16º Domingo Tempo Comum 2015 – Ano
B (Adaptado e
postado pelo Diácono Ismael)
SINÓPSE:
TEMA: Jesus é o Bom Pastor. “O Senhor é o pastor que nos conduz.”
Primeira leitura, o profeta Jeremias condena os
pastores que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos
pessoais e Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”.
Evangelho a proposta salvadora de Deus para os homens,
apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos.
Segunda leitura, Paulo
fala aos cristãos da cidade de Éfeso, que os discípulos de Jesus são agora
irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou
definitivamente superado.
PRIMEIRA
LEITURA (Jr 23,1-6) Leitura do Livro do Profeta Jeremias. “Ai dos pastores que
deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor!
Deste modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o
meu povo: vós dispersastes o meu rebanho e o afugentastes e não cuidastes dele;
eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz
o Senhor. E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde
forem expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e
multiplicarão. Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não
sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor. Eis
que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi;
reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra.
Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que
o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’”.
AMBIENTE - Jeremias, exerceu a sua missão profética
desde 627 a.C., até depois da destruição de Jerusalém pelos Babilónios (586
a.C.).
A primeira fase da pregação de Jeremias abrange parte do reinado
de Josias. Este rei leva a cabo uma impressionante reforma religiosa, destinada
a banir do país os cultos aos deuses estrangeiros. A mensagem de Jeremias,
neste período, traduz-se num constante apelo à conversão, à fidelidade a Jahwéh
e à aliança. No entanto, em 609 a.C., Josias é morto, em combate contra os
egípcios. Joaquim sucede-lhe no trono. A segunda fase da atividade profética de
Jeremias abrange o tempo de reinado de Joaquim (609-597 a.C.).
O reinado de Joaquim é um tempo de desgraça e de pecado para o
Povo. Nesta fase, o profeta critica as injustiças
sociais (às vezes fomentadas pelo próprio rei) e a infidelidade religiosa (traduzida,
sobretudo, na busca das alianças políticas: procurar a ajuda dos egípcios significava
não confiar em Deus e, em contrapartida, colocar a esperança do Povo em exércitos
estrangeiros). Jeremias está convencido de que Judá já ultrapassou todas as medidas
e que está iminente uma invasão babilónica que castigará os pecados do Povo de
Deus. É, sobretudo, isso que ele diz aos habitantes de Jerusalém… As previsões
de Jeremias concretizam-se: em 597 a.C., Nabucodonosor invade Judá e deporta
para a Babilónia uma parte da população de Jerusalém.
No trono de Judá fica, então, Sedecias (597-586 a.C.). A terceira
fase da missão profética de Jeremias desenrola-se, precisamente, durante este
reinado.
Após alguns anos de calma submissão à Babilônia, Sedecias volta a
experimentar a velha política das alianças com o Egito. Jeremias não está de
acordo que se confie em exércitos estrangeiros mais do que em Jahwéh… Mas, nem
o rei, nem os notáveis lhe prestam qualquer atenção à opinião do profeta.
Considerado um amargo “profeta da desgraça”, Jeremias apenas consegue criar o
vazio à sua volta.
Em 587 a.C., Nabucodonosor põe cerco a Jerusalém; no entanto, um
exército egípcio vem em socorro de Judá e os babilónios retiram-se. Nesse
momento de euforia nacional, Jeremias aparece a anunciar o recomeço do cerco e
a destruição de Jerusalém. Acusado de traição, o profeta é encarcerado e corre,
inclusive, perigo de vida (Jer 38,11-13). Enquanto Jeremias continua a pregar a
rendição, Nabucodonosor apossa-se de Jerusalém, destrói a cidade e deporta a
sua população para a Babilônia (586 a.C.). O texto de hoje faz referência a
esses tempos, em que Judá, sem líderes capazes, já perdeu as referências e a esperança
no futuro. No texto, Deus condena os “pastores” de Israel porque dispersaram as
ovelhas do rebanho, o que parece aludir ao exílio na Babilónia.
Provavelmente, este texto deve situar-se entre 597 e 586 a. C., no
tempo que vai desde o primeiro exílio (após a primeira queda de Jerusalém – 597
a. C.) ao segundo exílio (após a segunda tomada de Jerusalém pelos Babilónios –
586 a. C.).
MENSAGEM - Os interesses pessoais, as jogadas políticas,
a inconsciência dos líderes trouxeram consequências funestas ao Povo, ao
“rebanho” de Deus. Os líderes de Judá não procuraram servir o Povo, mas serviram-se
do Povo para concretizar os seus objetivos pessoais. Ora, o “rebanho” não é
propriedade dos “pastores”, mas do Senhor… Deus chamou-os a uma missão de
cuidar do seu “rebanho” e eles falharam totalmente.
