25º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A
2014 (Adaptado
e postado pelo Diácono Ismael)
Tema: Os esquemas de Deus “Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.”
Primeira
leitura, (Isaías): “Voltar para Deus” é procurá-lo, seguindo seus ensinamentos
e seus caminhos; isto exige uma transformação radical da pessoa.
Evangelho:
Deus chama à salvação todas as pessoas. Pede-nos uma transformação da nossa
mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo
interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
Segunda leitura: apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus. Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou Cristo, os seus valores, o seu projeto no centro da sua existência.
Segunda leitura: apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus. Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou Cristo, os seus valores, o seu projeto no centro da sua existência.
6. PRIMEIRA LEITURA (Isaías 55, 6-9) Leitura do Livro do profeta Isaías.
Buscai o
Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto. Abandone
o ímpio seu caminho, e o homem injusto suas maquinações; volte para o Senhor,
que terá piedade dele, volte para o nosso Deus, que é generoso no perdão. Meus
pensamentos não são como os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como
meus caminhos, diz o Senhor. Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos
e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da
terra.
AMBIENTE - O Deutero-Isaías, autor deste texto, é um profeta anônimo da escola de Isaías, que cumpriu a sua missão profética entre os exilados da Babilônia, procurando consolar e manter acesa a esperança no meio de um povo amargurado, desiludido e decepcionado. Os capítulos que recolhem a sua mensagem (Is 40-55) chamam-se, por isso, “Livro da Consolação”.
Para muitos exilados,
está perto o momento do regresso à Terra Prometida. Depois de exortar os
exilados a cumprir um novo êxodo e de lhes garantir que, em Judá, vão sentar-se
à mesa do banquete que Jahwéh quer oferecer ao seu Povo. O tempo do Exílio foi
um tempo de sofrimento, mas também um tempo de amadurecimento. Aí, Israel tomou
consciência das suas infidelidades, e descobriu que viver longe de Deus não
conduz à vida e à felicidade; por outro lado, o tempo de Exílio ajudou Israel a
purificar a sua noção de Deus, da Aliança, do culto e até do significado de ser
Povo de Deus.
O
Deutero-Isaías convida os seus concidadãos a percorrerem esse caminho de
conversão e de redescoberta de Deus que a experiência do Exílio lhes revelou. O
Povo está prestes a pôr-se a caminho em direção à Terra Prometida; esse
“caminho” não é uma simples deslocação geográfica mas é, sobretudo, um
“caminho” espiritual de reencontro com o Senhor. Deixar a terra da escravidão e
voltar à terra da liberdade deve significar, para Israel, uma redescoberta dos
esquemas de Deus e um esforço para viver na fidelidade aos mandamentos de
Jahwéh.
MENSAGEM - É preciso que Israel renovado pela experiência do Exílio continue a procurar o Senhor, a invocá-lo e a cultivar laços de comunhão com Ele.
MENSAGEM - É preciso que Israel renovado pela experiência do Exílio continue a procurar o Senhor, a invocá-lo e a cultivar laços de comunhão com Ele.
Essa
“conversão” exige uma transformação radical do homem, quer em termos de
mentalidade, quer em termos de comportamento (“deixe o ímpio o seu caminho e o
homem perverso os seus pensamentos”). A mentalidade, os valores, as atitudes
dos “ímpio” e do “homem perverso”, estão muito longe da mentalidade, dos
valores e dos esquemas de Deus. A vida do “ímpio” e do “homem perverso”
funciona numa lógica de egoísmo, de orgulho, de autossuficiência, de violência,
de exploração; os esquemas do “ímpio” geram sofrimento, infelicidade, morte…
Deus funciona numa lógica de amor, de serviço, de partilha, de doação; os
esquemas de Deus geram alegria, paz verdadeira, vida definitiva.
Ao Povo de
Deus, pede-se que não viva de olhos no chão, mas que olhe para o céu e
contemple os horizontes de Deus; pede-se
que seja capaz de confiar em Deus e seus caminhos. Só dessa forma o Povo
poderá ser feliz nessa Terra a que vai regressar; só dessa forma Israel poderá
continuar a ser fiel à sua missão de testemunhar Jahwéh no meio dos outros
povos.
ATUALIZAÇÃO - • O “voltar para Deus” significa colocar Deus no centro da existência do homem. É Deus (e não o dinheiro, o poder, o sucesso) que está em primeiro lugar. Na verdade, o que é que nos faz passar da terra da escravidão para a terra da liberdade: o amor, a partilha, o serviço e o dom da vida.
• Para
converter-se a Deus e aos seus valores,
precisamos estar em comunhão com Ele. É na escuta e na reflexão da
Palavra, na oração freqüente, que descobriremos os valores de Deus.
• A conversão
é um processo nunca acabado. Todos os dias temos que optar entre os valores de
Deus e os valores do mundo e conduzir a vida de acordo com a lógica de Deus
7. SALMO
RESPONSORIAL / Sl 144 (145)
O Senhor está perto da pessoa que o invoca!
• Todos os
dias haverei de bendizer-vos, / hei de louvar o vosso nome para sempre. /
Grande é o
Senhor e muito digno de louvores, / e ninguém pode medir a sua grandeza.
•
Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. /
O Senhor é
muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura.
• É justo o
Senhor em seus caminhos, / é santo em toda obra que ele faz. /
Ele está
perto da pessoa que o invoca, /de todo aquele que o invoca lealmente.
10. EVANGELHO (Mt 20, 1-16) Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele
tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: “O Reino dos Céus é como a
história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a
sua vinha. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia e os mandou
para a vinha. Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que
estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha
vinha! Eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. O patrão saiu de novo ao
meio dia e às três horas da tarde e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelas
cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por
que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos
contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Quando
chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalha dores e
paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ Vieram
os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de
prata. Em seguida vieram os que tinham sido contratados primeiro, e pensavam
que iam receber mais. Porém, cada um deles recebeu uma moeda de prata. Ao
receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: ‘Esses últimos
trabalharam uma hora só e tu os igualastes a nós, que suportamos o cansaço e o
calor o dia inteiro’. Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui
injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? Toma o que é teu e volta
para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a
ti. Por acaso não tenho direito de fazer o que quero com aquilo que me
pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão
os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
AMBIENTE - Jesus continua a instruir os discípulos, a fim de que eles compreendam a realidade do Reino e, após a partida, testemunhem. A parábola reflete a realidade social e econômica dos tempos de Jesus. A Galiléia estava cheia de camponeses que tinham perdido as terras que pertenciam à sua família. Para sobreviver, esses camponeses sem terra alugavam a sua força de trabalho. Juntavam-se na praça da cidade e esperavam que os latifundiários os contratassem para trabalhar nos seus campos. Um “denário” era o pagamento diário de um trabalhador não especializado.
