terça-feira, 3 de junho de 2014

SOLENIDADE DO PENTECOSTES ANO A 08/06/2014, Solenidade de Pentecostes, A Vinda do Espírito Santo, O Dia de Pentecostes

SOLENIDADE DO PENTECOSTES ANO A 08/06/2014


Introdução ao espírito da Celebração

Atenágoras afirmou que «sem o Espírito Santo, Deus fica longe; Cristo permanece no passado; o Evangelho é letra morta; a Igreja é uma simples organização; a autoridade é um poder; a missão é propaganda; o culto, uma velharia; e o agir moral, um agir de escravos”.
“Mas, no Espírito, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino; Cristo ressuscitado torna-Se presente; o Evangelho faz-se poder e vida; a Igreja realiza a comunhão trinitária; a autoridade transforma-se em serviço; a liturgia é memorial e antecipação; o agir humano é deificado».

Tema: “O Espírito” O Espírito dá vida, renova, transforma e faz nascer o Homem Novo.
Evangelho: A comunidade reunida à volta de Jesus ressuscitado, pelo Espírito Santo, se torna uma nova comunidade que supera limitações e medos e passam a ser testemunhas do Reino.
Primeira leitura: É o Espírito Santo que Cria nova comunidade, orienta e capacita para a missão.
Segunda leitura: Paulo diz que o Espírito Santo é a fonte viva da comunidade. É Ele que concede os dons e, por isso, devem ser postos ao serviço de todos.

11. EVANGELHO (Jo 20,19-23) Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.

AMBIENTE - Este situa-nos no cenáculo, no próprio dia da ressurreição. Esta comunidade ainda não se encontrou com Cristo ressuscitado. É uma comunidade insegura e com medo.  João situa no anoitecer do dia de Páscoa a recepção do Espírito pelos discípulos.

MENSAGEM - João começa por pôr em destaque a comunidade que perdeu as suas referências e a sua identidade e que não sabe, agora, a que se agarrar. Entretanto, Jesus aparece “no meio deles” e eles redescobrem o seu centro, o seu ponto de referência à volta do qual a comunidade se constrói e toma consciência da sua identidade. A comunidade cristã só existe de forma consistente se está centrada em Jesus ressuscitado.
Jesus começa por saudá-los, desejando-lhes “a paz” da serenidade, da tranquilidade, da confiança, que permitirão aos discípulos superar o medo e a insegurança: a partir de agora, nem o sofrimento, nem a morte, nem a hostilidade do mundo poderão derrotar os discípulos, porque Jesus ressuscitado está “no meio deles”.
Jesus “mostrou-lhes as mãos e o lado”. São os “sinais” do amor total expresso na cruz. É nesses “sinais” que os discípulos reconhecem Jesus. O fato de esses “sinais” permanecerem no ressuscitado indica que Jesus será, de forma permanente, o Messias cujo amor se derramará sobre os discípulos e cuja entrega alimentará a comunidade.
Vem depois a comunicação do Espírito. O gesto de Jesus de soprar sobre os discípulos reproduz o gesto de Deus ao comunicar a vida ao homem de argila (Gn 2,7). Com o “sopro” de Deus, o homem tornou-se um “ser vivente”; com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova e faz nascer o Homem Novo. Agora, os discípulos possuem a vida em plenitude e estão capacitados – como Jesus – para fazerem da sua vida um dom de amor aos homens. Animados pelo Espírito, eles formam a comunidade da nova aliança e são chamados a testemunhar – com gestos e com palavras – o amor de Jesus.
Finalmente, Jesus diz qual a missão dos discípulos: a eliminação do pecado. Os discípulos são chamados a testemunhar no mundo essa vida que o Pai quer oferecer a todos os homens. Quem aceitar essa proposta será integrado na comunidade de Jesus; quem não a aceitar continuará a percorrer caminhos de egoísmo e de morte, isto é, de pecado. A comunidade, animada pelo Espírito, será a mediadora desta oferta de salvação.

ATUALIZAÇÃO = A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais, comunidades que se organizam e estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca de coisas não essenciais, que às vezes dividem os crentes?
= Identificar-se como cristão significa dar testemunho diante do mundo dos “sinais” que definem Jesus: a vida dada, o amor partilhado. É esse o testemunho que damos? Os homens do nosso tempo, olhando para cada cristão ou para cada comunidade cristã, podem dizer que encontram e reconhecem os “sinais” do amor de Jesus?
= As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… É Ele que nos faz vencer os medos, superar fracassos, derrotar o ceticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo. É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.

