2º DOMINGO DO TEMPO
COMUM ANO A 2020
SINOPSE:
Tema:
“Em Cristo todos são chamados a ser santos”.
Primeira leitura: –
O
Servo
de Jahwéh – a quem Deus elegeu como sinal do projeto libertador.
Evangelho: João
apresenta-nos
Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ele é o Deus que veio
ao nosso encontro para nos libertar e nos dar o acesso à vida plena.
Segunda leitura: A
carta aos coríntios; os batizados são chamados a viver os valores do Reino.
PRIMEIRA LEITURA (Is 49,3.5-6) Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Senhor me disse: “Tu és o meu
Servo, Israel, em quem serei glorificado”. E agora diz-me o Senhor – ele que me
preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele
e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. Disse
ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir
os remanescentes de Israel: eu te farei luz nas nações, para que minha salvação
chegue até aos confins da terra”.
AMBIENTE - O Deutero-Isaías é um profeta da época do exílio na Babilônia, entre os exilados. A sua mensagem – de consolação e de esperança – A missão do Servo de Jahwéh cumpre-se no sofrimento e no meio das perseguições; mas do sofrimento do Servo resultará a redenção para o Povo. No fim, o Servo será recompensado por Jahwéh e será exaltado. Aqui, esse Servo seria a figura do Povo de Deus, chamado a ser testemunha de Jahwéh no meio dos outros povos.
MENSAGEM - É Deus que escolhe,
chama e envia: Israel existe porque Deus o escolheu entre todos os povos,
revelou-lhe o seu rosto, constituiu-o como Povo, libertou-o da escravidão,
conduziu-o através do deserto e estabeleceu com ele uma relação especial de
comunhão e de aliança.
A eleição e a aliança pressupõem a missão e o testemunho. A
missão de “reconduzir Jacob e reunir Israel” a Jahwéh: Israel deve dar
testemunho da salvação de Deus, de forma a que a proposta salvadora e
libertadora chegue, por intermédio do Servo/Povo aos homens e mulheres de toda
a terra. Aqui afirma-se o jeito de Deus,
que age no mundo, salva e liberta recorrendo a instrumentos frágeis.
ATUALIZAÇÃO • Na origem da vocação está Deus: é Ele que elege, chama e confia a cada um uma missão.
• O homem chamado por Deus é uma testemunha e que é um sinal
vivo de Deus, dos seus valores e das suas propostas diante dos homens.
• Toda vocação tem origem em Deus, é alimentada por Deus, e
de que Deus se serve, muitas vezes, da nossa fragilidade atuar no mundo. Aquilo
que fazemos de bom não resulta, portanto, das nossas forças, mas de Deus. O
profeta não tem qualquer razão para se encher de orgulho, de vaidade: por
detrás de tudo está Deus, e que só Deus é capaz de transformar o mundo, a
partir dos nossos pobres gestos e das nossas frágeis forças.
SALMO RESPONSORIAL / Sl 39 (40)
Eu disse: Eis que venho, Senhor, / com prazer faço a
vossa vontade!
• Esperando,
esperei no Senhor; / e, inclinando-se, ouviu meu clamor. /
Canto novo ele
pôs em meus lábios, / um poema em louvor ao Senhor.
• Sacrifício e
oblação não quisestes, / mas abristes, Senhor, meus ouvidos; /
não pedistes
ofertas nem vítimas, / holocaustos por nossos pecados.
• E então eu vos
disse: “Eis que venho!” / Sobre mim está escrito no livro: /
“Com prazer faço
a vossa vontade, / guardo em meu coração vossa lei!”
• Boas-novas de
vossa justiça / anunciei numa grande assembleia. /
Vós sabeis: não
fechei os meus lábios!
EVANGELHO
(Jo 1,29-34). Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele
tempo, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: ‘Depois de mim vem um homem que
passou à minha frente, porque existia antes de mim’. Também eu não o conhecia,
mas, se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.
E João deu testemunho dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba,
do céu e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me
enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer
e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho:
Este é o Filho de Deus!”.
AMBIENTE - João é o apresentador oficial de Jesus. A catequese sobre Jesus que aqui é feita expressa-se através de duas afirmações com um profundo impacto teológico: Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; e é o Filho de Deus que possui a plenitude do Espírito.
A primeira
afirmação (“o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo” ) evoca duas imagens tradicionais. Por um lado,
evoca a imagem do “servo sofredor”, o cordeiro levado para o matadouro,
que assume os pecados do seu Povo e realiza a expiação (cf. Is 52,13-53,12);
por outro lado, evoca a imagem do cordeiro pascal, símbolo da ação
libertadora de Deus em favor de Israel (cf. Ex 12,1-28). Qualquer uma destas
imagens sugere que a pessoa de Jesus está ligada à libertação dos homens.