MENSAGEM – O dono de uma vinha, ao romper o dia, dirigiu-se à praça e chamou os seus “clientes” para trabalhar na sua vinha, ajustando com eles o preço habitual: um denário. O patrão voltou ao meio da manhã, ao meio-dia, às três da tarde e ao cair da tarde e de cada vez, novas levas de trabalhadores. Ao anoitecer, os trabalhadores foram chamados diante do senhor, a fim de receberem o pagamento. Todos receberam a mesma quantia em pagamento: um denário. Contudo, os trabalhadores da primeira hora manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por não terem recebido um tratamento “de favor”.
A resposta
final do dono da vinha afirma que ninguém tem nada a reclamar se ele decide
derramar a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem exceção. Ele
cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o
início; não poderá ser bondoso e misericordioso para com aqueles que só chegam
no fim? Isso em nada deveria afetar os outros…
Jesus mostra
que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem exceção e por
igual. Para Deus, não é decisiva a hora a que se respondeu ao seu apelo; o que
é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do
Reino. A parábola serviu a Jesus, também, para denunciar a concepção que os
teólogos de Israel tinham de Deus e da salvação. Para os fariseus, Deus era um
“patrão” que pagava conforme as ações do homem. Se o homem cumprisse
escrupulosamente a Lei, conquistaria determinados méritos e Deus pagar-lhe-ia
convenientemente. Segundo esta perspectiva, Deus não dá nada; é o homem que
conquista tudo. O “deus” dos fariseus é uma espécie de comerciante, que todos
os dias aponta no seu livro de registros as dívidas e os créditos do homem, que
um dia faz as contas finais, vê o saldo e dá a recompensa ou aplica o castigo.
Para Jesus, no entanto, Deus não é um contabilista, sempre de lápis na mão a fazer as contas dos homens para lhes pagar conforme os seus merecimentos; mas é um pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e que derrama sobre todos, sem exceção, o seu amor.
Para Jesus, no entanto, Deus não é um contabilista, sempre de lápis na mão a fazer as contas dos homens para lhes pagar conforme os seus merecimentos; mas é um pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e que derrama sobre todos, sem exceção, o seu amor.
Alguns
cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais
tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta
do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é
um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos. Judeus ou gregos, escravos ou
livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do
mesmo Pai. Na comunidade de Jesus não há graus de antiguidade, de raça, de
classe social, de merecimento… O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
ATUALIZAÇÃO • Para Deus todos são seus filhos, independente da cor da pele, da nacionalidade, da classe social – Ele convida a todos para trabalhar na sua vinha. A única coisa decisiva é se os interpelados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus.
ATUALIZAÇÃO • Para Deus todos são seus filhos, independente da cor da pele, da nacionalidade, da classe social – Ele convida a todos para trabalhar na sua vinha. A única coisa decisiva é se os interpelados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus.
• Não há
trabalhadores mais importantes do que os outros. O que há é homens e mulheres
que aceitaram o convite do Senhor – tarde ou cedo, não interessa – e foram
trabalhar na sua vinha.
• Deus não faz negócio com os homens:
Ele é o Pai que quer ver os seus filhos livres e felizes e que, por isso,
derrama o seu amor, de forma gratuita e incondicional, sobre todos.
8. SEGUNDA LEITURA (Fl 1, 20 - 24.27) Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Irmãos:
Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha
morte. Pois, para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. Entretanto, se o
viver na carne significa que meu trabalho será frutuoso, neste caso, não sei o
que escolher. Sinto-me atraído para os dois la dos:
tenho o desejo de partir, para estar com Cristo, o que para mim seria de longe
o melhor, mas para vós é mais necessário que eu continue minha vida neste
mundo. Só uma coisa importa: vivei à altura do evangelho de Cristo.
AMBIENTE - Filipos, cidade situada ao norte da Grécia, foi a primeira cidade européia evangelizada por Paulo. Era uma cidade próspera, com uma população constituída majoritariamente por veteranos romanos do exército. Organizada à maneira de Roma, estava fora da jurisdição dos governantes das províncias locais e dependia diretamente do imperador. Gozava dos mesmos privilégios das cidades da Itália.
A comunidade
cristã, fundada por Paulo, Silas e Timóteo no ano 49, era uma comunidade
entusiasta, generosa e comprometida, sempre atenta às necessidades de Paulo e
do resto da Igreja (como no caso da coleta em favor da Igreja de Jerusalém –
cf. 2 Cor 8,1-5). Paulo nutria pelos “filhos” de Filipos um afeto especial.
No momento em
que escreve aos Filipenses, Paulo está na prisão. Dos Filipenses recebeu
dinheiro e o envio de Epafrodito (um membro da comunidade), encarregado de
ajudar Paulo em tudo o que fosse necessário. Enviando Epafrodito de volta a
Filipos, Paulo confia-lhe uma carta para a comunidade. É uma carta afetuosa,
onde Paulo agradece aos Filipenses a sua preocupação, a sua solicitude e o seu
amor. Nela, Paulo agradece, dá notícias, informa a comunidade sobre a sua
própria sorte e exorta os Filipenses à fidelidade ao Evangelho.
O texto que nos é hoje proposto faz parte de uma perícope (cf. Flp 1,12-26), na qual Paulo fala aos Filipenses de si próprio, da sua situação, das suas preocupações e esperanças. Paulo está consciente de que corre riscos de morte; mas está sereno, alegre e confiante porque a única coisa que lhe interessa é Cristo e o seu Evangelho.
MENSAGEM - Quando escreve a carta aos Filipenses, Paulo não sabe se sairá da prisão vivo ou morto, mas, para ele, isso não é importante; o que é importante é que Cristo seja engrandecido – seja através da vida, seja através da morte do apóstolo. Para Paulo, Cristo é que é a autêntica vida. Ele é a razão de ser e de viver do apóstolo. Na perspectiva de Paulo, a morte seria bem vinda, não como libertação das dificuldades e das dores que se experimentam na vida terrena, mas como caminho direto para o encontro definitivo com Cristo. Especialmente significativa, a este propósito, é a conhecida frase (que, aliás, está escrita no seu túmulo, em Roma): “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”.No entanto, Paulo está consciente de que Deus pode ter outros planos e querer que ele continue – para benefício das comunidades cristãs – algum tempo mais na terra, a dar testemunho do Evangelho de Cristo. Paulo aceita isso: por Cristo, está disposto a tudo. Na verdade, não são os interesses de Paulo que contam, mas os interesses de Cristo.
