terça-feira, 24 de junho de 2014

13º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A 2014, Solenidade de Pedro e Paulo, Festa de São Pedro e São Paulo

 13º DOMINGO DO TEMPO COMUM  ANO A 2014

SOLENIDADE DE S. PEDRO E S. PAULO

Tema: Pedro e Paulo; exemplos de fidelidade e testemunho a Jesus Cristo. Ambos deram a vida por Jesus.
Evangelho: À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus.
Primeira leitura: Deus cuida dos discípulos quando o mundo os rejeita.
Segunda leitura: Paulo apresenta o “testamento”, “balanço final” do seu compromisso com o Evangelho.

10. EVANGELHO (Mt 16,13-19) Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens
ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros, ainda, que é
Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu é o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, por que não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.

AMBIENTE - A proposta de Jesus não é acolhida, senão por um pequeno grupo. Jesus pergunta aos discípulos não para ver sua popularidade, mais para tornar as coisas mais claras.

MENSAGEM – Muitos vêem Jesus em continuidade com o passado. Reconhecem que Jesus é um homem enviado ao mundo como os profetas… A opinião dos discípulos vai muito além. Pedro diz: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Ele é esse libertador que Israel esperava, enviado por Deus para libertar o seu Povo. Jesus não é, apenas, o Messias: é, também, o “Filho de Deus”; significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai e que Jesus realiza os projetos do Pai no meio dos homens.
Na segunda parte, Jesus elogia Pedro (a comunidade) pela fé que o anima. Pedro é “a rocha” sobre a qual a Igreja de Jesus vai ser construída? Mateus está afirmando que a base sobre a qual vai assentar a Ekklesia de Jesus é a fé que Pedro professa. Jesus promete a Pedro “as chaves do Reino dos céus” e o poder de “ligar e desligar”. “atar e desatar” designava interpretar a Lei com autoridade. Assim, Jesus nomeia Pedro como “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade do Reino (atenção: todos são chamados a integrar a comunidade do Reino; mas aqueles que não estão dispostos a aderir às propostas de Jesus não podem aí ser admitidos).
Pedro é o protótipo do discípulo; nele, está representada essa comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus confia as chaves do Reino e o poder de acolher ou excluir.
Por isso, nesse dia celebramos também o DIA DO PAPA, que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e de comunhão na fé. O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Em dois mil anos de Cristianismo, até hoje, Pedro teve 265 sucessores! Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco.

ATUALIZAÇÃO ** Muitos vêem em Jesus um homem bom, generoso, que sonhou com um mundo diferente; outros um admirável “mestre” de moral, que tinha uma proposta de vida “interessante”, mas que não conseguiu impor os seus valores; outros vêem em Jesus um revolucionário, ingênuo e inconseqüente, preocupado em construir uma sociedade mais justa e mais livre, que procurou promover os pobres e os marginais e que foi eliminado pelos poderosos, preocupados em manter o “statu quo”.
• Para os discípulos, Jesus foi bem mais do que “um homem”. Ele foi e é “o Messias, o Filho de Deus vivo”. A proposta que Ele apresentou é uma proposta de Deus, destinada a tornar um pessoa nova, capaz de à vida plena da felicidade sem fim. o “Messias, Filho de Deus”, é alguém que nos transforma, renova e nos encaminha para a vida eterna e verdadeira.
•  O que é a Igreja? - é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “o Messias, o Filho de Deus”.
• A Igreja existe para testemunhar a proposta de salvação que Cristo veio oferecer.

6. PRIMEIRA LEITURA (At 12, 1-11) Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. Mandou matar à espada Tiago, irmão
de João. E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender Pedro. Eram os dias dos pães ázimos. Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresenta-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam as portas da prisão. Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos. O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!” Pedro acompanhou-o e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão. Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”

AMBIENTE – Nova perseguição de Herodes Agripa I, neto de Herodes, o Grande. Estamos no ano 42. Pedro foi preso, e libertado. É uma catequese de como Deus cuida dos discípulos que dão testemunho.

MENSAGEM - O plano de Deus continua a cumprir-se, mesmo depois da partida de Jesus.
1. A morte de Tiago e a prisão de Pedro mostram como o projeto de Deus gera confronto com as forças da opressão. Mas as dificuldades do mundo não podem calar o testemunho dos discípulos.
2. “A Igreja orava por ele”, mostra a unidade da Igreja e que Deus escuta a oração da comunidade.
3. A libertação de Pedro mostra que Deus está com sua igreja e cuida daqueles que dão testemunho.

ATUALIZAÇÃO A Igreja de Jesus é uma comunidade comprometida com a transformação do mundo.
• O projeto de Deus gera oposição dos que levam vantagem na exploração, na injustiça.
• Nos momentos de perseguição, Deus não nos abandona, dando-nos a coragem.
• A importância da união e da solidariedade da comunidade, com os irmãos que estão em sofrimento. A oração é uma forma de solidariedade.

7. SALMO RESPONSORIAL / Sl 33 (34)
De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
• Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. /
Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem!
• Comigo engrandecei ao Senhor Deus, / exaltemos todos juntos o seu nome! /
Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu / e de todos os temores me livrou.
• Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! /
 Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido; / e o Senhor o libertou de toda a angústia.
• O anjo do Senhor vem acampar / ao redor dos que o temem e os salva. /
 Provai e vede quão suave é o Senhor! / Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

8. SEGUNDA LEITURA (2Tim 4,6-8. 17-18) Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo.
Caríssimo, quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida.
Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a
sua manifestação gloriosa. Mas o Senhor esteve ao meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse
anunciada por mim integralmente e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me libertará de todo o mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

AMBIENTE - Paulo convida a redescobrir o entusiasmo por Jesus e pelo testemunho da Boa Nova.