Depois da culpa, vem a sentença: Deus vai “ocupar-se” desses maus
pastores: vai castigá-los, pedir-lhes contas das suas más ações. O próprio Jahwéh
vai intervir, no sentido de salvar o seu “rebanho”. A intervenção de Deus justifica-se
pelo fato de se tratar do “rebanho” do Senhor e de Ele ter responsabilidades
para com as suas ovelhas.
A intervenção de Deus vai desenvolver-se em três momentos… O
primeiro é a repatriação dos exilados: as ovelhas serão devolvidas “às sua
pastagens para que cresçam e se multipliquem”. Para esta tarefa, Ele mesmo vai
liderar o processo de libertação e de regresso dos exilados à terra.
O segundo momento da intervenção de Deus consiste na escolha de
“pastores” exemplares. A missão desses “pastores” será, simplesmente,
“apascentar”. Isso implica o cuidado, a solicitude, o amor, a ternura pelo
rebanho…
Esses pastores estarão ao serviço do rebanho e não usarão o
rebanho para concretizar os seus interesses pessoais. As “ovelhas” aprenderão a
confiar nesse “pastor” que as ama e não terão mais “medo”.
O terceiro momento da intervenção de Deus é projetado para um
futuro. Promete a chegada de um “rebento justo” da dinastia de David. A imagem
tirada do reino vegetal (“rebento”) sugere fecundidade e vida em abundância, porque
ele dará vida em abundância ao rebanho de Jahwéh. Ele assegurará “o direito e a
justiça” e trará salvação e segurança ao Povo de Deus. O nome desse rei será “o
Senhor é a nossa justiça, pois é Deus que o legitima e a sua missão será administrar
a justiça que Deus quer. Garantindo a justiça, esse “pastor” irá trazer a harmonia,
a paz, a tranquilidade, a salvação, a vida verdadeira ao Povo de Deus. Esta promessa
com contornos messiânicos pretende anular a frustração e o desespero e inaugurar
um tempo de esperança para o Povo de Deus.
ATUALIZAÇÃO - ¨ o nosso
texto mostra a preocupação de Deus com a vida e a felicidade do seu Povo. Nos
momentos conturbados da nossa história sentimo-nos, muitas vezes, órfãos,
perdidos e abandonados. Sentimo-nos, então, “ovelhas” sem rumo e sem destino,
abandonadas à nossa sorte. Por vezes, no nosso desespero, apostamos em
“pastores” humanos que, em lugar de nos conduzirem para a vida e para a felicidade,
nos usam para realizar os seus projetos egoístas… A Palavra de Deus que nos é
proposta neste domingo garante-nos que Deus é o “Pastor” que se preocupa
conosco, que está atento a cada uma das suas “ovelhas”; Ele cuida das nossas
necessidades e está disposto a intervir na nossa história para nos conduzir por
caminhos seguros e para nos oferecer a vida e a paz. É n’Ele que temos de apostar,
é n’Ele que temos de confiar.
¨ As ameaças contra os maus
pastores apresentadas neste texto de Jeremias talvez nos tenham levado a pensar
nos líderes do mundo, nos nossos governantes e, também, nos líderes da Igreja.
Na verdade, a nossa história está cheia de pessoas encarregadas de cuidar da
comunidade humana usaram o “rebanho” em benefício próprio e magoaram,
torturaram, roubaram, assassinaram, privaram de vida e de felicidade essas
pessoas que Deus lhes confiou… este texto convida-nos a refletir sobre a forma
como tratamos os irmãos, na família, na Igreja, no emprego, em qualquer lado…
os irmãos que caminham conosco não estão ao serviço dos nossos interesses
pessoais e que a nossa função é ajudar todos a encontrar a vida e a felicidade.
¨ O texto faz referência a
“um rei” que Deus vai enviar ao seu Povo. Jesus é a concretização desta promessa.
SALMO
RESPONSORIAL / Sl 22 (23)
O Senhor é o
pastor que me conduz: Felicidade e todo bem hão de seguir-me!
• O Senhor é o pastor que me conduz; / não me falta
coisa alguma. / Pelos prados e campinas verdejantes / ele me leva a descansar.
/ Para as águas repousantes me encaminha / e restaura as minhas forças.
• Ele me guia no caminho mais seguro, / pela honra do
seu nome. / Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, / nenhum mal eu temerei; /
estais comigo com bastão e com cajado; / eles me dão a segurança!
• Preparais à
minha frente uma mesa, / bem à vista do inimigo, / e com óleo vós ungis minha
cabeça; / o meu cálice transborda.