Ele veio para tirar (“eliminar”) “o pecado do mundo”. A
palavra “pecado” aparece, aqui, no singular: não designa os “pecados” dos
homens, mas um “pecado” único que oprime a humanidade inteira; esse “pecado”
parece ter a ver, no contexto da catequese Joanina, com a recusa da proposta de
vida com que Deus quis presentear a humanidade. Deus propôs-se tirar a
humanidade da situação de escravidão em que esta se encontra; enviou ao mundo
Jesus, com a missão de realizar um novo êxodo, que leve os homens da terra da
escravidão para a terra da liberdade.
A segunda
afirmação (o “Filho de Deus” que
possui a plenitude do Espírito Santo e que batiza no Espírito) completa a
anterior. Há aqui vários elementos bem sugestivos: o “cordeiro” é o Filho de
Deus; Ele recebeu a plenitude do Espírito; e tem por missão batizar os homens
no Espírito.
Dizer que Jesus é o Filho de Deus é dizer que Ele é o Deus que se faz pessoa, que vem ao encontro dos homens, que monta a sua tenda no meio dos homens, a fim de lhes oferecer a plenitude da vida divina. A sua missão consiste em eliminar “o pecado” que torna o homem escravo e que o impede de abrir o coração a Deus.
Dizer que Jesus é o Filho de Deus é dizer que Ele é o Deus que se faz pessoa, que vem ao encontro dos homens, que monta a sua tenda no meio dos homens, a fim de lhes oferecer a plenitude da vida divina. A sua missão consiste em eliminar “o pecado” que torna o homem escravo e que o impede de abrir o coração a Deus.
Dizer que o Espírito desce sobre Jesus e permanece
sobre Ele sugere que Jesus possui a plenitude da vida de Deus, toda a sua
riqueza, todo o seu amor. Por outro lado, a descida do Espírito sobre Jesus é a
sua investidura messiânica, a sua unção (“messias” = “ungido”). O quadro
leva-nos aos textos do Deutero-Isaías, onde o “Servo” aparece como o eleito de
Jahwéh, sobre quem Deus derramou o seu Espírito (cf. Is 42,1), a quem ungiu e a
quem enviou para “anunciar a Boa Nova aos pobres, para curar os corações
destroçados, para proclamar a libertação aos cativos, para anunciar aos
prisioneiros a liberdade” (Is 61,1-2).
Jesus é, finalmente, aquele que batiza no Espírito Santo. O
verbo “batizar” aqui utilizado tem, em grego, duas traduções: “submergir” e
“empapar (como a chuva empapa a terra)”; refere-se, em qualquer caso, a um
contato total entre a água e o sujeito. A missão de Jesus consiste, portanto,
em derramar o Espírito sobre o homem; e o homem que adere a Jesus, “empapado”
do Espírito e transformado por essa fonte de vida, abandona a experiência da
escuridão (“o pecado”) e alcança o seu pleno desenvolvimento, a plenitude da
vida.
: só a partir do encontro com Jesus será possível chegar à
vida plena, à meta final do Homem Novo.
ATUALIZAÇÃO • Em primeiro lugar, importa termos consciência de que Deus tem um projeto de salvação para o mundo e para os homens. A história humana não é, portanto, uma história de fracasso, de caminhada sem sentido; mas é uma história onde é preciso ver Deus a conduzir o homem pela mão e a apontar-lhe a realidade feliz do novo céu e da nova terra.
• Jesus, não é apenas um homem bom, é o Deus que Se fez
pessoa, que assumiu a nossa humanidade, que trouxe até nós uma proposta
objetiva de salvação, oferecendo-nos a vida plena e definitiva. Ele é, agora e
sempre, a verdadeira fonte da vida e da liberdade.
• O Pai investiu Jesus de uma missão: eliminar o pecado do
mundo. No entanto, o “pecado” continua a enegrecer o nosso horizonte diário,
traduzido em guerras, vinganças, terrorismo, exploração, egoísmo, corrupção,
injustiça… Jesus falhou? - Deus propõe
ao homem o seu projeto de salvação, mas não impõe nada e respeita absolutamente
a liberdade das nossas opções. Ora, muitas vezes, os homens pretendem descobrir
a felicidade em caminhos onde ela não está. De resto, é preciso termos
consciência de que a nossa humanidade implica um quadro de fragilidade e de
limitação e que, portanto, o pecado vai fazer sempre parte da nossa experiência
histórica. A libertação plena e definitiva do “pecado” acontecerá só nesse novo
céu e nova terra que nos espera para além da nossa caminhada terrena.