MENSAGEM Paulo doou sua vida ao Evangelho. Resta-lhe receber a coroa de glória, reservada aos vencedores.  Há duas maneiras de dar a vida por Cristo: uma é gastá-la dia a dia; outra é derramar o sangue por causa da fé. Paulo conheceu as duas modalidades; imitar Paulo é um desafio. O autor pede: apesar das dificuldades, descubram a presença de Deus, confiem, mantenham-se fiéis ao Evangelho: assim recebereis a salvação que Deus reserva a quem combateu o bom combate da fé.

ATUALIZAÇÃO • Paulo é modelo. O caminho não é fácil, mas vale a pena, pois conduz à vida plena.
• Aquele que escolhe Cristo não está só; o Senhor está ao seu lado, dá-lhe força, e livra-o de todo o mal.
Olhando a escolha de Pedro para conduzir a Igreja, podemos perceber que Jesus fundou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, ela foi fundada sobre a responsabilidade de um homem sujeito a falhas!
Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho
Alguns pontos:

A resposta da comunidade representada por Pedro é uma profissão de fé no “Cristo, Filho do Deus vivo”. 
Essa profissão de fé não é fruto da lógica e do esforço humano, mas é revelação divina, pois quem o revela à comunidade é o próprio Pai, que está no céu. Foi a abertura da comunidade à revelação divina que possibilitou reconhecer o Cristo e confessar a fé nele. E é sobre a fé confessada no Cristo, Filho do Deus vivo, que a Igreja é edificada. A expressão “esta pedra” refere-se à confissão de fé e é um trocadilho com a palavra “Pedro”, por cujos lábios ela é pronunciada. O fundamento da Igreja é Jesus, pedra angular (Mt. 21,42), confessado por Messias/Cristo pela comunidade de seus seguidores.

1. Pedro recebe a revelação de que Jesus é o Messias: “não foi alguém de carne e sangue que te revelou isso, e sim meu Pai do céu” (v. 17b). Mas para Pedro Jesus não passa por um humano a ponto de enfrentar a morte. Pedro está ligado ainda a um Messias glorioso e poderoso (mentalidade da época).
2. Tanto que, logo após Jesus confirmar que Pedro será a pedra sobre a qual edificará a sua Igreja (v. 18-19), Jesus vai dizer-lhe que ele é pedra de tropeço (satanás), porque não pensa do modo de Deus, mas do modo humano (v. 22-23).
3. Jesus mostra as conseqüências como Messias (vv. 24-28: tomar a cruz … perder a vida … que adianta ganhar o mundo inteiro …). O reconhecimento de Jesus-Messias conduz ao testemunho e à cruz. Pedro vai fazer um longo processo de conversão para identificar sua vida com a do Mestre. Vai deixar de lado um Messias à moda humana (à nossa imagem e semelhança) para tornar-se discípulo à imagem e semelhança de Jesus-Messias-Servo (1ª leitura).
4. Pedro recebe o título de satanás, porque não é inspirado pelo Pai, a pedra que se transforma em tropeço (cf. Is. 8,14-15). Pedro não aceita a paixão do Mestre porque não compreende o valor que ela tem.

7. Pedagogicamente Jesus leva os discípulos para longe de Jerusalém, centro do poder político, econômico e ideológico. Cesaréia de Filipe é uma espécie de “periferia” e terra que espera um anúncio qualificado acerca de quem é Jesus. Assim, a partir dessa realidade, – longe das influências ideológicas do centro, – é que os discípulos são convidados a dar uma resposta plena de quem é Jesus.

9. Pedro responde: “Tu és o Messias (o Cristo), o Filho do Deus vivo!”(v. 16). Jesus é a realização das expectativas messiânicas, o portador da justiça que cria sociedade e história novas. Ele supera, portanto, a barreira do velho e introduz a grande “novidade” (o novo).
10. Reconhecer Jesus desse modo é ser bem-aventurado (v. 17), porque é o projeto de Deus. Ninguém chega a entender “quem é Jesus” a não ser no compromisso com suas propostas (a justiça do Reino) que são as mesmas do Pai.
11. O reconhecimento de Jesus é fruto da vivência de seu projeto (prática da justiça). E a partir de pessoas que, como Pedro, o reconhecem e o confessam é que nasce a comunidade (v. 18a).
12 Pedro, antes pedra de edificação, se torna “satanás”, pois propõe um messianismo diferente (já rejeitado por Jesus nas tentações – cf. 4,1-11).
13. Confessar é aderir a ele com todas as conseqüências que o testemunho acarreta. O Mestre não é do jeito que Pedro imagina. O Mestre não é do jeito que nós imaginamos. O Mestre quer que nós sejamos do jeito que ele é.
14. E o cristianismo, o que é? É o prolongamento da ação de Cristo que promove a justiça.
16. O poder da comunidade das testemunhas de Cristo é o poder do mesmo Cristo: é o próprio Jesus quem age na comunidade, permitindo-lhe ligar e desligar. É Jesus quem construirá e dará do que é seu. A comunidade administra esse poder a partir do testemunho que vive e anuncia.
17. E Pedro? Sua liderança leva a comunidade ao discernimento e aceitação de tudo o que promove a vida e ao discernimento e rejeição de tudo o que patrocina e provoca a morte.

No livro dos Atos dos Apóstolos vemos a comunidade que sofre por causa dos conflitos e perseguições.
21. Herodes mata por interesses políticos: agradar aos judeus.
22.1. Acontece com Pedro o mesmo que acontecera com Jesus. Há inclusive coincidência de datas: a referência à festa dos pães sem fermento (v. 3 com Lc. 22,1). Assim como o Pai libertou Jesus da morte, o anjo do Senhor liberta Pedro da prisão.
23. Face à perseguição, Deus é aquele que liberta a comunidade dos seus seguidores. Da mesma forma que libertou Jesus da morte, também conduzirá a comunidade através dos conflitos. E a comunidade, por sua vez, reproduzirá em sua vida a paixão e a páscoa de Jesus, que é uma “paixão” por um mundo novo e libertado.

