado, caminha com os discípulos, explica-lhes as Escrituras,
enche-lhes o coração de esperança e a senta-Se com eles à mesa para “partir o
pão”. É aí que os discípulos O reconhecem.
Primeira leitura:
O amor a Deus e aos irmãos, nos convida a testemunhar essa realidade diante dos
homens.
A segunda leitura:
contemplar e ver o projeto salvador de Deus (expresso na cruz de Jesus e na sua
ressurreição).
EVANGELHO (Lc 24,13-35 Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
EVANGELHO (Lc 24,13-35 Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele mesmo dia, o primeiro
da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante
onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham
acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e
começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não
o reconheceram. Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?”
Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu
és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes
últimos dias?” E1e perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que
aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e
palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos sacerdotes e
nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós
esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz
três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do
nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não
encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que
estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e
encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o
viu”. Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em
tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso
para entrar na sua glória?” E, começando por Moisés e passando pelos Profetas,
explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito
dele. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia
mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois
já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. Quando se
sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus,
porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: “Não estava
ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as
Escrituras?” Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém
onde encontraram os onze reunidos com os outros. E estes confirmaram:
“Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” Então os dois contaram o
que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o
pão.
AMBIENTE - A história que o Evangelho deste domingo nos apresenta é exclusiva de Lucas: nenhum outro evangelista a refere. Dois homens dirigiam-se para uma aldeia chamada Emaús, (cerca de
Os
comentaristas destacaram, muitas vezes, a intenção teológica deste relato. Que
é que isto significa? Significa que não estamos diante de uma reportagem
jornalística de uma viagem geográfica, mas de uma catequese sobre Jesus. O que
interessa ao autor não é escrever um relato lógico e coerente (se Lucas
estivesse preocupado com a lógica e com a coerência, teria mais cuidado com a
situação geográfica de Emaús; e, certamente, explicaria melhor algumas
incongruências do texto – nomeadamente porque é que estes discípulos partiram
para a sua aldeia na manhã de Páscoa sem investigar os rumores de que o túmulo
estava vazio e Jesus tinha ressuscitado). O que interessa ao autor é explicar
aos cristãos para quem escreve – na década de 80 – como é que podem descobrir que Jesus está vivo e como podem fazer a
experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Trata-se, portanto, de uma
catequese, mais do que a descrição fiel de acontecimentos
concretos.
MENSAGEM - Um dos discípulos chama-se Cléofas; o outro não é identificado
(como se Lucas quisesse dizer que podia ser ”qualquer um (de nós)” dos crentes
que tomam conhecimento da história). Os dois estão tristes e desanimados, pois
os seus sonhos de triunfo e de glória ao lado de Jesus ruíram pela base, aos
pés de uma cruz. Esse Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores, de
restaurar o reino grandioso de David (”nós esperávamos que fosse Ele quem havia
de libertar Israel”) e de distribuir honras aos seus colaboradores diretos
revelou-se, afinal, um ”bluff”, um fracasso. Em lugar de triunfar, deixou-Se
matar numa cruz; e a sua morte é um fato consumado pois ”é já o terceiro dia
depois que isto aconteceu” (o ”terceiro dia” após a morte é o dia da morte
definitiva, do não regresso do túmulo). Abandonam a comunidade – que,
doravante, não parece fazer qualquer sentido – e regressam à sua aldeia,
dispostos a esquecer o sonho e a enfrentar, de novo, uma vida dura e sem
esperança. A discussão entre eles a propósito de ”tudo o que tinha acontecido”
deve entender-se neste enquadramento: é essa partilha solidária dos sonhos
desfeitos que torna menos doloroso o desencanto.
Na
sequência, o autor do relato introduz um novo personagem: Jesus. Ele faz-se
companheiro de viagem destes discípulos em caminhada, interroga-os sobre ”o que
se passou nestes dias” em Jerusalém, escuta as suas preocupações, torna-se o
confidente da sua frustração.
Os dois
homens contam a história do ”mestre” cuja proposta os seduziu; mas a versão que contam termina no túmulo:
falta, na sua descrição, a fé no Senhor ressuscitado – ainda que conheçam a
tradição do túmulo vazio.