• Felicidade e todo bem hão de seguir-me / por toda a
minha vida; / e na casa do Senhor habitarei / pelos tempos infinitos.
EVANGELHO
(Mc 6,30-34) Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, os apóstolos reuniram-se com Jesus e
contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Ele lhes disse: “Vinde sozinhos
para um lugar deserto, e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente
chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. Então foram sozinhos, de
barco, para um lugar deserto e afastado. Muitos os viram partir e reconheceram
que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes
deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque
eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
AMBIENTE - O Evangelho do domingo passado mostrava-nos
Jesus enviando os discípulos, dois a dois, para pregarem o arrependimento,
expulsarem os demónios, ungirem e curarem os doentes. O Evangelho deste domingo
apresenta-nos o regresso dos enviados de Jesus. A missão correu bem e os
“apóstolos” estão entusiasmados, mas naturalmente cansados.
MENSAGEM - Jesus convida-os a irem com Ele para um lugar
isolado e a descansarem. Os discípulos foram, com Jesus, para um lugar deserto;
mas as multidões adivinharam para onde Jesus e os discípulos se dirigiam e
chegaram primeiro. Ao desembarcar, Jesus viu as pessoas, teve compaixão delas
(“porque eram como ovelhas sem pastor”) e pôs-se a ensiná-las. A catequese
apresentada por Marcos desenvolvesse à volta dos seguintes pontos:
1. Os apóstolos são os enviados de Jesus, chamados a continuar no
mundo a missão de Jesus. Essa missão consiste em anunciar o Reino.
2. A referência à necessidade de os “apóstolos” descansarem (pois
nem sequer tinham tempo para comer) pretende ser um aviso contra o ativismo
exagerado, que destrói as forças do corpo e do espírito e leva, tantas vezes, a
perder o sentido da missão.
3. Os “apóstolos” são convidados por Jesus a irem com Ele para um
lugar isolado. É ao lado de Jesus, escutando-O, dialogando com Ele, gozando da
sua intimidade, que os discípulos recuperam as suas forças.
4. Jesus, cheio de compaixão, compara a multidão a um rebanho sem pastor.
Não é nos líderes religiosos ou políticos que elas encontram esperança; não é
nos ritos da religião tradicional que elas encontram paz e sentido para a vida…
Mas é em Jesus e na sua proposta que encontram vida plena.
ATUALIZAÇÃO - ¨ A
proposta salvadora Deus para os homens, apresentada em Jesus, é agora
continuada pelos discípulos. Os discípulos são as testemunhas do amor, da
bondade e da solicitude de Deus por esses homens e mulheres que caminham pelo
mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”.
¨ A missão dos discípulos
não pode ser desligada de Jesus. Os discípulos devem, com frequência, reunir-se
à volta de Jesus, dialogar com Ele, escutar os seus ensinamentos, confrontar a
pregação feita com a proposta de Jesus. Por vezes, os discípulos mergulham num
ativismo descontrolado e acabam por perder as referências; deixam de ter tempo
e disponibilidade para se encontrarem com Jesus, para confrontarem as suas
opções e motivações com o projeto de Jesus… Por vezes, passam a “vender”, como
verdade libertadora, soluções que são parciais e que geram dependência e
escravidão (e que não vêm de Jesus); outras vezes, tornam-se funcionários
eficientes, que resolvem problemas sociais pontuais, mas sem oferecerem às
“ovelhas sem pastor” uma libertação verdadeira e global; outras, ainda,
cansam-se e abandonam a atividade e o testemunho… Jesus é que dá sentido à
missão do discípulo e que permite ao discípulo, tantas vezes fatigado e
desanimado, voltar a descobrir o sentido das coisas e renovar o se empenho.
¨ A comoção de Jesus diante
das “ovelhas sem pastor” é sinal da sua preocupação e do seu amor. Revela a sua
sensibilidade e manifesta a sua solidariedade para com todos os sofredores. A
comoção de Jesus convida-nos a sermos sensíveis às dores e necessidades dos
nossos irmãos. Não podemos
ficar no nosso canto, comodamente instalados, com a consciência em
paz (porque até já fomos à missa e rezámos as orações que a Igreja manda), a
ver o nosso irmão a sofrer. Um cristão é alguém que tem de sentir como seus os
sofrimentos do irmão.
SEGUNDA
LEITURA (Ef 2,13-18) Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos: agora, em Jesus Cristo, vós, que outrora
estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo. Ele, de fato, é
a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele
destruiu o muro de separação: a inimizade. Ele aboliu a Lei com seus
mandamentos e decretos. Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em
si um só homem novo, estabelecendo a paz. Quis reconciliá-los com Deus, ambos
em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade.
Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz aos que estavam
próximos. É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso
junto ao Pai.
AMBIENTE - O tema central da Carta aos Efésios é aquilo
a que Paulo chama “o mistério”: o desígnio (ou projeto) salvador de Deus,
definido desde toda a eternidade, escondido durante séculos aos homens,
revelado e concretizado plenamente em Jesus, comunicado aos apóstolos,
desfraldado e dado a conhecer ao mundo na Igreja. O texto que nos é aqui
proposto integra a parte dogmática da carta. Depois de refletir sobre o
papel de Cristo no projeto de salvação que Deus tem para os homens, Paulo
refere-se à reconciliação operada por Cristo, que com a sua doação uniu judeus
e pagãos num mesmo Povo.
MENSAGEM - Paulo dirige-se aos pagãos (“vós outrora
longe de Deus” – vers. 13) e explica-lhes que foi
pelo sangue de Cristo que eles se aproximaram de Deus. Antes, eles adoravam os ídolos
e tinham convicções religiosas; mas desconheciam o verdadeiro Deus e a sua proposta
de salvação; agora, foram admitidos a fazer parte da família de Deus. Além
disso, a entrega de Cristo derrubou a tradicional barreira de inimizade que separava
judeus e pagãos e fez de todos um único Povo. Os judeus, convencidos de que
eram um Povo à parte, desprezavam os pagãos e não queriam qualquer contato com
eles. Os pagãos, por sua vez, nutriam um profundo desprezo pelos judeus,
pela sua diferença, pela sua arrogância… Ora, Cristo veio apresentar uma
proposta de vida que é para todos, sem exceção. Agora, não é a pertença a um
determinado Povo, mas a forma como se responde à proposta de vida que Jesus
faz. Na nova economia da salvação, o que conta é a disponibilidade para acolher
a vida que Deus oferece e ser Homem Novo. Nasce, assim, um “corpo” que integra
os mais diversos membros, pertencentes a todos os da família humana. Todos
aqueles que aceitaram integrar a comunidade de Jesus, sem diferenças de etnias,
de raças, de cor da pele, de classes sociais ou culturais, pertencem à mesma
família, a família de Deus. Todos – judeus e pagãos – são, agora, membros da
comunidade trinitária do Pai (que oferece a vida), do Filho (que vem ao
encontro dos homens para lhes comunicar a vida do Pai) e do Espírito (que
mantém unidos os membros deste “corpo” entre si e com Deus.
ATUALIZAÇÃO - Deus tem uma proposta de salvação para
oferecer a todos os homens, sem exceção; e essa proposta tem como finalidade
inserir-nos na família de Deus. Todos são, igualmente, filhos amados. O nosso
Deus é um pai que não marginaliza nenhum dos seus filhos; e, se tem alguma
predileção, é pelos mais débeis, pelos mais fracos, pelos oprimidos, pelos que
mais sofrem.
¨ No mundo de hoje o
fenómeno da globalidade aproxima-nos dos outros homens que partilham conosco
esta casa comum que é o mundo e torna-nos mais tolerantes para com as
diferenças. Contudo, subsistem muros – alicerçados nas diferenças raciais,
políticas, religiosas, sociais, afetivas – que impedem uma total experiência de
fraternidade universal. Nós, os discípulos desse Cristo que veio reconciliar
“judeus e gregos” e fazer de todos “um só povo”, temos o dever de dar
testemunho da paz e da unidade e de lutar objetivamente contra todas as
barreiras que separam os homens.
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Ovelhas sem
Pastor
A Liturgia de hoje nos convida a celebrar a fé em Jesus, que
tem COMPAIXÃO das ovelhas sem Pastor...
Na 1a Leitura,
Jeremias denuncia a infidelidade dos governantes de então.
Esses maus pastores provocaram o exílio de todo o povo.
A voz do profeta faz nascer no exílio a esperança de novos
pastores, que lutem pela justiça e o direito. (Jr
23,1-6)
A 2ª Leitura nos afirma que
Jesus derrubou todas as barreiras que separavam os homens e os reuniu num só
povo, num só rebanho (Ef 2,13-18)
O Evangelho revela quem é o
Pastor prometido: Jesus de Nazaré. (Mc
6, 30-34)
O texto nos apresenta DUAS
CENAS em que Jesus atua com misericórdia e solicitude de um
Pastor: Jesus acolhe os Discípulos e acolhe o Povo.