25. O chamado ‘testamento de Paulo’. Chegou o momento de dar o grande testemunho. Seu sangue derramado, ele interpreta como sacrifício de valor expiatório: “já fui oferecido em libação” (v.6a). A libação de vinho, água ou óleo era, nos sacrifícios judaicos, derramado sobre a vítima (Ex. 29,40; Nm. 28,7). A morte não é o fim, mas o início da nova viagem. É o último gesto de auto-entrega, a porta de entrada para a meta definitiva. Qual meta? “O Senhor… me levará para o seu Reino eterno” (4,18b).
27. Olhando o passado, Paulo tem consciência de ter cumprido sua missão de forma exemplar, com garra e constância. Usa o exemplo do soldado: “combati o bom combate”, e do atleta que corre no estádio: “terminei minha corrida”. Mas o fundamental para ele é ter corrido em vista da evangelização: “guardei a fé!” (v. 7).
28. Olhando para o futuro tem esperança de receber a coroa da justiça.
30. A paixão de Paulo é o prolongamento da paixão de Jesus (cf. Cl. 2,14: “completo em minha carne o que falta nas tribulações de Cristo”).
31. - Abandonado por todos, sua única esperança é Jesus. E isso se torna motivo de profunda alegria, que o leva a render graças e a dar glória a Deus enquanto viver (v. 18b).

R e f l e t i n d o
1. Nos santos se manifesta o que Deus faz por nós e como ele é admirável. Este é o significado da festa para nossa comunidade.
2. Os santos não foram isentos de limitações e pecados (não eram anjos!). O que importa realmente é que fizeram opção radical por seguir Jesus Cristo, confiantes na graça do Espírito e na misericórdia do Pai.
7. A verdade da resposta de Pedro revela a identidade de Jesus: “o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Essa resposta comprometeu Pedro com Jesus, pois reconheceu quem ele é e a ele aderiu. Jesus o chama de bem-aventurado.
8. Quando não conhecemos (ou reconhecemos) “quem é Jesus”, não podemos segui-lo. Seguiremos as opiniões dos outros, as convicções dos outros, talvez o caminho dos outros, … mas não o caminho de Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo!
9. Apesar dessa confissão de fé, Pedro continua com suas limitações. Não aceita que Jesus fale de sua paixão (e Jesus o chama de satanás); não queria que Jesus lhe lavasse os pés; usa a espada no monte das oliveiras; negou Jesus três vezes… e fica indeciso diante dos problemas dos não-judeus e das tradições judaicas.
10. Entretanto, Ele será o responsável por manter unidos aqueles homens (tão diferentes) no seguimento de Jesus, o Mestre. Ele não é melhor que ninguém, talvez um dos mais “fracos” dos discípulos, pois, além de abandonar Jesus no pior momento, também o renegou. Por que Jesus o escolheu? Porque Pedro (apesar dos seus pecados) se entregou totalmente no seguimento de Jesus: “tu sabes que eu te amo! Tu sabes o quanto eu te amo! Tu sabes que eu sou fraco… mas tu sabes também o quanto te amo!”
11. Pedro é um homem comum, de carne e osso, “humano” como todos nós. Pedro é um homem verdadeiro, espontâneo, honesto. Quando reconhece que errou volta atrás, se arrepende e continua seu comprometimento com o Mestre. Comprometimento que levou até às últimas conseqüências: perseguido, preso e martirizado.
12. Pedro foi um homem muito parecido conosco, muito humano nas suas limitações e quedas. Mas foi um homem verdadeiro (honesto consigo mesmo!) que descobriu a verdadeira identidade de Jesus e o seguiu (entrega total, de corpo e alma) … até o fim!
13. Paulo de Tarso relembra as dificuldades por que passou, reafirma sua adesão a Cristo.
15. O encontro com Jesus muda a sua vida: de perseguidor para evangelizador (ai de mim se não evangelizar!).

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Na pessoa de Pedro, destaca-se a fé. Na pessoa de Paulo, o Missionário, que forma comunidades.
- O testemunho dos discípulos gera oposição e morte.
- A Comunidade cristã é unida e solidária, na Oração e Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença de Deus na caminhada da Igreja e Deus não nos abandona...

Paulo está preso e faz um balanço final de sua vida:  " combati o bom combate ...  terminei a corrida... conservei a fé... O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..." * Paulo está consciente do dever cumprido..

Paulo disse: “Escolheu-nos antes da constituição do mundo” (Ef 1, 4). A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade. Todos nós o Senhor chama à santidade; e é uma vocação aproximar os outros de Cristo, fonte de alegria, da paz e da plenitude. Relembrando o ardor Pedro e Paulo que o Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos discípulos e missionários de Cristo.
Pedro, generoso e frágil, chegou a negar o Mestre e, após a ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero. Paulo pregou o Evangelho pelas cidades do Império Romano e fundou inúmeras igrejas. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, sob o Imperador Nero.
Ambos foram perseverantes e generosos na missão que o Senhor lhes confiara: entre provações e lágrimas, eles plantaram a Igreja de Cristo,  buscando não o próprio interesse, mas o de Jesus Cristo. Ambos viveram o que pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida. Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo”. Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida.
Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor. Hoje também nos voltamos para Roma, aquela que foi regada com o sangue de Pedro e Paulo. Quando surgem tantas seitas cristãs, nossa comunhão com Pedro é garantia de permanência segura na verdadeira fé. Rezemos, hoje, pelo nosso Papa Francisco. Que Deus lhe conceda firmeza na fé.

