12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
ANO A
SINOPSE:
A dificuldade em viver como discípulo.
A dificuldade em viver como discípulo.
A primeira leitura – Jeremias sofre, mas não deixa de confiar em Deus e de anunciar
as propostas.
No Evangelho, Jesus avisa das perseguições; mas acrescenta: “não temais”. Ele
garante a presença de Deus, ao longo de toda a caminhada de seu discípulo.
Na segunda leitura - A fidelidade aos projetos de Deus gera vida e a
autossuficiência gera morte.
PRIMEIRA LEITURA (Jr
20,10-13) Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
Jeremias
disse: “Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em
redor: ‘Denunciai-o, denunciemo-lo’. Todos os amigos observavam minhas falhas:
‘Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele’.
Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me
perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de
vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! Ó Senhor dos exércitos, que
provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua
vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa. Cantai ao Senhor,
louvai o Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus”.
AMBIENTE – Jeremias exerceu a sua missão profética desde 627a.C., até
A primeira fase foi no reinado de Josias; apelo à conversão, à
fidelidade a Jahwéh e à aliança.
Em 609 a .C.,
Joaquim sobe ao trono; injustiças e a infidelidade religiosa (alianças
políticas). Nabucodonosor invade Judá e deporta para a Babilônia uma parte da
população de Jerusalém.
No trono de Judá, fica Sedecias (597-586 a .C.); volta às alianças
com o Egito. Jeremias anuncia a destruição de Jerusalém. Acusado de traição, é
encarcerado. Jeremias continua a pregar a rendição, Nabucodonosor destrói a
cidade e deporta a sua população para a Babilónia (586 a .C.). Jeremias sofre por
causa da Palavra. Foi desprezado pelos familiares, amigos, reis, sacerdotes, o
povo, todos se afastavam, mal ele abria a boca. Sofreu o abandono e a solidão.
Dirigia-se a Deus e censurava-o por causa dos problemas que a missão lhe
trazia. No Livro de Jeremias aparecem queixas e lamentos do profeta, condenado
a essa vida de aparente fracasso.
A
situação vivida por Jeremias não tem comparação com a dos demais profetas por
sua dramaticidade. Foi o profeta que mais intensamente experimentou a rejeição
e a perseguição. Foi chamado a profetizar num período particularmente crítico,
às vésperas da ruína do reino de Judá, no século VI A.C. Caçado por seus
perseguidores, preso, maltratado, sua tarefa consistia em “arrancar e destruir,
exterminar e demolir, construir e plantar” (1,10), e isso contra sua própria
gente, seus conterrâneos.
MENSAGEM - A multidão, farta de escutar anúncios de castigos o cala. Jeremias é preso, julgado e silenciado. Que mais dói a Jeremias é que até os seus amigos lhe voltaram as costas. O profeta sente-se só, abandonado. Um hino de louvor a Jahwéh, expressa a confiança no Deus que não falha. Apesar do sofrimento e da incompreensão, o profeta confia em Deus, no seu poder, na sua justiça, no seu amor; e sabe que Deus nunca abandona quem n’Ele confia.
ATUALIZAÇÃO - • Ser profeta não é fácil: o exemplo de Jeremias, Óscar Romero, Luther King, Gandhi... O “caminho do profeta” É um caminho que Deus nos chama a percorrer, na fidelidade à sua Palavra.
• No batismo, fomos ungidos como “profetas”, à imagem de Cristo. É
um caminho de luta, de sofrimento, de solidão e de abandono; mas é também um
caminho onde Deus está. Deus nunca abandona aqueles que procuram testemunhar no
mundo as suas propostas. Esta certeza deve trazer ânimo e dar esperança a todos
aqueles que assumem a sua missão profética.
SALMO
RESPONSORIAL / 68 (69)
Atendei-me, ó
Senhor, pelo vosso imenso amor!
EVANGELHO (Mt 10,26-33) Disse
Jesus: “Não tenhais medo dos homens,
pois nada há de encoberto que não seja revelado. O que vos digo na escuridão,
dizei-o à luz do dia! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não
podem matar a alma! Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos
contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Portanto,
todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me
declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus.
