13º DOMINGO DO TEMPO
COMUM ANO A 2014
SOLENIDADE
DE S. PEDRO E S. PAULO
Tema: Pedro e Paulo; exemplos de fidelidade e testemunho a Jesus Cristo. Ambos deram a vida por Jesus.
Evangelho: À Igreja e a Pedro é
confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus.
Primeira
leitura: Deus cuida dos discípulos quando o mundo os rejeita.
Segunda leitura: Paulo apresenta o “testamento”, “balanço final” do seu compromisso
com o Evangelho.
10. EVANGELHO (Mt 16,13-19) Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus
foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem
dizem os homens
ser o Filho do Homem?”
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros,
ainda, que é
Jeremias ou algum dos
profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão
Pedro respondeu: “Tu é o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe
disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, por que não foi um ser humano que
te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo que tu és
Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca
poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na
terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos
céus”.
AMBIENTE - A proposta de Jesus não é acolhida, senão por um pequeno grupo. Jesus pergunta aos discípulos não para ver sua popularidade, mais para tornar as coisas mais claras.
MENSAGEM – Muitos vêem Jesus em continuidade com o
passado. Reconhecem que Jesus é um homem enviado ao mundo como os profetas… A
opinião dos discípulos vai muito além. Pedro diz: “Tu és o Cristo, o Filho de
Deus”. Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para
libertar o seu Povo. Jesus não é, apenas, o Messias: é, também, o “Filho de
Deus”; significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o
Pai e que Jesus realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na segunda parte, Jesus elogia Pedro (a comunidade) pela fé que o
anima. Pedro é “a rocha” sobre a qual a Igreja de Jesus vai ser construída?
Mateus está afirmando que a base sobre a qual vai assentar a Ekklesia de Jesus é a fé que Pedro professa. Jesus
promete a Pedro “as chaves do Reino dos céus” e o poder de “ligar e
desligar”. “atar e desatar” designava interpretar a Lei com autoridade.
Assim, Jesus nomeia Pedro como “administrador” da Igreja, com autoridade para
interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos a novas
necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade do
Reino (atenção: todos são chamados a integrar a comunidade do Reino; mas
aqueles que não estão dispostos a aderir às propostas de Jesus não podem aí ser
admitidos).
Pedro é o protótipo do discípulo; nele, está representada
essa comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus
como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por
Pedro, que Jesus confia as chaves do Reino e o poder de acolher ou excluir.
Por isso, nesse dia celebramos
também o DIA DO PAPA, que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e
de comunhão na fé. O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Em dois mil anos de Cristianismo,
até hoje, Pedro teve 265 sucessores! Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco.
ATUALIZAÇÃO ** Muitos vêem
em Jesus um homem bom, generoso, que sonhou com um mundo diferente;
outros um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida
“interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; outros vêem em
Jesus um revolucionário, ingênuo e inconseqüente, preocupado em
construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os
pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em
manter o “statu quo”.
• Para os discípulos, Jesus foi
bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. A
proposta que Ele apresentou é uma proposta de Deus, destinada a tornar um
pessoa nova, capaz de à vida plena da felicidade sem fim. o “Messias, Filho de
Deus”, é alguém que nos transforma, renova e nos encaminha para a vida eterna e
verdadeira.
• O que é a Igreja? - é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.
• O que é a Igreja? - é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.
• A Igreja
existe para testemunhar a proposta de salvação que Cristo veio oferecer.
6. PRIMEIRA LEITURA (At 12, 1-11) Leitura dos Atos dos
Apóstolos.
Naqueles dias, o rei
Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar à
espada Tiago, irmão
de João. E, vendo que
isso agradava aos judeus, mandou também prender Pedro. Eram os dias dos pães
ázimos. Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por
quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a
intenção de apresenta-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro era
mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. Herodes estava
para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso
com duas correntes; e os guardas vigiavam as portas da prisão. Eis que apareceu
o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro,
acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos. O
anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o
anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!” Pedro acompanhou-o e não sabia que
era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que
aquilo era uma visão. Depois de passarem pela primeira e segunda guarda,
chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho.
Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. Então Pedro
caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me
libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
AMBIENTE – Nova perseguição de Herodes Agripa I, neto de Herodes,
o Grande. Estamos no ano 42. Pedro foi preso, e libertado. É uma catequese de como
Deus cuida dos discípulos que dão testemunho.