Que dizer de São Paulo? São Paulo foi um homem que na pregação do Evangelho colocou todas as suas potencialidades a serviço. Um homem totalmente entregue às coisas de Deus. De perseguidor de cristãos tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar por detrás dessas frases um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?

o    “Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19).
o    “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20).
o    “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).
o    Nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas idéias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos  afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19).
o    “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18).
o    Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3).
o    “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).

Jesus não edificou a sua igreja sobre homens considerados grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro, um homem de origem simples, que representa os homens de toda história da Igreja: homens santos e pecadores!

Ambos foram perseverantes na missão que o Senhor lhes confiara: entre lágrimas plantaram a Igreja de Cristo. Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor.

Ambos viveram profundamente o que pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida, tudo dando por Cristo. Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo. Minha vida presente na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Dois homens, um amor apaixonado: Jesus Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Eles apostaram tudo por Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da esperança da ressurreição de Jesus, eles fizeram seu tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor. Eis a maior de todas a honras e de todas as glórias para serem herdeiros de sua glória. Eis por que eles são modelo para todos os cristãos! Que eles intercedam por nós na glória de Cristo, para que sejamos fiéis como eles foram.
Sabemos com certeza de fé que a missão de Pedro perdura nos seus sucessores em Roma. Hoje, a missão de Pedro é exercida por Francisco. Nossa comunhão com Pedro é garantia na verdadeira fé. Rezemos, hoje, pelo nosso Santo Padre, Francisco. Que Deus lhe conceda firmeza na fé.


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Reflexões do Pe. Antônio

Toda Igreja unida

Celebrando hoje a festa de Pedro e Paulo,
exaltamos seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e
seu ardoroso testemunho no projeto libertador de Deus.

Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor das Comunidades,
aquele que é referência da fé para os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o líder Missionário,
que forma comunidades e faz expandir a fé em todas as nações.
Pedro recorda mais a instituição... Paulo, o carisma...

As Leituras bíblicas nos falam dos dois Apóstolos:

Na 1ª Leitura, vemos PEDRO: (At 12,1-11)

Preso pelas autoridades... "para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso" por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho dos discípulos gera oposição e morte.
  Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã unida e solidária, na Oração.
  E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de Deus na caminhada da Igreja e
  o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
  O nosso Deus não nos abandona...

Na 2ª Leitura vemos PAULO: (2Tm 4, 6-8.17-18)

Também está preso, pela última vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate ...
    terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos justos...
 - O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a Libertação definitiva...

* Suas palavras são um "testamento espiritual" sereno e alegre,
   consciente do dever cumprido..
   Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...

No Evangelho, Pedro faz a Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)

O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
  centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade:
  "Tu é o Cristo, o Filho de Deus Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
  centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
  "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus
é a fé que Pedro e a Comunidade dos discípulos professaram:
a fé em Jesus como o "Messias, Filho de Deus vivo".

Dessa adesão, nasce a Igreja, a Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos discípulos é confiado o poder das chaves,
isto é, a autoridade para interpretar as palavras de Jesus,
às novas necessidades e situações e para acolher ou não
novos membros na Comunidade dos discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de referência para os primeiros cristãos e desempenha um papel de primeiro plano na animação da igreja nascente.

+ PEDRO E PAULO são figuras gigantescas da Igreja primitiva,
   que tinha a missão de continuar a OBRA salvadora de Cristo...

Na Igreja, Pedro recebe poderes para desempenhar a sua missão:
Por isso, nem o poder do inferno terá vez contra ela...

E essa promessa de Cristo não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo depois da morte de Pedro,
devemos admitir que os poderes concedidos a Pedro, 
passem também aos seus legítimos sucessores, que são os PAPAS...

Por isso, nesse dia celebramos também o DIA DO PAPA,
que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e de comunhão na fé.

O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da Igreja...
Como é difícil saber discernir, no meio de tantas turbulências!...

Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua voz... e praticando seus ensinamentos...

Relembrando as figuras de São Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?

Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração, pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria
  as contestações do mundo moderno...

A Igreja é um corpo vivo, que se constrói com pedras vivas.
Todos colaboramos na construção, mas sob a guia e supervisão dos que
são sucessores de Pedro (o Papa) e dos demais Apóstolos (os bispos).

                                       Pe. Antônio
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Homilia de D. Henrique Soares   Mt 16,13-19

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”. – Estas palavras que o missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e são Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são.

 Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero. Paulo não conhecera Jesus segundo a carne. Foi perseguidor ferrenho dos cristãos, até ser alcançado pelo Senhor ressuscitado na estrada de Damasco. Jesus o fez se apóstolo. Pregou o Evangelho incansavelmente pelas principais cidades do Império Romano e fundou inúmeras igrejas. Combateu ardentemente pela fidelidade à novidade cristã, separando a Igreja da Sinagoga. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, sob o Imperador Nero.
O que nos encanta nestes gigantes da fé não é somente o fruto de sua obra, tão fecunda. Encanta-nos igualmente a fidelidade à missão. As palavras de Paulo servem também para Pedro: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”. Ambos foram perseverantes e generosos na missão que o Senhor lhes confiara: entre provações e lágrimas, eles fielmente plantaram a Igreja de Cristo, como pastores solícitos pelo rebanho, buscando não o próprio interesse, mas o de Jesus Cristo. Não largaram o arado, não olharam para trás, não desanimaram no caminho… Ambos experimentaram também, dia após dia, a presença e o socorro do Senhor. Paulo, como Pedro, pôde dizer: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar…”
Ambos viveram profundamente o que pregaram: pregaram o Cristo com a palavra e a vida, tudo dando por Cristo. Pedro disse com acerto: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”; Paulo exclamou com verdade: “Para mim, viver é Cristo. Minha vida presente na carne, eu a vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Dois homens, um amor apaixonado: Jesus Cristo! Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da esperança da ressurreição de Jesus, eles fizeram seu tesouro e seu critério de vida.
Finalmente, ambos derramaram o Sangue pelo Senhor: “Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”. Eis a maior de todas a honras e de todas as glórias de Pedro e de Paulo: beberam o cálice do Senhor, participando dos seus sofrimentos, unido a ele suas vidas até o martírio em Roma, para serem herdeiros de sua glória. Eis por que eles são modelo para todos os cristãos; eis por que celebramos hoje, com alegria e solenidade o seu glorioso martírio junto ao altar de Deus! Que eles intercedam por nós na glória de Cristo, para que sejamos fiéis como eles foram.
Hoje também, nossos olhos e corações voltam-se para a Igreja de Roma, aquela que foi regada com o sangue dos bem-aventurados Pedro e Paulo, aquela, que guarda seus túmulos, aquela, que é e será sempre a Igreja de Pedro. Alguns loucos, dizem, deturpando totalmente a Escritura, que ela é a Grande Prostituta, a Babilônia. Nós sabemos que ela é a Esposa do Cordeiro, imagem da Jerusalém celeste. Conhecemos e veneramos o ministério que o Senhor Jesus confiou a Pedro e seus sucessores em benefício de toda a Igreja: ser o pastor de todo o rebanho de Cristo e a primeira testemunha da verdadeira fé naquele que é o “Cristo, Filho do Deus vivo”. Sabemos com certeza de fé que a missão de Pedro perdura nos seus sucessores em Roma. Hoje, a missão de Pedro é exercida por Bento XVI. Ao Santo Padre, nossa adesão filial, por fidelidade a Jesus, que o constituiu pastor do rebanho. Não esqueçamos: o Papa será sempre, para nós, o referencial seguro da comunhão na verdadeira fé apostólica e na unidade da Igreja de Cristo. Quando surgem, como ervas daninhas, tantas e tantas seitas cristãs e pseudo-cristãs, nossa comunhão com Pedro é garantia de permanência seguríssima na verdadeira fé. Quando o mundo já não mais se constrói nem se regula pelos critérios do Evangelho, a palavra segura de Pedro é, para nós, uma referência segura daquilo que é ou não é conforme o Evangelho.
Rezemos, hoje, pelo nosso Santo Padre, Bento. Que Deus lhe conceda saúde de alma e de corpo, firmeza na fé, constância na caridade e uma esperança invencível. E a nós, o Senhor, por misericórdia, conceda permanecer fiéis até a morte na profissão da fé católica, a fé de Pedro e de Paulo, pala qual, em nome de Jesus, “Cristo Filho do Deus vivo”, os Santos Apóstolos derramaram o próprio sangue.
Ao Senhor, que é admirável nos seus santos e nos dá a força para o martírio, a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
D. Henrique Soares

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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:




 LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)                                             Mt 16, 13-19
O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, O NOSSO DEUS.
à Por Jesus, com Jesus e em Jesus, na força do espírito santo, louvemos ao Pai:
T:  louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
1 Senhor, nosso Deus, nós vos louvamos pela vossa bondade. Vos agradecemos pelo carinho com que nos criastes e pelo ardor com que nos sustentais. Sabemos que não nos abandonais em nossas dificuldades e em nossas lutas do dia a dia.
T :  louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
2 Pai, hoje nos falastes, através de Pedro, que Jesus é o messias, o vosso Filho enviado para que possamos, através dele, alcançar o Vosso Reino.
T:  louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!
3 Pai, dai-nos força e coragem para que possamos, um dia, dizer como Paulo: “Combati um bom combate”. Sabemos que é difícil anunciar o Vosso Reino neste mundo de injustiças, de poder opressor, de ganância pelo lucro e cheio de corrupção. Dai-nos a coragem de Paulo e o ardor de Pedro para que sejamos corajosos em construir o Vosso Reino.
T:  louvor e glória a Vós, ó Pai de bondade!  
à PAI NOSSO... A Paz de Cristo...  Eis o Cordeiro...





sexta-feira, 20 de junho de 2014

12º DOM DO TC ANO A 22 de Junho de 2014 , XII domingo do Tempo Comum.

12º DOM DO TC ANO A - 22 de Junho de 2014 (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)

A dificuldade em viver como discípulo.
A primeira leitura – Jeremias sofre por causa da Palavra; no entanto, não deixa de confiar em Deus e de anunciar as propostas de Deus para os homens.
No Evangelho, Jesus avisa das perseguições; mas acrescenta: “não temais”. Ele garante a presença de Deus, ao longo de toda a caminhada de seu discípulo.
Na segunda leitura - A fidelidade aos projetos de Deus gera vida e a autossuficiência gera morte.

6. PRIMEIRA LEITURA (Jr 20,10-13) Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
Jeremias disse: “Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: ‘Denunciai-o, denunciemo-lo’. Todos os amigos observavam minhas falhas: ‘Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele’. Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! Ó Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa. Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus”.