6. PRIMEIRA LEITURA (At 2,1-11) Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. Moravam em Jerusalém judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falarem em sua própria língua. Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós, que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!”

AMBIENTE - O livro dos “Atos” não pretende ser uma reportagem jornalística de acontecimentos históricos, mas sim ajudar os cristãos – desiludidos porque o “Reino” não chega – a redescobrir o seu papel e a tomar consciência do compromisso que assumiram, no dia do seu Batismo. É uma construção artificial, criada por Lucas com intenção teológica. Para apresentar a sua catequese, Lucas recorre às imagens, aos símbolos, à linguagem poética das metáforas. Ora, o interesse fundamental do autor é apresentar a Igreja como a comunidade que nasce de Jesus, que é assistida pelo Espírito e que é chamada a testemunhar aos homens o projeto libertador do Pai.

MENSAGEM - Lucas coloca a experiência do Espírito no dia de Pentecostes. O Pentecostes era uma festa judaica, celebrada cinquenta dias após a Páscoa. Originariamente, era uma festa agrícola, na qual se agradecia a Deus a colheita da cevada e do trigo; mas, no séc. I, tornou-se a festa histórica que celebrava a aliança, o dom da Lei no Sinai e a constituição do Povo de Deus. Ao situar neste dia o dom do Espírito, Lucas sugere que o Espírito é a lei da nova aliança (pois é Ele que, no tempo da Igreja, dinamiza a vida dos crentes) e que, por Ele, se constitui a nova comunidade do Povo de Deus – a comunidade messiânica, que viverá da lei inscrita, pelo Espírito, no coração de cada discípulo (cf. Ez 36,26-28). O Espírito é apresentado como “a força de Deus”, através de dois símbolos: o vento de tempestade e o fogo. São os símbolos da revelação de Deus no Sinai, quando Deus deu ao Povo a Lei e constituiu Israel como Povo de Deus. Estes símbolos evocam a força de Deus, que vem ao encontro do homem, comunica com o homem e que, dando ao homem o Espírito, constitui a comunidade de Deus.
O Espírito (força de Deus) é apresentado em forma de língua de fogo. A língua não é somente a expressão da identidade cultural de um grupo humano, mas é também a maneira de comunicar, de estabelecer laços duradouros entre as pessoas, de criar comunidade. “Falar outras línguas” é criar relações, é a possibilidade de superar o gueto, o egoísmo, a divisão, o racismo, a marginalização… Aqui, temos o reverso de Babel: lá, os homens escolheram o orgulho, a ambição desmedida que conduziu à separação e ao desentendimento; aqui, regressa-se à unidade, à relação, à construção de uma comunidade capaz do diálogo, do entendimento, da comunicação. É o surgimento de uma humanidade unida, não pela força, mas pela partilha da mesma experiência interior, fonte de liberdade, de comunhão, de amor. A comunidade messiânica é a comunidade onde a ação de Deus (pelo Espírito) modifica profundamente as relações humanas, levando à partilha, à relação, ao amor.
É neste enquadramento que devemos entender os efeitos da manifestação do Espírito: todos “os ouviam proclamar na sua própria língua as maravilhas de Deus”. O elenco dos povos convocados e unidos pelo Espírito atinge representantes de todo o mundo antigo, desde a Mesopotâmia, passando por Canaã, pela Ásia Menor, pelo norte de África, até Roma: a todos deve chegar a proposta libertadora de Jesus, que faz de todos os povos uma comunidade de amor e de partilha. A comunidade de Jesus é assim capacitada pelo Espírito para criar a nova humanidade, a anti-Babel. A possibilidade de ouvir na própria língua “as maravilhas de Deus” outra coisa não é do que a comunicação do Evangelho, que irá gerar uma comunidade universal. Sem deixarem a sua cultura, as suas diferenças, todos os povos escutarão a proposta de Jesus e terão a possibilidade de integrar a comunidade da salvação, onde se fala a mesma língua e onde todos poderão experimentar esse amor e essa comunhão que tornam povos tão diferentes, irmãos. O essencial passa a ser a experiência do amor que, no respeito pela liberdade e pelas diferenças, deve unir todas as nações da terra.
O Pentecostes dos “Atos” é o resultado da ação das “testemunhas” de Jesus: a humanidade nova, a anti-Babel, nascida da ação do Espírito, onde todos serão capazes de comunicar e de se relacionar como irmãos, porque o Espírito reside no coração de todos como lei suprema, como fonte de amor e de liberdade.

