11º
DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A 2017
SÍNTESE:
“A messe é grande e poucos operários.”
A primeira leitura apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh meio das outras nações.
O Evangelho Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha e o envio de “doze” discípulos (a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”. Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra.
A segunda leitura sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens.
LEITURA I – Ex 19,2-6a Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, os israelitas,
partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Israel armou
aí suas tendas, defronte da montanha. Moisés, então, subiu ao encontro de Deus.
O Senhor chamou-o do alto da montanha e disse: “Assim deverás falar à casa de
Jacó e anunciar aos filhos de Israel: Vistes o que fiz aos egípcios e como vos
levei sobre asas de águia e vos trouxe a mim. Portanto, se ouvirdes a minha voz
e guardardes a minha aliança, sereis para mim a porção escolhida dentre todos
os povos, porque minha é toda a terra. E vós sereis para mim um reino de
sacerdotes e uma nação santa”
AMBIENTE - O texto que nos é proposto faz parte das “tradições sobre a aliança do Sinai” – é a reflexão sobre um compromisso (“aliança”) que Israel teria assumido com Jahwéh.
MENSAGEM - A iniciativa da “aliança” é de Deus: é Jahwéh que convoca Moisés – o intermediário entre Deus e o Povo – para a montanha e propõe, através dele, uma “aliança” à “casa de Jacob”. A iniciativa de estabelecer laços de comunhão e de familiaridade com o seu Povo é sempre de Deus.
A referência à libertação da escravidão (“vistes o que Eu fiz no Egito”), à presença amorosa de Deus ao longo da marcha pelo deserto (“como vos transportei sobre asas de águia”) e ao chamamento à comunhão com o próprio Deus (“e vos trouxe até Mim”). Tudo isso resulta do “compromisso” que Deus assumiu com Israel, ainda antes da “aliança” do Sinai.
Jahwéh convida Israel a aceitar estabelecer com Deus laços privilegiados de comunhão e de familiaridade. Para que isso aconteça, Deus pede a Israel que escute a sua voz e guarde a “aliança” (os mandamentos).
Se Israel aceitar comprometer-se com Deus numa “aliança”, Deus oferecerá ao Povo uma relação especial, que o tornará o Povo eleito de Deus, um reino de sacerdotes e uma nação santa. Israel passará a ser o Povo eleito, que Deus escolheu entre todos os povos da terra para com ele manter uma relação única. Será também um reino de sacerdotes – quer dizer, um Povo cuja missão é testemunhar Deus e torná-lo presente no mundo. Será finalmente uma nação santa – quer dizer, um Povo “à parte”, separado do convívio dos outros povos para se dedicar exclusivamente ao serviço de Jahwéh.
A “aliança” aparece aqui como fazendo parte integrante do projeto de salvação que Deus tem para os homens. Esta “eleição” não é um privilégio, mas um serviço, que se concretiza numa missão profética: ser um sinal vivo de Deus no mundo.
Descobre-se aqui o sentido fundamental do Êxodo: a libertação do Egito não se resume em fazer sair um povo da escravidão para a liberdade: a caminhada que Jahwéh começou com este Povo no Egito aponta para o compromisso com Deus e com os homens; aponta para a construção de um Povo que não só conquista a sua liberdade mas se torna testemunha de Deus, sinal de Deus, sacerdote de Deus no meio do mundo.
ATUALIZAÇÃO • O nosso texto revela um Deus empenhado em caminhar ao lado dos homens, em estabelecer com eles laços de familiaridade e de comunhão, em apresentar-lhes propostas de salvação, de libertação, de vida definitiva. É Deus que está ausente da história dos homens, ou são os homens que apostam noutros deuses (noutros esquemas de felicidade) e não têm tempo nem disponibilidade para encontrar o Deus da “aliança” e da comunhão? Deus ter-Se-á tornado indiferente e insensível ao destino dos homens, ou são os homens que preferem trilhar caminhos de orgulho e de auto-suficiência à margem de Deus?