AMBIENTE – Jeremias exerceu a sua missão profética desde 627a.C., até 586 a.C. A primeira fase foi no reinado de Josias. Este rei – preocupado em defender a identidade política e religiosa do Povo de Deus – reforma religiosa. A mensagem de Jeremias, neste período, traduz-se num constante apelo à conversão, à fidelidade a Jahwéh e à aliança.
Em 609 a.C., Josias é morto em combate contra os egípcios. Joaquim sucede-lhe no trono. A segunda fase da atividade profética de Jeremias abrange o tempo de reinado de Joaquim (609-597 a.C.).
O reinado de Joaquim é um tempo de desgraça e de pecado para o Povo, e de incompreensão e sofrimento para Jeremias. Nesta fase, o profeta critica as injustiças sociais e a infidelidade religiosa (alianças políticas). As previsões funestas de Jeremias concretizam-se: em 597 a.C., Nabucodonosor invade Judá e deporta para a Babilônia uma parte da população de Jerusalém.
No trono de Judá, fica então Sedecias (597-586 a.C.). A terceira fase da missão profética de Jeremias desenrola-se precisamente durante este reinado.
Após alguns anos de calma submissão à Babilônia, Sedecias volta a experimentar a velha política das alianças com o Egito. Jeremias não está de acordo que se confie em exércitos estrangeiros mais do que em Jahwéh.
Em 587 a.C., Nabucodonosor põe cerco a Jerusalém; no entanto, um exército egípcio vem em socorro de Judá e os babilônios retiram-se. Nesse momento de euforia nacional, Jeremias aparece a anunciar o recomeço do cerco e a destruição de Jerusalém (cf. Jer 32,2-5). Acusado de traição, o profeta é encarcerado (cf. Jer 37,11-16) e corre, inclusive, perigo de morte (cf. Jer 38,11-13). Enquanto Jeremias continua a pregar a rendição, Nabucodonosor apossa-se, de fato, de Jerusalém, destrói a cidade e deporta a sua população para a Babilónia (586 a.C.). Jeremias é o paradigma dos profetas que sofrem por causa da Palavra. De natureza sensível e cordial, homem de paz, que anseia pelo sossego da família e pelo convívio com os amigos, Jeremias não foi feito para o confronto, a agressão, a violência das palavras ou dos gestos; mas Jahwéh chamou-o para “arrancar e destruir, para exterminar e demolir” (Jer 1,10), para predizer desgraças e anunciar, com violência, destruição e morte (cf. Jer 20,8). Foi objeto de desprezo e todos o maldiziam. Os familiares, os amigos, os reis, os sacerdotes, os falsos profetas, o povo inteiro, todos se afastavam, mal ele abria a boca. E esse homem bom, sensível e delicado sofria terrivelmente pelo abandono e pela solidão a que a missão profética o condenava. Jeremias estava verdadeiramente apaixonado pela Palavra de Jahwéh e sabia que não teria descanso se não a proclamasse com fidelidade. Mas nos momentos mais negros de solidão e de frustração, o profeta deixou, algumas vezes, que a amargura que lhe ia no coração lhe subisse à boca e se transformasse em palavras. Dirigia-se a Deus e censurava-o asperamente por causa dos problemas que a missão lhe trazia. Chegou a comparar-se a uma jovem inocente e ingênua, de quem Deus se apoderou e a quem forçou a fazer algo que o profeta não queria (cf. Jer 20,7-9). No Livro de Jeremias aparecem queixas e lamentos do profeta, condenado a essa vida de aparente fracasso. Alguns desses textos são conhecidos como “confissões de Jeremias” e são verdadeiros desabafos em que o profeta expõe a Jahwéh, com sinceridade e rebeldia, a sua desilusão, a sua amargura e a sua frustração (cf. Jer 11,18-23; 12,1-6; 15,10.15-20; 17,14-18; 18,18-23; 20,7-18). O texto que hoje nos é proposto faz parte de uma dessas “confissões”.

MENSAGEM - A multidão, farta de escutar anúncios de castigos resolve pôr um ponto final no derrotismo de Jeremias e prepara-se para o calar. Jeremias vai ser preso, julgado e silenciado. Todo o ambiente faz pensar na montagem de um esquema de julgamento sumário e de linchamento popular. O profeta corre risco de morte… Que mais dói a Jeremias é que até os seus amigos mais íntimos lhe voltaram as costas. O profeta sente-se só, abandonado, (vers. 10).
No entanto, o lamento de Jeremias é bruscamente cortado por um inesperado hino de louvor a Jahwéh, expressão extraordinária da confiança no Deus que não falha (vers. 11-13). É preciso dizer que estes versículos estão aqui um tanto ou quanto deslocados: provavelmente, eles foram pronunciados por Jeremias noutro contexto e aqui inseridos pelo editor final do livro (no texto original, aos vers. 7-10 seguir-se-iam os vers. 14-18). De qualquer forma, este hino reproduz a certeza de que, apesar do sofrimento e da incompreensão que tem de enfrentar, o profeta não está só: ele confia em Deus, no seu poder, na sua justiça, no seu amor; e sabe que Deus nunca abandona o pobre que n’Ele confia (desprotegido, perseguido injustamente pelos poderosos).

ATUALIZAÇÃO - • Ser profeta não é um caminho fácil: o exemplo de Jeremias é elucidativo (como também o é o testemunho de Óscar Romero, Luther King, Gandhi e tantos outros profetas do nosso tempo). O “caminho do profeta” é, portanto, um caminho onde se lida com a incompreensão, com a solidão, com o risco… É, no entanto, um caminho que Deus nos chama a percorrer, na fidelidade à sua Palavra.
• No batismo, fomos ungidos como “profetas”, à imagem de Cristo. A experiência profética é um caminho de luta, de sofrimento, muitas vezes de solidão e de abandono; mas é também um caminho onde Deus está. Deus nunca abandona aqueles que procuram testemunhar no mundo as suas propostas. Esta certeza deve trazer ânimo e dar esperança a todos aqueles que assumem a sua missão profética.

7. SALMO RESPONSORIAL / 68 (69)
Atendei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!

10. EVANGELHO (Mt 10,26-33)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: “Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. Quanto a vós, até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”.