ATUALIZAÇÃO = A Igreja é uma comunidade de irmãos reunidos por causa de Jesus, animada pelo Espírito do Senhor ressuscitado e que testemunha na história o projeto libertador de Jesus. Desse testemunho resulta a comunidade universal da salvação, que vive no amor e na partilha, apesar das diferenças culturais e étnicas.
 = Nunca será demais realçar o papel do Espírito na tomada de consciência da identidade e da missão da Igreja… Antes do Pentecostes, tínhamos apenas um grupo fechado dentro de quatro paredes, incapaz de superar o medo e de arriscar, sem a iniciativa nem a coragem do testemunho; depois do Pentecostes, temos uma comunidade unida, que ultrapassa as suas limitações humanas e se assume como comunidade de amor e de liberdade.

7. SALMO RESPONSORIAL / Sl 103(104)
Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
• Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! /
Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! / Encheu-se a terra com as vossas criaturas!
• Se tirais o seu respiro, elas perecem / e voltam para o pó de onde vieram. /
Enviais o vosso espírito e renascem / e da terra toda a face renovais.
• Que a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! /
 Hoje seja-lhe agradável o meu canto, / pois o Senhor é a minha grande alegria!

8. SEGUNDA LEITURA (1Cor 12,3b-7.12-13) Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.

AMBIENTE - A comunidade cristã de Corinto era viva e fervorosa, mas não era exemplar no amor: as divisões, as rivalidades, perturbavam a comunhão e constituíam um contratestemunho. As questões à volta dos “carismas” (dons especiais concedidos pelo Espírito a determinadas pessoas ou grupos para proveito de todos) faziam-se sentir com especial acuidade: os detentores desses dons carismáticos consideravam-se os “escolhidos” de Deus, apresentavam-se como “iluminados” e assumiam com frequência atitudes de autoritarismo e de prepotência que não favorecia a fraternidade e a liberdade; por outro lado, os que não tinham sido dotados destes dons eram desprezados e desclassificados, considerados quase como “cristãos de segunda”, sem vez nem voz na comunidade. No texto que nos é proposto, Paulo aborda a questão dos “carismas”.

MENSAGEM - Paulo fala em “carismas” a propósito de comportamentos que pretendem apenas garantir os privilégios. Segundo Paulo, o verdadeiro “carisma” é o que leva a confessar que “Jesus é o Senhor” (pois não pode haver oposição entre Cristo e o Espírito) e que é útil para o bem da comunidade.
De resto, é preciso que os membros da comunidade tenham consciência de que, apesar da diversidade de dons espirituais, é o mesmo Espírito que atua em todos; que apesar da diversidade de funções, é o mesmo Senhor Jesus que está presente em todos; que apesar da diversidade de ações, é o mesmo Deus que age em todos. Não há, portanto, “cristãos de primeira” e “cristãos de segunda”. O que é importante é que os dons do Espírito resultem no bem de todos e sejam usados – não para melhorar a própria posição ou o próprio “ego” – mas para o bem de toda a comunidade. Paulo conclui o seu raciocínio comparando a comunidade cristã a um “corpo” com muitos membros. Apesar da diversidade de membros e de funções, o “corpo” é um só. Em todos os membros circula a mesma vida, pois todos foram batizados num só Espírito e “beberam” um único Espírito.
O Espírito é, pois, apresentado como Aquele que alimenta e que dá vida ao “corpo de Cristo”; dessa forma, Ele fomenta a coesão, dinamiza a fraternidade e é o responsável pela unidade desses diversos membros que formam a comunidade.

ATUALIZAÇÃO 
Os “dons” que recebemos não podem gerar conflitos e divisões, mas devem servir para o bem comum e para reforçar a vivência comunitária. As nossas comunidades são espaços de partilha fraterna, ou são campos de batalha onde se digladiam interesses próprios, atitudes egoístas, tentativas de afirmação pessoal?
É preciso ter consciência da presença do Espírito: é Ele que alimenta, que dá vida, que anima, que distribui os dons conforme as necessidades; é Ele que conduz as comunidades na sua marcha pela história. Ele foi distribuído a todos os crentes e reside na totalidade da comunidade. Temos consciência da presença do Espírito e procuramos ouvir a sua voz e perceber as suas indicações? Temos consciência de que, pelo fato de desempenharmos esta ou aquela função, não somos as únicas vozes autorizadas a falar em nome do Espírito?