O texto que nos é hoje proposto faz parte de uma perícope (cf. Flp 1,12-26), na qual Paulo fala aos Filipenses de si próprio, da sua situação, das suas preocupações e esperanças. Paulo está consciente de que corre riscos de morte; mas está sereno, alegre e confiante porque a única coisa que lhe interessa é Cristo e o seu Evangelho.
MENSAGEM - Quando escreve a carta aos Filipenses, Paulo não sabe se sairá da prisão vivo ou morto, mas, para ele, isso não é importante; o que é importante é que Cristo seja engrandecido – seja através da vida, seja através da morte do apóstolo. Para Paulo, Cristo é que é a autêntica vida. Ele é a razão de ser e de viver do apóstolo. Na perspectiva de Paulo, a morte seria bem vinda, não como libertação das dificuldades e das dores que se experimentam na vida terrena, mas como caminho direto para o encontro definitivo com Cristo. Especialmente significativa, a este propósito, é a conhecida frase (que, aliás, está escrita no seu túmulo, em Roma): “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”.No entanto, Paulo está consciente de que Deus pode ter outros planos e querer que ele continue – para benefício das comunidades cristãs – algum tempo mais na terra, a dar testemunho do Evangelho de Cristo. Paulo aceita isso: por Cristo, está disposto a tudo. Na verdade, não são os interesses de Paulo que contam, mas os interesses de Cristo.
ATUALIZAÇÃO • Diante de
Cristo, todos os interesses pessoais e materiais do apóstolo passam a um plano
absolutamente secundário. O apóstolo vive de Cristo e para Cristo; nada mais
lhe interessa.
• Neste texto,
impressiona também a liberdade total de Paulo face à morte. Essa liberdade
resulta do fato de a fé que anima o apóstolo lhe permitir encarar a morte, não
como o mais terrível e assustador de todos os males, mas como a possibilidade
do encontro definitivo e pleno com Cristo. Dessa forma, Paulo pode entregar-se tranquilamente
ao exercício do seu ministério, sem deixar que o medo trave o seu empenho e o
seu testemunho.
Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho
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O patrão “saiu de madrugada.
Deus não perde tempo. Ele não quer ver ninguém parado.
“Combinou uma moeda de prata por dia.” Era o salário
justo na época; Deus não deixa ninguém sem a justa recompensa.
“Às nove horas
saiu de novo, viu outros que estavam desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós
para a minha vinha! E eu vos pagarei o
que for justo’”. O salário justo considera não só o trabalho feito, mas as
necessidades básicas do trabalhador. Esses que começaram às nove horas tem as
mesmas necessidades dos que começaram de madrugada. “Se a vossa justiça não for
maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt
5,20). Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros e lhes
disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’”. Tudo
indica que eles eram pessoas excluídas;
Ou não tinham experiência, ou eram fracos de saúde, ou idosos, ou mulheres, ou
negros etc.
Esses excluídos são os preferidos no Reino de
Deus. Por isso que o pagamento deve começar por eles: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos
últimos até os primeiros’”. Aí está a diferença entre a justiça do Reino de
Deus e a “justiça” do reino do Dragão (Cf Ap 12). Na justiça do Dragão, cada um
recebe pelo que produziu, sem levar em conta as necessidades do trabalhador, nem
os motivos pelos quais as pessoas estavam desempregadas.
No Reino de Deus é o contrário: Todos têm direito à vida. Tanto os empregados como os desempregados. E, se os desempregados têm esse direito, ajudá-los não é um favor, uma esmola, mas uma questão de justiça.
O mais importante não é o que a pessoa produz, mas
a própria pessoa, com suas necessidades.
Como que eu sei se o que eu ganho é justo ou não? É olhando o meu próximo, isto é, aqueles que vivem ao meu redor. Se a diferença entre o que eu ganho e o que eles ganham é muito grande, está havendo injustiça aí, pois perante Deus nós somos todos iguais.
Como que eu sei se o que eu ganho é justo ou não? É olhando o meu próximo, isto é, aqueles que vivem ao meu redor. Se a diferença entre o que eu ganho e o que eles ganham é muito grande, está havendo injustiça aí, pois perante Deus nós somos todos iguais.
“Em
seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber
mais.” É o protesto do homem privilegiado, contra a justiça feita aos que nada
possuem. Veja que o que eles acham errado não é o salário deles, que sabiam que
era justo, mas a igualdade de tratamento do patrão. Cada vez que alguém quer aumentar o próprio salário, sem levar em conta
aqueles que ganham menos, está sendo como essa turma, isto é, está contra o
plano de Deus!
Jesus termina
a parábola apresentando a lei geral do Reino de Deus: “Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os
últimos”.
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Pe. Antonio - Na Vinha
A Liturgia nos leva a refletir novamente
sobre a Igreja, na qual somos convidados a trabalhar.
Qual será o critério de Deus no
"pagamento" pelo trabalho nela
realizado.
As leituras bíblicas nos dão a
resposta.
Na 1ª Leitura, Isaías
afirma que o jeito de Deus ser é muito diferente de como nós o imaginamos. Deus
não pensa como nós. Ele não julga pela quantidade, mas pela qualidade com que
se faz. (Is 55,6-9)
A 2ª Leitura apresenta o
testemunho de Paulo, que fez de Cristo o centro de sua vida.
"Para mim o viver é Cristo, e o morrer um
lucro". (Fl
1,20c-24.27a)
O Evangelho destaca que Deus chama à Salvação todos os homens, sem considerar os créditos pelo trabalho realizado. (Mt 20,1-16)
A Parábola da VINHA:
- Um patrão contrata trabalhadores
para a sua vinha, em vários momentos.
- No final do dia, paga uma diária
completa a todos.
- Os primeiros "murmuram,
reclamando indignados: "Eles
trabalharam apenas uma hora, e tu os igualaste a nós".
- O dono da vinha responde ao primeiro
descontente: "Não sou injusto
contigo. Não tinhas combinado comigo uma diária? Estás com inveja, porque eu
sou bom?"