Para responder às inquietações dos dois discípulos e para lhes demonstrar que o projeto de Deus não passava por quadros de triunfo humano, mas pelo amor até às últimas consequências e pelo dom da vida, ”começando por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito”. É na escuta e na partilha da Palavra que o plano salvador de Deus ganha sentido: só através da Palavra de Deus – explicada, meditada e acolhida – o crente pode perceber que o amor até às últimas consequências e o dom da vida não são um fracasso, mas geram vida nova e definitiva. A escuta da Palavra de Deus dá a entender ao crente a lógica de Deus e demonstra-lhe que a vida oferecida como dom não é perdida, mas é semente de vida plena. Os discípulos percebem, então, que ”o messias tinha de sofrer tudo isso para entrar na glória”: a vida plena e definitiva não está – de acordo com os esquemas de Deus – nos êxitos humanos, nos tronos, no poder; mas está no serviço simples e humilde aos irmãos, no dom da vida por amor, na partilha daquilo que somos e que temos com os irmãos que caminham lado a lado conosco.
Para responder às inquietações dos dois discípulos e para lhes demonstrar que o projeto de Deus não passava por quadros de triunfo humano, mas pelo amor até às últimas consequências e pelo dom da vida, ”começando por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito”. É na escuta e na partilha da Palavra que o plano salvador de Deus ganha sentido: só através da Palavra de Deus – explicada, meditada e acolhida – o crente pode perceber que o amor até às últimas consequências e o dom da vida não são um fracasso, mas geram vida nova e definitiva. A escuta da Palavra de Deus dá a entender ao crente a lógica de Deus e demonstra-lhe que a vida oferecida como dom não é perdida, mas é semente de vida plena. Os discípulos percebem, então, que ”o messias tinha de sofrer tudo isso para entrar na glória”: a vida plena e definitiva não está – de acordo com os esquemas de Deus – nos êxitos humanos, nos tronos, no poder; mas está no serviço simples e humilde aos irmãos, no dom da vida por amor, na partilha daquilo que somos e que temos com os irmãos que caminham lado a lado conosco.
Os três
(Jesus, Cléofas e o discípulo não identificado) chegam, finalmente, a Emaús. Os
discípulos continuam a não reconhecer Jesus, mas convidam-no a ficar com eles.
Ele aceita e sentam-se à mesa. Enquanto comiam, Jesus ”tomou o pão, recitou a
bênção, partiu-o e entregou-lhes”. As palavras usadas por Lucas para descrever
os gestos de Jesus evocam a celebração eucarística da Igreja primitiva. Dessa forma, Lucas recorda aos membros da
sua comunidade que é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado – esse Jesus que por amor enfrentou a cruz, mas
que continua a fazer-Se companheiro de caminhada dos homens nos caminhos da
história – na Celebração dominical: sempre
que os irmãos se reúnem em nome de Jesus para ”partir o pão”, Jesus lá está,
vivo e atuante, no meio deles.
A última
cena da nossa história põe os discípulos a retomar o caminho, a regressar a
Jerusalém e a anunciar aos irmãos que Jesus está vivo. Quando Lucas escreve o
seu Evangelho (década de 80), a comunidade cristã defrontava-se com algumas
dificuldades. A catequese dizia que Ele estava vivo; mas no dia a dia de uma
vida cheia de dificuldades, era difícil fazer essa experiência. As testemunhas
oculares de Jesus tinham já desaparecido e os acontecimentos da paixão, morte e
ressurreição pareciam distantes, ilógicos e irreais. ”Se Jesus ressuscitou e está vivo, como
posso encontrá-lo? Porque é que Ele não aparece de forma gloriosa e não instaura um
reino de glória e de poder, que nos faça triunfar definitivamente sobre os
nossos adversários?” – perguntavam os crentes das comunidades. É a isto que o
catequista Lucas vai procurar responder. A sua
mensagem dirige-se a esses crentes que caminham pela vida desanimados e sem
rumo, cujos sonhos parecem desfazer-se ao encontro da realidade difícil do
dia a dia. Lucas diz: nós podemos sonhar com intervenções de Deus na história
humana; mas esses não são os esquemas de Deus… Não será numa intervenção espetacular que encontraremos Jesus, vivo e
ressuscitado. No entanto, Ele está vivo e caminha ao nosso lado nos caminhos do
mundo. Às vezes, não conseguimos reconhecê-lo, pois os nossos corações
estão cheios de perspectivas erradas acerca do que Ele é e do que Ele pretende;
mas, apesar de tudo, Ele faz-Se nosso
companheiro de viagem, caminha conosco, alimenta a nossa caminhada com a
esperança que brota da sua Palavra, faz-Se encontrar na partilha comunitária do
pão (Eucaristia).