* “Ouvir
a voz” de Deus significa escutar as suas propostas, acolhê-las no coração e
transformá-las em gestos na vida diária; “guardar a aliança” significa
comprometer-se com as propostas de Deus e viver de forma coerente com os
mandamentos… As propostas de Deus interpelam-me e interferem com as minhas
opções ou, na hora das decisões, eu escolho de acordo com os meus interesses
pessoais, prescindindo das indicações de Deus?
• O Povo que aceita a “aliança” é um Povo que é propriedade de Deus, que aceita ficar ao serviço de Deus. A sua missão é testemunhar o projeto salvador de Deus diante de todos os povos da terra.
SALMO RESPONSORIAL / Sl 99 (100)
• O Povo que aceita a “aliança” é um Povo que é propriedade de Deus, que aceita ficar ao serviço de Deus. A sua missão é testemunhar o projeto salvador de Deus diante de todos os povos da terra.
SALMO RESPONSORIAL / Sl 99 (100)
Nós somos o povo e o
rebanho do Senhor.
Aclamai ao Senhor ó terra inteira...
EVANGELHO – Mt 9,36-10,8
Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceuse delas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então
disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são
poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua
colheita!" Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para
expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.
Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e
André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João;
Felipe e seu Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de
Alfeu e Tadeu; Simão, o zelota
e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou
estes Doze, com as seguintes recomendações: "Não deveis ir aonde moram os
pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas
da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'.
Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purifcai os leprosos, expulsai os
demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!"
AMBIENTE - Os discípulos são aqueles que Jesus chamou e seguiram Jesus; Formados por Jesus na “escola do Reino”, eles podem agora ser enviados ao mundo, a fim de anunciar a todos os homens a chegada do “Reino dos Céus”.
MENSAGEM - Mateus explica que essa missão à qual Deus chama os discípulos é
expressão da solicitude de Deus, que quer oferecer ao seu Povo a salvação.
Mateus – que escreve para uma comunidade onde existia um número significativo
de crentes de origem judaica – vai usar, para transmitir esta mensagem, imagens
retiradas do Antigo Testamento e muito familiares para os judeus.
Nas palavras de Jesus, Israel é uma comunidade abatida e desnorteada, cujos pastores (os líderes religiosos judeus) se demitiram das suas responsabilidades. Eles são esses maus pastores de que falavam os profetas (cf. Ez 34; Zac 10,2). O coração de Deus está, no entanto, cheio de compaixão por este rebanho abatido e desanimado; Deus vai, então, assumir as suas responsabilidades, no sentido de conduzir o seu Povo para as pastagens onde há vida.
Vem depois o chamamento dos discípulos (cf. Mt 10,1-4). Mateus começa por deixar claro que a iniciativa é de Jesus: “chamou-os”. Depois, Mateus aponta o número dos discípulos (“doze”). Porquê exatamente “doze”? Trata-se de um número simbólico, que lembra as doze tribos que formavam o antigo Povo de Deus. Estes “doze” discípulos representam simbolicamente a totalidade do Povo de Deus, do novo Povo de Deus.
Em seguida, Mateus define a missão que Jesus lhes confiou (“deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades”). Os espíritos impuros, as doenças e as enfermidades representam tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de chegar à vidaem plenitude. A missão dos discípulos é, pois, lutar contra tudo
aquilo – seja de caráter físico, seja de caráter espiritual – que destrói a
vida e a felicidade do homem (podemos dizer que a missão dos discípulos é lutar
contra o “pecado”).
Finalmente, Mateus aponta os nomes dos “Doze” ; Pedro encabeça a lista e Judas Iscariotes fecha-a. Estes dois são talvez as duas personagens mais fortes e que, ao longo da caminhada com Jesus, devem ter assumido algum protagonismo no grupo dos discípulos.
