33º
DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO B
Tema: “A Parábola da Figueira.” A nossa esperança está em Deus, pois Ele tem um projeto libertador para todos.
Primeira leitura: anuncia aos crentes perseguidos e
desanimados a chegada iminente do tempo da intervenção libertadora de Deus para
salvar o Povo fiel.
Evangelho: Jesus garante-nos um mundo novo, de
vida e de felicidade sem fim. Estejamos atentos aos sinais dos tempos.
Segunda leitura: Jesus veio para concretizar o projeto
do Pai, inserindo as pessoas na dinâmica de vida eterna. Com seu testemunho,
Ele ensinou-nos a vencer o egoísmo e a fazer da vida um dom de amor a Deus e
aos irmãos.
PRIMEIRA LEITURA
(Dn 12,1-3) Leitura da Profecia de Daniel.
“Naquele
tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo;
e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a
existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem
inscritos no Livro. Muitos dos que dormem no pó da terra, despertarão, uns para
a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. Mas os que tiverem sido sábios,
brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos
da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade”.
AMBIENTE - Em
MENSAGEM - o autor do livro anuncia a chegada
iminente do tempo da intervenção salvadora de Deus para salvar o Povo fiel. Ele
refere-se à intervenção de “Miguel”, o chefe do exército celestial, que Deus
enviará para castigar os perseguidores. No imaginário religioso judaico,
“Miguel” é concebido como um espírito celeste (uma espécie de anjo protetor)
que vela pelo Povo de Deus e opera a libertação dos perseguidos. Essa
intervenção iminente de Deus irá, também, ressuscitar os que já morreram, a fim
de lhes dar o prêmio pela sua vida de fidelidade ou o castigo pelas maldades
que praticaram. Essa vida nova que os espera não será uma vida semelhante à do mundo
presente, mas será uma vida transfigurada. É esta a esperança que deve
sustentar os justos, chamados a permanecerem fiéis a Deus, apesar da
perseguição e da prova. A sua vida não é sem sentido, e não está condenada ao
fracasso; mas a sua constância e fidelidade serão recompensadas com a vida
eterna. Começa aqui a esboçar-se a teologia da ressurreição.
ATUALIZAÇÃO – ♦ A mensagem de esperança
destinava-se a animar os crentes que sofriam a perseguição. É uma mensagem
válida para todas as épocas e lugares. A “perseguição” por causa da fidelidade
aos valores em que acreditamos é uma realidade que todos conhecemos e que faz
parte da nossa existência comprometida. Hoje, essa “perseguição” nem sempre é
sangrenta; manifesta-se, muitas vezes, em atitudes de marginalização ou de
rejeição, em ditos humilhantes, em atitudes provocatórias, na colagem de
“rótulos” (“conservadores”, “atrasados”, “fora de moda”), em julgamentos
apressados e injustos, em preconceitos e oposições… Este texto garante-nos que
Deus nunca abandona o seu Povo em marcha pela história e que a vitória final
será daqueles que se mantiverem fiéis às propostas e aos caminhos de Deus.
♦ A certeza da presença
de Deus a acompanhar a caminhada dos crentes, permite-nos olhar a história da
humanidade com confiança e esperança. O cristão tem de ser uma pessoa alegre e
confiante, que olha para o futuro com esperança.
♦ A certeza de que a vida
não acaba na morte liberta-nos do medo e dá-nos a coragem do compromisso.
SALMO
RESPONSORIAL / Sl 15 (16)
Guardai-me,
ó Deus, porque em vós me refugio!
•
Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas
mãos! / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois, se o tenho a meu lado,
não vacilo.
•
Eis porque meu coração está em festa, / minha alma rejubila de alegria, / e até
meu corpo no repouso está tranquilo; / pois não haveis de me deixar entregue à
morte, / nem vosso amigo conhecer a corrupção.
•
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; / junto a vós, felicidade sem
limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado!
EVANGELHO
(Mc 13,24-32) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele
tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Naqueles dias, depois da grande
tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas
começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. Então verão o Filho
do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos
quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra
da terra. Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam
verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Assim
também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do
Homem está próximo, às portas. Em verdade vos digo, esta geração não passará
até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras
não passarão. Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem
o Filho, mas somente o Pai”.