9. SEQÜÊNCIA
1. Espírito de Deus, / enviai dos céus / um raio de luz! (bis) / Vinde, Pai dos pobres, / dai aos corações / vossos
sete dons. (bis)
2. Consolo que acalma, / hóspede da alma, / doce alívio, vinde! (bis) / No labor descanso, / na aflição remanso,
/ no calor aragem. (bis)
3. Ao sujo lavai, / ao seco regai, / curai o doente. (bis) / Dobrai o que é duro, /guiai no escuro, / o frio aquecei.(bis)
4. Enchei, luz bendita, / chama que crepita, / o íntimo de nós! (bis) / Sem a luz que acode / nada o homem
pode, / nenhum bem há nele. (bis).
5. Dai à vossa Igreja, / que espera e deseja, / vossos sete dons. (bis) / Dai em prêmio ao forte / uma santa morte,
/ alegria eterna (bis). Amém! Amém!

Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho

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"Vinde Espírito Santo"      

Celebramos hoje a festa de PENTECOSTES, a festa conclusiva do tempo pascal.
Com o envio do Espírito Santo sobre os apóstolos, marca-se o início da MISSÃO e o nascimento da IGREJA.

As leituras bíblicas nos falam do fato:

Na 1a Leitura, Lucas descreve como um fato solene, acontecido em JERUSALÉM na festa judaica do Pentecostes,
50 dias depois da Páscoa.
O Espírito presente no início da vida pública de Jesus, está presente também no início da atividade missionária da Igreja.
O Espírito Santo transforma profundamente os apóstolos e une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas. Inúmeros ouvintes pedem o Batismo... (At 2,1-11)

+ O "Pentecostes" era uma festa judaica muito antiga, celebrada 50 dias depois da Páscoa.
 - Inicialmente era uma festa agrícola, que agradecia a colheita do trigo e oferecia as primícias.
- Posteriormente passou a celebrar a chegada do Povo de Israel ao Sinai, onde recebeu a Lei de Deus. (Tornou-se a festa da Lei, da Aliança).

* Lucas queria afirmar que na festa da entrega a Lei de Moisés, recebemos a nova Lei de Cristo: o Espírito Santo.
   - Daí apresentar os mesmos fenômenos do Sinai:  trovões, vento forte, chamas de fogo...
   - Várias línguas... quer ensinar que a Igreja é destinada a todos os povos, sem barreiras de língua, raça ou nação.
   - Lembra o episódio da torre de Babel: Lá ninguém mais se entende... a se afastam uns dos outros...
     Aqui o Espírito inicia um movimento inverso;  Todos falam uma língua que todos compreendem.
     Formam uma única família, onde todos se entendem e se amam.

Esse texto apresenta a Igreja como uma comunidade de irmãos reunidos por causa de Cristo, animada pelo Espírito do ressuscitado,  que testemunha na história o projeto libertador de Jesus.

A 2a leitura, recorda a ação do Espírito Santo na Comunidade.
A Igreja unida em Cristo, formando um só corpo na diversidade de dons e ministérios, que se manifestam para o bem comum. (1 Cor 12,3b-7.12-13)

No Evangelho,  João situa a recepção do Espírito Santo  na GALILÉIA, no anoitecer do dia de Páscoa. (Jo 20,19-23)

Jesus ressuscitado vai ao encontro dos apóstolos, oferece a paz e os plenifica com os dons do Espírito Santo.
- O "anoitecer", as "portas fechadas", o "medo" revelam a situação de uma comunidade desorientada e insegura.
- Entretanto, Jesus aparece "no meio deles". Os discípulos redescobrem o seu ponto de referência e recuperam a sua identidade.
- Jesus lhes deseja "a paz" ('Shalon'). Significa serenidade, tranqüilidade, confiança, para os discípulos superarem o medo e a insegurança.
- Em seguida, Jesus "mostra-lhes as mãos e o lado". São os "sinais" da entrega total e amorosa de Jesus na cruz. 
- Depois, comunica o Espírito, com o gesto de soprar sobre os discípulos. Com o "sopro" de Deus na criação, o homem de barro adquiriu vida. Com este "sopro" de Jesus, nasce o Homem Novo.
- Finalmente, Jesus explicita a missão dos discípulos: "Como o Pai me enviou... eu também vos envio..."

Embora as perspectivas de João e de Lucas sejam diferentes, a finalidade é a mesma. Ambos mostram que o mesmo Espírito, que acompanhou a ação missionária de Jesus, continua assistindo a ação missionária de sua Igreja.