1) Jesus é PASTOR DE SEUS DISCÍPULOS:
Na volta da missão, do seu "estágio pastoral", os
Apóstolos reúnem-se com Jesus como ovelhas ao redor do Pastor e contam com alegria e entusiasmo as
maravilhas realizadas...
- Cristo escuta-os com interesse e, depois, mostra-lhes a
necessidade de uma parada para o descanso e para uma interiorização. Por isso,
convida-os a um lugar deserto. Jesus é para os discípulos Mestre e Pastor..
O texto é uma Catequese sobre o discipulado. Jesus
forma seus discípulos:
- Envolve os discípulos na missão e leva-os a um lugar mais
tranqüilo para poder descansar e fazer uma revisão.
Preocupa-se do seu
alimento e do seu descanso, porque a obra da missão era tal que não havia tempo
para comer.
- Indica que anunciar a Boa Nova de Jesus não é só uma
questão de doutrina, mas antes de acolhida, de bondade, de ternura, de
disponibilidade, de revelação do amor do Pai.
* O Agente de Pastoral também muitas vezes se sente
cansado e precisa do aconchego e da ternura do Bom Pastor. Precisa de DESERTO,
de silêncio e de oração, para avaliar as motivações de sua atividade. Caso
contrário, torna-se um funcionário do sagrado, que não mostra ao mundo o rosto
compassivo do Pai.
Jesus desaprova o
ativismo exagerado que destrói as forças do corpo e do espírito e leva, muitas
vezes, a perder o sentido da Missão.
- Quais os
Inimigos do nosso tempo de Deserto?
(o trabalho...
atividades sociais e religiosas... a política?...)
- Quais as conseqüências?
Esquecemos o
cultivo pessoal... a família (filhos, esposa, marido), os amigos (solidão)... a
religião...
2) Jesus é PASTOR DO POVO SOFREDOR.
- O Povo cansado e oprimido busca em Jesus acolhida e
proteção.
- E Jesus: "teve compaixão...": "pareciam ovelhas sem pastor..."
Renunciou ao breve descanso
programado: "E voltou a
ensinar..."
Jesus é o Pastor do seu povo, porque o alimenta com a sua
palavra e o nutre com o evangelho da esperança.
Alimenta-o com a palavra do conforto, do encorajamento, o
pão do amor, da ternura, da atenção.
Ele cuida de suas feridas, alivia suas dores, devolve-lhe a
dignidade perdida ou roubada.
Reacende nele a alegria e a esperança de viver.
* Esse traço da personalidade de Jesus é um desfio para a
Igreja e os seus ministros, para que não sejam burocratas do sagrado, mas
irradiadores da compaixão do Pai diante das multidões, que ainda hoje continuam
como "ovelhas sem pastor".
+ Quem
são os Pastores hoje?
Pastores são
todas as pessoas que têm responsabilidades na família, na escola, na catequese,
nas pastorais, na sociedade...
Todos nós,
discípulos missionários de Cristo, somos ungidos como pastores. Movidos por
sentimentos de misericórdia e compaixão, somos chamados a reproduzir em nós os
traços de Jesus, o bom Pastor…
Jesus tem
compaixão e acolhe as pessoas, revelando o amor e a misericórdia de Deus;
O Bom Pastor
conhece pelo nome, escuta... conduz para Cristo, para Deus.
- A Igreja, deve oferecer a
tantas pessoas cansadas e oprimidas, que parecem ovelhas sem pastor, um espaço
de repouso e de paz, através da experiência da oração profunda e da
liturgia viva. Ao mesmo tempo, à imagem de Cristo, deve agir com misericórdia e
compaixão diante da miséria humana.
à Quais as atividades exageradas
que nos impedem momentos de deserto:
Para nós... para a família... para os amigos... para a comunidade?
à Quem são as ovelhas sem Pastor?
A esposa, o marido, os filhos, os catequizandos, os alunos...
à Que significa concretamente para nós
hoje: "ter compaixão"?
Pe.
Antônio Geraldo
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Homilia
do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs, domingo passado nós vimos que Jesus enviara
os apóstolos dois a dois para levarem a boa nova, anunciando que o Reino está
próximo. Neste domingo vemos que eles voltaram felizes, porque creram na
palavra de Deus, creram em Jesus Cristo, realizaram até o que achavam impossível
e agora Jesus diz: vinde descansar um pouco. Isto é importante, porque vemos
que o descanso vem de Deus. Tanto, que já no Gênesis capítulo 1, nós vemos a
narrativa da criação do mundo e lá nos vemos que no sétimo dia Deus descansou. O
que a Bíblia quer nos dizer é que até Deus descansa. Então, também nós, somos
chamados ao descanso. Aí é que está. Agora, descansar, dentro da Palavra de
Deus, tem um significado bem diferente daquele de não fazer nada. Descanso não
é ócio. Ócio é alimentado pela preguiça, onde eu não faço absolutamente nada.