MENSAGEM - O
plano de Deus continua a cumprir-se, mesmo depois da partida de Jesus.
2. “A Igreja
orava por ele”, mostra a unidade da Igreja e que Deus escuta a oração da
comunidade.
3. A libertação de Pedro mostra que Deus está com sua igreja e cuida daqueles que dão testemunho.
3. A libertação de Pedro mostra que Deus está com sua igreja e cuida daqueles que dão testemunho.
ATUALIZAÇÃO • A Igreja de
Jesus é uma comunidade comprometida com a transformação do mundo.
• O projeto de Deus gera oposição dos que levam vantagem na exploração, na injustiça.
• Nos momentos de perseguição, Deus não nos abandona, dando-nos a coragem.
• O projeto de Deus gera oposição dos que levam vantagem na exploração, na injustiça.
• Nos momentos de perseguição, Deus não nos abandona, dando-nos a coragem.
• A importância da união e da solidariedade da comunidade,
com os irmãos que estão em sofrimento. A oração é uma forma de solidariedade.
7. SALMO RESPONSORIAL
/ Sl 33 (34)
De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
• Bendirei o Senhor
Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. /
Minha alma se gloria
no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem!
• Comigo engrandecei
ao Senhor Deus, / exaltemos todos juntos o seu nome! /
Todas as vezes que o
busquei, ele me ouviu / e de todos os temores me livrou.
• Contemplai a sua
face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! /
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido; / e o
Senhor o libertou de toda a angústia.
• O anjo do Senhor vem
acampar / ao redor dos que o temem e os salva. /
Provai e vede quão suave é o Senhor! / Feliz o
homem que tem nele o seu refúgio!
8. SEGUNDA LEITURA (2Tim 4,6-8. 17-18) Leitura da Segunda Carta
de São Paulo a Timóteo.
Caríssimo, quanto a
mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de
minha partida.
Combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da
justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que esperam com amor a
sua manifestação
gloriosa. Mas o Senhor esteve ao meu lado e me deu forças, ele fez com que a
mensagem fosse
anunciada por mim
integralmente e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
O Senhor me libertará de todo o mal e me salvará para o seu Reino celeste. A
ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
AMBIENTE - Paulo convida a redescobrir o entusiasmo por Jesus e pelo testemunho da Boa Nova.
MENSAGEM – Paulo doou
sua vida ao Evangelho. Resta-lhe receber a coroa de glória, reservada aos vencedores. Há duas maneiras de dar a vida por Cristo:
uma é gastá-la dia a dia; outra é derramar o sangue por causa da fé.
Paulo conheceu as duas modalidades; imitar Paulo é um desafio. O autor pede:
apesar das dificuldades, descubram a presença de Deus, confiem, mantenham-se
fiéis ao Evangelho: assim recebereis a salvação que Deus reserva a quem
combateu o bom combate da fé.
ATUALIZAÇÃO • Paulo é modelo. O caminho não é fácil, mas
vale a pena, pois conduz à vida plena.
• Aquele que
escolhe Cristo não está só; o Senhor está ao seu lado, dá-lhe força, e livra-o
de todo o mal.
Olhando a escolha de Pedro para conduzir a Igreja, podemos perceber que Jesus fundou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, ela foi fundada sobre a responsabilidade de um homem sujeito a falhas!
Olhando a escolha de Pedro para conduzir a Igreja, podemos perceber que Jesus fundou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, ela foi fundada sobre a responsabilidade de um homem sujeito a falhas!
Pe. Joaquim, Pe.
Barbosa, Pe. Carvalho
Alguns pontos:
A resposta da comunidade representada por Pedro é
uma profissão de fé no “Cristo, Filho do Deus vivo”.
Essa profissão de fé não é fruto da lógica e do esforço humano, mas é
revelação divina, pois quem o revela à comunidade é o próprio Pai, que está no
céu. Foi a abertura da comunidade à revelação divina que possibilitou
reconhecer o Cristo e confessar a fé nele. E é sobre a fé confessada no Cristo,
Filho do Deus vivo, que a Igreja é edificada. A expressão “esta pedra”
refere-se à confissão de fé e é um trocadilho com a palavra “Pedro”, por cujos
lábios ela é pronunciada. O fundamento da Igreja é Jesus, pedra angular (Mt.