* Os murmuradores eram os escribas e
fariseus que confiavam em seus créditos.
Deus não é um negociante que
contabiliza os créditos dos homens para depois lhes pagar conforme a quantia
produzida.
A Salvação é mais obra de Deus do que
merecimento do homem. Deus é um Pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos
por igual e sobre todos derrama o seu amor. Ele nos dá muito mais do que
merecemos...
O que a PARÁBOLA queria dizer?
+ Para Jesus, que era criticado
porque acolhia os pecadores e os publicanos,
- os primeiros chamados foram os judeus, como povo escolhido e herdeiro
das promessas do Antigo Testamento;
- os últimos: os pecadores, que, convidados por ele, também entraram no
ambiente da misericórdia de Deus.
* O Reino de Deus é para todos; não há
excluídos, indignos, desclassificados. Para Deus há pessoas a quem ele ama, a
quem ele oferece a salvação e a quem ele convida para trabalhar na sua vinha. A
única coisa realmente decisiva é se os convidados aceitam ou não trabalhar na
sua vinha.
+ Para Mateus, que escrevia
para judeus convertidos ao cristianismo,
- os primeiros trabalhadores chamados
eram os cristãos oriundos do judaísmo;
- os últimos eram os não-judeus, isto
é, todos os homens.
* Para Deus, não há Judeus ou gregos,
escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora.
Não há graus de antiguidade, de
raça, de classe social, de merecimento…
Todos são filhos amados do mesmo Pai.
+ Para nós, Cristo continua convidando: "Ide também vós para a minha vinha".
- muitos ouviram o chamado de Deus logo no alvorecer de sua
existência;
- outros escutaram este apelo no vigor da juventude;
- outros apenas na idade madura ou bastante avançada...
Deus não pensa como nós, Deus não olha o tempo... mas a atitude pronta e
generosa de nossa resposta...
Não remunera pela eficiência, mas pela necessidade...
Mede muito mais pelo amor, do que pelo produto do mesmo.
- Como explicar essa aparente
injustiça de Deus?
Humanamente é difícil entender... só entenderemos numa visão de fé.
Quem trabalha para o Reino de Deus, deve fazê-lo por amor.
E quando alguém faz por amor não se interessa pela recompensa... pelos
elogios... pelo pagamento...
A fidelidade ao Senhor já é uma recompensa.... Sem dúvida, Deus nos dá muito mais que
merecemos,
Na Comunidade de Jesus, a idade, o
tempo de serviço, a posição hierárquica, não servem para garantir direitos,
privilégios ou superioridade...
Embora com funções diversas, todos são
iguais em dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual
forma.
+ Deus não quer ninguém desocupado. Cristo
continua convidando: "Ide também vós
para a minha vinha!..."
Pe.
Antônio
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Homilia do Mons. José Maria Pereira
O Patrão
Generoso
“Os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos, e vossos caminhos não são os meus”, diz o Senhor (Is 55,8).
O homem não pode reduzir Deus à medida dos seus pensamentos, nem condicionar o comportamento do Altíssimo às suas categorias de justiça e de bondade. Deus está muito acima do homem, muito mais do que está o céu acima da terra (Is 55,9); por isso, muitas vezes os projetos da sua providência são incompreensíveis à inteligência humana, que os deve aceitar com humildade, sem pretender adivinhá-los ou julgá-los. Quantas vezes ficamos aquém das maravilhas que Deus nos preparou! Quantas vezes os nossos planos se revelam tão estreitos!
É este o ensinamento profundo contido na parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20,1-16).
O homem não pode reduzir Deus à medida dos seus pensamentos, nem condicionar o comportamento do Altíssimo às suas categorias de justiça e de bondade. Deus está muito acima do homem, muito mais do que está o céu acima da terra (Is 55,9); por isso, muitas vezes os projetos da sua providência são incompreensíveis à inteligência humana, que os deve aceitar com humildade, sem pretender adivinhá-los ou julgá-los. Quantas vezes ficamos aquém das maravilhas que Deus nos preparou! Quantas vezes os nossos planos se revelam tão estreitos!
É este o ensinamento profundo contido na parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20,1-16).
Trata-se de um patrão que saiu
de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.Combina com eles um
denário por dia.Torna a sair pelas nove, pelo meio dia, pelas três da tarde e
pelas cindo da tarde.Chegado o fim do dia, manda pagar a todos o mesmo salário,
a começar pelos últimos. Os primeiros murmuraram, pensando que haviam de
receber mais. O patrão mostra que não é injusto para com os primeiros, e
defende o direito de fazer o bem.
Esta parábola pode aplicar-se ao povo judeu, que passou para o último lugar porque não reconheceu o dom de Deus. Depois chamou também os gentios. Todos são chamados com o mesmo direito a fazer parte do novo Povo de Deus, que é a Igreja. Para todos o convite é gratuito. Por isso, os Judeus, que foram chamados primeiro, não teriam razão ao murmurar contra Deus pela escolha dos últimos, que têm o mesmo prêmio: fazer parte do Seu Povo. À primeira vista, o protesto dos trabalhadores da primeira hora parece justo. E parece-o, porque não compreendeu que poder trabalhar na vinha do Senhor é um dom divino. Jesus deixa claro com a parábola que são diversos os caminhos pelos quais chama, mas que o prêmio é sempre o mesmo: o Céu!
Com esta parábola o Senhor não deseja dar-nos uma lição de moral salarial ou profissional, mas sublinhar que, no mundo da Graça, tudo é um puro dom, mesmo o que parece ser um direito que nos assiste pelas nossas boas obras.
Os que fomos chamados a diferentes horas para trabalhar na vinha do Senhor, só temos motivos de agradecimento. A chamada, em si mesma, já é uma honra.”Não há ninguém, afirma São Bernardo,que, por pouco que reflita, não encontre em si mesmo poderosos motivos que o obriguem a mostrar-se agradecido a Deus.E especialmente nós, porque o Senhor nos escolheu para si e nos guardou para o servirmos somente a Ele”.