AMBIENTE - Os discípulos são enviados ao mundo, a fim de continuarem a obra
libertadora e salvadora de Jesus. Contudo, antes de partir, recebem as
instruções de Jesus: é o discurso da missão. Mateus escreve na década de 80. No
império romano reina Domiciano que não tolera o cristianismo. No horizonte está
a hostilidade, a perseguição. Mateus apresenta a missão dos discípulos como a
continuação da obra libertadora de Jesus.
MENSAGEM Ao enviar os discípulos, Jesus assegura-lhes a sua presença, ajuda e proteção, a fim de que os discípulos superem o medo da perseguição: “bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem” (Mt 5,12).
Primeiro Jesus
pede que não deixem o medo impedir a proclamação da Boa Nova.
Segundo Jesus recomenda que não
se deixem vencer pelo medo da morte física.
Terceiro Jesus
convida a confiança absoluta em Deus. Para ilustrar, Mateus recorre a duas
imagens: a dos pássaros de que Deus cuida e a dos cabelos que Deus conta.
ATUALIZAÇÃO • O projeto de Jesus exige a vitória sobre o egoísmo, o comodismo, a opressão, a injustiça… A todos nós, Jesus diz: “não temais”.
• O medo – de parecer antiquado, de ser ridicularizado– não pode
impedir-nos de dar testemunho. A Palavra libertadora de Jesus não pode ser
calada, escondida.
• O valor supremo está nessa vida definitiva que nos espera no
final de um caminho gasto na entrega ao Pai e no serviço aos homens.
• Se nos entregarmos nas mãos de Deus, que é pai, não teremos
receio de enfrentar os homens.
SEGUNDA LEITURA (Rm
5,12-15) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos,
o pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. A
transgressão de um só levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem
superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido através de um
só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos.
AMBIENTE - Paulo ensina que é através de Jesus Cristo que a vida de Deus chega aos homens e que se faz oferta de salvação para todos (cf. Rom 5,12-8,39).
MENSAGEM - Adão é a figura que prescinde de Deus e das suas propostas e que escolhe caminhos de egoísmo, de orgulho e de autossuficiência. Ora, essa escolha produz injustiça, alienação, desarmonia, pecado, morte. Cristo propôs um outro caminho. A escuta de Deus e das suas propostas, na obediência total aos projetos do Pai. Esse caminho leva à superação do egoísmo, do orgulho, da autossuficiência e faz nascer um Homem Novo, que vive em comunhão com o Deus que é fonte de vida autêntica (a vitória de Cristo sobre a morte é a prova provada). Para Paulo, Cristo veio propor um caminho de comunhão com Deus e de obediência aos seus projetos; é esse caminho que conduz o homem em direção à vida plena e definitiva, à salvação.
ATUALIZAÇÃO - • Jesus Cristo mostra que fazer da vida um dom a Deus e aos homens não é um caminho de fracasso e de morte, mas é um caminho de vida nova, de vida definitiva.
• Quando o homem deixa de dar ouvidos a Deus, dá ouvidos ao lucro
fácil, destrói a natureza, explora os outros homens, torna-se injusto e
prepotente, sacrifica em proveito próprio a vida dos seus irmãos.
Dehonianos
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O Medo
No domingo passado, vimos que Deus chama e envia inúmeras
pessoas para realizar seu Plano de Salvação.
As leituras bíblicas deste domingo falam das dificuldades que os
discípulos encontrarão para serem fiéis a esse chamado, mas garantem também que
o amor de Deus não os abandona.
A 1a Leitura apresenta o
drama vivido pelo profeta do JEREMIAS.
Para ser fiel à sua missão, experimenta perseguição, solidão
e abandono.
No entanto não deixa de confiar em Deus. (Jr 20,10-13)
No começo, teve medo e resistiu: "Vê, Senhor, que eu não sei falar, sou ainda menino".
- E o Senhor não desiste: "Para onde eu te enviar, irás; e o que eu te mandar, falarás: não
tenhas MEDO, pois eu estarei contigo para te livrar".