21,42), confessado por Messias/Cristo pela comunidade de seus seguidores.
1. Pedro recebe a
revelação de que Jesus é o Messias: “não foi alguém de carne e sangue que te revelou
isso, e sim meu Pai do céu” (v. 17b). Mas para Pedro Jesus não passa por um
humano a ponto de enfrentar a morte. Pedro está ligado ainda a um Messias
glorioso e poderoso (mentalidade da época).
2. Tanto que, logo após
Jesus confirmar que Pedro será a pedra sobre a qual edificará a sua Igreja (v.
18-19), Jesus vai dizer-lhe que ele é pedra de tropeço (satanás), porque não
pensa do modo de Deus, mas do modo humano (v. 22-23).
3. Jesus mostra as
conseqüências como Messias (vv. 24-28: tomar a cruz … perder a vida … que
adianta ganhar o mundo inteiro …). O reconhecimento de Jesus-Messias conduz ao
testemunho e à cruz. Pedro vai fazer um longo processo de conversão para
identificar sua vida com a do Mestre. Vai deixar de lado um Messias à moda
humana (à nossa imagem e semelhança) para tornar-se discípulo à imagem e
semelhança de Jesus-Messias-Servo (1ª leitura).
4. Pedro recebe o título
de satanás, porque não é inspirado pelo Pai, a pedra que se transforma em
tropeço (cf. Is. 8,14-15). Pedro não aceita a paixão do Mestre porque não
compreende o valor que ela tem.
7. Pedagogicamente Jesus
leva os discípulos para longe de Jerusalém, centro do poder político, econômico
e ideológico. Cesaréia de Filipe é uma espécie de “periferia” e terra que
espera um anúncio qualificado acerca de quem é Jesus. Assim, a partir dessa
realidade, – longe das influências ideológicas do centro, – é que os discípulos
são convidados a dar uma resposta plena de quem é Jesus.
9. Pedro responde: “Tu és
o Messias (o Cristo), o Filho do Deus vivo!”(v. 16). Jesus é a realização das
expectativas messiânicas, o portador da justiça que cria sociedade e história
novas. Ele supera, portanto, a barreira do velho e introduz a grande “novidade”
(o novo).
10. Reconhecer Jesus
desse modo é ser bem-aventurado (v. 17), porque é o projeto de Deus. Ninguém
chega a entender “quem é Jesus” a não ser no compromisso com suas propostas (a
justiça do Reino) que são as mesmas do Pai.
11. O reconhecimento de
Jesus é fruto da vivência de seu projeto (prática da justiça). E a partir de
pessoas que, como Pedro, o reconhecem e o confessam é que nasce a comunidade
(v. 18a).
12 Pedro, antes pedra de
edificação, se torna “satanás”, pois propõe um messianismo diferente (já
rejeitado por Jesus nas tentações – cf. 4,1-11).
13. Confessar é aderir a
ele com todas as conseqüências que o testemunho acarreta. O Mestre não é do
jeito que Pedro imagina. O Mestre não é do jeito que nós imaginamos. O Mestre quer
que nós sejamos do jeito que ele é.
14. E o cristianismo, o
que é? É o prolongamento da ação de Cristo que promove a justiça.
16. O poder da comunidade
das testemunhas de Cristo é o poder do mesmo Cristo: é o próprio Jesus quem age
na comunidade, permitindo-lhe ligar e desligar. É Jesus quem construirá e dará
do que é seu. A comunidade administra esse poder a partir do testemunho que
vive e anuncia.
17. E Pedro? Sua
liderança leva a comunidade ao discernimento e aceitação de tudo o que promove
a vida e ao discernimento e rejeição de tudo o que patrocina e provoca a morte.
No livro dos Atos dos
Apóstolos vemos a comunidade que sofre por causa dos conflitos e perseguições.
21. Herodes mata por
interesses políticos: agradar aos judeus.
22.1. Acontece com Pedro
o mesmo que acontecera com Jesus. Há inclusive coincidência de datas: a
referência à festa dos pães sem fermento (v. 3 com Lc. 22,1). Assim como o Pai
libertou Jesus da morte, o anjo do Senhor liberta Pedro da prisão.