AMBIENTE - É um “discurso escatológico” (cf. Mt 13,3-37). É um texto difícil, que emprega imagens e linguagens marcadas pelas alusões enigmáticas, bem ao jeito do gênero literário “apocalipse”. Não é uma reportagem jornalística de acontecimentos concretos, mas uma leitura profética da história humana. O seu objetivo é dar aos discípulos indicações acerca da atitude a tomar frente aos acontecimentos que marcarão a caminhada histórica da comunidade, até ao momento em que Jesus vier para instaurar o novo céu e a nova terra. A missão que Jesus (que está consciente de ter chegado a sua hora de partir ao encontro do Pai) confia à sua comunidade não é uma missão fácil. Jesus está consciente de que os seus discípulos terão que enfrentar as dificuldades, as perseguições. Essa comunidade necessitará de estímulo. É por isso que surge este apelo à fidelidade, à coragem, à vigilância… No horizonte último da caminhada, Jesus coloca o final da história humana e o reencontro definitivo dos discípulos com Jesus. O “discurso escatológico” anuncia a vinda definitiva do Filho do Homem e o nascimento de um mundo novo.
MENSAGEM - Em
Is 13,10, o obscurecimento do sol, da lua e das estrelas anuncia o dia da
intervenção justiceira de Jahwéh para destruir o império babilônico e para
libertar o Povo de Deus exilado numa terra estrangeira. Ora, é esta linguagem
que Marcos vai utilizar para descrever a falência dos impérios que lutam contra
Deus e contra os seus santos. Trata-se de uma linguagem tradicional para
os leitores de Marcos. No mundo grego o
sol e a lua (“Élios”, e “Selénê”) eram adorados como deuses; e, no mundo
romano, o imperador identificava-se como “o sol” (Nero, imperador de Roma, fez
erigir no palácio imperial uma estátua de bronze com trinta metros de altura
que o representava como o deus “sol”). A mensagem é evidente: está para
acontecer uma virada na história; a velha ordem religiosa e política, os
poderes que se opõem a Deus e que perseguem os santos, irão ser derrubados, a
fim de darem lugar a um mundo novo, construído de acordo com os critérios e os
valores de Deus. Marcos não se refere, aqui, àquilo que nós costumamos chamar
“o fim do mundo”; mas refere-se, genericamente, à vitória de Deus sobre o mal.
A
queda desse mundo velho aparece associada à vinda do Filho do Homem. A imagem
leva-nos a Dn 7,13-14, onde se anuncia a vinda de um “Filho do Homem” “sobre as
nuvens do céu” para afirmar a sua soberania sobre “todos os povos”. O “Filho do
Homem, cheio de poder e de glória, que virá “reunir os seus eleitos”, não pode
ser outro senão Jesus. Com esta imagem, Marcos assegura o triunfo de Cristo
sobre os poderes opressores e a libertação daqueles que continuaram a percorrer
com fidelidade os caminhos de Deus.
A
mensagem proposta por Marcos é clara: espera-vos um caminho de sofrimento e
perseguição; no entanto, não vos deixeis afundar no desespero porque Jesus vem.
Com a sua vinda gloriosa, cessará a escravidão e nascerá um mundo novo, de
alegria e de felicidade plenas. O quadro destina-se não a amedrontar, mas a
abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a sua autoridade soberana,
o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação
sem fim.
Na
segunda parte do nosso texto (28-32), Jesus responde à questão posta pelos
discípulos: “Diz-nos quando tudo isto acontecerá e qual o sinal de que tudo
está para acabar”.
Para
Jesus, mais importante do que definir o tempo exato da queda do mundo velho é
ter confiança na chegada do mundo novo e estar atento aos sinais que o
anunciam. O aparecimento nas figueiras de novos ramos e de novas folhas
acontece, sem falhas, cada ano e anuncia ao agricultor a chegada do Verão e do
tempo das colheitas; da mesma forma, os crentes são convidados a esperar, com
confiança, a chegada do mundo novo e a perceber, nos sinais de desagregação do
mundo velho, o anúncio de que o tempo da sua libertação está chegando. Certos
da vinda do Senhor, atentos aos sinais que O anunciam, os crentes podem
preparar o seu coração para O acolher, para aceitar os desafios que Ele traz,
para agarrar as oportunidades que Ele oferece.
Não
há uma data marcada para o advento dessa nova realidade. De uma coisa os
crentes podem estar certos: as palavras de Jesus são a garantia de que esse
mundo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, irá surgir.
ATUALIZAÇÃO ♦ A guerra, a opressão, a
injustiça, a miséria, a escravidão, o egoísmo, a exploração, o desprezo pela
dignidade do homem atingem-nos. Feridos e humilhados, duvidamos de Deus, da sua
bondade, do seu amor, da sua vontade de salvar o homem. A Palavra de Deus hoje
nos abre a porta à esperança. Reafirma que Deus não abandona a humanidade e
está determinado a transformar o mundo do egoísmo e do pecado num mundo novo de
vida e de felicidade para todos os homens. A humanidade não caminha para a
destruição; mas caminha ao encontro da vida plena, ao encontro desse mundo
novo.