Na
catequese Lucana aparece, sobretudo, a ideia de que é na celebração comunitária
da Eucaristia que os crentes fazem a experiência do encontro com Jesus vivo e
ressuscitado. A nossa narração apresenta o esquema litúrgico da celebração
eucarística: a liturgia da Palavra (a ”explicação das Escrituras” – que permite
aos discípulos entenderem a lógica do plano de Deus em relação a Jesus) e o
”partir do pão” (que faz com que os discípulos entrem em comunhão com Jesus,
recebam d’Ele vida e que O reconheçam nesses gestos que são o ”memorial” do dom
da vida e da entrega aos homens).
Há ainda
uma última mensagem: depois de fazer a experiência do encontro com Cristo vivo
e ressuscitado na celebração eucarística, cada crente é convidado a voltar à
estrada, a dirigir-se ao encontro dos irmãos e a testemunhar que Jesus está
vivo e presente na história e na caminhada dos homens.
ATUALIZAÇÃO
• As crises, os fracassos, deixam-nos frustrados, perdidos, sem perspectivas. Então, parece que nada faz sentido e que Deus desapareceu do nosso horizonte… No entanto, a catequese que Lucas nos propõe hoje garante-nos que Jesus, vivo e ressuscitado, caminha ao nosso lado. Ele é esse companheiro de viagem que encontra formas de vir ao nosso encontro – mesmo se nem sempre somos capazes de reconhecê-lo – e de encher o nosso coração de esperança.
• Como é
que Ele faz renascer em nós a esperança? Lucas responde: é através da Palavra
de Deus, escutada, meditada, partilhada, acolhida no coração, que Jesus nos
indica caminhos, nos aponta perspectivas novas, nos dá a coragem de continuar,
depois de cada fracasso.
• Quando
é que os olhos do nosso coração se abrem para descobrir Jesus, vivo e atuante?
Lucas responde: é na partilha do Pão eucarístico. Sempre que nos sentamos à
mesa com a comunidade e partilhamos o pão que Jesus nos oferece, damo-nos conta
de que o Ressuscitado continua vivo, caminhando ao nosso lado, alimentando-nos
ao longo da caminhada, ensinando-nos que a felicidade está no dom, na partilha,
no amor. Sempre que nos juntamos com os irmãos à volta da mesa de Deus,
celebrando na alegria e na festa o amor, a partilha e o serviço, encontramos o
Ressuscitado a encher a nossa vida de sentido, de plenitude, de vida autêntica.
• E
quando O encontramos, Que fazer com Ele? Lucas responde: Temos de levá-lo para
os caminhos do mundo, temos de partilhá-lo com os nossos irmãos, temos de dizer
a todos que Ele está vivo e que oferece aos homens (através dos nossos gestos
de amor, de partilha, de serviço) a vida nova e definitiva.
PRIMEIRA LEITURA (At 2,14.22-33) Leitura dos Atos dos Apóstolos.
No dia de Pentecostes,
Pedro, de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão:
“Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem
aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus
realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. Deus, em seu
desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios,
e vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus ressuscitou a Jesus,
libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o
dominasse. Pois Davi dele diz: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está
à minha direita para eu não vacilar. Alegrou-se por isso meu coração e exultou
minha língua e até minha carne repousará na esperança. Porque não deixarás
minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção.
Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de
alegria’. Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi
morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. Mas, sendo
profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes
ocuparia o trono. É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou
com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não
conheceu a corrupção’. Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto
todos nós somos testemunhas. E agora, exaltado pela direita de Deus, Jesus
recebeu o Espírito Santo, que fora prometido pelo Pai, e o derramou, como
estais vendo e ouvindo”.
AMBIENTE
O nosso texto situa-nos na manhã do dia do Pentecostes, em Jerusalém. A comunidade cristã, transformada pelo Espírito, deixou a segurança das paredes do cenáculo e prepara-se para dar testemunho de Jesus, em Jerusalém e até aos confins do mundo. Nesse contexto, Lucas coloca na boca de Pedro – o porta-voz dos Doze – um discurso, que constitui um primeiro anúncio de Jesus (“kerigma”) aos habitantes da cidade e a todos os que se encontram ali para celebrar a festa judaica de ”Shavu'ot” (”Pentecostes” – festa celebrada cinquenta dias após a Páscoa, e na qual se ofereciam a Deus os primeiros frutos da terra. Na época neo-testamentária, celebrava a ”aliança” e, sobretudo, o dom da Lei ao Povo de Deus, na montanha do Sinai).