O último passo é o envio dos discípulos. Em primeiro lugar (vers. 5-6), Jesus vai definir os destinatários da missão: numa primeira fase, são “as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Esta interpretação “restritiva” da missão explica-se a partir da forma como o cristianismo se expandiu em termos geográficos: primeiro pela Palestina e só depois fora das fronteiras da Palestina; provavelmente, também terá a ver com as tensões existentes na comunidade de Mateus, onde alguns judeo-cristãos tinham dificuldade em aceitar que o Evangelho fosse anunciado aos pagãos. Mais tarde, Mateus vai deixar claro que, na segunda fase, o anúncio se destina, também aos pagãos. Porquê? Porque a “casa de Israel” rejeitou Jesus e a sua proposta do “Reino” (cf. Mt 21,43).
Em segundo lugar (vers. 7-8a.b.c.d), apontam-se os sinais que devem acompanhar o anúncio da chegada do “Reino”: a cura dos doentes, a ressurreição dos mortos, a expulsão dos demônios. O anúncio não deve constar de palavras apenas, mas de gestos concretos que sejam sinal vivo dessa libertação que o “Reino” traz.
Em terceiro lugar (vers. 8e), aparece um apelo à gratuidade: os discípulos não podem partir para a missão a pensar em colher dividendos pessoais, ou em satisfazer interesses egoístas. A expressão “recebestes de graça, dai de graça” convida a fazer da própria vida um dom gratuito ao “Reino”, sem esperar em troca qualquer paga.
Repare-se como em todo o discurso a missão dos discípulos aparece como um prolongamento da missão de Jesus. O anúncio, que é confiado aos discípulos, é o anúncio que Jesus fazia (o “Reino”); os gestos que os discípulos são convidados a fazer para anunciar o “Reino” são os mesmos que Jesus fez; os destinatários da mensagem que Jesus apresentou são os mesmos da mensagem que os discípulos apresentam… Ao apresentar a missão dos discípulos em paralelo e em absoluta continuidade com a missão de Jesus, Jesus convida a Igreja (os discípulos) a continuar na história a obra libertadora que Ele começou em favor do homem.
ATUALIZAÇÃO • Deus nunca Se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva.
• Deus age hoje no mundo através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens.
• Atenção: Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a totalidade do Povo de Deus (os “doze”) que é enviada, a fim de continuar a obra de Jesus no meio dos homens e anunciar-lhes o “Reino”.
• A missão dos discípulos de Jesus É lutar contra tudo que escraviza o homem. A proposta libertadora de Jesus tem de estar presente (através dos discípulos) em qualquer lado onde houver um irmão vítima da escravidão e da injustiça.
LEITURA II – Rom 5,6-11 Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Nas palavras de Jesus, Israel é uma comunidade abatida e desnorteada, cujos pastores (os líderes religiosos judeus) se demitiram das suas responsabilidades. Eles são esses maus pastores de que falavam os profetas (cf. Ez 34; Zac 10,2). O coração de Deus está, no entanto, cheio de compaixão por este rebanho abatido e desanimado; Deus vai, então, assumir as suas responsabilidades, no sentido de conduzir o seu Povo para as pastagens onde há vida.
Vem depois o chamamento dos discípulos (cf. Mt 10,1-4). Mateus começa por deixar claro que a iniciativa é de Jesus: “chamou-os”. Depois, Mateus aponta o número dos discípulos (“doze”). Porquê exatamente “doze”? Trata-se de um número simbólico, que lembra as doze tribos que formavam o antigo Povo de Deus. Estes “doze” discípulos representam simbolicamente a totalidade do Povo de Deus, do novo Povo de Deus.
Em seguida, Mateus define a missão que Jesus lhes confiou (“deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades”). Os espíritos impuros, as doenças e as enfermidades representam tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de chegar à vida
Finalmente, Mateus aponta os nomes dos “Doze” ; Pedro encabeça a lista e Judas Iscariotes fecha-a. Estes dois são talvez as duas personagens mais fortes e que, ao longo da caminhada com Jesus, devem ter assumido algum protagonismo no grupo dos discípulos.