♦ Deus tem um projeto de
vida para o mundo e os Cristãos têm de ser testemunhas da esperança. Eles vêem
os momentos de tensão e de luta como sinais de que o mundo velho irá ser
transformado e renovado, até surgir um mundo novo e melhor. Para o cristão, não
faz qualquer sentido deixar-se dominar pelo medo, pelo pessimismo, pelo
desespero. O mundo tem de ver em nós gente a quem a fé dá uma visão otimista da
vida e da história e que caminha ao encontro desse mundo novo que Deus nos
prometeu.
♦ É Deus, o Senhor da
história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa
colaboração desse projeto. Os cristãos não podem ficar de braços cruzados à
espera que o mundo novo caia do céu; mas são chamados a anunciar e a construir,
com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, esse mundo que está
nos projetos de Deus. Isso implica um processo de conversão que nos leve a
suprimir em nós e nos outros, o egoísmo, o orgulho, a prepotência, a
exploração, a injustiça (mundo velho); isso implica, também, testemunhar com
gestos concretos, os valores do mundo novo – a partilha, o serviço, o perdão, o
amor, a fraternidade, a solidariedade, a paz.
♦ Deus não abandona os
homens na sua caminhada histórica. Da nossa parte, precisamos estar atentos à
sua proximidade e reconhecê-lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos
apelos dos que sofrem e que buscam a libertação. O cristão não pode fechar-se
no seu canto e ignorar Deus, os seus apelos e os seus projetos; mas tem de
estar atento e de notar os sinais através dos quais Deus Se dirige aos homens e
lhes aponta o caminho do mundo novo.
♦ É preciso, ainda, ter
presente que este mundo novo nunca será uma realidade plena nesta terra. O
mundo novo sonhado por Deus é uma realidade escatológica, cuja plenitude só
acontecerá depois de Cristo ter destruído definitivamente o mal que nos torna
escravos.
SEGUNDA LEITURA
(Hb 10,11-14.18) Leitura da Carta aos Hebreus.
Todo
sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas
vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. Cristo, ao
contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se
para sempre à direita de Deus. Não lhe resta mais senão esperar até que seus
inimigos sejam postos debaixo de seus pés. De fato, com esta única oferenda,
levou à perfeição definitiva os que ele santifica. Ora, onde existe o perdão,
já não se faz oferenda pelo pecado.
AMBIENTE - Esta “Carta” destina-se a comunidades fragilizadas, cansadas que necessitam de redescobrir o seu entusiasmo inicial com Cristo e de apostar numa fé mais coerente e mais empenhada. Nesse sentido, o autor da “carta” apresenta-lhes o mistério de Cristo, o sacerdote por excelência, cuja missão é pôr os crentes em relação com o Pai e inseri-los nesse Povo sacerdotal que é a comunidade cristã. O objetivo é despertar no coração dos crentes uma resposta adequada ao amor de Deus, manifestado na ação de Jesus.
MENSAGEM - Os
“sacrifícios pelo pecado tinham a função de expiar os pecados do Povo e de
refazer a comunhão entre os crentes e Deus. Ao oferecer, sobre o altar do
Templo, a vida de um animal, o crente pedia a Jahwéh perdão pelo pecado,
manifestava a sua intenção de continuar a pertencer à comunidade de Deus e
mostrava a sua vontade de reatar essa relação com Deus que o pecado tinha
interrompido. O autor da Carta aos Hebreus está convencido que os sacrifícios
oferecidos pelo pecado não eram eficazes e não conseguiam restabelecer essa
comunhão entre o Povo e Deus. Tratava-se de ritos externos e superficiais, que
nunca lograram transformar os corações duros e egoístas dos homens em corações
capazes de viverem no amor a Deus e aos irmãos. Jesus, no entanto, com a
entrega da sua vida, conseguiu concretizar esse objetivo de aproximar os homens
de Deus. Ele obedeceu a Deus em tudo e ofereceu a sua vida em dom de amor aos
homens. Com o seu exemplo e testemunho, Ele propôs aos homens um caminho novo,
mudou os seus corações e ensinou-os a viverem numa total disponibilidade para
com os projetos de Deus, na entrega total aos irmãos. Dessa forma, Jesus venceu
a lógica do egoísmo e do pecado e colocou os homens no caminho certo para
integrarem a família de Deus. O sacrifício de Jesus, oferecido de uma só vez,
libertou os homens de uma dinâmica de egoísmo e de pecado e permitiu-lhes
aproximarem-se de Deus com um coração renovado. Assim, ele “tornou perfeitos
para sempre os que são santificados”. Cumprida a sua missão na terra, Jesus
“sentou-se para sempre à direita de Deus”. Esta imagem de triunfo e de glória
mostra, não apenas como o caminho percorrido por Cristo é um caminho que tem a
aprovação de Deus mas, sobretudo, qual é a “meta” final da caminhada do homem: a pertença à família de Deus. Se o
caminho da fidelidade aos projetos de Deus levou Jesus a sentar-Se à direita do
Pai, também aqueles que seguem Jesus chegarão à mesma meta e sentar-se-ão à
direita de Deus. Desta forma, o autor da Carta aos Hebreus exorta os cristãos a
viverem na fidelidade aos compromissos que assumiram com Cristo no dia do seu
Batismo. Quem percorre o mesmo caminho de Cristo, está destinado a sentar-se “à
direita de Deus” e a viver em comunhão com Deus.