Este
discurso, colocado na boca de Pedro, não é a reprodução histórica exata de um
discurso feito por Pedro junto do cenáculo, no dia da festa do Pentecostes; mas
é um discurso construído pelo autor dos Atos, que reproduz, em parte, a
pregação que a primitiva comunidade cristã fazia sobre Jesus.
Este
discurso é uma apresentação breve da atividade de Jesus, anúncio da sua morte e
ressurreição e salvação que daí brota. Mesmo que o texto não reproduza
exatamente a pregação de Pedro no dia do Pentecostes, reproduz a fórmula mais
ou menos consagrada do kerigma primitivo e a catequese que a comunidade cristã
primitiva costumava apresentar sobre Jesus.
MENSAGEM - O texto resume os dados fundamentais da catequese cristã primitiva: Jesus passou pelo mundo realizando gestos que testemunhavam a dinâmica de Deus e a sua proposta de salvação para os homens; a proposta de Jesus chocou com a recusa do mundo e Ele foi morto na cruz; no entanto, Deus ressuscitou-O, mostrando que uma vida gasta ao serviço do projeto de Deus não pode terminar no fracasso, mas conduz à ressurreição, à vida. Este primeiro anúncio é dirigido a judeus que conhecem as Escrituras e as promessas de Deus. Por isso, Lucas vai utilizar argumentos tirados da própria Escritura para apresentar a catequese sobre Jesus. Em concreto, Lucas cita o salmo 16,8-11 (vers. 25-28), atribuído aqui a David: trata-se de um dos raros textos do Antigo Testamento onde se vislumbra a vitória da vida sobre a morte. O raciocínio do autor deste discurso é o seguinte: David falou de um ”amigo” de Jahwéh que haveria de vencer a morte; não era o próprio David pois, como todos sabem, ele morreu… Tratava-se, sem dúvida, desse descendente de David que, segundo a promessa de Deus, haveria de herdar o trono do seu pai e estabelecer um reino eterno (cf. 2Sm 7,12-16). Era a esse rei, da descendência de David, que os judeus chamavam ”Messias” (”ungido”); era esse rei, da descendência de David que alimentava a esperança de Israel e que era aguardado ansiosamente. A conclusão é óbvia: Jesus é esse que venceu a morte; portanto, é o filho de David, o herdeiro do trono ideal de David, o Messias que Israel esperava.
Temos
aqui, portanto, o testemunho da comunidade cristã sobre Jesus, o Messias,
enviado ao mundo para cumprir o plano de Deus – isto é, para libertar os homens
e para instaurar um Reino de justiça, de abundância, de paz. A vitória de Jesus
sobre a morte e a sua exaltação atestam que Ele é esse Messias, enviado por
Deus com uma proposta de salvação para os homens. Os cristãos são as
testemunhas disto diante de todo o mundo. Por agora, esse testemunho é dado em
Jerusalém; mas Lucas irá descrever, ao longo do livro dos Atos, a forma como o
anúncio sobre Jesus irá conquistando o mundo, até atingir o próprio coração do
império (Roma).
ATUALIZAÇÃO
• A ressurreição de Cristo prova que uma vida gasta ao serviço do plano do Pai, na entrega aos homens, não conduz ao fracasso, mas à ressurreição, à exaltação, à vida plena. É conveniente lembrarmos isto, sempre que nos sentirmos desiludidos, decepcionados, fracassados, derrotados, criticados, por gastarmos a vida numa dinâmica de serviço, de entrega, de amor. Uma vida que se faz dom nunca é um fracasso; uma vida vivida de forma egoísta e autossuficiente, à margem de Deus e dos outros, é que é fracassada, pois não conduz à vida em plenitude.
• Uma
outra ideia, que está bem vincada no nosso texto, é a do testemunho… Pedro é o
porta-voz de uma comunidade que se sente investida da missão de dar testemunho
diante dos homens. A Igreja é hoje, no mundo, a testemunha da proposta de
salvação que Cristo fez; ela deve dizer a todos os homens o que aconteceu com
Cristo e como Ele mostrou que a vida plena resulta do amor e do dom da vida.
SALMO RESPONSORIAL /
15 (16)
Vós me ensinastes o caminho para a vida; junto de vós
felicidade sem limites!