• A missão dos seguidores de Jesus consiste em anunciar a vida plena e em lutar contra tudo aquilo que impede a sua concretização na história.
• A missão dos seguidores de Jesus consiste em anunciar a vida plena e em lutar contra tudo aquilo que impede a sua concretização na história.
SEGUNDA LEITURA
(1Cor 1,1-3) Carta de São Paulo aos Coríntios.
Paulo,
chamado a ser apóstolo de Jesus Cristo, por vontade de Deus, e o irmão
Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto: aos que foram santificados em
Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos o que, em qualquer lugar,
invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. Para vós,
graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
AMBIENTE - No decurso da sua
segunda viagem missionária, Paulo chegou a Corinto, depois de atravessar boa
parte da Grécia, e ficou por lá cerca 18 meses (anos 50-52). De acordo com At
18,2-4, Paulo começou a trabalhar em casa de Priscila e Áquila, um casal de
judeu-cristãos. No sábado, usava da palavra na sinagoga. Mas não tardou a
entrar em conflito com os judeus e foi expulso da sinagoga.
Corinto era uma cidade nova e muito próspera. Como resultado da pregação de Paulo, nasceu a comunidade cristã de Corinto. De uma forma geral, a comunidade era viva e fervorosa; no entanto, estava exposta aos perigos de um ambiente corrupto: moral dissoluta, disputas, sedução da sabedoria filosófica de origem pagã que se introduzia na Igreja revestida de um superficial verniz cristão (cf. 1 Cor 1,19-2,10).
Corinto era uma cidade nova e muito próspera. Como resultado da pregação de Paulo, nasceu a comunidade cristã de Corinto. De uma forma geral, a comunidade era viva e fervorosa; no entanto, estava exposta aos perigos de um ambiente corrupto: moral dissoluta, disputas, sedução da sabedoria filosófica de origem pagã que se introduzia na Igreja revestida de um superficial verniz cristão (cf. 1 Cor 1,19-2,10).
Tratava-se de uma comunidade forte e vigorosa, mas que
mergulhava as suas raízes em terreno adverso. Na comunidade de Corinto, vemos
as dificuldades da fé cristã em inserir-se num ambiente hostil, marcado por uma
cultura pagã e por um conjunto de valores que estão em profunda contradição com
a pureza da mensagem evangélica.
MENSAGEM - Paulo reivindica a sua
condição de escolhido por Deus (de apóstolo), sugerindo que está revestido de
autoridade para proclamar com plena garantia o Evangelho. A mensagem serve para
os cristãos de todas as épocas e de todas as latitudes.
Paulo foi chamado por Deus a ser apóstolo e os coríntios são
uma comunidade de chamados à santidade. Deus tem um projeto para os homens e
para o mundo. Todos são chamados a um
compromisso com esse projeto.
O que é ser chamado à santidade? No contexto Paulino, os
santos são todos aqueles que acolheram a proposta libertadora de Jesus e
aceitaram os valores do Evangelho. Os “santos” são os “separados”.
ATUALIZAÇÃO • Deus chama os homens
e as mulheres à santidade.
• Realizar a vocação à santidade significa acolher a proposta
libertadora que Deus oferece em Jesus e viver de acordo com os valores do
Reino.
• A comunidade dos “chamados à santidade”, é constituída por
“todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Pe. Joaquim Pe. Barbosa, Pe. Carvalho
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Cordeiro de Deus!
Deus
tem um Plano de vida plena para os homens e, ao longo da História, escolhe e
envia pessoas, para a realização desse
Plano.
Após
o Batismo, em que o céu confirmou a missão de Jesus, João Batista aponta que o CORDEIRO DE DEUS já está presente no
meio do Povo.
Na
1ª
Leitura, ISAÍAS aponta a Vocação de Israel. (Is 49,3,5-6)
Um
misterioso "Servo de Deus" é escolhido por Deus, desde o seio
materno, com a missão de dar testemunho da Salvação de Deus a todas as nações:
"Vou fazer
de ti a LUZ DAS NAÇÕES para que a minha
Salvação chegue até aos confins da terra ..."
Esse
"Servo" é identificado com Israel.
Desde
então povo aguardava... a realização da grande esperança...
*
A VOCAÇÃO é sempre um Mistério...
-
Sua origem é Deus, que escolhe, chama e envia...
-
O "vocacionado" é sempre uma Testemunha e um Sinal vivo de Deus, dos
seus valores e dos seus projetos diante dos homens...