O último passo é o envio dos discípulos. Em primeiro lugar (vers. 5-6), Jesus vai definir os destinatários da missão: numa primeira fase, são “as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Esta interpretação “restritiva” da missão explica-se a partir da forma como o cristianismo se expandiu em termos geográficos: primeiro pela Palestina e só depois fora das fronteiras da Palestina; provavelmente, também terá a ver com as tensões existentes na comunidade de Mateus, onde alguns judeo-cristãos tinham dificuldade em aceitar que o Evangelho fosse anunciado aos pagãos. Mais tarde, Mateus vai deixar claro que, na segunda fase, o anúncio se destina, também aos pagãos. Porquê? Porque a “casa de Israel” rejeitou Jesus e a sua proposta do “Reino” (cf. Mt 21,43).
Em segundo lugar (vers. 7-8a.b.c.d), apontam-se os sinais que devem acompanhar o anúncio da chegada do “Reino”: a cura dos doentes, a ressurreição dos mortos, a expulsão dos demônios. O anúncio não deve constar de palavras apenas, mas de gestos concretos que sejam sinal vivo dessa libertação que o “Reino” traz.
Em terceiro lugar (vers. 8e), aparece um apelo à gratuidade: os discípulos não podem partir para a missão a pensar em colher dividendos pessoais, ou em satisfazer interesses egoístas. A expressão “recebestes de graça, dai de graça” convida a fazer da própria vida um dom gratuito ao “Reino”, sem esperar em troca qualquer paga.
Repare-se como em todo o discurso a missão dos discípulos aparece como um prolongamento da missão de Jesus. O anúncio, que é confiado aos discípulos, é o anúncio que Jesus fazia (o “Reino”); os gestos que os discípulos são convidados a fazer para anunciar o “Reino” são os mesmos que Jesus fez; os destinatários da mensagem que Jesus apresentou são os mesmos da mensagem que os discípulos apresentam… Ao apresentar a missão dos discípulos em paralelo e em absoluta continuidade com a missão de Jesus, Jesus convida a Igreja (os discípulos) a continuar na história a obra libertadora que Ele começou em favor do homem.
ATUALIZAÇÃO • Deus nunca Se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva.
• Deus age hoje no mundo através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens.
• Atenção: Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a totalidade do Povo de Deus (os “doze”) que é enviada, a fim de continuar a obra de Jesus no meio dos homens e anunciar-lhes o “Reino”.
• A missão dos discípulos de Jesus É lutar contra tudo que escraviza o homem. A proposta libertadora de Jesus tem de estar presente (através dos discípulos) em qualquer lado onde houver um irmão vítima da escravidão e da injustiça.
LEITURA II – Rom 5,6-11 Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos: Quando ainda éramos fracos, Cristo
morreu pelos ímpios no tempo determinado. Dificilmente alguém morre por um
justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus
prova assim o seu amor para conosco. Cristo morreu por nós, quando éramos ainda
pecadores. E agora, que fomos justificados pelo seu sangue, com muito mais
razão seremos por Ele salvos da ira divina. Se, na verdade, quando éramos
inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais
razão, depois de reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Mais ainda:
também nos gloriamos em Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem alcançamos
agora a reconciliação.
AMBIENTE = A Carta aos Romanos, escrita por Paulo por volta do ano 57/58 e no
qual o apóstolo apresenta uma síntese da sua mensagem e da sua pregação. Paulo
sente que terminou a sua missão no oriente e quer anunciar o Evangelho de Jesus
no ocidente. Paulo quer lembrar aos cristãos vindos do judaísmo (e para quem a
salvação dependia da prática da Lei de Moisés), quer aos cristãos vindos do
paganismo (e para quem a Lei de Moisés constituía um empecilho) o essencial da
mensagem cristã. Paulo insiste no fato de a salvação não ser uma conquista do
homem, mas um dom do amor de Deus. Na verdade, todos os homens vivem
mergulhados no pecado, pois o pecado é uma realidade universal (cf. Rom
1,18-3,20); mas Deus, na sua bondade, a todos “justifica” e salva (cf. Rom
3,1-5,11); e essa salvação é oferecida por Deus ao homem através de Jesus
Cristo; ao homem, resta aderir a essa proposta de salvação, na fé (cf. Rom
5,12-8,39).