• Guardai-me, ó Deus,
porque em vós me refugio! / Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor: /
nenhum bem eu posso
achar fora de vós!” / Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, /
meu destino está
seguro em vossas mãos.
• Eu bendigo o Senhor,
que me aconselha / e até de noite me adverte o coração. /
Tenho sempre o Senhor
ante meus olhos, / pois, se o tenho ao meu lado, não vacilo.
• Eis porque meu
coração está em festa, / minha alma rejubila de alegria /
e até meu corpo no
repouso está tranquilo; / pois não haveis de me deixar entregue à morte, /
nem vosso amigo
conhecer corrupção.• Vós me ensinais vosso caminho para a vida; /
junto a vós,
felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado.
SEGUNDA LEITURA (1Pd 1,17-21) Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
Caríssimos, se
invocais como Pai aquele que sem discriminação julga a cada um de acordo com as
suas obras, vivei então respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração
neste mundo. Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais,
não por meio de coisas perecíveis, como a prata ou o ouro, mas pelo precioso
sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito. Antes da criação
do mundo, ele foi destinado para isso e, neste final dos tempos, ele apareceu,
por amor de vós. Por ele é que alcançastes a fé em Deus. Deus o ressuscitou dos
mortos e lhe deu a glória e, assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.
AMBIENTE - Já vimos no domingo passado que a Primeira Carta de Pedro é um texto dirigido aos cristãos de cinco províncias romanas da Ásia Menor, provavelmente na parte final do séc. I (talvez pelos anos 80). Trata-se de comunidades do meio rural, pobres e altamente vulneráveis, nesse contexto de hostilidade que começa a manifestar-se cada vez mais contra os cristãos. As violentas perseguições de Domiciano (que se traduzirão, para os cristãos, em massacres, torturas e sofrimentos indizíveis) estão já no horizonte próximo (década de 90). Neste contexto, o autor da Carta exorta os crentes a manterem a fidelidade à sua fé, apesar da hostilidade atual e dos sofrimentos futuros. Convida-os a olharem para Cristo, que passou pela experiência da paixão e da cruz, antes de chegar à ressurreição; e exorta-os a manterem a esperança, o amor, a solidariedade, vivendo com alegria, coragem, coerência e fidelidade a sua opção cristã.
MENSAGEM
Para tornar mais marcante a exortação, o autor apresenta a razão pela qual eles são convidados a viver na santidade: Deus pagou um alto preço para os resgatar da antiga maneira de viver… E esse preço não foi pago com ouro ou com prata, mas com o sangue precioso de Cristo, derramado na cruz.
Dizer
que Deus ”resgata”, contudo, não significa acentuar a ideia de um ”pagamento”
(Deus não paga nenhuma soma para ”resgatar” o seu Povo), mas significa acentuar
a questão da libertação: Deus, no seu amor, liberta Israel da escravidão e do
pecado e faz dele um Povo consagrado ao seu serviço.
É neste
ambiente que devemos entender a afirmação do autor da Primeira Carta de Pedro.
Aliás, a tipologia do Êxodo/libertação está bem expressa na referência ao
”cordeiro sem defeito e sem mancha” (qualidades do ”cordeiro pascal”, segundo
Ex 12,5), que recordava a noite gloriosa da libertação da escravidão do Egito.
A questão é esta: Deus amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o
próprio Filho (o ”cordeiro” da libertação) com uma proposta de salvação e de
vida nova para o Povo de Deus. O egoísmo e o pecado não acolheram essa proposta
de salvação e mataram Jesus: esse foi o ”preço” do amor de Deus e da sua
vontade de nos fazer chegar à vida plena. Mas a morte de Jesus não foi em vão:
da sua fidelidade à missão do Pai, do dom da sua vida, nasceu uma comunidade de
homens novos, que acolheram a proposta de Jesus e que aceitaram caminhar ao
encontro da vida plena.
O
cristão é, pois, convidado a contemplar o plano de salvação que Deus quer
concretizar em favor do homem e que leva Jesus (o Filho de Deus) a morrer na
cruz. Constatando a grandeza do amor de Deus e a sua vontade salvífica, o homem
aceita renascer para uma vida nova e santa (mesmo no meio das dificuldades e
perseguições). Dessa forma, nascerá um Povo novo, consagrado ao serviço de
Deus.