O descanso tem três aspectos importantes;
Primeiro, é a convivência gratuita com as pessoas. O descanso é o
momento em que você se reúne com aqueles que são mais próximos, para a partir
daí, não só por a conversa em dia, mas para realizar uma convivência boa e
agradável. Eu tenho noção, de que muitas vezes, quando as pessoas se reúnem,
acabem brigando, mas isso é porque nós não temos mais este hábito de nos
encontrarmos de maneira gratuita. Tudo o que não estamos acostumados, nós
estranhamos. Aí, diante daquele estranhamento, agente, de fato, resolve colocar
em dia até coisas atravessadas. Aí dá briga. Mas, se conseguirmos superar este
momento, nós vamos ver que este encontro é bastante agradável.
Segundo ponto, dentro do descanso, eu sou chamado a fazer aquilo
que me realiza; ou ler um livro, passear pode até ser de bicicleta, ou assistir
um filme que estou para ver e já faz algum tempo, ou é visitar um amigo que faz
tempo que não o vejo, ou seja, algo que me deixa feliz, e sempre na gratuidade.
Terceiro ponto do descanso, é respeitar o descanso do outro.
Então, é o dia da colaboração por excelência, onde eu não vou deixar o outro no
fogão sozinho, porque eu estou descansando, porque o outro também precisa
descansar. Eu não vou deixar que o outro faça as compras sozinho, porque eu
estou descansando; tudo é na solidariedade. Por que estou chamando a atenção?
Porque quando nós não temos clareza do que é importante, nós acabamos perdidos.
Era assim que parecia aquele povo, que estavam atrás de um pastor. Alguém que
pudesse ajuda-los a descobrir o rumo da vida. E diz o Evangelho, que estavam
tão necessitados disto, que quando perceberam que Jesus se afastava com os
apóstolos, correram atrás. Aqui é o segundo aspecto. Por que eu procuro Jesus?
O que eu quero encontrar em Jesus? Muitas vezes, procuramos Jesus para termos
mais um empregado. Mais um. Além daqueles que eu peço para me ajudar. Eu quero
que ele faça exatamente como eu estou pensando. Caso contrário, eu me revolto.
É importante saber com quem contar. A coerência diz que hoje eu posso contar
com você e amanhã você pode contar comigo. Aí que entra o ponto. Quanto tempo
eu disponibilizo para Jesus, para que ele possa contar comigo? Ah, mas eu não
tenho tempo. Volta na questão do descanso. Por que para o Judeu é o sábado,
para o Cristão é o domingo o dia de folga? Exatamente para eu poder estar
disponível para visitar os amigos ilustres, um deles é Jesus. Então, não é
possível passar pelo domingo sem partilharmos aquilo que aconteceu na minha
semana. Mas, como eu não estou nem acostumado a visitar os pais, que dirá
Jesus. Se eu não tenho tempo nem para visitar meus filhos, que dirá Jesus.
Porque os pais e os filhos cobram a nossa visita. Jesus não. Ele não cobra. Por
que Ele não cobra? Porque Ele sabe muito bem que quando você precisar, Ele vai
estar lá. Aí é que está.
Tem um terceiro aspecto; Jesus quando encontra aquele povo, tem compaixão.
Eu sempre falo isto, porque de fato é isto mesmo: o cristão não tem dó. Dó é um
certo desprezo. É achar o outro inferior a você. O cristão tem compaixão. Ele
se coloca junto, para partilhar as alegrias e tristezas. Então, Jesus olha
aquele povo e vê que são como ovelhas sem pastor. E hoje? Os pastores que estão
conosco aonde irão nos conduzir? É aí que preciso ter clareza de quem é o meu
pastor? O salmo vai dizer: é o Senhor, o pastor que me conduz. Ora, se é Ele
que me conduz mesmo, é preciso que eu experimente isto em nossa vida no dia a
dia. Jesus vai dizer que Ele é o bom Pastor e dá sua vida pelas suas ovelhas.