ATUALIZAÇÃO ♦ O pecado é sempre uma realidade que
impede a comunhão plena com Deus e o acesso à vida verdadeira. Deus não
abandona o homem que faz, mesmo conscientemente, opções erradas. O nosso
egoísmo, o nosso orgulho, a nossa autossuficiência, o nosso comodismo, o nosso
pecado não têm a última palavra e não nos afastam decisivamente da comunhão com
Deus e da vida eterna; a última palavra é sempre do amor de Deus e da sua
vontade de salvar o homem.
♦ O Filho de Deus, veio
concretizar o projeto de Deus de nos libertar do pecado e de nos inserir numa
dinâmica de vida eterna. Com a sua vida e com o seu testemunho, Ele ensinou-nos
a vencer o egoísmo e o pecado e a fazer da vida um dom de amor a Deus e aos irmãos.
No dia do nosso Batismo, aderimos ao projeto de vida que Jesus nos apresentou e
passamos a integrar a comunidade dos filhos de Deus. Resta-nos seguir os passos
de Jesus no caminho de amor e serviço; exige que sejamos testemunhas de uma
dinâmica nova – a dinâmica do amor.
♦ A morte de Cristo na
cruz foi consequência do enfrentamento com as forças do egoísmo e do pecado que
oprimiam os homens. Contudo, a morte não O venceu e Ele “sentou-se para sempre
à direita de Deus”. O seu triunfo garante-nos que uma vida feita dom de amor,
não é uma vida perdida e fracassada, mas é uma vida destinada à eternidade.
Quem, como Ele, luta para vencer o pecado que escraviza os homens, há de chegar
à comunhão plena com Deus, à vida eterna. Esta certeza deve animar a nossa
caminhada e dar-nos a coragem do compromisso.
Pe.
Joaquim, Pe Barbosa, Pe. Carvalho
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Um novo dia
Estamos
no penúltimo domingo do Ano Litúrgico. A Liturgia nos fala do fim do mundo e da
sua história.
É
um convite à ESPERANÇA: O Deus
Libertador vai mudar a noite do mundo numa aurora de vida sem fim.
As
Leituras bíblicas, numa linguagem apocalíptica, nos estimulam a descobrir, os
sinais desse mundo novo, que está
nascendo
das cinzas do reino do mal.
A
Linguagem
apocalíptica é um modo alternativo de falar, bem compreendido pelo povo
de então.
-
Usa imagens fortes e misteriosas, cheias de elementos simbólicos.
Mas o importante não são as imagens, mas o
conteúdo que querem revelar.
-
Não pretende adivinhar o futuro, mas falar da realidade atual do povo.
-
Não pretende assustar, mas animar o povo em momentos difíceis.
Na
1a
leitura, encontramos o Apocalipse
de Daniel. (Dn 12,1-3)
O
Povo judeu se encontrava oprimido sob a dominação dos gregos.
Muitos
judeus, apavorados pela perseguição, abandonavam até a fé…
Deus
enviou o seu anjo Miguel como defensor dos que se mantiveram fiéis no caminho
de Deus.
*O
objetivo desse livro era animar o povo a resistir diante dos opressores e
lembrar que a vitória final será dos justos que perseverarem fiéis... É a
primeira profissão de fé na RESSURREIÇÃO, que se encontra na Bíblia.
A
2ª
Leitura apresenta a oferta perfeita de Cristo, que nos libertou do pecado e nos inseriu numa
dinâmica de vida eterna. É o caminho do mundo novo e da vida definitiva. (Hb 10,11-14.18)
No Evangelho,
temos o Apocalipse de Marcos. (Mc
13, 24-32)
Na
época em que Marcos escreveu o seu evangelho, as comunidades cristãs estavam
agitadas e assustadas
por
causa de guerras e calamidades.
*
Para tranquilizar os cristãos, o autor usa uma linguagem apocalíptica,
descrevendo a catástrofe do sol e das estrelas e o aparecimento do Filho do
homem sobre as nuvens para julgar os bons e os maus.