O Pentecostes continua:
Diante desses fatos grandiosos, talvez invejemos a sorte dos apóstolos e esquecemos que o Pentecostes continua ainda hoje...

- Em NOSSA VIDA houve um Pentecostes.
  Animados pelo dom do Cristo Ressuscitado no BATISMO e fortalecidos pelo Espírito Santo recebido na CRISMA,
  somos enviados ao mundo como mensageiros da paz e da reconciliação.

- Na IGREJA: O Espírito Santo é a alma da Igreja. Faz nascer a Igreja e sempre a renova ao longo dos tempos, com seus dons e carismas.

- Na MISSÃO: "Como o Pai me enviou, eu também vos envio..."
O cristão é um enviado:
> Para viver e contagiar a Paz, às vezes tão ausente no mundo...
> para experimentar o perdão e a misericórdia (atitudes da igreja no mundo)...
> A ser construtores da Comunidade.

- NA MESMA LINGUAGEM: todos se entendem...   todos falam a linguagem do amor...

Que Ele ilumine nossos passos, nosso agir e nossas escolhas.
Que Ele nos dê coragem e alegria para sermos verdadeiros DISCÍPULOS e MISSIONÁRIOS de Cristo.

                       Pe. Antônio Geraldo

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Homilia de D. Henrique Soares:

A Igreja conclui hoje o Tempo Pascal com a solenidade de Pentecostes. Não poderia ser diferente, pois o Espírito Santo é o fruto da paixão morte e ressurreição do Senhor Jesus. Ele morreu entregando na cruz o Espírito e, no mesmo Espírito, foi ressuscitado pelo Pai. Agora, plenificado por esse Espírito, derramou-o e derrama-o sobre a Igreja e sobre toda a criação.
Vejamos alguns aspectos da ação do Espírito.
(1) Primeiramente, por ser Espírito do Cristo, ele nos une ao Senhor Jesus, dando-nos a sua própria vida, como a cabeça dá vida ao corpo e o tronco dá vida aos ramos. É no Espírito que Cristo habita realmente em nós desde o nosso batismo, e faz crescer sua presença em nós em cada eucaristia, quando comungamos o corpo e o sangue daquele Senhor, que é pleno do Espírito. Só no Espírito podemos dizer que Cristo permanece em nós e nós permanecemos nele; só no Espírito podemos dizer que já não somos nós que vivemos, mas Cristo vive em nós, com seus sentimentos, suas atitudes e sua entrega ao Pai. Por isso, somente no Santo Espírito nossa vida pode ser vida em Cristo, vida de santidade.
(2) Mas, o Espírito, além de agir em cada cristão, age na Comunidade como um todo, edificando a Igreja, fazendo-a sempre corpo de Cristo. Antes de tudo, ele vivifica a Igreja com a vida do Ressuscitado, incorporando sempre nela novos membros, fazendo-a crescer mais na plenitude de Cristo. Depois, ele suscita incontáveis ministérios, carismas e dons, desde os mais simples, como até aqueles mais vistosos ou mais estáveis, como os ministérios ordenados: os Bispos, padres e diáconos. É o Espírito que mantém esta variedade em harmonia e unidade, para que tudo e todos contribuam para a edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja. Assim, é no Espírito que surge e ressurge sempre a vida religiosa, com tantos carismas diferentes, é no Espírito que os mártires testemunham Cristo até a morte, é no Espírito que se exerce a caridade, se visita os enfermos, se consola os sofredores, se aconselha, se socorre os pobres, se prega o Evangelho… enfim, é no Espírito que a Igreja vive, cresce e respira!
(3) É no Espírito que os santos sacramentos são celebrados com eficácia, pois que o Espírito é a própria energia, a própria graça, a própria força de vida e ressurreição que o Cristo recebe do Pai e derrama sobre a Igreja. Sendo assim, é no Espírito que a Igreja é continuamente edificada e renovada, até a vida eterna.
(4) É no Espírito que os cristãos podem rezar, proclamando do fundo do coração que Jesus é Senhor e que Deus é nosso Pai de verdade. Somente porque temos o Espírito recebido no batismo é que somos realmente filhos de Deus, já que recebemos o Espírito do Filho que clama em nós “Abbá” – Pai. O Espírito une a nossa oração à oração de Jesus, dando-lhe valor e eficácia e colocando-nos na vida da própria Trindade Santa. Sem o Espírito, não poderíamos chamar a Deus de Pai, sem o Espírito nossa oração não seria a de Jesus e nosso louvor, nossa adoração e nossa intercessão não estariam unidas e inseridas na própria união de Jesus com o Pai.
(5) É o Espírito quem recorda sempre à Igreja a verdade do Evangelho, conduzindo-a sempre mais adiante no conhecimento de Cristo. Por isso, assistida pelo Espírito da Verdade, a Igreja jamais pode errar na sua profissão de fé; jamais pode afastar-se da verdade católica que recebeu dos apóstolos. Assim, somente no Espírito é que cremos com fé certa na fé da Igreja!
(6) É ainda no Espírito que a Igreja, ansiosa, olha para a frente, para o futuro e, inquieta, clama que o Esposo venha logo para consumar todas as coisas. Por isso, na força do Espírito, a Igreja deverá ser sempre fiel a cada época, sem saudosismos nem medos, construindo com humildade o Reino de Deus, até que venha o seu Esposo e leve tudo à consumação. É no Espírito que os cristãos devem viver como profetas do Reino que está por vir, denunciando com doçura e vigor tudo quanto se oponha à manifestação desse Reino. No Espírito, a Igreja anunciará sempre o Evangelho, superando todo medo de falar de modo novo a constante e imutável verdade do Evangelho, que interpela, transforma e converte o coração.
(7) Mas, o Espírito não está restrito à Igreja. Ele enche, impregna e renova o universo e toda a humanidade. Onde menos esperamos, onde ainda não chegamos, lá já podemos encontrar a ação do Espírito do Senhor, que cai cristificando toda a humanidade e todas as coisas.
(8) É o Espírito que vai, com força e discrição, guiando a história humana para a plenitude de Cristo, e isto por mais que, tantas vezes, o mundo pareça perdido e sem rumo, em meio a guerras, injustiças, hipocrisias, violências, tristezas e mortes. Cabe aos cristãos, saberem discernir e interpretar os sinais dos tempos, que o Santo Espírito faz brotar por toda parte, tendo ouvidos para ouvir o que o ele diz à Igreja.
(9) Finalmente, é no Espírito, que um dia, no Dia de Cristo, quando ele, nossa vida, aparecer em glória, tudo será glorificado, a história será passada a limpo, a criação inteira será transfigurada, o pecado será destruído para sempre, a morte será vencida e nossos corpos mortais ressuscitarão, transfigurados como o corpo do Cristo Jesus ressuscitado. Então, plena do Espírito, toda criação será plenamente corpo de Cristo. O Ressuscitado será Cabeça dessa nova criação e entregará tudo ao Pai, para que o Pai, pelo Filho, no Espírito, seja tudo em todas as coisas.
É esta a nossa esperança, a nossa certeza e a plenitude da nossa salvação. É esta realidade estupenda que se iniciou com o dom do Espírito, celebrado na festa de hoje. Amém”.  D. Henrique Soares da Costa
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Bento XVI - Queridos irmãos e irmãs!
Celebramos hoje a grande festa de Pentecostes, na qual a liturgia nos faz reviver o nascimento da Igreja, segundo quanto narra São Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-13). Cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade dos discípulos «assíduos e concordes na oração» reunidos «com Maria, a mãe de Jesus» e com os doze Apóstolos (cf. Act 1, 14; 2, 1). Portanto podemos dizer que a Igreja teve o seu solene início com a descida do Espírito Santo. Neste extraordinário acontecimento encontramos as notas fundamentais e qualificadoras da Igreja:  a Igreja é una, como a comunidade de Pentecostes, que estava unida na oração e «concorde»:  «tinha um só coração e uma só alma» (At 4, 32). A Igreja é santa, não pelos seus méritos, mas porque, animada pelo Espírito Santo, mantém o olhar fixo em Cristo, para se tornar conforme com Ele e com o seu amor. A Igreja é católica, porque o Evangelho se destina a todos os povos e por isso, já desde o início, o Espírito Santo faz com que ela fale todas as línguas. A Igreja é apostólica, porque edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, conserva fielmente o seu ensinamento através da cadeia ininterrupta da sucessão episcopal.
Além disso, a Igreja é, por sua natureza, missionária, e a partir do dia de Pentecostes o Espírito Santo não cessa de a estimular pelos caminhos do mundo, até aos extremos confins da terra e até ao fim dos tempos. Esta realidade que podemos verificar em todas as épocas já está antecipada no Livro dos Atos, onde se descreve a passagem do Evangelho dos Hebreus para os pagãos, de Jerusalém para Roma. Roma está a indicar o mundo dos pagãos, e assim todos os povos que estão fora do antigo povo de Deus. De fato, os Atos concluem-se com a chegada do Evangelho a Roma. Então podemos dizer que Roma é o nome concreto da catolicidade e da missionariedade, expressa a fidelidade às origens, à Igreja de todos os tempos, a uma Igreja que fala todas as línguas e vai ao encontro de todas as culturas.
Queridos irmãos e irmãs, o primeiro Pentecostes aconteceu quando Maria Santíssima estava presente no meio dos discípulos no Cenáculo de Jerusalém e rezava. Também hoje nos confiamos à sua materna intercessão, para que o Espírito Santo desça abundantemente sobre a Igreja do nosso tempo, encha os corações de todos os fiéis e acenda neles o fogo do seu amor.