-
A Vocação é alimentada por Deus e, muitas vezes, Deus se serve de nossa fragilidade para atuar
no mundo
Na
2ª
leitura, PAULO lembra sua vocação a Apóstolo e a vocação de todos à
Santidade, comprometidos com os valores do Reino. (1Cor 1,1-3)
No
Evangelho,
JOÃO BATISTA aponta Jesus aos discípulos, como o "Cordeiro de Deus". (Jo 1,29-34)
O
Evangelho retoma o episódio do Batismo, no qual aparecem duas afirmações
sobre QUEM É JESUS:
1. Jesus é
"O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".
*
"Cordeiro":
Essa expressão lembra duas imagens:
- O misterioso personagem de que nos
fala Isaías (servo sofredor), que irá ao
matadouro como um cordeiro silencioso...
Ele assume os pecados do seu povo e realiza a expiação.
- O Cordeiro Pascal imolado no Egito:
O seu sangue, com que ungiram os portais
das casas, foi sinal de libertação, de proteção divina e de certeza de
salvação...
*
"Pecado" (no singular), para João, é a atitude de rejeição
a Jesus:
- Hoje se fala muito de libertação da
guerra, da opressão, da fome, do analfabetismo, da doença, da poluição, do
desemprego...
- Não se fala da libertação do pecado, que
é a fonte dos demais pecados.
*
"Mundo" designa a humanidade que resiste à Salvação.
2. Jesus é o
"Filho de Deus", que possui a plenitude do Espírito Santo
e que batiza no Espírito.
+ "Eu vi e dei o testemunho..."
O
caminho espiritual, percorrido por João Batista, para chegar à descoberta de
Jesus como Cordeiro de Deus, é o mesmo que todos os cristãos devem percorrer.
Ele
começa dizendo por 2 vezes que "não conhecia Jesus".
-
Este é o ponto de partida do caminho espiritual de todos nós:
No começo, não conhecemos o Mestre.
Em seguida, algum amigo nos fala dele.
Reconhecemos que é uma pessoa extraordinária.
Mais
adiante, Deus ilumina o Batista com alguns sinais especiais.
Ele
abre os olhos por completo e reconhece em Jesus o Filho de Deus:
"Eu vi e dei o testemunho de que este é o
Filho de Deus".
-
Quando descobrimos Jesus como Luz e Salvador do mundo, sentimos a necessidade
de comunicar aos outros a nossa alegria.
O Batista fala daquilo que viu, os cristãos
também deveriam falar somente daquilo que viram e experimentaram.
Deus
continua precisando de outros Batistas:
Há
muito tempo, os homens estão à procura de Cristo.
E
se ainda não o encontraram, talvez seja porque está faltando para eles um João
Batista que lhes indique.
E
o Batista do tempo de hoje devo ser eu, devemos ser todos nós.
-
Todos nós devemos ser testemunhas do evangelho, preparar o encontro dos homens
com Cristo.
Em
todos nós se esconde um precursor, um João Batista.
É
preciso acordá-lo.
-
Todos nós devemos indicar ao irmão o Cristo que se aproxima.
Indicar
o Cristo, e depois desaparecer... discretamente.
Como
João Batista: não sou eu o protagonista desta história.
Ele
virá depois de mim. Eu sou apenas uma voz, sou apenas o dedo dele... Depois é
preciso que eu desapareça, para que Ele possa aparecer.
Preparar
o encontro do homem com Cristo e depois morrer...
Então,
a nossa passagem neste mundo não terá sido em vão.
Esta
é a missão de todo cristão: preparar o caminho do Senhor e o encontro do homem
com Deus,
levantar
o dedo e proclamar bem alto:
"Eis
aquele que o teu coração está procurando,
eis aquele que veio para te amar e te
salvar!"
Pe.
Antônio Geraldo
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Homilia do Pe. Pedrinho
Meus
irmãos e irmãs, domingo passado chamei a atenção para o batismo de João e o
Batismo que fomos batizados. João Batista diz: “Eu batizo com água, mas me foi
revelado que Ele vos batizará no Espírito Santo”. Esta é a grande diferença.