23. Face à perseguição,
Deus é aquele que liberta a comunidade dos seus seguidores. Da mesma forma que
libertou Jesus da morte, também conduzirá a comunidade através dos conflitos. E
a comunidade, por sua vez, reproduzirá em sua vida a paixão e a páscoa de
Jesus, que é uma “paixão” por um mundo novo e libertado.
25. O chamado ‘testamento
de Paulo’. Chegou o momento de dar o grande testemunho. Seu sangue derramado,
ele interpreta como sacrifício de valor expiatório: “já fui oferecido em
libação” (v.6a). A libação de vinho, água ou óleo era, nos sacrifícios
judaicos, derramado sobre a vítima (Ex. 29,40; Nm. 28,7). A morte não é o fim,
mas o início da nova viagem. É o último gesto de auto-entrega, a porta de
entrada para a meta definitiva. Qual meta? “O Senhor… me levará para o seu
Reino eterno” (4,18b).
27. Olhando o passado,
Paulo tem consciência de ter cumprido sua missão de forma exemplar, com garra e
constância. Usa o exemplo do soldado: “combati o bom combate”, e do atleta que
corre no estádio: “terminei minha corrida”. Mas o fundamental para ele é ter
corrido em vista da evangelização: “guardei a fé!” (v. 7).
28. Olhando para o futuro
tem esperança de receber a coroa da justiça.
30. A paixão de Paulo é o
prolongamento da paixão de Jesus (cf. Cl. 2,14: “completo em minha carne o que
falta nas tribulações de Cristo”).
31. - Abandonado por
todos, sua única esperança é Jesus. E isso se torna motivo de profunda alegria,
que o leva a render graças e a dar glória a Deus enquanto viver (v. 18b).
R e f l e t i n d o
1. Nos santos se
manifesta o que Deus faz por nós e como ele é admirável. Este é o significado
da festa para nossa comunidade.
2. Os santos não foram
isentos de limitações e pecados (não eram anjos!). O que importa realmente é
que fizeram opção radical por seguir Jesus Cristo, confiantes na graça do
Espírito e na misericórdia do Pai.
7. A verdade da resposta
de Pedro revela a identidade de Jesus: “o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Essa
resposta comprometeu Pedro com Jesus, pois reconheceu quem ele é e a ele
aderiu. Jesus o chama de bem-aventurado.
8. Quando não conhecemos
(ou reconhecemos) “quem é Jesus”, não podemos segui-lo. Seguiremos as opiniões
dos outros, as convicções dos outros, talvez o caminho dos outros, … mas não o
caminho de Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo!
9. Apesar dessa confissão
de fé, Pedro continua com suas limitações. Não aceita que Jesus fale de sua
paixão (e Jesus o chama de satanás); não queria que Jesus lhe lavasse os pés;
usa a espada no monte das oliveiras; negou Jesus três vezes… e fica indeciso
diante dos problemas dos não-judeus e das tradições judaicas.
10. Entretanto, Ele
será o responsável por manter unidos aqueles homens (tão diferentes) no
seguimento de Jesus, o Mestre. Ele não é melhor que ninguém, talvez um dos mais
“fracos” dos discípulos, pois, além de abandonar Jesus no pior momento, também
o renegou. Por que Jesus o escolheu? Porque Pedro (apesar dos seus pecados) se
entregou totalmente no seguimento de Jesus: “tu sabes que eu te amo! Tu sabes o
quanto eu te amo! Tu sabes que eu sou fraco… mas tu sabes também o quanto te
amo!”
11. Pedro é um homem
comum, de carne e osso, “humano” como todos nós. Pedro é um homem verdadeiro,
espontâneo, honesto. Quando reconhece que errou volta atrás, se arrepende e
continua seu comprometimento com o Mestre. Comprometimento que levou até às
últimas conseqüências: perseguido, preso e martirizado.
12. Pedro foi um homem
muito parecido conosco, muito humano nas suas limitações e quedas. Mas foi um
homem verdadeiro (honesto consigo mesmo!) que descobriu a verdadeira identidade
de Jesus e o seguiu (entrega total, de corpo e alma) … até o fim!
13. Paulo de Tarso
relembra as dificuldades por que passou, reafirma sua adesão a Cristo.
15. O encontro com Jesus
muda a sua vida: de perseguidor para evangelizador (ai de mim se não
evangelizar!).
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Na pessoa de Pedro, destaca-se a
fé. Na pessoa de Paulo, o Missionário, que forma comunidades.