Jesus
anuncia a destruição de Jerusalém e o começo de uma nova era, com a sua vinda
gloriosa após a ressurreição.
-
Não é uma reportagem, mas uma CATEQUESE sobre o fim dos tempos.
A
Intenção não era assustar, mas conduzir a comunidade a discernir os fatos catastróficos e o futuro da
comunidade cristã dentro da História.
Não
deviam ver como o fim do mundo, mas o início de um mundo novo.
Portanto,
não deviam dar ouvidos a pessoas que anunciavam o fim do mundo.
Pelo
contrário, deviam ver nos sofrimentos sinais de vida: como dores de parto, que
prenunciavam o nascimento de uma nova vida…
Quando
vai acontecer isso?
A
resposta é dada através da imagem da figueira: Quando começa a brotar, o
agricultor sabe que está chegando o verão… e se alegra porque se aproxima a
época da colheita.
-
Quanto ao dia e hora, só o Pai sabe... mais ninguém...
Para
nós o mais importante não é saber quando isso irá acontecer, mas sim estar
vigilantes e preparados para ele.
E
as sombras que vemos no Mundo de hoje?
O
desabamento de tantas certezas, que julgávamos indestrutíveis...
O
desaparecimento de pessoas que julgávamos insubstituíveis.
O
abandono de certas práticas religiosas que pareciam indispensáveis...
O
esquecimento de tantos valores éticos e morais que tanto apreciamos...
O
abandono da fé de tantas pessoas, que julgávamos fervorosas...
A
violência, a corrupção, a opressão andam soltas...
àComo devemos ver
tudo isso? Será o fim do mundo?
A
Palavra de Deus reafirma, que Deus não abandona a humanidade e está determinado
a transformar o mundo velho do egoísmo e do pecado num mundo novo de vida e de
felicidade para todos os homens.
A
humanidade não caminha para a destruição, para o nada; caminha ao encontro da
vida plena, ao encontro de um mundo
novo.
Nós
cristãos devemos ver a vida presente em estado de gestação, como germe de uma
vida, cuja plenitude final alcançaremos só em Deus. Esse mundo sonhado por Deus
é uma realidade escatológica.
Mas
desde já um novo dia está surgindo...
Por
isso, devemos ser para os nossos contemporâneos sinais de esperança dessa
realidade:
Gente
de fé com uma visão otimista da vida e da história, que caminha, alegre e
confiante, ao encontro desse mundo novo, que Deus nos prometeu.
Deus
que não nos abandona em nossa caminhada, ele vem sempre ao nosso encontro para
nos indicar o caminho.
Da
nossa parte, devemos estar atentos aos sinais de Deus,confiantes nas palavras
de Cristo, que nos garante:
"O
céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão".
Pe. Antônio
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Homilia do PE. PEDRINHO
Meus
irmãos e irmãs, mais uma vez a liturgia com convida a contemplar o amor de Deus
e a reforçar as nossas convicções. Já por alguns domingos, temos acompanhado a
carta aos Hebreus e hoje chegamos ao ápice desta carta, momento central, onde
nos é apresentado Jesus, como aquele que ofereceu um sacrifício único pelos
pecados e venceu a morte. Jesus, sacerdote segundo a ordem de Melquisedec. O
sacerdote filho do rei da Paz, o Rei da Justiça. Ele, de fato, nos oferece este
sacrifício pleno e único. A partir daí, somos convidados a compreender, que
quando nós marcamos uma Celebração Eucarística (missa) para os mortos. Ás
vezes, a pessoa marca uma Celebração para que Deus apague os pecados do morto.
Não é por esta razão que Celebramos pelos mortos, porque como diz o próprio
trecho: “Depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se
para sempre à direita de Deus”. Nós marcamos esta Celebração para festejar este
encontro com Deus. É para festejar. É uma alegria, que finalmente, contemplamos
a Deus face a face. Isto se dá na morte. Como estamos do lado de cá, Celebramos
a Eucaristia, porque ela nos liga aos mortos e nos liga a Deus. É bom termos
isto presente; não se Celebra para apagar pecados. Celebra se a Eucaristia para
festejar este encontro da pessoa com Deus. A partir daí, que vamos compreender,
então, a questão da vinda do Filho do Homem, os anjos vão reunir os eleitos de
Deus e eles vão ressuscitar para a glória e outros para o opróbio. Ora, vamos
compreender isto: não é que uns vão ficar com Deus e outros com Satanás, porque
Jesus já venceu Satanás. É que, de fato, você procura a vida toda viver
conforme o Evangelho, viver conforme as orientações de Deus, se você faz esforço
para viver o que aprendeu para cultivar os valores éticos, morais e justos que
aprendeu na bíblia, encontrar-se com Deus é a grande vitória; finalmente,
vencemos. Agora, para quem acha que Deus é uma chatice, para quem acha que Deus
é uma invenção de religião, para quem acha que a proposta de Deus é algo do
passado, fora de moda, etc, ora, diante de Deus vai se reconhecer perdedor.