Hoje João Batista apresenta, de maneira solene, Jesus como o Cordeiro que tira
o pecado do mundo. Não são os pecados,
mas O pecado. O que significa que existe um único pecado. O restante é
decorrência deste único pecado. Qual seria este pecado? O pecado original. No
que consiste o pecado original? Ali, no diálogo entre a serpente e a mulher,
nós temos claro; o pecado original ocorre quando o ser humano quer ocupar o
lugar de Deus. É verdade que você não pode comer do fruto da árvore? Ela diz:
não podemos comer nem tocar, porque o dia que fizermos isto, morreremos. A
serpente diz: não é assim. O dia em que comerdes do fruto, os seus olhos se
abrirão e serão como deuses. Daí em diante, o ser humano nunca mais se
conformou em ser gente. Ele sempre quis ser Deus. Ouvimos sempre: como é que
Deus não vê isto, como Deus permite tais coisas? Sinal de que Deus errou e eu
tenho a solução para Ele. Por que Deus não mata esta praga? Eu decido quem tem
que morrer! Por que Deus fez isto comigo? Olha aí. São frases que mostram o
quanto nós disputamos o lugar com Deus. Este é O Pecado. No momento que o ser
humano pensou em ser Deus, a primeira atitude dele foi matar o irmão. Pode ver
lá no capitulo 3 de Gênesis e depois o capítulo 4 Caim e Abel. É a primeira
atitude dele como Deus; matar.
Deus
escolheu o povo de Israel para que fosse um sinal para toda a humanidade. Esta
é a Primeira Leitura de hoje, onde Isaías diz: você, Israel, é meu servo. Quer
dizer; espero que seja um povo diferente dos outros. Mas, não aconteceu assim.
Não vamos pensar que Israel é um povo pior que outros povos. Não. Toda a
humanidade é a mesma. Qualquer conflito, resolve matar, resolve punir, qualquer
que seja a sociedade. Bom, se não é assim, quem será então o servo de Deus? Aí
é que vem João Batista dizendo: “É Jesus”. Porque é Ele que traz para cada um
de nós a Palavra de Deus COMPLETA e foi apresentado pelo próprio Deus: no seu
Batismo o Céu se abre e Deus, diretamente, diz: “Este é meu Filho amado”.
Portanto, Jesus é o Servo de Deus. É interessante observar, que Deus nunca
deixou de atender as necessidades de seu povo. Mas, muitas vezes, o diálogo foi
interrompido entre Deus e o povo, porque o povo deixou de dirigir o seu olhar
para Deus. Deus sempre se inclina pra ouvir a oração do necessitado. Isto diz o
salmo.
Esperando, esperei no Senhor; / e, inclinando-se,
ouviu meu clamor.
/
Deus se inclina
para ouvir o meu pedido, o meu clamor.
O que é
inclinar-se? É o que vamos chamar de graça de Deus. Deus volta sua atenção para
o ser humano, porque Ele quer. É gratuito. Ele não espera nada do ser humano, a
não ser anunciar a sua justiça. É o Salmo que continua:
• Boas-novas de vossa justiça / anunciei numa
grande assembleia. /
Vós sabeis: não
fechei os meus lábios!
Então, veja: eu
dirijo a Deus a minha oração e Ele inclina o seu ouvido para ouvir o que eu
peço e depois espera que eu viva a sua vontade; a vontade de Deus é que sejamos
justos.
São Paulo vai
dizer: está aí o caminho para a santidade. Quem é santo? Aquele que proclama
que Jesus é o Senhor. Se Jesus é o Senhor, Ele me dá orientação e eu vivo esta
orientação e a partir daí, eu pratico a justiça. E Paulo continua: “e isto em
todo lugar que invocam o nome do Senhor Jesus”. Estes são os santos. Por isso, nós somos
santos. Quem sabe, acabamos não honrando esta santidade, mas já é uma questão
de detalhe. Aí, basta se reconciliar com Deus.
Quando
João Batista apresenta Jesus como o Cordeiro que tira O PECADO do mundo, ele
está dizendo: Não precisa procurar mais nada! Se você acolher Jesus como aquele
que tira o pecado, o restante será todo o acréscimo.
Vamos
pedir a Deus que nos mantenha animados a testemunhar a Jesus, sobretudo, quando
alguém nos pedir uma orientação, uma ajuda. Como fazer? Ouça Jesus. Esteja
atento à sua Palavra e certamente não nos perderemos, porque é Ele que tira O
PECADO e nos revela a vontade de Deus.
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
==========---------------===========
Homilia de D.