AMBIENTE - Os discípulos – que Jesus chamou e que responderam positivamente a esse chamamento, vão ser enviados ao mundo, a fim de continuarem a obra libertadora e salvadora de Jesus. Contudo, antes de partir, recebem as instruções de Jesus: é o “discurso da missão”, que se prolonga de 9,36 a 11,1. Mateus escreve durante a década de 80. No império romano reina Domiciano (anos 81 a 96), um imperador que não está disposto a tolerar o cristianismo. No horizonte imediato das comunidades cristãs, está uma hostilidade crescente, que rapidamente se converterá em perseguição organizada contra o cristianismo (no ano 95, por iniciativa de Domiciano, começa uma terrível perseguição contra os cristãos em todos os territórios do império romano). A comunidade cristã a quem Mateus destina o seu Evangelho (possivelmente, a comunidade cristã de Antioquia da Síria) é uma comunidade com grande sensibilidade missionária, empenhada em levar a Boa Nova de Jesus a todos os homens. No entanto, os missionários convivem, dia a dia, com as dificuldades e as perseguições e manifestam um certo desânimo e uma certa frustração. Os crentes não sabem que caminho percorrer e estão perturbados e confusos. Neste contexto, Mateus compôs uma espécie de “manual do missionário cristão”, que é o nosso “discurso da missão”. Para mostrar que a atividade missionária é um imperativo da vida cristã, Mateus apresenta a missão dos discípulos como a continuação da obra libertadora de Jesus. Define também os conteúdos do anúncio e as atitudes fundamentais que os missionários devem assumir, enquanto testemunhas do “Reino”.

MENSAGEM Ao enviar os discípulos que elegeu, Jesus assegura-lhes a sua presença, a sua ajuda, a sua proteção, a fim de que os discípulos superem o medo da perseguição. As palavras de Jesus correspondem à última bem-aventurança: “bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós” (Mt 5,12). Este convite à superação do medo vai acompanhado por três desenvolvimentos.
No primeiro desenvolvimento (vers. 26.27), Jesus pede aos discípulos que não deixem o medo impedir a proclamação da Boa Nova. A mensagem libertadora de Jesus não pode correr o risco de ficar – por causa do medo – circunscrita a um pequeno grupo, sem correr riscos, nem incomodar a ordem injusta sobre a qual o mundo se constrói; mas é uma mensagem que deve ser proclamada com coragem de cima dos telhados, a fim de mudar o mundo e tornar-se uma Boa Nova libertadora para todos.
No segundo desenvolvimento (vers. 28), Jesus recomenda aos discípulos que não se deixem vencer pelo medo da morte física. O que é decisivo para o discípulo, é perder a possibilidade de chegar à vida plena, à vida definitiva… Ora, o cristão sabe que a vida definitiva é um dom, que Deus oferece àqueles que acolheram a sua proposta e que aceitaram pôr a própria vida ao serviço do “Reino”. Os discípulos que procuram percorrer com fidelidade o caminho de Jesus não precisam, portanto, de viver angustiados pelo medo da morte.
No terceiro desenvolvimento (vers. 29-31), Jesus convida os discípulos a descobrirem a confiança absoluta em Deus. Para ilustrar a solicitude de Deus, Mateus recorre a duas imagens: a dos pássaros de que Deus cuida (que revela a tocante ternura e preocupação de Deus por todas as criaturas, mesmo as mais insignificantes e indefesas) e a dos cabelos que Deus conta (que revela a forma particular como Deus conhece o homem, com a sua especificidade, os seus problemas, as suas dificuldades). Deus é aqui apresentado como um “Pai”, cheio de amor e de ternura, sempre preocupado em cuidar dos seus “filhos”, em entendê-los e em protegê-los. Ora, depois de terem descoberto este “rosto” de Deus, os discípulos têm alguma razão para ter medo? A certeza de ser filho de Deus é, sem dúvida, algo que alimenta a capacidade do discípulo em empenhar-se – sem medo,– na missão. Nada – nem as dificuldades, nem as perseguições – conseguem calar esse discípulo que confia na solicitude, no cuidado e no amor de Deus Pai. As últimas palavras (vers. 32-33) da leitura que hoje nos é proposta contêm uma séria advertência de Jesus: a atitude do discípulo diante da perseguição condicionará o seu destino último… Aqueles que se mantiveram fiéis a Deus e aos seus projetos e que testemunharam com desassombro a Palavra encontrarão vida definitiva; mas aqueles que procuraram proteger-se, comodamente instalados numa vida morna, sem riscos e também sem coerência, terão recusado a vida em plenitude: esses não poderão fazer parte da comunidade de Jesus.

ATUALIZAÇÃO • O projeto de Jesus exige a vitória sobre o egoísmo, o comodismo, a opressão, a injustiça… É um projeto capaz de abalar os fundamentos dessa ordem injusta e alienante sobre a qual o mundo se constrói. A nossa época inventou formas (menos sangrentas, mas certamente mais refinadas do que as de Domiciano) de reduzir ao silêncio os discípulos: ridiculariza-os, desautoriza-os, calunia-os, corrompe-os, massacra-os com publicidade enganosa de valores efêmeros… Como a comunidade de Mateus, também nós andamos assustados, confusos, desorientados, interrogando-nos se vale a pena continuar a remar contra a maré… A todos nós, Jesus diz: “não temais”.
• O medo – de parecer antiquado, de ser ridicularizado, de ser morto – não pode impedir-nos de dar testemunho. A Palavra libertadora de Jesus não pode ser calada, escondida, escamoteada; mas tem de ser vivamente afirmada com palavras, com gestos, com atitudes provocatórias e questionantes.
• O valor supremo da nossa vida não está no reconhecimento público, mas está nessa vida definitiva que nos espera no final de um caminho gasto na entrega ao Pai e no serviço aos homens; e Jesus demonstrou-nos que só esse caminho produz essa vida de felicidade sem fim que os donos do mundo não conseguem roubar.
• A Palavra de Deus que nos foi hoje proposta convida-nos também a fazer a descoberta desse Deus que tem um coração cheio de ternura, de bondade, de solicitude. Se nos entregarmos confiadamente nas mãos desse Deus, que é um pai que nos dá confiança e proteção e é uma mãe que nos dá amor e que nos pega ao colo quando temos dificuldade em caminhar, não teremos qualquer receio de enfrentar os homens.