Então, opróbio é humilhação eterna, de saber que você pensou tudo errado.
Então, TODOS viverão diante de Deus. Uns
alegres e outros se sentindo eternamente envergonhados. Então, a Palavra de
Deus é um convite. Se aceito, será uma alegria eterna. Se eu rejeito, será uma
tristeza eterna, porque rejeitei aquilo que agora eternamente tenho que viver.
É
partindo deste ponto, que vamos compreender a primeira leitura do livro de
Daniel. Aqui há algo importantíssimo; quem é o sábio? É aquele que faz o
discernimento entre o certo e o errado. Aquilo que me ajuda a me relacionar com
o mundo e aquilo que me torna um egoísta. Este sábio, diz a primeira leitura,
ele brilhará no firmamento. Aquele que ensina, brilhará como as estrelas. Aqui
estão contemplados os catequistas, está contemplado todo presbítero (padre) que
ajuda o povo a ouvir e entender as leis de Deus, estão contemplados os pais, os
avós, tios e tias que ajudam as novas
gerações a descobrir os valores de Deus. Por mais que achem estranho,
ensinem os filhos e netos ou sobrinhos a viverem segundo a vontade de Deus. Com
certeza, não estão ensinando coisas erradas, mas estará ensinando, de verdade,
esta nova geração, que quem deposita sua confiança em Deus, não se decepciona. Agora, é preciso saber se estamos convencidos
disto. Diz o salmo: e até meu corpo no repouso está tranquilo; está
mesmo. Neste mundo tão agitado e cheio de perigos, o que realmente pode nos dar
tranquilidade? Só a esperança em Deus. Eu vejo pais que me dizem: quando meus
filhos saem, eu não durmo enquanto eles não retornam.
Muitos dizem: a Palavra de Deus é bonita, mas não é
mais eficaz; ela já não funciona mais. Já não tem a força que tinha no passado.
Olha o Pai nosso: não nos deixeis cair em tentação. A tentação de achar que não
dá mais para confiar na palavra de Deus. Não. Nós cremos na Palavra de Deus e
nela está a nossa confiança. Aliás, a Palavra de Deus é a única certeza de
vitória. Portanto, é necessário, cada dia renovar a nossa fé. Crer na Palavra.
E foi assim, crendo na Palavra, que Jesus se entregou à morte e nos garantiu a
vida. O próprio salmo diz: / pois não haveis de me deixar entregue à morte, /
nem vosso amigo conhecer a corrupção. É por isso que Jesus ressuscitou. Não
podia ser corrompido pela morte, pois depositou sua confiança em Deus até o
final e final de Cruz. Cremos também, que nossa Senhora vai para o céu, de
corpo e tudo, porque ela também acreditou na Palavra de Deus. Então, um dia,
não haverá mais morte, diz o profeta Isaías. Neste dia não haverá mais
lágrimas, não haverá mais luto. Aquele que cultiva, vai colher os frutos. Todos
serão felizes. Enfim, a Palavra de Deus sempre nos dá esperança. São Marcos,
também procurou fazer isto, a partir do Evangelho. Só, que quando olhamos,
assim, estranhamos um pouco, porque ele diz: o sol não vai brilhar, a luz vai
ficar vermelha, as estrelas vão cair do firmamento. O que São Marcos está
dizendo? Que vai acabar o mundo no final de dezembro, agora? Não. Ele está
dizendo, que com a vinda do Filho do Homem, tudo será diferente. Até a natureza
vai ser transformada. Portanto, não há o que temer. O único medo é que somos
chamados a estar vigilantes e procurar descobrir se a Palavra de Deus é eficaz
ou não. A isto não podemos nos dobrar. A Eucaristia serve como alimento. A
Palavra de Deus como orientação para continuarmos firmes.
Última palavrinha: Passarão o céu e a terra e minhas
palavras não passarão e esta geração verificará isto. Então, dá a impressão,
mesmo, que o mundo está para acabar no fim de ano. Não. É que de fato, aqui diz
bem claro: quando se dará o Reino de Deus? Ninguém sabe. Só quando todos
estiverem convencidos de que a proposta de Deus é melhor. Ora, cada geração é
chamada a conquistar o Reino. O Reino de Deus está entre vós, diz Jesus. Cada
geração precisa descobrir e precisa participar deste reino. Aí, porque somos
chamados a viver e a ensinar os outros a viver a Palavra de Deus. - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
PE. PEDRINHO – Diocese de Santo André, SP.