Henrique Soares
Neste segundo Domingo
Comum, a Palavra de Deus ainda nos liga ao Batismo do Senhor, celebrado no
Domingo passado. Recordemo-nos do que vimos na Festa que encerrou o santo Tempo
do Natal: Jesus foi batizado por João Batista e ungido pelo Pai com o Espírito
Santo como Messias de Israel: "Este é o meu Filho amado, no qual
eu pus o meu bem-querer!" (Mt 3,17). Recordemos que o Pai lhe revelou
o caminho pelo qual ele deveria passar para cumprir sua missão: o caminho do
Servo Sofredor de Isaías, pobre e humilde: "Ele não clama nem
levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas". Servo manso e misericordioso: "Não
quebra a cana rachada nem apaga o pavio que ainda fumega". Servo
perseverante no serviço de Deus: "Não esmorecerá nem se deixará
abater". Servo que será redenção para o povo de Israel e para
todas as nações, dando-lhes a luz, o perdão e a paz: "Eu o Senhor,
te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constitui como
aliança do povo, luz das nacões, para abrires os olhos aos cegos, tirar os
cativos das prisões, livrar do cárcere os que viviam nas trevas!" (Is 42,2-4.6-7)
Pois bem, o Evangelho de hoje aprofunda ainda mais este quadro impressionante,
que nos revela a missão de Cristo Jesus: "João viu Jesus
aproximar-se dele e disse: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!" Em aramaico, língua que João e Jesus falavam,
"cordeiro" diz-se talya, que significa, ao mesmo tempo
"servo" e "cordeiro". Então, "eis o Cordeiro-Servo de
Deus, que tira o pecado do mundo!" Mas, que Cordeiro? Aquele, expiatório,
que segundo Levítico 14, era mandado para o deserto, colocado fora da cidade,
carregando os pecados de Israel... Como Jesus que "para santificar
o povo por seu próprio sangue, sofreu do lado de fora da porta" (Hb
13,12) de Jerusalém, como um rejeitado, um condenado renegado.
Repitamos a pergunta: Que Cordeiro? Aquele cordeiro pascal de Ex 12, cujos
ossos não poderiam ser quebrados (cf. Jo 19,36); cordeiro comido como aliança
de Deus com Israel! Que cordeiro? – insistamos na pergunta! Aquele, cujo
sangue, aspergido sobre o povo, selará a nova e eterna aliança entre Deus e o
povo santo (cf. Ex 24,8; Mt 26,27). Jesus é esse Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo, tomando-o sobre si! E que Servo? O Servo sofredor anunciado
pelo Profeta Isaías. Já ouvimos falar dele no Domingo passado; fala-nos dele
novamente a Liturgia deste Domingo hodierno: Servo predestinado desde o
nascimento: o Senhor "me preparou desde o nascimento para ser seu
Servo"; Servo destinado a recuperar e salvar Israel: "que
eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta
é a minha glória"; Servo destinado não só a Israel, mas a todas as
nações: "Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de
Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para
que minha salvação chegue aos confins da terra". Eis, portanto,
quem é o nosso Jesus: o Cordeiro, o Servo! Nele, feito homem, nele, sofrido
como nós, nele, morto e ressuscitado, no seu corpo macerado e transfigurado em
glória, Deus reuniu e formou um novo povo, o verdadeiro Israel, a Igreja – esta
que aqui está reunida em torno do altar e esta mesma, reunida em toda a terra
e, como diz São Paulo hoje,"em qualquer lugar" onde o
nome do Senhor Jesus é invocado! Eis: este povo que Cristo veio reunir, esta
Igreja que o Senhor veio formar somos nós, já santificados no Batismo e
chamados a ser santos por nosso procedimento, por nosso seguimento ao
Senhor!
João reconheceu em Jesus este Messias, tão humilde e tão grande: ele é o
próprio Deus: "passou à minha frente porque existia antes de
mim!" E como Deus feito homem, ele é o único e absoluto Salvador
de todos – e não há salvação sem ele ou fora dele! João reconhece nele o
ungido, aquele sobre quem o Espírito"desceu e permaneceu". O
próprio Jesus dará testemunho desta realidade: "O Espírito do
Senhor repousa sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres;
enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da
vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de
graça do Senhor" (Lc 4,18-19). João reconhece nele ainda aquele que,
cheio do Espírito Santo, batizará no Espírito Santo:"Aquele sobre quem
vires o Espírito descer e permanecer, este é o que batiza com o Espírito
Santo". Batizando-nos no Espírito, este Santíssimo Jesus-Messias dá-nos
o perdão dos pecados, a sua própria vida divina e a graça de, um dia,
ressuscitar dos mortos!
Enfim, João dá testemunho de que esse Jesus bendito é mais que um Servo, mais
que um Cordeiro, mais que um Profeta: ele é o Filho de Deus: "Eu
vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!"