- Acolhendo a ordem do Senhor, Jeremias vai a Jerusalém e
diante do templo pronuncia um discurso violento: acusa as autoridades,
desmascara suas trapaças e prediz a destruição do templo de Jerusalém.
- A reação foi imediata: foi preso incomunicável numa cruel
prisão...
Considerado um "Profeta da desgraça", sentiu-se
repudiado pelo povo e abandonado pela própria família...
- Aí surgem as "Lamentações
de Jeremias", que são desabafos, em que o profeta expõe a sua
amargura.
No entanto não deixou de confiar em Deus, no seu poder, na
sua justiça e no seu amor e anunciar com coerência e fidelidade. Ele sabe que
Deus nunca abandona aqueles que procuram testemunhar no mundo as suas
propostas, com coragem e verdade.
Na 2ª Leitura, São Paulo afirma
que para a salvação o essencial não é cumprir a Lei de Moisés, mas
acolher a oferta de Salvação que Deus faz a todos por Jesus.
(Rm 5,12-15)
O Evangelho continua O
"Sermão apostólico".
São recomendações de Jesus ao enviar os apóstolos em Missão.
O tema central é a afirmação "não tenhais medo", repetido três vezes.
E aponta três tipos
de medo, que poderão encontrar:
1. Medo do
fracasso (fiasco).
JC. garante: Apesar
das provocações e dificuldades, a sua mensagem se difundirá e transformará o
mundo...
2. Medo da morte: (maus tratos... ou a própria
morte...)
JC. afirma que
decisivo não é a morte física, mas perder a vida definitiva.
3. Medo pela sobrevivência (por causa da
perseguição...):
JC. convida os discípulos a terem confiança na Providência
de Deus. E ilustra a solicitude de Deus
com duas imagens:
Os pássaros
de que Deus cuida e os cabelos que Deus conta...
Se Deus cuida dos
pássaros... tanto mais dos discípulos do seu Filho...
Não tenhais medo dos homens... tende confiança em Deus!)
+ O Medo ainda nos acompanha:
- Por Medo, a pessoa se tranca dentro de seu pequeno mundo,
cada vez mais se isola da sociedade.
- Por Medo, levanta muros protetores cada vez mais altos, criam-se
condomínios mais fechados e seguros,
como se isso resolvesse o
problema do medo.
- Medo da doença... do desemprego... (Qual o nosso maior medo?)
O MEDO é também um grande impedimento ao anúncio do
Evangelho e à sincera profissão de fé.
- Por Medo de serem criticados ou desprezados, muitos deixam de
anunciar as maravilhas do Reino.
- Por Medo ou vergonha, muitos se omitem diante dos critérios em voga sobre
amor e família, sexo e casamento, matrimônio e divórcio, vida e aborto,
educação e liberdade, dinheiro e direitos humanos.
E quando os princípios da moral cristã são taxados de antiquados, ficam
assustados, confusos, desorientados...
Será que vale a pena continuar remando contra a maré?
- E por medo ou vergonha, se calam... e cedem ao velho respeito
humano...
Para esses, Jesus adverte: "Quem me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu
Pai".
A Palavra de Deus de hoje convida-nos a descobrir esse Deus
cheio de ternura e bondade.
Se nos entregarmos nas mãos desse Deus, que é PAI e que nos pega ao colo, quando
temos dificuldade em caminhar, não teremos qualquer receio de enfrentar os
homens.
Ele nos garante: "Não
tenhais medo, eu venci o mundo". E com ele também nós venceremos...
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HOMILIA D. HENRIQUE SOARES
Jr 20,10-13 Sl 68 Rm 5,12-15 Mc
10,26-33
O Evangelho que escutamos neste Domingo é parte
do capítulo décimo do Evangelho de São Mateus, que traz o Discurso Apostólico
de Jesus: aí, ele chama os Doze - como ouvimos no Domingo passado, previne seus
discípulos para as incompreensões e perseguições que sofrerão, exorta-os a não
terem medo de falar, afirma claramente que ele mesmo, Cristo, é causa de
divisão e, finalmente, renova o convite para segui-lo. Então, estejamos
atentos, pois o Senhor nos está falando dos desafios próprios da missão de ser
cristão, ontem como hoje!