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HOMILIA DE D. HENRIQUE SOARES
Estamos no penúltimo Domingo do Ano Litúrgico. No Domingo próximo, a
Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo encerrará este ano da
Igreja. Pois bem, hoje a Palavra de Deus, nos recorda que, como o ano, também a
nossa vida passa, e passa veloz… Assim, o Senhor nos convida à vigilância e nos
exorta a que não percamos de vista o nosso caminho neste mundo e o destino que
nos espera. Nossa vida tem um rumo, caríssimos; o mundo e a história humana têm
uma direção, meus irmãos!
A nossa fé nos ensina, amados no Senhor, que toda a criação e toda a
história humana caminham para um ponto final. Este fim não será simplesmente o
término do caminho, mas a sua plenitude, a sua finalidade, sua bendita
consumação. O universo vai evoluindo, a história vai caminhando… Onde o caminho
vai dar? Com palavras e idéias figuradas, a Escritura Sagrada nos ensina que
tudo terminará em Jesus, o Cristo glorioso que, por sua morte e ressurreição,
tornou-se Senhor e Juiz de todas as coisas. Vede bem: a criação não vai para o
nada; a história humana não caminha para o absurdo! Eis aqui o essencial, que o
evangelho de hoje nos coloca com palavras impressionantes: “Então verão o Filho
do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória!” Ou seja: tudo quanto
existe caminha para Cristo, aquele que vem sobre as nuvens como Deus, aquele
que é nosso Juiz porque, como Filho do Homem, experimentou nossa fraqueza e se
ofereceu uma vez por todas em sacrifício por nós! Vede, irmãos: o nosso
Salvador será também o nosso Juiz! Aquele que está à Direita do Pai e de lá
virá em glória para levar à consumação todas as coisas é o mesmo que se
ofereceu todo ao Pai por nós para nos santificar e nos levar à perfeição!
Repito: nosso Juiz é o nosso Salvador! Quanta esperança isso nos causa, mas
também quanta responsabilidade! Que faremos diante do seu amor? Que diremos
àquele que por nós deu tudo, até entregar a própria vida para nossa salvação?
Que amor apresentaremos a quem tanto e tanto nos amou? Pensai bem!
Hoje, a Palavra de Deus adverte: tudo estará debaixo do senhorio de
Cristo! Por isso, numa linguagem de cores fortes e figuras impressionantes,
Jesus diz que a criação será abalada pela sua Vinda: “O sol vai escurecer e a
lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu
serão abaladas”. Que significa isso? Que toda a criação será palco dessa
Revelação da glória do Senhor, toda a criação será transfigurada e alcançará a
plenitude no parto de um novo céu e uma nova terra onde a glória de Deus
brilhará para sempre! O Senhor afirma ainda que também a história chegará ao
fim e será passada a limpo. Cristo fala disso usando a imagem da grande
tribulação, isto é, as dores e contradições do tempo presente, que vão, em
certo sentido se intensificando neste mundo. Por isso mesmo, a primeira
leitura, do Profeta Daniel, fala em combate e em tempo de angústia… É o nosso
tempo, este tempo presente, que se chama “hoje”.
Amados em Cristo, estas leituras são muito atuais e consoladoras,
sobretudo nos dias atuais, quando vemos o Cristo enxovalhado, o cristianismo
perseguido e desprezado, a santa Igreja católica caluniada… Pensem no Código da
Vinci, pensem nas obras de arte blasfemas e sacrílegas frequentemente expostas
sem nome de uma pérfida liberdade, pensem nas freiras das porcas novelas da
Globo, pensem no ridículo a que os cristãos são expostos aqui e ali, com cínicas
desculpas e camufladas intenções, pensem nos valores cristãos que vão sendo
destruídos, nas famílias destruídas pelo divórcio, pela infidelidade, pela
imoralidade, pensem nos jovens desorientados pela falta de Deus, pela negação
de todas as certezas e o desprezo de todos os valores, pensem, por fim, na vida
humana desrespeitada pelo aborto, pela manipulação genética, pelas imorais e
inaceitáveis experiências com células-tronco embrionárias com pretextos e
desculpas absolutamente imorais… Não é de hoje, caríssimos, que a Igreja sofre
e que os cristãos são perseguidos, ora aberta, ora veladamente… Já no longínquo
século V, Santo Agostinho afirmava que a Igreja peregrina neste tempo,
avançando entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus… O perigo é a
gente perder de vista o caminho, perder o sentido do nosso destino, esfriar na
vigilância, perder a esperança, abandonar a fé…
Caminhamos para o Senhor, caríssimos – tende certeza disto! O mudo vai