Esta parábola pode aplicar-se ao povo judeu, que passou para o último lugar porque não reconheceu o dom de Deus. Depois chamou também os gentios. Todos são chamados com o mesmo direito a fazer parte do novo Povo de Deus, que é a Igreja. Para todos o convite é gratuito. Por isso, os Judeus, que foram chamados primeiro, não teriam razão ao murmurar contra Deus pela escolha dos últimos, que têm o mesmo prêmio: fazer parte do Seu Povo. À primeira vista, o protesto dos trabalhadores da primeira hora parece justo. E parece-o, porque não compreendeu que poder trabalhar na vinha do Senhor é um dom divino. Jesus deixa claro com a parábola que são diversos os caminhos pelos quais chama, mas que o prêmio é sempre o mesmo: o Céu!
Com esta parábola o Senhor não deseja dar-nos uma lição de moral salarial ou profissional, mas sublinhar que, no mundo da Graça, tudo é um puro dom, mesmo o que parece ser um direito que nos assiste pelas nossas boas obras.
Os que fomos chamados a diferentes horas para trabalhar na vinha do Senhor, só temos motivos de agradecimento. A chamada, em si mesma, já é uma honra.”Não há ninguém, afirma São Bernardo,que, por pouco que reflita, não encontre em si mesmo poderosos motivos que o obriguem a mostrar-se agradecido a Deus.E especialmente nós, porque o Senhor nos escolheu para si e nos guardou para o servirmos somente a Ele”.
É imenso o trabalho na vinha do
Senhor!
O patrão insiste com mais
energia no seu convite: “Ide vós também para a minha vinha”.
Podemos ficar indiferentes diante de tantos que não conhecem a figura de Cristo? No campo do Senhor há trabalho para todos! Deus não chega nem demasiado cedo nem demasiado tarde às nossas vidas. O que Ele quer é que, a partir do momento em que nos visitou na sua misericórdia, nos sintamos verdadeiramente comprometidos a trabalhar na sua vinha, com todas as forças e com todo o entusiasmo, sem nos esquivarmos com promessas futuras, nem desanimarmos com o tempo perdido.
Podemos ficar indiferentes diante de tantos que não conhecem a figura de Cristo? No campo do Senhor há trabalho para todos! Deus não chega nem demasiado cedo nem demasiado tarde às nossas vidas. O que Ele quer é que, a partir do momento em que nos visitou na sua misericórdia, nos sintamos verdadeiramente comprometidos a trabalhar na sua vinha, com todas as forças e com todo o entusiasmo, sem nos esquivarmos com promessas futuras, nem desanimarmos com o tempo perdido.
Não são gratas ao Senhor as
queixas estéreis, que revelam falta de fé, ou mesmo um sentido negativo e
cético do ambiente que nos rodeia. Esta é a vinha e este é o campo em que o
Senhor quer que estejamos, inseridos nessa sociedade que apresenta os seus
valores e deficiências. É na nossa própria família, e não em outra, que devemos
santificar-nos , e é essa família que devemos levar a Deus; e o trabalho que
nos espera hoje, na Universidade ou no escritório, e não outro, que devemos
converter em trabalho de Deus…Esta é a vinha do Senhor, onde Ele quer que
trabalhemos sem falsas desculpas, sem saudosismos, sem exagerar as
dificuldades, sem esperar oportunidades melhores.
Para levarmos a cabo este apostolado, temos todas as graças necessárias. É nisto que se fundamenta todo o nosso otimismo. Deus chama-me e envia-me como trabalhador para a sua vinha; chama-me e envia-me a trabalhar para o advento do seu Reino na história: esta vocação e missão pessoal define a dignidade e a responsabilidade de cada fiel leigo e constitui o ponto forte de toda a ação formativa.
Para levarmos a cabo este apostolado, temos todas as graças necessárias. É nisto que se fundamenta todo o nosso otimismo. Deus chama-me e envia-me como trabalhador para a sua vinha; chama-me e envia-me a trabalhar para o advento do seu Reino na história: esta vocação e missão pessoal define a dignidade e a responsabilidade de cada fiel leigo e constitui o ponto forte de toda a ação formativa.
O Senhor quer nos mostrar que
no mundo da Graça não se podem fazer valer quaisquer direitos. É certo que o
homem deve colaborar na sua salvação eterna, mas esta é um bem tão sublime que
jamais deixa de ser um dom, até mesmo para as almas mais santas.
Deus pode chamar a qualquer
hora e o homem deve estar sempre pronto para responder ao Seu chamamento.
“Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto Ele está perto”
(Is 55,6).
Mons. José Maria Pereira
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Homilia
de D. Henrique Soares
- Mt 20,1-16ª
O profeta convida-nos,
dirige-nos um apelo para que busquemos o Senhor, o invoquemos, voltemos para
ele. Eis aqui, caríssimos, um grito tão necessário nesses tempos do homem cheio
de si, preocupado consigo, embriagado pelos seus próprios feitos e tão confiado
em suas próprias idéias! O profeta grita-nos, quase que nos prevenindo,
ameaçando-nos: “Buscai
o Senhor; invocai-o! Que volte para o Senhor!”
Mas, isso significa ter a
coragem de sair de si mesmo para abraçar os pensamentos e caminhos do Senhor.
Pensem bem, caríssimos, que felicidade, que graça: abraçar os desígnios de
Deus, entrar no seu projeto, viver a sua proposta! Pensem bem: não seria isso a
sabedoria plena, a felicidade verdadeira da humanidade e do mundo? E, no
entanto, isso não é possível sem um doloroso e generoso processo de conversão.
Porque, infelizmente, os pensamentos do Senhor não são os nossos e os nossos
caminhos não são os do Senhor! Que triste desacordo, que desencontro danado!
Escutem: “Meus
pensamentos não são como os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como
os meus caminhos, diz o Senhor!” Isto não é brincadeira: o homem
sozinho não pensa como Deus, não caminha no caminho de Deus: nem na ONU nem na
Casa Branca nem no Palácio do Planalto nem no Congresso nem mesmo no nosso coração!
Somente a conversão pode nos elevar ao pensamento de Deus e fazer com que
nossos caminhos sejam os dele: “Abandone
o ímpio seu caminho e o homem injusto, suas maquinações; volte para o Senhor!”
Voltar para o Senhor! Volte, ó homem do século XXI, para o Senhor! Deixe sua
auto-suficiência, seu cinismo, deixe sua ilusão de pensar que sabe tudo, que é
maduro o bastante para prescindir de Deus! “Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado;
invocai-o, enquanto está perto; volte para o Senhor, que terá piedade, volte
para o nosso Deus, que é generoso no perdão!”