Claramente, ele nos previne sobre as dificuldades
e perseguições: “Não existe discípulo superior ao
mestre, nem servo superior ao seu Senhor. Se chamaram Beelzebu ao chefe da
casa, quanto mais chamarão assim seus familiares” (Mt 10,24s).
Estamos vivendo hoje, neste início de terceiro milênio, a verdade dessas
palavras de Jesus. Basta que recordemos as terríveis censuras à Igreja por suas
posições o campo da moral sexual e da bioética. Num mundo que não aceita mais
Deus e a religião – a não ser no âmbito da vida privada, sem nenhuma
importância para a sociedade, anunciar o Cristo e suas exigências virou um
crime insuportável para a sociedade neo-pagã! E, no entanto, a ordem que o
Senhor nos dá é clara: “O que vos digo na escuridão,
dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os
telhados!” A Igreja e
cada cristão não podemos calar a novidade e a vida que encontramos em Cristo,
não podemos passar por alto as exigências do amor ao Senhor! E o sofrimento? E
as incompreensões? Fazem parte do anúncio do Evangelho. São Paulo claramente
afirmava aos Gálatas: “Se eu quisesse agradar aos homens
não seria servo de Cristo” (1,10). Seria trair o nosso Senhor
esconder, mascarar as exigências do Evangelho em nome de um falso diálogo com o
mundo, de uma falsa misericórdia e de uma falsa compreensão do homem de hoje.
Somente Cristo liberta de verdade o ser humano – o Cristo inteiro, pregado
integralmente, com todas as conseqüências do seu Evangelho! Qualquer um que
deseje fiel a Deus experimentará a incompreensão e a solidão. Recordemos, na
primeira leitura, a queixa do Profeta Jeremias, as calúnias por ele sofridas.
Ora, a Igreja não pode fugir desse destino; o cristão – eu, você – não podemos
fugir desse compromisso com Cristo! Aliás, o século XX, apenas terminado, foi o
século que mais matou cristãos, que mais os perseguiu e exterminou. Só que os
meios de comunicação e os governos politicamente corretos mudam e disfarçam a
expressão “perseguição religiosa” com a mentira açucarada chamada “choque de
culturas”. Não! É perseguição por causa do Evangelho, perseguição por amor a
Cristo, perseguição que gera mártires! Também nós, estejamos prontos e nos
acostumemos aos ataques contra a Igreja, que visam desmoralizar o cristianismo:
na imprensa, muitas vezes, nas universidades, na opinião pública em geral...
Como responder a essa dolorosa realidade?
Certamente, com uma atitude de fé, colocando-se nas mãos do Senhor, como Jesus
colocou-se nas mãos do Pai: “Ó Senhor, que provas o homem justo
e vês os sentimentos do coração... eu te declarei a minha causa!” Não irá se sustentar na fé quem não
cravar os olhos e o coração no Senhor crucificado por nós, quem não estiver
disposto a participar do mistério de sua cruz! As perseguições de hoje dão-nos
a chance de testemunhar nosso amor ao Senhor e escutar aquelas comoventes
palavras suas aos discípulos: “Fostes vós que permanecestes comigo
em todas as minhas tentações” (Lc 22,31). O que não podemos,
caríssimos, é nos acovardar, negociar com um mundo que refuta Jesus: “Todo
aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai
que está nos céus!” Também
não podemos pagar o mal com o mal, violência com violência, calúnia com
calúnia, mentira com mentira! Não devemos nunca nos deixar vencer pelo mal: "Cristo
sofreu por vós, deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais seus passos.
Quando injuriado, não revidava; ao sofrer, não ameaçava; antes, punha a sua
causa nas mãos daquele que julga com justiça” (1Pd 1,21.23). A
Igreja – e nós somos Igreja – não deve se calar ante os inimigos do Evangelho.
Com paciência, firmeza, coragem e amor à verdade deve fazer ouvir sua voz, quer
agrada quer desagrade, quer aceitem quer não!