terminar no Cristo, como um rio termina no mar; a história vai encontrar o
Cristo, tão certo quanto a noite encontra o dia; nossa vida estará diante do
Senhor, tão garantido quanto o vigia cada manhã está diante da aurora! Por isso
mesmo, é indispensável vigiar e trazer sempre no coração a bendita memória do Salvador,
a firme esperança nas suas promessas, a segura certeza da sua salvação! Vede
bem: na Manifestação do nosso Senhor, ele nos julgará! Na sua luz, tudo será
posto às claras: se é verdade que sua Vinda é para a salvação, também é verdade
que todos quantos se fecharam para ele, perderão essa salvação. Caríssimos,
nosso destino é o céu, mas estejamos atentos: o inferno, a condenação eterna, a
danação sem fim, o fogo que devora para sempre, são uma real possibilidade para
todos nós! Haverá um Juízo de Deus em Jesus Cristo, meus amados no Senhor:
“Muitos dos que dormem no pó a terra despertarão, uns para a vida eterna,
outros para o opróbrio eterno. Nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que
se acharem escritos no Livro”. Caríssimos, não brinquemos de viver, não vivamos
em vão, não sejamos fúteis e levianos, não corramos a toa a corrida da vida! É
o nosso modo de viver agora que decidirá nosso destino para sempre! Por isso
mesmo, Jesus nos previne: “Em verdade vos digo: esta geração não passará até
que tudo isto aconteça!” Em outras palavras: não importa quando ele virá – ele
mesmo diz: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o
Filho, mas somente o Pai” -; importa, sim, que estejamos atentos, importa que
vivamos de tal modo que, quando ele vier no momento de nossa morte, estejamos
prontos para comparecer diante dele e diante dele estar no último Dia, quando
tudo for julgado! O juízo que nos espera é um processo: começa logo após a
nossa morte, quando, em nossa alma, estaremos diante do Cristo e receberemos
nossa recompensa: o céu ou o inferno! E no final dos tempos, quando Cristo se
manifestar em sua glória, nosso destino também será manifestado com toda a
criação e o nosso corpo, ressuscitado no fim de tudo, receberá também a mesma
recompensa de nossa alma: o céu ou o inferno, de acordo com o nosso
procedimento nesta vida!
Meus caros, quando a Escritura Sagrada nos fala do fim dos tempos não é
para descrever como as coisas acontecerão. Isso seria impossível, pois aqui se
tratam de realidades que nos ultrapassam e que já não pertencem a este nosso
mundo. Portanto, palavras deste mundo não podem descrever o que pertence ao
mundo que há de vir… O que a Escritura deseja é nos alertar a que vivamos na
verdade, vivamos na fé, vivamos na fidelidade ao Senhor… vivamos de tal modo
esta nossa vida, que possamos, de fé em fé, de esperança em esperança, alcançar
a vida eterna que o Senhor nos prepara, vida que já experimentamos hoje, agora,
nesta santíssima Eucaristia, sacrifício único e santo do nosso Salvador que, à
Direita do Pai nos espera como Juiz e Santificador. A ele a glória pelos
séculos dos séculos. Amém.
Dom Henrique Soares da Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA
PALAVRA (Diáconos e Ministros da
Palavra)
– LOUVOR (quando o Pão consagrado estiver sobre o altar)
Mc 13, 24-32
- O Senhor esteja com todos vocês... Demos graças ao Senhor
nosso Deus...
- Com Jesus, por Jesus e em Jesus louvemos ao Pai na força
do Espírito Santo:
T: Bendito e louvado seja o
Senhor nosso Deus!
- Bendito sejais, ó Deus de amor e misericórdia. Em meio a
tantas desgraças e sofrimentos desta vida, sois a nossa esperança e a nossa
alegria, pois sabemos que nunca nos abandonais. Sois o nosso libertador.
T: Bendito e louvado seja o Senhor nosso Deus!
- A injustiça, a miséria, a exploração e a corrupção nos
ferem, mas a nossa esperança sois vós, senhor nosso Deus. Estamos no mundo, mas
com a vossa graça já somos cidadãos do alto. Atravessamos o nosso vale de
lágrimas, mas nos esforçamos para seguir os passos de vosso Filho que está à
vossa direita. Vos agradecemos por nos dar Jesus como nosso Pastor, nosso guia
e nossa salvação.
T: Bendito e louvado seja o Senhor nosso Deus!
-Pai, Jesus é nosso sumo e eterno sacerdote que deu seu
sangue para nossa salvação. É com Ele que vos louvamos e vos agradecemos. Sois
o nosso Deus e somos o vosso povo. Vinde sempre em nosso auxílio.
T: Bendito e louvado seja o Senhor nosso Deus!
= Pai nosso... Oração da Paz... Eis o Cordeiro...
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