8. SEGUNDA LEITURA (Rm 5,12-15) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, o pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram. Na realidade, antes de ser dada a Lei, já havia pecado no mundo. Mas o pecado não pode ser imputado, quando não há lei. No entanto, a morte reinou, desde Adão até Moisés, mesmo sobre os que não pecaram como Adão, o qual era a figura provisória daquele que devia vir. Mas isso não quer dizer que o dom da graça de Deus seja comparável à falta de Adão! A transgressão de um só levou a multidão humana à morte, mas foi de modo bem superior que a graça de Deus, ou seja, o dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se derramou em abundância sobre todos.

AMBIENTE - Por volta de 57/58), a “crise” entre os cristãos oriundos do mundo judaico e os cristãos oriundos do mundo pagão acentua-se. Os cristãos de origem judaica consideravam que, além da fé em Jesus Cristo, era necessário cumprir as obras da Lei de Moisés, a fim de ter acesso à salvação; mas os cristãos de origem pagã recusavam-se a aceitar a obrigatoriedade das práticas judaicas. Era uma ameaça a unidade da Igreja. Paulo procura mostrar a todos a unidade da revelação e da história da salvação: judeus e não judeus são, de igual forma, chamados por Deus à salvação; o essencial não é cumprir a Lei de Moisés – que nunca assegurou a ninguém a salvação; o essencial é acolher a oferta de salvação que Deus faz a todos, por Jesus. Paulo ensina que é através de Jesus Cristo que a vida de Deus chega aos homens e que se faz oferta de salvação para todos (cf. Rom 5,12-8,39).

MENSAGEM - Para deixar bem claro que a salvação foi oferecida por Deus aos homens através de Jesus Cristo, Paulo recorre aqui a uma figura literária que aparece, com alguma freqüência, nos seus escritos: a antítese. Em concreto, Paulo vai expor o seu raciocínio através de um jogo de oposições entre duas figuras: Adão e Jesus. Adão é a figura de uma humanidade que prescinde de Deus e das suas propostas e que escolhe caminhos de egoísmo, de orgulho e de auto-suficiência. Ora, essa escolha produz injustiça, alienação, desarmonia, pecado. Porque a humanidade preferiu, tantas vezes, esse caminho, o mundo entrou numa economia de pecado; e o pecado gera morte. A morte deve ser entendida, neste contexto, em sentido global – quer dizer, não tanto como morte físico-biológica, mas sobretudo como morte espiritual e escatológica que é afastamento temporário ou definitivo de Deus (que é a fonte da vida autêntica). Cristo propôs um outro caminho. Ele viveu numa permanente escuta de Deus e das suas propostas, na obediência total aos projetos do Pai. Esse caminho leva à superação do egoísmo, do orgulho, da autossuficiência e faz nascer um Homem Novo, plenamente livre, que vive em comunhão com o Deus que é fonte de vida autêntica (a vitória de Cristo sobre a morte é a prova provada de que a comunhão com Deus produz vida definitiva). Foi essa a grande proposta que Cristo fez à humanidade… Assim, Cristo libertou os homens da economia de pecado e introduziu no mundo uma dinâmica nova, uma economia de graça que gera vida plena (salvação).
Para Paulo, a intervenção de Cristo na história humana se traduziu num dinamismo de esperança, de vida nova, de vida autêntica. Cristo veio propor à humanidade um caminho de comunhão com Deus e de obediência aos seus projetos; é esse caminho que conduz o homem em direção à vida plena e definitiva, à salvação.

ATUALIZAÇÃO - • Jesus Cristo mostra que fazer da vida um dom a Deus e aos homens não é um caminho de fracasso e de morte, mas é um caminho libertador, que introduz no mundo dinamismos de vida nova, de vida definitiva.
• Quando o homem deixa de dar ouvidos a Deus, dá ouvidos ao lucro fácil, destrói a natureza, explora os outros homens, torna-se injusto e prepotente, sacrifica em proveito próprio a vida dos seus irmãos.



 PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:


 LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
à COM JESUS,  POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI!
à Ó Deus, nosso Pai, que conheceis o íntimo de nossos corações. Hoje vimos como és solidário e protetor de vossos profetas. Vós lhes dais força e coragem no testemunho de Vosso Reino. Nós Vos pedimos: ficai sempre ao nosso lado e dai-nos força e coragem para anunciarmos o Vosso Reino.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
à Pai, Nós Vos agrademos por nos terdes criado e vos bendizemos por nos enviar o vosso Filho como nosso salvador. Nós Vos pedimos pela nossa humanidade que prega o egoísmo, a corrupção e não vêem os valores da igualdade e da fraternidade. Dai-nos a vossa graça para que saibamos caminhar em vossos caminhos que nos levam à vida eterna.
T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
à Pai, nós Vos bendizemos pelo vosso amor. Sabemos que nas dificuldades sempre estais conosco. Pai, guiai os nossos passos e abri os nossos olhos para que vejamos os valores do Reino.

T: louvor e glória a Vós, ó Pai de Bondade!
à Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...