ATUALIZAÇÃO
• O nosso texto convida-nos a contemplar o imenso amor de Deus pelos homens. Esse amor traduziu-se no envio do próprio Filho (Jesus Cristo), com uma proposta de salvação. Da fidelidade do Filho ao projeto do Pai resultou o seu confronto com o egoísmo e o pecado e a morte na cruz. Não há maior expressão de amor do que entregar a vida em favor de alguém; e é dessa forma que Deus nos ama.
• Da
contemplação do amor de Deus resulta uma resposta nossa. Segundo o autor da
Primeira Carta de Pedro, essa resposta deve traduzir-se numa conduta nova de
obediência a Deus, de entrega incondicional nas mãos de Deus, de adesão
completa aos seus planos, valores e projetos.
• Nós somos convidados a viver
e a anunciar a lógica de Deus, que é a lógica do amor e da entrega da vida até
às últimas consequências.
Dehonianos
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3º Domingo da Páscoa; Fica conosco
A Liturgia deste domingo nos
convida a descobrir o Cristo vivo, que acompanha os homens pelos caminhos do
mundo, muitas vezes sem ser
reconhecido. Mas onde o podemos encontrar?
Na 1ª Leitura, a COMUNIDADE CRISTÃ transformada pelo Espírito, deixou a segurança das paredes do Cenáculo e prepara-se para dar testemunho de Jesus, em Jerusalém e até aos confins da terra. (At 2,14.22-33)
* A pregação de Pedro, no dia do Pentecostes, anuncia que Cristo
ressuscitou, está vivo e salva a todos.
É a catequese da Comunidade cristã primitiva sobre Jesus. (Kerigma)
A 2ª Leitura nos garante que Cristo permanece para sempre
entre nós, como realidade libertadora de toda escravidão. (1Pd 1,17-21)
No Evangelho, o
Peregrino aponta aos DISCÍPULOS DE EMAÚS
o caminho para reconhecer o Cristo Ressuscitado. (Lc 24,13-35)
- Os DISCÍPULOS estão tristes,
desanimados, decepcionados, frustrados... abandonam a Comunidade e voltam para
casa, dispostos a esquecer o sonho. Aguardavam um Messias glorioso, um Rei
poderoso, um Vencedor e encontram-se
diante de um derrotado, que tinha morrido na cruz.
- Aparece um PEREGRINO, que
caminha com eles... e começam a falar do
assunto do momento:
JESUS, Profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e dos
homens, mas que teve um fim inesperado...
- O Peregrino interpreta as ESCRITURAS, que falam do Messias...
Eles escutam com interesse... e seus corações começam a "arder".
- No final da tarde, os
discípulos chegam em casa e fazem um CONVITE: "Fica conosco".
Querem prolongar a agradável companhia.
Após ter acolhido a PALAVRA do
Peregrino, lhe oferecem HOSPEDAGEM em sua casa... e Ele aceita... não apenas para "passar a noite",
mas para "ficar com eles".
- À mesa: UM GESTO CONHECIDO: o mesmo gesto
da última ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
Os olhos se abrem e reconhecem o Ressuscitado...
A Palavra faz "arder" o coração, a fração do Pão faz
"abrir os olhos".
E Cristo desaparece... porque agora a Comunidade já possui os sinais
concretos de sua presença: a sua Palavra e o Pão partilhado...
Mesmo invisível
aos olhos, o Senhor está e permanecerá presente. Agora é só Testemunhar.
- E PARTEM LOGO para
anunciar a descoberta aos irmãos e, junto com eles, proclamam a fé: "O Senhor ressuscitou."
A Proclamação da alegria pascal
não pode esperar o dia amanhecer... A escuta atenta da Palavra e o repartir do
pão abre os olhos e impulsiona para a MISSÃO.
+ Cristo continua hoje companheiro de caminhada
Onde
encontrar o Ressuscitado?
O episódio de
Emaús nos aponta o caminho:
- Na PALAVRA DE
DEUS,
escutada, meditada, partilhada, acolhida, Jesus nos indica caminhos, nos aponta
novas perspectivas, nos dá a coragem de continuar, depois de nossos fracassos.
Acolhem a Palavra do Peregrino e lhe oferecem hospedagem em
sua casa.
- NA PARTILHA DO PÃO EUCARÍSTICO.
A narração apresenta o esquema da
Missa: Liturgia da Palavra e do Pão.
É na celebração comunitária da
Eucaristia, que nós fazemos a experiência do encontro pessoal com Jesus vivo e
ressuscitado.
- Na COMUNIDADE:
A Comunidade sempre foi e continua sendo o lugar
privilegiado do encontro...