Que mais dizer, ante um Messias tão humilde e tão grande? "Senhor Jesus
Cristo, Santo Messias, Servo e Cordeiro de Deus, cremos em ti, a ti seguimos,
em ti colocamos nossa vida e nossa morte! Sustenta-nos, pois em ti esperamos:
tu és o sentido de nossa existência, a razão de nossa vida e o rumo da nossa
estrada! Queremos seguir-te, a ti, tão pequeno e tão grande; queremos morrer
contigo e contigo ressuscitar-nos para a vida eterna; queremos ser testemunhas
do Reino do Pai que plantaste com tua bendita vinda. Senhor Jesus, a ti amamos,
em ti esperamos, em ti vivemos! Sê bendito para sempre. Amém".
D. Henrique Soares
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Pe. André Vital Félix da Silva, SCJ
Após celebrarmos o
jubiloso Tempo do Natal do Senhor, entramos agora no Tempo Comum, cuja
finalidade é nos conduzir pedagogicamente, guiados pela Palavra de Deus, de
modo particular pelo Evangelho, num caminho de conhecimento da Pessoa de Jesus
e de sua missão, a fim de crescermos na convicção e no compromisso de viver a
nossa opção de ser seus seguidores e testemunhas. Por isso, iniciamos o esse
percurso seguindo a dinâmica do próprio evangelho, que apresenta o testemunho
de João Batista como um marco importante no encontro com Jesus, que nos convida
a segui-lo.
No testemunho de João Batista
encontra-se a síntese perfeita de quem é Jesus e qual é a sua missão: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Estas palavras do precursor representam uma densa retrospectiva de todo o
Antigo Testamento, como história de um povo que espera o cumprimento das
promessas de Deus, que aguarda a chegada do Messias prometido; mas também serve
de introdução a tudo aquilo que os evangelhos, a pregação do Cristianismo primitivo
e, naturalmente, a permanente missão da Igreja conservam e transmitem como
verdade de fé sobre Jesus, a sua vida e o seu ensinamento.
Proclamando Jesus o Cordeiro de Deus,
o Batista descortina o imenso horizonte do Antigo Testamento. A palavra cordeiro
(grego amnós pode ser a tradução do aramaico talya: servo) evoca uma longa e rica tradição da
experiência do Povo de Deus, desde o tempo dos patriarcas, passando pelos
acontecimentos do Êxodo até o surgimento das expectativas messiânicas no tempo dos
profetas. Para além de uma questão semântica do termo, estamos diante de
situações históricas que marcam o longo caminho da revelação de Deus ao seu
povo. O simbolismo do cordeiro evoca a lembrança do cordeiro que era
sacrificado na Páscoa como memorial da intervenção libertadora do Senhor para
arrancar o seu povo das garras do Faraó (Ex 12). Os cordeiros eram também
sacrificados diariamente no templo, de manhã e à tarde, como ofertas
expiatórias (Ex 29,38-46). Os profetas, por sua vez, também usam esse símbolo
para descrever as características do Servo de Javé: humilde e manso (Is 53,7).
Ao especificar que este cordeiro é “de Deus”, o profeta João Batista o distingue de
todas as outras imagens do Antigo Testamento, pois evidencia qual é a sua
identidade fundamental, isto é, este cordeiro é único, pois é aquele que só
Deus enviará, uma vez que todos os outros pertenciam aos homens, eram animais
dos seus rebanhos ou metáforas da linguagem profética. Esse é o cordeiro que
Abraão não possuía para oferecer no lugar do seu filho único e amado; por isso,
anuncia a Isaac que Deus o providenciará, a fim de que o seu sacrifico seja
perfeito (Gn 22). Este é o único cordeiro, que mesmo morrendo, e tendo o seu
sangue derramado em libação, não permanece morto, mas está de pé (Ap 5,6).
Desse modo, João
apresenta quem é Jesus, que não deve ser confundido com nenhum outro, pois Ele
não é apenas um enviado de Deus, um grande profeta ou mesmo um herói
nacionalista, mas Ele é o Filho de Deus.
Depois de deixar clara qual é a identidade
do Messias, João afirma qual será a sua missão: “Aquele que tira o pecado do mundo”. Chama a
atenção que João Batista não se dirige a Jesus chamando-o pelo nome, mas
sublinhando o que significa o seu nome (Jesus: “Deus salva”). Na tradição bíblica
o nome tem muita importância porque diz algo da pessoa, não é apenas uma
identificação artificial, externa. Desse modo, João Batista indica a essência
do nome Jesus: “Aquele que tira o pecado do mundo”,
muito coerente com aquilo que o anjo diz a José em sonho: “Tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos
seus pecados” (Mt 1,21).