Paulo explica o que brota dessa “justificação” que Deus nos ofereceu: em primeiro lugar, a paz, que é a plenitude dos bens (cf. Rom 5,1); em segundo lugar, a esperança, que nos permite caminhar por este mundo de cabeça levantada, de olhos postos no futuro glorioso da vida em plenitude (cf. Rom 5,2-4).
Paulo explica o que brota dessa “justificação” que Deus nos ofereceu: em primeiro lugar, a paz, que é a plenitude dos bens (cf. Rom 5,1); em segundo lugar, a esperança, que nos permite caminhar por este mundo de cabeça levantada, de olhos postos no futuro glorioso da vida em plenitude (cf. Rom 5,2-4).
MENSAGEM
- sermos “justificados” (isto é, recebermos,
de forma totalmente gratuita uma salvação não merecida) implica descobrir o
quanto Deus nos ama. O amor de Deus pelos homens é, para Paulo, algo que nunca
deixará de o “espantar”; e é esse “espanto” que ele procura transmitir aos
cristãos.
Para Paulo, a história da salvação é uma incrível história de amor. Como o homem, contando apenas com as suas forças, não conseguiria superar a situação de escravidão, de egoísmo e de pecado em que havia caído, Deus enviou o seu Filho ao mundo; Ele ofereceu toda a sua vida – até à cruz – para que os homens percebessem que o egoísmo gera morte e sofrimento e que só o amor gera felicidade e vida sem fim. Dessa forma, Ele salvou os homens da escravidão do egoísmo e do pecado e ofereceu-lhes, de forma totalmente gratuita, a salvação.
O mais incrível, no entanto, é que tudo isto aconteceu “quando éramos, ainda, pecadores”. Trata-se de algo incompreensível do ponto de vista humano, que subverte totalmente a lógica dos homens… Nós talvez aceitássemos morrer por alguém a quem amamos muito; mas em nenhum caso estaríamos dispostos a dar a nossa vida por alguém egoísta, orgulhoso e autossuficiente. No entanto, Deus ama de tal forma os homens – todos os homens – que aceitou que o próprio Filho morresse pelos ímpios.
O amor de Deus é verdadeiramente um amor “inqualificável”, incrível, ilógico, inexplicável. Paulo acrescenta ainda: e se Deus nos amou desta forma quando éramos pecadores, com muito mais razão nos amará agora que nos reconciliamos com Ele. Esse amor que nada nem ninguém conseguirá apagar é para nós garantia de vida em plenitude.
ATUALIZAÇÃO • O cristão é fundamentalmente alguém que descobriu que Deus o ama. Por isso, enfrenta cada dia com a serenidade, a alegria, a esperança que brotam dessa certeza fundamental.
• O amor de Deus é totalmente gratuito, incondicional e eterno. Não espera nada em troca; não põe condições para se derramar sobre o homem.
• O amor de Deus é universal. Não marginaliza nem discrimina ninguém, não distingue entre amigos e inimigos, não condena irremediavelmente os que falharam nem os afasta do convívio de Deus. Nós, discípulos de Jesus, somos testemunhas deste amor? Como é que tratamos e acolhemos aqueles que não concordam conosco, que assumem atitudes problemáticas?