(Experiência dos discípulos... e de Tomé...)
+ O Caminho de Emaús
Muitas vezes, também nós andamos
pelos caminhos da vida, "tristes"...
cansados e desiludidos...
Caíram os nossos castelos e a
vida parece ter perdido sentido. Esperávamos tanto... mas tudo terminou...
(quem sabe lá... a morte de um
parente amigo, um fracasso em nossos empreendimentos... a família desunida...)
É triste quando a esperança
morre... Parece nada mais ter sentido. Somos tentados a abandonar a luta e
voltar...
Eles estavam angustiados por
aquilo que aconteceu em Jerusalém. Mas, na medida em que participaram da
celebração da Palavra e do
banquete da Fração do pão, o interior deles se abriu à luz, a vida do
Ressuscitado invadiu seus corações e os fez voltar à Comunidade.
Nesses momentos, mais do que
nunca, como os dois discípulos, necessitamos do Peregrino de Emaús:
"Fica conosco, Senhor".
Pe. Antônio
Geraldo
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Homilia de D. Henrique Soares da Costa
No Tempo Pascal a Igreja vive, celebra e testemunha sua certeza, aquela
convicção que a faz existir e sem a qual ela não teria sentido neste
mundo: “Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus pelos milagres,
prodígios e sinais que Deus realizou por meio dele entre vós. Deus, em seu
desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue nas mãos dos ímpios e
vós o matastes pregando numa cruz… Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto
todos nós somos testemunhas. Exaltado pela Direita de Deus, Jesus recebeu o
Espírito Santo prometido e o derramou…”
Este é o núcleo da nossa fé, o fundamento da nossa esperança, a
inspiração para a nossa vida e nossa ação, isto é, para nossas atitudes
concretas, nossa vida moral.
Na Liturgia da Palavra deste Domingo, o encontro de Emaús sintetiza
muito bem a experiência cristã. Prestemos atenção, porque é de nós que fala o
Evangelho de hoje! O que há aí? Há, primeiramente o caminho – aquele da vida:
aí, os discípulos conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido com
Jesus. Mas, os acontecimentos, lidos somente à nossa luz, segundo a nossa razão
e os nossos critérios, são opacos, são tantas e tantas vezes, sem sentido… Por
isso, no coração e no rosto daqueles dois havia tristeza e escuro; eles estavam
cegos e tristes… Dominava-os o desânimo e a incerteza: esperaram tanto e,
agora, só restava um túmulo vazio… Mas, à luz do Ressuscitado – quando o
experimentamos vivo entre nós – tudo muda, absolutamente. Primeiro o coração
arde no nosso peito. Arde com a alegria e o calor de quem vê um sentido – e um
sentido de amor e de vida – para os acontecimentos da existência, mesmo os mais
sombrios: “Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para
entrar na glória?” Que palavras impressionantes! São as mesmas dos Atos
dos Apóstolos, na primeira leitura: “Deus em seu desígnio e previsão,
determinou que Jesus fosse entregue…” Aqui, compreendamos bem: só na fé se
pode penetrar o mistério e ultrapassar o absurdo! Então, com Jesus, na sua luz,
os olhos nossos se abrem e reconhecemos Jesus, experimentamo-lo vivo, próximo,
como Senhor, que dá orientação, sustento e sentido à nossa vida! Sentimos,
então, a necessidade de conviver e compartilhar com outros que fizeram a mesma
experiência, todos reunidos em torno daqueles que o Senhor constituiu como
primeiras testemunhas suas – os Apóstolos e seus sucessores, os Bispos em comunhão
com o Sucessor de Simão, a quem o Senhor apareceu em primeiro lugar dentre os
Apóstolos. É assim que somos cristãos; é assim que somos Igreja!
Esta é, portanto, a certeza dos cristãos, a nossa certeza! Hoje somos
nós as testemunhas! Hoje somos nós quem devemos pedir: “Mane nobiscum,
Domine!” – “Fica conosco, Senhor!” Somente seremos cristãos de verdade se
ficarmos com o Senhor que fica conosco, se o encontrarmos sempre na Palavra e
no Pão eucarístico. Nunca esqueçamos: os discípulos sentiram o coração arder ao
escutá-lo na Escritura e o reconheceram ao partir o Pão! Esta é a experiência
dos cristãos de todos os tempos. João Paulo Magno, precisamente na sua Carta
Apostólica Mane nobiscum Domine afirmava essa necessidade absoluta de Cristo,
necessidade de voltar sempre a ele: “Cristo está no centro não só da
história da Igreja, mas também da história da humanidade. Tudo é recapitulado
nele. Cristo é o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da
história e da civilização, o centro do gênero humano, a alegria de todos os
corações e a plenitude de suas aspirações. Nele, Verbo feito carne, revelou-se
realmente não só o mistério de Deus, mas também o próprio mistério do homem.