O evangelista João mais adiante
relembrará que a salvação realizada por Jesus é a grande prova do amor de Deus,
que “amou tanto o mundo que entregou o seu Filho único, para que todo
aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Como o Batista tinha especificado que o cordeiro “é de Deus”, agora ele diz que
o pecado “é do mundo”. Para João evangelista, o mundo pode significar a
criação, a humanidade, mas também tudo aquilo que se opõe ao projeto de Deus,
diríamos o mundo deformado; o pecado é a atitude de fechamento do ser humano ao
amor e, portanto, transforma o mundo criado por Deus (cosmos) em desumanização,
destruição da vida (caos). O pecado do mundo (de Adão e Eva, da humanidade) é a
desobediência à voz de Deus que provoca toda sorte de desordem nas relações
entre os seres humanos consigo mesmos, com os outros e com a criação. O pecado
do mundo é a decisão do homem de negar a sua condição e, por conseguinte,
tornar-se um instrumento de destruição da criação, inclusive da sua própria
vida.
João Batista
reconhece que Jesus é aquele que tira o pecado do mundo quando, ao batizá-lo,
vê descer sobre Ele o Espírito Santo, em forma de pomba, e ouve a voz dos céus
que confirma ser ele o Filho de Deus. Portanto, com Jesus inicia-se a nova
criação. Assim como no princípio, sobre as águas pairava o Espírito de Deus
fecundando e chamando à existência toda a criação, agora o Espírito vem sobre o
Filho, que mergulhando e emergindo das águas anuncia a sua morte e
ressurreição, recria tudo, garantindo a nova vida.
O Testemunho de
João Batista é mais do que palavras, é reconhecimento daquilo que está
acontecendo: surgimento de uma nova vida para o mundo com a chegada do Filho de
Deus que salva a humanidade dos seus pecados. O testemunho do cristão não pode
ser apenas anúncio de que Deus nos salva em Jesus, mas deve ser, antes de tudo,
sinal concreto de uma vida nova, fruto da salvação acolhida. O testemunho será
a prova de que a salvação de Deus nos alcança, fazendo de nós colaboradores da
nova criação, do novo céu e da nova terra para onde o cordeiro quer nos
conduzir (Ap 21,1).
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PARA A CELEBRAÇÃO
DA PALAVRA (Diáconos ou Ministros
extraordinários da Palavra):
LOUVOR: (quando
o Pão sagrado estiver sobre o altar)
-
O Senhor esteja com todos vocês....
Demos graças ao Senhor, o nosso Deus...
-
Por Jesus, Com Jesus e em Jesus, na força do Esp. Santo, louvemos ao Pai:
T: louvor e glória a vós, ó Pai de bondade!
- Ó Deus e nosso Pai! Nós Vos bendizemos pelo envio de salvadores, de profetas, juízes e reis, mas sobretudo pelo envio do vosso Filho, vosso eleito, em quem pusestes toda a vossa alegria, e que Se manifestou como a luz das nações.
- Ó Deus e nosso Pai! Nós Vos bendizemos pelo envio de salvadores, de profetas, juízes e reis, mas sobretudo pelo envio do vosso Filho, vosso eleito, em quem pusestes toda a vossa alegria, e que Se manifestou como a luz das nações.
T: louvor e glória a vós, ó Pai de bondade!
- Pai, Nós, os batizados, somos agradecidos por nos dar vosso Filho, Jesus Cristo, como nosso mestre, guia e salvador. Somos também agradecidos por nos enviar o Espírito Santo que nos fortalece e nos transforma.
- Pai, Nós, os batizados, somos agradecidos por nos dar vosso Filho, Jesus Cristo, como nosso mestre, guia e salvador. Somos também agradecidos por nos enviar o Espírito Santo que nos fortalece e nos transforma.
T: louvor e glória a vós, ó pai de bondade!
- Ó Deus e nosso Pai, nós Vos damos graças pelo batismo de Jesus no Jordão, porque nele nos revelastes a nova humanidade, da qual Jesus é a cabeça. Ele é o Cordeiro que nos tira do mundo da maldade. Fazei de nós também vossos filhos bem-amados e cumulai-nos com o Vosso Santo Espírito, para que possamos anunciar ao mundo o vosso amor
- Ó Deus e nosso Pai, nós Vos damos graças pelo batismo de Jesus no Jordão, porque nele nos revelastes a nova humanidade, da qual Jesus é a cabeça. Ele é o Cordeiro que nos tira do mundo da maldade. Fazei de nós também vossos filhos bem-amados e cumulai-nos com o Vosso Santo Espírito, para que possamos anunciar ao mundo o vosso amor
T: louvor e glória a vós, ó pai de bondade!
--- PAI NOSSO... a Paz de Cristo... Eis o Cordeiro de Deus...
--- PAI NOSSO... a Paz de Cristo... Eis o Cordeiro de Deus...
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