- O testemunho dos discípulos gera
oposição e morte.
- A Comunidade cristã é unida e
solidária, na Oração e Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença de Deus na
caminhada da Igreja e Deus não nos abandona...
Paulo está preso e faz um balanço
final de sua vida: " combati o bom
combate ... terminei a corrida...
conservei a fé... O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..." * Paulo está
consciente do dever cumprido..
Paulo disse: “Escolheu-nos antes da constituição do mundo” (Ef 1,
4). A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade. Todos nós o
Senhor chama à santidade; e é uma vocação aproximar os outros de Cristo, fonte
de alegria, da paz e da plenitude. Relembrando o ardor Pedro e Paulo que o
Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos discípulos e missionários de
Cristo.
Pedro, generoso e frágil, chegou a negar o Mestre e, após a
ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo.
Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado
sob o Imperador Nero. Paulo pregou o Evangelho pelas cidades do Império Romano
e fundou inúmeras igrejas. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, sob o
Imperador Nero.
Ambos foram perseverantes e
generosos na missão que o Senhor lhes confiara: entre provações e lágrimas,
eles plantaram a Igreja de Cristo,
buscando não o próprio interesse, mas o de Jesus Cristo. Ambos viveram o
que pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida. Pedro disse com
acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo
exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo”. Em
Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida.
Finalmente, ambos derramaram o
Sangue pelo Senhor. Hoje também nos voltamos para Roma, aquela que foi regada
com o sangue de Pedro e Paulo. Quando surgem tantas seitas cristãs, nossa
comunhão com Pedro é garantia de permanência segura na verdadeira fé. Rezemos,
hoje, pelo nosso Papa Francisco. Que Deus lhe conceda firmeza na fé.
Que dizer de São Paulo? São Paulo foi um homem que na pregação do
Evangelho colocou todas as suas potencialidades a serviço. Um homem totalmente
entregue às coisas de Deus. De perseguidor de cristãos tornou-se um dos
cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não
identificar por detrás dessas frases um homem magnânimo e cheio do amor de
Deus?
o “Estou pregado à cruz de Cristo”
(Gl 2,19).
o “Eu vivo, mas já não sou eu; é
Cristo que vive em mim. A
minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e
se entregou por mim” (Gl 2,20).
o “Quanto a mim, não pretendo,
jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o
mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).
o Nos exorta: “não persistais em
viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas. Têm o
entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração
mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à
dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19).
o “Contanto que de todas as
maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me
alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18).
o Em Cristo “estão escondidos todos
os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3).
o “Combati o bom combate, terminei a
minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).
Jesus não edificou a sua igreja sobre homens
considerados grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro, um homem de origem
simples, que representa os homens de toda história da Igreja: homens santos e
pecadores!
Ambos foram perseverantes na missão que o Senhor lhes confiara:
entre lágrimas plantaram a Igreja de Cristo. Finalmente, ambos derramaram o
Sangue pelo Senhor.
Ambos viveram profundamente o que pregaram: pregaram o Cristo com
a palavra e a vida, tudo dando por Cristo. Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo
exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo.
Minha vida presente na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e
se entregou por mim”. Dois homens, um amor apaixonado: Jesus
Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Eles apostaram tudo por
Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da esperança da
ressurreição de Jesus, eles fizeram seu tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor. Eis a maior de
todas a honras e de todas as glórias para serem herdeiros de sua glória. Eis
por que eles são modelo para todos os cristãos! Que eles intercedam por nós na
glória de Cristo, para que sejamos fiéis como eles foram.
Sabemos com certeza de fé que a missão de Pedro perdura nos seus
sucessores em Roma. Hoje, a missão de Pedro é exercida por Francisco. Nossa
comunhão com Pedro é garantia na verdadeira fé. Rezemos, hoje, pelo nosso Santo
Padre, Francisco. Que Deus lhe conceda firmeza na fé.
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Reflexões do Pe. Antônio
Toda
Igreja unida
Celebrando hoje a festa de Pedro e
Paulo,
exaltamos seu exemplo de
fidelidade a Jesus Cristo e
seu ardoroso testemunho no projeto
libertador de Deus.
Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor
das Comunidades,
aquele que é referência da fé para
os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o
líder Missionário,
que forma comunidades e faz
expandir a fé em todas as nações.
Pedro recorda mais a instituição...
Paulo, o carisma...