O Senhor nos procura, como o
dono da vinha do Evangelho de hoje – e procura-nos com insistência: sai de
madrugada à nossa procura, porque o amor tem pressa, o amor anseia encontrar a
pessoa amada. E, como o amor é insistente, o Senhor vem sempre, a cada momento,
em cada ocasião, sempre à nossa procura: pelas nove, ao meio-dia, pelas três… e
até mesmo às cinco da tarde, quando o sol já se esconde, o Senhor vem
novamente! Sempre é tempo de conversão, sempre é tempo de voltar para o Senhor!
Aí, então, experimentaremos que tudo é graça, que o pensamento de Deus para nós
é amor que não é mesquinho, que sabe tratar a todos com generosidade, fazendo
primeiro no seu Reino aquele que tem coragem de crer no amor, de ir ao encontro
do Senhor mesmo que seja a última hora! Ó mundo, ó humanidade, ó cristão,
voltai para o Senhor! A única coisa que vos pede é que acrediteis no seu amor
generoso e no seu perdão abundante e vos convertais de todo o coração!
Converter-se, caríssimos,
significa entrar na maravilhosa experiência que São Paulo testemunha na segunda
leitura de hoje: viver de um modo novo, de um viver diferente: “Para mim, viver é Cristo!
Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha
morte!” Para que idéia mais bela do que seja a conversão: viver em
Cristo! Notemos os passos do pensamento do Apóstolo. Ele é tão unido a Cristo,
tão apaixonado por ele, que seja na vida seja na morte sabe que está unido ao
seu Senhor e em tudo o Senhor é nele glorificado. Que é a vida para quem voltou
para o Senhor? A vida é Cristo! Que é a morte para quem vive mergulhado no
Senhor? A morte é estar com Cristo e, por isso, é lucro! Por isso, a vida de
Paulo – e a do cristão, com Paulo – é atraída para o seu Senhor: “Tenho o desejo de partir para
estar com Cristo!” Eis por que Paulo vive, eis para que vive: para
estar com Cristo! Aqui, uma observação: prestem atenção que São Paulo sabe
muito bem que assim que morrer vai estar com Cristo. Por isso mesmo ele diz que
isso “para mim,
seria de longe o melhor!” Jamais o Apóstolo compartilharia a
afirmação errônea das seitas protestantes, que pensam que os que morrem em
Cristo ficam dormindo. Se ficassem, não seria melhor para Paulo partir para
estar com Cristo; seria melhor continuar vivendo e trabalhando pelos irmãos.
Portanto, nem a vida nem a morte nos podem mais separar do amor de Cristo. É só
voltarmos para o Senhor, é só procurá-lo de todo o coração com nosso afeto, com
nossos atos, com nosso desejo sincero de a ele nos converter de todo coração!
Caríssimos, buscai o Senhor,
voltai para o Senhor, invocai o Senhor! E, lembrai-vos: ele é tão bom, que se
deixa encontrar! Primeiro nos atrai e, depois, deixa que o encontremos e, como
o senhor da parábola, nos enche de dons, sem levar em conta a hora em que nos
convertemos em trabalhadores da sua vinha. Mas, querem saber qual é a hora da
conversão? Esta, agora! Voltai para o Senhor! Amém.
D. Henrique Soares
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Homilia do Pe. Françoá
Trabalhadores
na vinha do Senhor
“Amados Irmãos e Irmãs, depois
do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e
humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe
trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes.” Com essas palavras,
Bento XVI iniciava o seu pontificado no dia 19 de abril de 2005. Você se lembra
daquele momento? Pois bem, o Evangelho de hoje nos fala exatamente da
importância de trabalhar na vinha do Senhor. Deus Pai, todos os dias e a todas
as horas deseja empregar um novo trabalhador.
Mas, note-se, Deus quer
trabalhadores, isto é, pessoas que estejam interessadas em capinar a terra,
lavrá-la, prepará-la bem, semear o campo, cuidar das plantinhas e colher os
frutos. Talvez não participemos de todas as etapas, mas uma coisa é certa:
somos trabalhadores na vinha do Senhor. Nós agradamos a Deus ao arregaçar as
mangas para estender o seu reino de amor e de paz. Nesse trabalho é preciso
docilidade, esforço e criatividade.
Docilidade! Dizia S. João Maria
Vianney que “os santos foram felizes porque seguiram com fidelidade os
movimentos que o Espírito Santo lhes inspirava”. Há momentos em que a nossa
soberba poderia dizer que nós temos ideias até mesmo melhores que as de Deus.
Imagine só… e se você fosse Deus por um dia? Além da impossibilidade do caso,
talvez o sujeito em questão procuraria resolver os grandes problemas da
humanidade: evitar todos os desastres naturais, dar comida a todos os que
padecem fome, desarmar a todos as nações que têm bombas atômicas, evitar todos
os abortos que acontecem no mundo inteiro, etc. Essas coisas são boas, então,
pergunta-se, porque, ao parecer, Deus não as faz? Mas, impõe-se outra pergunta
à nossa consideração: era um bem que o Pai livrasse o seu Filho Jesus Cristo da
morte? Certamente. Mas, não foi um bem maior permitir que o Filho sofresse e
nos libertasse de todos os nossos pecados, nos abrisse as portas do céu e nos
fizesse felizes por toda a eternidade? Sem dúvida. Sendo assim, temos que ter
cuidado para não sentar a Deus no banco dos réus e julgá-lo injustamente. O
melhor que podemos fazer quando não entendermos os projetos de Deus é ser-lhe
dóceis acreditando que ele sabe mais e faz melhor do que nós. Por mais evidente
que seja, é preciso que nos lembremos disso para que, inconscientemente, não
tomemos o lugar de Deus.
Esforço! Ainda que tudo esteja
nas mãos de Deus, ele pede que também nós coloquemos as nossas mãos ao seu
serviço, que arregacemos as mangas e trabalhemos na sua vinha. Tudo é graça! É
verdade. Mas também é verdade que as coisas dependem de nós e acontecem na
medida em que nós fazemos a nossa parte. No trabalho na vinha do Senhor é muito
importante que estejamos dispostos a suar a camisa, a criar calos nas mãos, a
subir e descer ladeiras nessa plantação de Deus… Temos que mostrar verdadeiro
interesse pelas coisas de Deus, não tanto através das palavras, mas através de
uma ação generosa e cheia de amor. Deus merece! Perguntemo-nos: interesso-me
verdadeiramente em terminar o meu trabalho profissional, momento importante de
apostolado, com perfeição e ofereço-o ao Senhor como oferta agradável?