Nele, o homem encontra a redenção e a plenitude!” (n. 6).
O mundo atual – e o mundo de sempre – deseja apontar outros caminhos de
realização para o homem; outras possibilidades de vida… Os cristãos não se
iludem! Sabemos onde está a nossa vida, sabemos onde encontrar o caminho e a
verdade de nossa existência: em Cristo sempre presente na Palavra e na
Eucaristia experimentadas na vida da Igreja! Repito: este é o centro da
experiência cristã; e precisamente daqui brotam as exigências de coerência de
nossa vida: “Fostes resgatados da vida fútil herdade de vossos pais,
não por meio de coisas perecíveis, como a prata e o ouro, mas pelo precioso
sangue de Cristo, como de um Cordeiro sem mancha e sem defeito. Antes da
criação do mundo ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, ele
apareceu por amor de vós!” Eis, que mistério! Antes do início do mundo o
Pai nos tinha preparado este Cordeiro imolado, para que nele encontrássemos a
vida e a paz! Por ele alcançamos a fé em Deus; por ele, nossa vida ganhou um
novo sentido; por ele, não mais pensamos, vivemos e agimos como o mundo das
trevas! E porque Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, a nossa fé e
a nossa esperança estão em Deus, estão firmadas na Rocha! “Vivei,
pois, respeitando a Deus durante o tempo da vossa migração neste mundo!”
Vivamos para Deus e manifestemos isso pelo nosso modo de pensar, falar, agir e
viver!
Irmãos! Irmãs! Não tenhais medo de colocar em Cristo toda a vossa vida
e toda a vossa esperança! É ele quem nos fala agora, na Palavra, e agora mesmo,
para que nossos olhos se abram e o reconheçamos, ele mesmo nos partirá o Pão. A
ele a glória pelos séculos! Amém.
D. Henrique Soares da Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:
Lc 24, 13-35 - LOUVOR: (QUANDO
O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
à O
SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, O NOSSO DEUS...
à COM
JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
àNosso Pai, Nós Vos damos graças pelo Vosso Filho Jesus. N’Ele realizastes os anúncios dos profetas; VÓs O ressuscitastes de entre os mortos e O elevastes na Vossa glória. Bendito sejais! Pai, derramai sobre nós o Vosso Espírito, para que possamos realizar as vossas obras.
àNosso Pai, Nós Vos damos graças pelo Vosso Filho Jesus. N’Ele realizastes os anúncios dos profetas; VÓs O ressuscitastes de entre os mortos e O elevastes na Vossa glória. Bendito sejais! Pai, derramai sobre nós o Vosso Espírito, para que possamos realizar as vossas obras.
T: Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
à Nós vos bendizemos por Jesus Cristo, o Cordeiro sem pecado e sem mancha, cujo precioso sangue nos libertou. Por Cristo ressuscitado, acreditamos e colocamos em Vós a nossa fé e a nossa esperança.
T: Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
à Bendito sejais, senhor Nosso Deus. É por vossa vontade que Jesus caminha ao nosso lado, para nos fazer compreender as Escrituras. Nós Vos damos graças, pelo Vosso Filho que nos deu o Pão da vida eterna. Pai, tornai-nos atentos à presença de vosso Filho no meio de nós, curai os nossos corações, tão lentos a crer.
Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
à Nós vos bendizemos por Jesus Cristo, o Cordeiro sem pecado e sem mancha, cujo precioso sangue nos libertou. Por Cristo ressuscitado, acreditamos e colocamos em Vós a nossa fé e a nossa esperança.
T: Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
à Bendito sejais, senhor Nosso Deus. É por vossa vontade que Jesus caminha ao nosso lado, para nos fazer compreender as Escrituras. Nós Vos damos graças, pelo Vosso Filho que nos deu o Pão da vida eterna. Pai, tornai-nos atentos à presença de vosso Filho no meio de nós, curai os nossos corações, tão lentos a crer.
Louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade, Aleluia!
PAI NOSSO... A PAZ DE CRISTO... EIS O CORDEIRO...