As Leituras bíblicas nos falam dos
dois Apóstolos:
Na 1ª Leitura, vemos PEDRO:
(At 12,1-11)
Preso pelas autoridades...
"para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso"
por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho
dos discípulos gera oposição e morte.
Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã
unida e solidária, na Oração.
E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de
Deus na caminhada da Igreja e
o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
O nosso Deus não nos abandona...
Na 2ª Leitura vemos PAULO:
(2Tm 4, 6-8.17-18)
Também está preso, pela última
vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a
serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a
minha hora... combati o bom combate ...
terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos
justos...
- O Senhor esteve comigo... a ele
GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a
Libertação definitiva...
* Suas palavras são um
"testamento espiritual" sereno e alegre,
consciente do dever cumprido..
Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...
No Evangelho, Pedro faz a
Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)
O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade:
"Tu é o Cristo, o Filho de Deus Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme
sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus
é a fé que Pedro e a Comunidade
dos discípulos professaram:
a fé em Jesus como o
"Messias, Filho de Deus vivo".
Dessa adesão, nasce a Igreja, a
Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos
discípulos é confiado o poder das chaves,
isto é, a autoridade para
interpretar as palavras de Jesus,
às novas necessidades e situações
e para acolher ou não
novos membros na Comunidade dos
discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de
referência para os primeiros cristãos e desempenha um papel de primeiro plano
na animação da igreja nascente.
+ PEDRO E PAULO são figuras
gigantescas da Igreja primitiva,
que tinha a missão de continuar a OBRA salvadora de Cristo...
Na Igreja, Pedro recebe poderes
para desempenhar a sua missão:
Por isso, nem o poder do inferno
terá vez contra ela...
E essa promessa de Cristo
não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo
depois da morte de Pedro,
devemos admitir que os poderes
concedidos a Pedro,
passem também aos seus legítimos
sucessores, que são os PAPAS...
Por isso, nesse dia celebramos
também o DIA DO PAPA,
que ainda hoje continua sendo
sinal de unidade e de comunhão na fé.
O Papa é o chefe visível da
Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo
hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da
Igreja...
Como é difícil saber discernir, no
meio de tantas turbulências!...
Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de
palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua
voz... e praticando seus ensinamentos...
Relembrando as figuras de São
Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como
eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos
responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?
Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração,
pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar
sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para enfrentar
com otimismo e alegria
as contestações do mundo moderno...
A Igreja é um corpo vivo, que se
constrói com pedras vivas.
Todos colaboramos na construção,
mas sob a guia e supervisão dos que
são sucessores de Pedro (o Papa) e
dos demais Apóstolos (os bispos).
Pe.
Antônio
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Homilia de D. Henrique Soares Mt 16,13-19
“Eis os santos que, vivendo
neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do
Senhor e se tornaram amigos de Deus”. – Estas palavras que o missal propõe como antífona de
entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e
são Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes,
colunas. E eles o são.
Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas
do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do
testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos
dias de sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente
do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo
tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a ressurreição, teve confirmada a
missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último
testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero. Paulo não conhecera
Jesus segundo a carne. Foi perseguidor ferrenho dos cristãos, até ser alcançado
pelo Senhor ressuscitado na estrada de Damasco. Jesus o fez se apóstolo. Pregou
o Evangelho incansavelmente pelas principais cidades do Império Romano e fundou
inúmeras igrejas. Combateu ardentemente pela fidelidade à novidade cristã,
separando a Igreja da Sinagoga. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, sob o
Imperador Nero.
O que nos encanta nestes gigantes
da fé não é somente o fruto de sua obra, tão fecunda. Encanta-nos igualmente a
fidelidade à missão. As palavras de Paulo servem também para Pedro: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”.
Ambos foram perseverantes e generosos na missão que o Senhor lhes confiara:
entre provações e lágrimas, eles fielmente plantaram a Igreja de Cristo, como
pastores solícitos pelo rebanho, buscando não o próprio interesse, mas o de
Jesus Cristo. Não largaram o arado, não olharam para trás, não desanimaram no
caminho… Ambos experimentaram também, dia após dia, a presença e o socorro do
Senhor. Paulo, como Pedro, pôde dizer: “Agora sei, de fato, que o
Senhor enviou o seu anjo para me libertar…”
Ambos viveram profundamente o que
pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida, tudo dando por Cristo.
Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu
sabes que te amo”; Paulo exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo. Minha vida presente na carne, eu a vivo
na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Dois
homens, um amor apaixonado: Jesus Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar
Jesus Cristo! Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida;
da loucura da cruz e da esperança da ressurreição de Jesus, eles fizeram seu
tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o
Sangue pelo Senhor: “Beberam do cálice do Senhor e
se tornaram amigos de Deus”. Eis a maior de todas a honras e de
todas as glórias de Pedro e de Paulo: beberam o cálice do Senhor, participando
dos seus sofrimentos, unido a ele suas vidas até o martírio em Roma, para serem
herdeiros de sua glória. Eis por que eles são modelo para todos os cristãos;
eis por que celebramos hoje, com alegria e solenidade o seu glorioso martírio
junto ao altar de Deus! Que eles intercedam por nós na glória de Cristo, para
que sejamos fiéis como eles foram.
Hoje também, nossos olhos e
corações voltam-se para a Igreja de Roma, aquela que foi regada com o sangue
dos bem-aventurados Pedro e Paulo, aquela, que guarda seus túmulos, aquela, que
é e será sempre a Igreja de Pedro. Alguns loucos, dizem, deturpando totalmente
a Escritura, que ela é a Grande Prostituta, a Babilônia. Nós sabemos que ela é
a Esposa do Cordeiro, imagem da Jerusalém celeste. Conhecemos e veneramos o
ministério que o Senhor Jesus confiou a Pedro e seus sucessores em benefício de
toda a Igreja: ser o pastor de todo o rebanho de Cristo e a primeira testemunha
da verdadeira fé naquele que é o “Cristo, Filho do Deus vivo”.
Sabemos com certeza de fé que a missão de Pedro perdura nos seus sucessores em Roma. Hoje , a missão de
Pedro é exercida por Bento XVI. Ao Santo Padre, nossa adesão filial, por
fidelidade a Jesus, que o constituiu pastor do rebanho. Não esqueçamos: o Papa
será sempre, para nós, o referencial seguro da comunhão na verdadeira fé
apostólica e na unidade da Igreja de Cristo. Quando surgem, como ervas
daninhas, tantas e tantas seitas cristãs e pseudo-cristãs, nossa comunhão com
Pedro é garantia de permanência seguríssima na verdadeira fé. Quando o mundo já
não mais se constrói nem se regula pelos critérios do Evangelho, a palavra
segura de Pedro é, para nós, uma referência segura daquilo que é ou não é
conforme o Evangelho.
Rezemos, hoje, pelo nosso Santo
Padre, Bento. Que Deus lhe conceda saúde de alma e de corpo, firmeza na fé,
constância na caridade e uma esperança invencível. E a nós, o Senhor, por
misericórdia, conceda permanecer fiéis até a morte na profissão da fé católica,
a fé de Pedro e de Paulo, pala qual, em nome de Jesus, “Cristo Filho do Deus vivo”, os Santos Apóstolos
derramaram o próprio sangue.
Ao Senhor, que é admirável nos seus santos e nos dá a força para o
martírio, a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
D. Henrique Soares
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:
LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR) Mt
16, 13-19
O SENHOR ESTEJA COM TODOS
VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, O NOSSO DEUS.
à
Por Jesus, com Jesus e em Jesus, na força do espírito santo, louvemos ao Pai:
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de
bondade!
1 Senhor, nosso Deus, nós
vos louvamos pela vossa bondade. Vos agradecemos pelo carinho com que nos
criastes e pelo ardor com que nos sustentais. Sabemos que não nos abandonais em
nossas dificuldades e em nossas lutas do dia a dia.
T : louvor e glória a Vós, ó Pai de
bondade!
2 Pai, hoje nos falastes,
através de Pedro, que Jesus é o messias, o vosso Filho enviado para que
possamos, através dele, alcançar o Vosso Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de
bondade!
3 Pai, dai-nos força e
coragem para que possamos, um dia, dizer como Paulo: “Combati um bom combate”.
Sabemos que é difícil anunciar o Vosso Reino neste mundo de injustiças, de
poder opressor, de ganância pelo lucro e cheio de corrupção. Dai-nos a coragem
de Paulo e o ardor de Pedro para que sejamos corajosos em construir o Vosso
Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó
Pai de bondade!
à PAI NOSSO... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...