Papa Bento XVI, Regina Caeli, Domingo, 27 de Maio de 2007
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RENASCIDOS NO ESPÍRITO"- DiÁCONO José da Cruz
Quando se capricha na reforma de uma casa antiga, mudando totalmente sua fachada, costuma se dizer que ela ficou como nova, a esse respeito, lembro-me também do tempo em que a compra de um sapato novo era onerosa e a gente optava por levar o velho ao sapateiro, que colocava meia sola, passava uma tinta, dava um brilho e quando ia buscar, era como se fosse um sapato novo, e um último exemplo, um dos carros que tive foi uma Brasília, que em certa ocasião , mandei fazer uma reforma caprichada e ao sair com ela da oficina, dizia orgulhoso que ficou “novinha” em folha. Nesses três casos, a palavra NOVA é apenas força de expressão, pois a casa, o sapato e a Brasília, continuaram velhos, apenas com aparência de novos. O que o Espírito de Deus realiza em nós, não é uma reforma de fachada, não somos uma casa velha reformada, mas nele somos recriados, renascidos e renovados, passando a ser realmente novas criaturas., porque estamos em Cristo (1 Cor 5, 17-21).
Quando o homem toma conhecimento dessa verdade, fica confuso como Nicodemos, que perguntou a Jesus como é que podia um homem, sendo já velho, nascer de novo, e se era necessário entrar novamente no útero materno. Nas leituras da missa da vigília, e do domingo de Pentecostes descobrimos que esse renascimento e essa renovação não dependem do homem, mas é iniciativa de Deus. Quando celebramos Pentecostes estamos na verdade celebrando o renascimento de todo gênero humano, a renovação de toda humanidade, onde o homem, consciente e crente desta renovação, se une a seu Deus e aos irmãos em comunhão perfeita, na Igreja, que é o Povo da Nova Aliança, a Assembléia ou a reunião dos que crêem e vivem segundo o Espírito, vivenciando um amor que se traduz em serviço, impelido pelos carismas.
Igreja não é um grupo fechado e particular que têm exclusividade sobre o Espírito Santo, monopolizando seus dons e carismas, o Espírito é derramado sobre todos e não canalizado para alguns em particular como pensam algumas correntes religiosas. Todos os textos que ilustram essa Festa de Pentecostes, da missa da Vigília e da própria Festa, não deixam margem para dúvidas a esse respeito. “Derramarei o meu Espírito sobre todo ser humano” – (Joel 3, 1) “todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o espírito os inspirava. Moravam em Jerusalém, judeus devotos de todas as nações do mundo, quando ouviram o barulho, juntaram-se á multidão e cada um os ouvia falarem em sua própria língua” (Atos 2, 4-5) Através do seu Espírito que é único, Deus se comunica com todos os homens no pluralismo de valores, de culturas e religiões, em uma única linguagem!
No espírito descobrimos que somos todos iguais embora queiramos parecer diferentes. Se atendêssemos aos apelos do Espírito, derrubaríamos por terra todas as barreiras que nos separam e homens de todas as nações, culturas e religiões, iriam se dar às mãos e em uma única voz cantariam um único louvor, ao único e verdadeiro Deus, reunidos em uma única Igreja que já não seria mais este ou aquele templo, esta ou aquela denominação religiosa, mas sim as entranhas do homem. Eis aí algo esplendido que Pentecostes nos revela: nascemos de novo e nos renovamos porque Deus em seu Espírito Santo, entra em nós. “Nossos ossos estavam secos, nossa esperança havia acabado , texto que em Ezequiel 17, mostra não só a situação de um povo, que tinha perdido a sua identidade de povo de Deus, mas da própria humanidade, que sem Deus não consegue sonhar, ou esperar nada de bom, mas só tem pesadelos, e neste mesmo texto vemos a maravilhosa profecia “Porei em vós o meu Espírito para que vivais... e os anciãos voltarão a sonhar, e os jovens profetizarão” isso significa que todos, jovens e velhos poderão esperar algo novo, uma nova e feliz realidade.
Essa possibilidade se concretizou ao anoitecer daquele dia, quando Jesus soprou sobre a comunidade dos discípulos, concedendo-lhes o dom da paz e o seu próprio Espírito. Precisamente ali surgiu a nova humanidade, em uma Igreja que na força do Espírito Santo perdeu o medo, abriu suas portas que estavam fechadas e saiu em missão para anunciar a todos os homens essa verdade, que o Espírito do Senhor nos renovou, que em todos os homens, a graça é maior e mais abundante que o pecado. E quando todo homem olhar para dentro de si e tomar consciência dessa verdade, de que é uma Igreja ambulante porque o Senhor habita nele em Espírito, então passará a produzir os frutos doces e saborosos da caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade e mansidão. Você já fez essa experiência? (Domingo de Pentecostes)