Aproveito as ocasiões que a Providência Divina me concede para evangelizar os
meus companheiros de trabalho, tanto pelo exemplo de vida quanto pelas palavras?
Penso, na oração, como ser mais eficaz no meu apostolado junto aos meus amigos
e conhecidos? Rezo para que na vinha do Senhor haja mais trabalhadores para
que, efetivamente, “venha a nós o Reino de Deus”?
Criatividade! Já foi dada uma
pequena dica no campo da criatividade apostólica: rezar para encontrar novas
maneiras de evangelizar as pessoas que entram em contato conosco. Criatividade
é fazer uma ligação a uma pessoa para felicitá-la no dia do aniversário e,
aproveitar, e convidá-la para ir à Missa nesse dia. Criatividade apostólica é
fazer uma reunião de estudos com amigos da Faculdade e aproveitar para terminar
com um momento de oração juntos dando uma pequena palestra sobre algum tema
relacionado à vida espiritual. Criatividade evangelizadora é convidar alguém
para visitar alguma igreja histórica e falar-lhe de Deus. Enfim, cada um tem
que inventar as suas maneiras de ser estratégico com os seus amigos, com a sua
família, com os seus conhecidos, para oferecer-lhes – respeitando a liberdade deles
– o melhor que nós temos: Deus e a vida eterna. Somos trabalhadores na vinha do
Senhor e o mais normal é que nós trabalhemos de verdade.
Pe. Françoá Costa
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MOMENTO
DE LOUVOR
PARA
ò
OS
DIÁCONOS
ò
E OS
MINISTROS DA PALAVRA
ò
ò ò
LOUVOR (QUANDO O PÃO
CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR) 25º
Dom. T.Comum A
è O Senhor esteja com
todos vocês... Demos graças ao Senhor, o nosso Deus.
è Com Jesus, por
Jesus e em Jesus, na força do Espírito Santo, louvemos ao Pai:
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à Nós Vos
louvamos, porque Vos deixais encontrar por aqueles que Vos procuram. Vós
sois rico em perdão e misericórdia e os Vossos pensamentos são tão elevados
acima dos nossos. - Pai, Nós
Vos pedimos: que o Vosso Espírito nos guie, nos livre dos caminhos do mal e
inspire os nossos pensamentos.
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à
Senhor, nós Vos bendizemos e com o
apóstolo Paulo confessamos: a nossa vida, a nossa alegria e a nossa felicidade,
sois Vós. - Ajudai-nos a ver os valores do Reino, os projetos de vida eterna e
a felicidade de vos servir. Nós Vos pedimos por nós e por todas as comunidades:
penetrai-nos com o Vosso Espírito, para que a vossa grandeza seja manifestada
nas nossas vidas.
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à
Deus da antiga e nova Aliança, não
cessais de chamar a todos para que
mudemos nossa mentalidade e nossa vida. Vós
não olhais a quantidade de nossos bons atos, mas o quanto nos esforçamos no
trabalho de vosso projeto. Abri os nossos olhos e os nossos corações para que
saibamos atuar nos trabalhos a que nos chamastes, ajudai-nos a sermos mais
justos e fraternos.
T: DEUS DE AMOR, NÓS VOS LOUVAMOS E VOS AGRADECEMOS.
à PAI NOSSO... A PAZ DE CRISTO... EIS O CORDEIRO DE
DEUS...
SINOPSE = 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Tema: Os esquemas de Deus “Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.”
Primeira
leitura, (Isaías): “Voltar para Deus” exige uma transformação
radical do homem.
Evangelho: Deus chama à todos para trabalharem no seu reino, na sua vinha.
Evangelho: Deus chama à todos para trabalharem no seu reino, na sua vinha.
Segunda
leitura: (Paulo) abraçou, de forma exemplar, a
lógica de Deus. Colocou Cristo no centro da sua existência.
LEITURA I – Is 55,6-9 enquanto se pode Converta-se ao
Senhor
AMBIENTE - Aproxima-se a
libertação e, para muitos exilados, está perto o momento do regresso à Terra
Prometida. Israel descobriu que o viver longe de Deus não conduz à vida e à
felicidade. Deixar a terra da escravidão e voltar à terra da liberdade
SIGNIFICA QUE COM Deus teremos a felicidade.
MENSAGEM - Essa “conversão” exige uma transformação radical do homem. Deus funciona numa lógica de amor, de serviço, de partilha, de doação; os esquemas de Deus geram alegria, paz verdadeira, vida definitiva.
Ao Povo de Deus, pede-se que contemple os horizontes de Deus; pede-se que seja capaz de confiar em Deus e seus caminhos. Só dessa forma o Povo poderá ser feliz nessa Terra a que vai regressar; só dessa forma Israel poderá continuar a ser fiel à sua missão de testemunhar Jahwéh no meio dos outros povos.
ATUALIZAÇÃO • O “voltar para Deus” significa colocar Deus no centro da existência do homem. É Deus (e não o dinheiro, o poder, o sucesso, os amigos, a família) que está em primeiro lugar. Na verdade, o que é que nos faz passar da terra da escravidão para a terra da liberdade: o amor, a partilha, o serviço e o dom da vida.
• Para converter-se a Deus, precisamos estar em comunhão com Ele. É na escuta e na reflexão da Palavra de Deus, na oração freqüente, que o crente descobrirá os valores de Deus e os assumirá.
• A conversão é um processo nunca acabado. Todos os dias teremos de optar entre os valores de Deus e os valores do mundo.
MENSAGEM - Essa “conversão” exige uma transformação radical do homem. Deus funciona numa lógica de amor, de serviço, de partilha, de doação; os esquemas de Deus geram alegria, paz verdadeira, vida definitiva.
Ao Povo de Deus, pede-se que contemple os horizontes de Deus; pede-se que seja capaz de confiar em Deus e seus caminhos. Só dessa forma o Povo poderá ser feliz nessa Terra a que vai regressar; só dessa forma Israel poderá continuar a ser fiel à sua missão de testemunhar Jahwéh no meio dos outros povos.
ATUALIZAÇÃO • O “voltar para Deus” significa colocar Deus no centro da existência do homem. É Deus (e não o dinheiro, o poder, o sucesso, os amigos, a família) que está em primeiro lugar. Na verdade, o que é que nos faz passar da terra da escravidão para a terra da liberdade: o amor, a partilha, o serviço e o dom da vida.