Para Paulo, a história da salvação é uma incrível história de amor. Como o homem, contando apenas com as suas forças, não conseguiria superar a situação de escravidão, de egoísmo e de pecado em que havia caído, Deus enviou o seu Filho ao mundo; Ele ofereceu toda a sua vida – até à cruz – para que os homens percebessem que o egoísmo gera morte e sofrimento e que só o amor gera felicidade e vida sem fim. Dessa forma, Ele salvou os homens da escravidão do egoísmo e do pecado e ofereceu-lhes, de forma totalmente gratuita, a salvação.
O mais incrível, no entanto, é que tudo isto aconteceu “quando éramos, ainda, pecadores”. Trata-se de algo incompreensível do ponto de vista humano, que subverte totalmente a lógica dos homens… Nós talvez aceitássemos morrer por alguém a quem amamos muito; mas em nenhum caso estaríamos dispostos a dar a nossa vida por alguém egoísta, orgulhoso e autossuficiente. No entanto, Deus ama de tal forma os homens – todos os homens – que aceitou que o próprio Filho morresse pelos ímpios.
O amor de Deus é verdadeiramente um amor “inqualificável”, incrível, ilógico, inexplicável. Paulo acrescenta ainda: e se Deus nos amou desta forma quando éramos pecadores, com muito mais razão nos amará agora que nos reconciliamos com Ele. Esse amor que nada nem ninguém conseguirá apagar é para nós garantia de vida em plenitude.
ATUALIZAÇÃO • O cristão é fundamentalmente alguém que descobriu que Deus o ama. Por isso, enfrenta cada dia com a serenidade, a alegria, a esperança que brotam dessa certeza fundamental.
• O amor de Deus é totalmente gratuito, incondicional e eterno. Não espera nada em troca; não põe condições para se derramar sobre o homem.
• O amor de Deus é universal. Não marginaliza nem discrimina ninguém, não distingue entre amigos e inimigos, não condena irremediavelmente os que falharam nem os afasta do convívio de Deus. Nós, discípulos de Jesus, somos testemunhas deste amor? Como é que tratamos e acolhemos aqueles que não concordam conosco, que assumem atitudes problemáticas?
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MOMENTO
DE LOUVOR (Diáconos ou Ministros extraordinários da Palavra):
LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
- COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA
DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI.
-
Nós Vos bendizemos, ó Pai, pela ternura que manifestastes para com o vosso
povo: fizeste-o sair do Egito para o libertar, guiaste-o através do deserto,
fizeste dele o vosso povo e um reino de sacerdotes.
Ó Pai, somos vosso Povo. Nós vos pedimos: abri os nossos corações à tua palavra, tornai-nos atentos à vossa voz, para que guardemos a vossa Aliança.
Ó Pai, somos vosso Povo. Nós vos pedimos: abri os nossos corações à tua palavra, tornai-nos atentos à vossa voz, para que guardemos a vossa Aliança.
Todos repitam: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Nós vos damos graças, porque nos destes a maior prova do vosso
amor, enviando-nos o vosso Filho Jesus, e Ele nos revelou o vosso amor por nós,
quando deu a própria vida na cruz como prova desse amor. Pai, dai-nos força e coragem e salvai-nos.
Todos repitam: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Nós vos damos graças pela bondade de Jesus, porque Ele cuida de cada um de nós quando estamos fatigados e abatidos, como ovelhas sem pastor. Nós também vos bendizemos pelos apóstolos e por todo o clero da vossa Igreja que chamastes. Pai, enviai mais operários para a vossa seara. Tornai-nos fortalecidos para que sejamos bons missionários a proclamar o Vosso Reino.
Todos repitam: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- Nós vos damos graças pela bondade de Jesus, porque Ele cuida de cada um de nós quando estamos fatigados e abatidos, como ovelhas sem pastor. Nós também vos bendizemos pelos apóstolos e por todo o clero da vossa Igreja que chamastes. Pai, enviai mais operários para a vossa seara. Tornai-nos fortalecidos para que sejamos bons missionários a proclamar o Vosso Reino.
Todos repitam: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
- PAI NOSSO... A PAZ DE CRISTO... EIS O CORDEIRO...
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