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RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL
  
E
  
 LOUVOR PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:



RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL
Diácono ou o Presidente da Celebração - Irmãos e irmãs, na noite da Vigília Pascal, aclamamos Cristo nossa Luz e acendemos o Círio Pascal. A luz do Círio nos acompanhou nestes cinquenta dias do Tempo Pascal. Hoje, dia de Pentecostes, ao concluir o Tempo da Páscoa, o Círio será apagado. Este sinal nos é tirado para que, educados na escola pascal do mestre Ressuscitado, nos tornemos a “luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, para iluminar os irmãos e irmãs e guiá-los no êxodo definitivo rumo ao céu.

O presidente se inclina para o Círio, este então é apagado.

Pres. – Oremos: Dignai-vos, ó Cristo, acender nossas lâmpadas da fé; que em vosso templo elas refuljam constantemente, alimentadas por vós, que sois a luz eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo. Vós, que viveis e reinais para sempre.
Todos: Amém, aleluia!

Segue-se a Bênção final, própria para o dia. Por fim, para a retirada do Círio, forma-se uma procissão, semelhante ao início da Celebração, conduzindo, agora, o Círio Pascal apagado, passando pela nave central da Igreja.   (O Círio será aceso nas celebrações do batismo)


·      Bênção Final (própria de Pentecostes)
              Ver o Missal romano, p. 524.

* Deus, o Pai das luzes, que (hoje) iluminou os corações dos discípulos, derramando sobre eles o Espírito Santo, vos conceda a alegria de sua bênção e a plenitude dos dons do mesmo Espírito. 
AMÉM!
* Aquele fogo, descido de modo admirável sobre os discípulos, purifique os vossos corações de todo mal e vos transfigure em sua luz. 
AMÉM!
* Aquele que na proclamação de uma só fé reuniu todas as línguas vos faça perseverar na mesma fé, passando da esperança à realidade. 
AMÉM!
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.  AMÉM!

LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR):  SOLEN. PENTECOSTES
à O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
à COM JESUS, por Jesus, e em Jesus, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Pai, que o Espírito Santo nos transforme e nos santifique!
à Deus criador, nós vos bendizemos pelos dons do  Espírito Santo, que concedeis à vossa Igreja e a cada um de nós. Pai, que possamos compreender as pessoas que conosco vivem e possamos conviver em tranquilidade com todos.
T: Pai, que o Espírito Santo nos transforme e nos santifique!
à Pai santo, nós vos damos graças porque pelo batismo nos dais o Espírito Santo para ser a nossa força, nossa luz e nossa esperança na construção de vosso Reino. Que nossa fé seja ardente e nosso exemplo seja sinal de vosso amor entre todos. 
T: Pai, que o Espírito Santo nos transforme e nos santifique!
à Nós vos bendizemos pelo Espírito Santo que nos defende do mal e nos impulsiona para vós. Pai, renovai a vossa igreja e fazei-nos mais vigorosos na transformação de uma sociedade mais humana e fraterna. 
T: Pai, que o Espírito Santo nos transforme e nos santifique!
à Renovai a vinda do Espírito Santo na Igreja para a salvação do mundo! Que Ele abra o nosso coração para o amor e a fraternidade. Que Ele nos faça mais fraternos e leais a vossa vontade, pois em Vós está a nossa esperança e a nossa salvação.
T: Pai, que o Espírito Santo nos transforme e nos santifique!
àPai nosso... àA Paz de Cristo... à Eis o Cordeiro de Deus...


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