• Para converter-se a Deus, precisamos estar em comunhão com Ele. É na escuta e na reflexão da Palavra de Deus, na oração freqüente, que o crente descobrirá os valores de Deus e os assumirá.
• A conversão é um processo nunca acabado. Todos os dias teremos de optar entre os valores de Deus e os valores do mundo.
EVANGELHO – Mt 20,1-16ª
AMBIENTE - Jesus continua a instruir os discípulos a realidade do Reino. cada “patrão” tinha os seus “clientes” –em quem ele confiava e a quem contratava regularmente. (um “denário”, que era o pagamento diário habitual de um trabalhador não especializado).
MENSAGEM - os trabalhadores da primeira hora (os “clientes” do dono da vinha) manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por não terem recebido um tratamento “de favor”.
O dono derrama a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem exceção. Ele cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o início; e na sua misericórdia, vendo as necessidades dos outros, concede-lhes o mesmo ganho.
Jesus mostra que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem exceção e por igual. Para Deus, o que é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do Reino. Para os fariseus, Deus era um “patrão” que pagava conforme as ações do homem. Para Jesus, Deus não é um contabilista, mas é um pai, cheio de bondade, que derrama sobre todos, sem exceção, o seu amor.
Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos. Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do mesmo Pai. O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
ATUALIZAÇÃO
• Deus quer oferecer a salvação e a quem Ele convida para trabalhar na sua vinha. A única coisa decisiva é se os chamados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus.
• Não há trabalhadores mais importantes do que os outros,
• Deus não faz negócio com os homens: Ele derrama o seu amor, de forma gratuita e incondicional, sobre todos eles.
AMBIENTE - Jesus continua a instruir os discípulos a realidade do Reino. cada “patrão” tinha os seus “clientes” –em quem ele confiava e a quem contratava regularmente. (um “denário”, que era o pagamento diário habitual de um trabalhador não especializado).
MENSAGEM - os trabalhadores da primeira hora (os “clientes” do dono da vinha) manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por não terem recebido um tratamento “de favor”.
O dono derrama a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem exceção. Ele cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o início; e na sua misericórdia, vendo as necessidades dos outros, concede-lhes o mesmo ganho.
Jesus mostra que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem exceção e por igual. Para Deus, o que é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do Reino. Para os fariseus, Deus era um “patrão” que pagava conforme as ações do homem. Para Jesus, Deus não é um contabilista, mas é um pai, cheio de bondade, que derrama sobre todos, sem exceção, o seu amor.
Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos. Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do mesmo Pai. O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
ATUALIZAÇÃO
• Deus quer oferecer a salvação e a quem Ele convida para trabalhar na sua vinha. A única coisa decisiva é se os chamados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus.
• Não há trabalhadores mais importantes do que os outros,
• Deus não faz negócio com os homens: Ele derrama o seu amor, de forma gratuita e incondicional, sobre todos eles.
O patrão “saiu de madrugada.
Deus não perde tempo. Ele não quer ver ninguém parado.
“Combinou uma moeda de prata por dia.” Era o salário justo na época; Deus não deixa ninguém sem a justa recompensa.
“Combinou uma moeda de prata por dia.” Era o salário justo na época; Deus não deixa ninguém sem a justa recompensa.
“Às
nove horas saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes
disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E
eu vos pagarei o que for justo’”. O salário justo considera não só o
trabalho feito, mas as necessidades básicas do trabalhador. Esses que começaram
às nove horas tem as mesmas necessidades dos que começaram de madrugada. “Se a
vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no
Reino dos Céus” (Mt 5,20).
Saindo
outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e
lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’”. Tudo
indica que eles eram pessoas excluídas a
nível de emprego. Ou não tinham experiência, ou eram fracos de saúde, ou
idosos, ou mulheres, ou negros etc.
Esses excluídos são os preferidos no Reino de
Deus. Por isso que o pagamento deve começar por eles: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos
últimos até os primeiros’”. Aí está a diferença entre a justiça do Reino de
Deus e a “justiça” do reino do Dragão (Cf Ap 12). Na justiça do Dragão, cada um
recebe pelo que produziu, sem levar em conta as necessidades do trabalhador,
nem os motivos pelos quais as pessoas estavam desempregadas.
No Reino de Deus é o contrário: Todos têm direito à vida. Tanto os empregados como os desempregados. E, se os desempregados têm esse direito, ajudá-los não é um favor, uma esmola, mas uma questão de justiça.
O mais importante não é o que a pessoa produz, mas a própria pessoa do trabalhador, com suas necessidades.
Como que eu sei se o que eu ganho é justo ou não? É olhando o meu próximo, isto é, aqueles que vivem ao meu redor. Se a diferença entre o que eu ganho e o que eles ganham é muito grande, está havendo injustiça aí, pois perante Deus nós somos todos iguais.
“Em seguida vieram os que foram
contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais.” É o protesto do homem
privilegiado, contra a justiça feita aos que nada possuem. Veja que o que eles
acham errado não é o salário deles, que sabiam que era justo, mas a igualdade
de tratamento do patrão. Cada vez que
alguém quer aumentar o próprio salário, sem levar em conta aqueles que ganham
menos, está sendo como essa turma, isto é, está contra o plano de Deus!
Jesus
termina a parábola apresentando a lei geral do Reino de Deus: “Assim, os últimos serão os primeiros, e os
primeiros serão os últimos”.
LEITURA II – Filip 1,20c-24.27a para mim, viver é
Cristo e morrer é lucro.
AMBIENTE - Filipos, cidade situada ao norte da Grécia, foi a primeira cidade européia evangelizada por Paulo. Paulo está consciente de que corre riscos de morte; mas está sereno, alegre e confiante porque a única coisa que lhe interessa é Cristo e o seu Evangelho.
MENSAGEM - o que é importante é que Cristo seja engrandecido – seja através da vida, seja através da morte do apóstolo.
Para Paulo, Cristo é que é a autêntica vida. Ele é a razão de ser e de viver do apóstolo. Na perspectiva de Paulo, a morte seria bem vinda, não como libertação das dificuldades, mas como encontro com Cristo. significativa é a frase (que está no seu túmulo, em Roma): “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”.
Na verdade, não são os interesses de Paulo que contam, mas os interesses de Cristo.
ATUALIZAÇÃO
• O apóstolo vive de Cristo e para Cristo; nada mais lhe interessa.
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