Jesus entregou sua vida para ninguém mais necessitasse morrer. Só que é preciso
entender isso com clareza. Porque o preço de ter nascido é a morte. Que ninguém
se iluda. Não é só hoje que celebramos sétimo dia de falecimento. Vamos
celebrar amanhã, depois, e um dia será o nosso também. Se é assim, por que
dizemos que quem crê em Jesus Cristo não morre? Quando eu comungo o Corpo de
Cristo, quando eu comungo o sangue de Cristo, eu passo a fazer parte de Jesus e
Ele venceu a morte, Ele, de fato, ressuscitou. Na medida em que eu passo a
fazer parte do corpo de Jesus, eu não morro mais. Realmente o que aguardo é o
dia em que o Reino vai estar totalmente construído e aí vamos celebrar
eternamente. Não vamos mais passar pela morte. Ninguém deve ver a morte como um
castigo, mas como algo natural, que vem por conta de nosso nascimento. Assim
como é algo natural, também, crer na vida eterna, porque Deus não nos criou
para a perdição. Porque se viver e depois acabar assim mesmo, seria um deus
muito pobre, muito pequeno. Não, o nosso Deus é o Deus da vida. É o Deus que
nos leva a contemplá-lo. Quando nós nos encontrarmos diante de Deus, então
perceberemos o quanto de fato Ele é grandioso.
.........................................................
Pe.
Pedrinho
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Homilia
de D. Henrique Soares
Se
pensarmos bem, caríssimos em Cristo, tudo quanto a Igreja tem para dizer ao
mundo é Jesus: ele é a Palavra viva do Pai, ele é o Salvador e a Salvação, é a
ele que a Igreja dirige continuamente o olhar e o coração, para contemplá-lo,
escutá-lo e nele beber das fontes da vida e da paz! Pois bem: é de Jesus que a
Palavra santa hoje nos fala – de Jesus Bom Pastor!
Em
Israel, pastores do povo eram seus dirigentes: reis, aristocracia, sacerdotes,
escribas, profetas. Infelizmente, de modo freqüente, esses eram pastores maus e
infiéis, pois não faziam o que era de se esperar de quem apascenta: não amavam
o rebanho, dele não cuidavam, com ele não se preocupavam. Faziam como os
políticos brasileiros de agora, esses mesmos que irão mostrar a cara lisa no
programa eleitoral gratuito, enganando, mentindo e fazendo-se passar por bons,
sem, no entanto, terem outra preocupação que o próprio bem-estar e os próprios
poder e prestígio… Dos maus pastores, Santo Agostinho dizia que procuram
somente o leite e a lã das ovelhas, sem com elas se preocuparem. O leite
simboliza os bens materiais; a lã, o prestígio e os aplausos. Pobres ovelhas, o
povo brasileiro, que mais uma vez serão assaltadas por cruéis ataques de
pastores maus: mensaleiros, sanguessugas e gatunos de todos os níveis e
especialidades. Que Deus ajude esse povo a discernir políticos de politiqueiros
e os poucos preocupados com o bem comum, dos muitos ocupados com o próprio bem!
Contudo,
não devemos esquecer de modo algum que os pastores do povo de Deus, que é a
Igreja, são os ministros de Cristo: Bispos, padres e diáconos. A eles também o
Senhor repreende neste hoje e a eles exorta a que se convertam e sejam pastores
de verdade. Mas, quem é pastor de verdade na Igreja? Quem se deixa plasmar pelo
verdadeiro Pastor, pelo único Pastor, aquele que é a própria justiça, a própria
santidade de Deus: “Este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’”.
Falamos de Jesus Cristo.
Ante
os maus pastores da Israel, que infestaram todo o tempo do Antigo Testamento, o
Senhor prometeu, da Casa de Davi, um novo pastor: “Eis que virão dias em que
farei nascer um descendente de Davi; reinará e será sábio, fará valer a justiça
e a retidão na terra”. Aqui Deus fala do Messias; e esse Messias é a própria
presença de Deus apascentando o seu povo: “Eu reunirei o resto de minhas
ovelhas de todos os países para onde forem expulsas, e as farei voltar a seus
campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão”. Eis, portanto: um messias,
presença do próprio Deus, Pastor do seu povo, cuidador do seu rebanho… É
precisamente assim que o evangelho de hoje nos apresenta Jesus: “Ao
desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como
ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas”. Que imagem sublime,
que cena tão doce! Jesus cansado, pensando em algo tão humano, tão legítimo: um
dia de descanso em companhia dos Doze. E quando chega ao local escolhido para o
merecido repouso, lá estava a multidão cansada e acabrunhada, sedenta de luz,
sedenta de vida, sedenta de verdes pastagens, desorientada, como ovelhas sem
pastor… E Jesus, Bom Pastor, esquece de si mesmo, deixa de lado seu cansaço e,
cheio de compaixão, vai cuidar das ovelhas… Por isso mesmo, ele é o Pastor por
excelência, o Belo, Perfeito, Pleno Pastor! Ele ama o rebanho, preocupa-se com
ele, dele se compadece e por ele vai dando, derramando, diariamente, a própria
vida. Nunca se viu Jesus poupar-se, nunca se testemunhou Jesus fazendo um
milagre em benefício próprio, nunca se apanhou o Senhor buscando algum favor
para si. Não! Toda a sua vida foi vida vivida para o rebanho por amor ao Pai,
vida dada, vida doada, entregue de modo total… até a morte e morte de cruz. Tem
razão São Paulo, quando diz aos Efésios, na segunda leitura de hoje: “Agora, em
Cristo, vós que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de
Cristo. Ele, de fato é a nossa paz!” Eis, caríssimos! O Bom Pastor, entregando
a vida pela humanidade, nos atraiu, abrindo um novo caminho, suscitando uma
nova esperança para judeus e pagãos, reunindo-os todos no seu aconchego, no seu
coração de Pastor, dando-nos a paz e fazendo de nós a sua Igreja!