Mas – pode alguém perguntar -, por que essas
dificuldades? Por que a rejeição ao anúncio do Evangelho? Todos ouvimos São
Paulo falar hoje, na segunda leitura, do mistério do pecado: “O
pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte”.
O Apóstolo quer dizer que toda a humanidade encontra-se numa situação de
fechamento em relação ao Deus da vida, encontra-se, portanto, numa situação de
morte! “Todos pecaram!” – quão triste é a condição do coração humano; quão
triste, a situação do mundo! Pecaram os judeus, desobedecendo os preceitos da
Lei; pecaram os pagãos, mesmo sem terem conhecido um preceito como aquele dado
a Adão ou os preceitos da Lei de Moisés! Pecamos e embotou-se o nosso
entendimento, a nossa sensibilidade para as coisas de Deus! O Senhor, tanta
vez, parece-nos pesado demais; as exigências do seu amor, às vezes parecem nos
oprimir. É que somos egoístas, somos fechados sobre nós mesmos! Por isso, a
primeira palavra de Jesus é “convertei-vos”!
E, no entanto, ainda que dirigido a um mundo
fechado no seu pecado e na sua prepotência, o anúncio de Cristo é anúncio de
uma maravilhosa novidade para a humanidade: se nos primeiros homens, iniciou-se
uma corrente maldita, uma cadeia de pecado, em Cristo, o novo Adão, iniciou-se
a possibilidade de uma humanidade nova: “A transgressão de um só levou a
multidão humana à morte, mas foi de modo bem superior que a graça de Deus, ou
seja, o dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se
derramou em abundância sobre todos”. Eis! Ainda que incompreendida,
o anúncio que a Igreja faz é de vida e salvação para toda a humanidade! O
cristianismo não é negativo, nunca dirá que o mundo está perdido, que as coisas
não têm jeito! É verdade que o mundo crucificou o Senhor Jesus – e nos
crucifica com ele; mas também é verdade que o Senhor ressuscitou, venceu para a
vida do mundo e estará sempre presente conosco!
Caríssimos, vivamos com coerência, com coragem,
com amor a nossa fé! Não tenhamos medo, não desanimemos, não vivamos como os
que não conhecem a Cristo! Não nos fechemos em nós mesmos! De esperança em
esperança, vivamos e anunciemos o Senhor, certos de sua presença e de seu amor.
Ele jamais nos deixará! A ele a glória para sempre. Amém.
D. HENRIQUE SOARES
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (Diáconos
ou Ministros da Palavra):
LOUVOR (QUANDO
O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
Mt 10, 26-33
-
COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA
FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI!
- Ó Deus, nosso Pai, que conheceis o íntimo de nossos corações.
Hoje vimos como és solidário e protetor de vossos profetas. Vós lhes dais força
e coragem no testemunho de Vosso Reino. Nós Vos pedimos: ficai sempre ao nosso
lado e dai-nos força e coragem para anunciarmos o Vosso Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Pai, Nós Vos agrademos por nos terdes criado e vos bendizemos por nos enviar o vosso Filho como nosso salvador. Nós Vos pedimos pela nossa humanidade que prega o egoísmo, a corrupção e não vêem os valores da igualdade e da fraternidade. Dai-nos a vossa graça para que saibamos caminhar em vossos caminhos que nos levam à vida eterna.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Pai, nós Vos bendizemos pelo vosso amor. Sabemos que nas dificuldades sempre estais conosco. Pai, guiai os nossos passos e abri os nossos olhos para que vejamos os valores do Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Pai, Nós Vos agrademos por nos terdes criado e vos bendizemos por nos enviar o vosso Filho como nosso salvador. Nós Vos pedimos pela nossa humanidade que prega o egoísmo, a corrupção e não vêem os valores da igualdade e da fraternidade. Dai-nos a vossa graça para que saibamos caminhar em vossos caminhos que nos levam à vida eterna.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Pai, nós Vos bendizemos pelo vosso amor. Sabemos que nas dificuldades sempre estais conosco. Pai, guiai os nossos passos e abri os nossos olhos para que vejamos os valores do Reino.
T:
louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...
- Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...
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