Igreja
aqui reunida, em torno deste Altar, tu nasceste da dedicação do teu Pastor; tu
és fruto da sua vida entregue amorosa e dolorosamente! O Apóstolo afirma, de
modo profundo e comovente que Cristo “quis reconciliá-los, judeus e pagãos, com
Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a
inimizade”. Prestai bem atenção: na carne de Cristo, no corpo ferido de Cristo,
na vida dilacerada de Cristo, deu-se a nossa paz! – Ó Senhor Jesus, que tu
mesmo, de corpo e alma, de sonho e de dor és o nosso repouso, és nossa
segurança! Tu mesmo és a nossa paz! E quão alto foi o preço dessa paz! E tudo
isso para que, no teu Santo Espírito, tivéssemos acesso Àquele a quem tu chamas
de Pai, fonte de toda vida!
Caríssimos,
tanto para nós, pastores, quanto para vós, ovelhas, o exemplo de Cristo é
motivo de questionamento e chamado à conversão. Para nós, pastores, é forte apelo
a que sejamos como ele, sejamos presença dele no meio do rebanho, tendo seus
sentimentos, suas atitudes, participando de sua entrega total. Pastores que não
apascentam em Cristo, que não vivem a vida de Cristo na carne de sua vida, não
são pastores de fato; são maus pastores, ladrões e salteadores, como aqueles do
Antigo Testamento. E para vós, ovelhas, que apelos o Bom Pastor hoje vos faz?
Ele que se deu todo a vós como pastor, vos convida a que vos entregueis
totalmente a ele como ovelhas. Como a ovelha do Salmo da Missa de hoje, que
confia totalmente no seu pastor, ainda mesmo que passe pelo vale tenebroso,
porque sabe que o pastor é fiel, que o pastor haverá de defendê-la, assim
também nós, ovelhas do seu pasto, confiemo-nos ao Senhor, sigamo-lo, nele
coloquemos a nossa existência. E que ele, cheio de amor e misericórdia, nos
conduza às campinas verdejantes, nos faça descansar, restaure nossas forças,
guie-nos no caminho mais seguro, nos prepare a mesa eucarística, unja-nos com o
suave óleo do seu Espírito, faça transbordar a taça da nossa exultação e nos dê
habitação na sua casa pelos tempos infinitos. Amem.
D. Henrique Soares
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: (Diáconos ou Ministros
extraordinários da Palavra)
LOUVOR SÁLMICO – O SENHOR ESTEJA COM
TODOS VOCÊS.
DEMOS GRAÇAS
AO SENHOR NOSSO DEUS.
POR JESUS,
COM JESUS E EM JESUS, NO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Bendito sejais, Senhor nosso Deus!
à Ó Deus, nosso Pai, abençoado seja o vosso Nome, sois eterno e
único. Sois poderoso e repleto de amor. Sois nosso Deus e somos vosso povo.
Vosso Reino é glorioso para sempre.
T: Bendito sejais, Senhor nosso
Deus!
à Seja louvado e santificado o Vosso nome, pois sois o Senhor no
mundo criado segundo Vossa vontade. Pai, fazei que acolhamos nossos
compromissos do batismo e vivamos como cidadãos do alto na construção de Vosso
Reino.
T: Bendito sejais, Senhor
nosso Deus!
à Senhor, Que vosso nome Seja bendito, louvado, honrado,
engrandecido e glorificado.
ó Eterno, ó Deus santo!
T: Bendito sejais, Senhor nosso
Deus!
à Pai, sede a nossa força e nossa defesa. Quando nos desviarmos
do caminho correto,
dai-nos o
arrependimento para que vejamos
os valores do vosso
Reino.
T: Bendito sejais, Senhor nosso Deus!
// PAI NOSSO... A Paz... Eis o Cordeiro...
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