3º DOMINGO DO TC C 2019 (Adaptado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE:
TEMA:
“Vossas palavras são espírito e vida!” A Palavra de Deus é o centro da vida.
Primeira
leitura: a Palavra é
geradora de alegria e de festa.
Evangelho:
Jesus é a Palavra no meio dos homens; liberdade
e esperança.
Segunda
leitura: comunidade é uma
família, os dons são para o bem comum.
LEITURA
I – Ne 8,2-4a.5-6.8-10
Naqueles dias, o
sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e
de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês.
Assim, na praça que fica defronte da porta das águas, Esdras fez a leitura do livro,
desde o amanhecer até ao meio dia, na presença dos homens, das mulheres e de
todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a
leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de
madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro
à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras
bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos:
“Amém! Amém!” Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o
rosto em terra. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e
explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O
governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o
povo, disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não
fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da
Lei. E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai
bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo
para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a
vossa força”.
AMBIENTE
- O Livro de Neemias
segue ao regresso dos exilados da Babilônia.
Séculos V/IV a.C.; tempo de miséria e desolação, com a cidade sem
muralhas e sem portas. Neemias, funcionário do rei Artaxerxes. Começa a
reconstrução e o combate às injustiças. Depois, procura restaurar o culto.
Recorda o compromisso que Israel assumiu com o seu Deus.
MENSAGEM
– 1 toda a comunidade
escuta a Palavra.
2 Leitor em plano superior, todos se levantam.
3 Lêem clara e distintamente; e explicam ao povo a
Palavra.
Finalmente,
tudo termina em festa: o dia “do Senhor” é um dia de alegria e de festa.
ATUALIZAÇÃO
♦ a Palavra
de Deus é o centro?
♦ Proclamam a Palavra clara e distintamente?
♦A Palavra interpela-nos, leva-nos à conversão, à mudança de vida?
SALMO RESPONSORIAL (Sl
18[19])
Vossas palavras,
Senhor, são espírito e vida!
• A lei do Senhor Deus é perfeita, / conforto para a
alma! /
O testemunho do Senhor é fiel, / sabedoria dos
humildes.
• Os preceitos do Senhor são precisos, / alegria ao
coração. /
O mandamento do Senhor é brilhante, / para os olhos é
uma luz.
• É puro o temor do Senhor, / imutável para sempre./
Os julgamentos do Senhor são corretos / e justos
igualmente.
• Que vos agrade o cantar dos meus lábios /
e a voz da minha alma; / que ele chegue até vós, ó
Senhor, / meu Rochedo e Redentor!
EVANGELHO – Lc 1,1-4; 4,14-21
Muitas pessoas já tentaram
escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos
foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas
oculares e ministros da palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de
tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo
ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a
solidez dos ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a
Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré,
onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e
levantouse para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o
livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está
sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa nova aos
pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a
recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da
graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se.
Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a
dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de
ouvir”.
AMBIENTE
década de 80,
cristianismo defronta-se com heresias. Lucas recorda a doutrina de Jesus,
através do testemunho dos apóstolos. Lucas coloca em Nazaré. O cenário é o do
culto sinagogal, no sábado. Os leitores eram instruídos da comunidade ou, como
no caso de Jesus, visitantes conhecidos pelo seu saber na explicação da Palavra
de Deus. O centro é o Trito-Isaías () que descreve como é que o Messias
concretizará a sua missão.
MENSAGEM
- A finalidade da obra de
Lucas é apresentar o programa de libertação que Jesus Se propõe realizar no
meio dos homens: Ele apresenta-Se como o “profeta” que Deus ungiu com o seu
Espírito, a fim de concretizar a missão libertadora. Lucas vai descrever a
atividade de Jesus na Galileia como o anúncio (em palavras e em gestos) de uma
“boa notícia” dirigida preferencialmente aos pobres e marginalizados,
anunciando lhes que chegou o fim de todas as escravidões. Ungida pelo Espírito
para esta missão, a Igreja cumpre o seguimento de Jesus.
ATUALIZAÇÃO
♦ Jesus
manifesta que foi investido do Espírito de Deus e enviado para dar vida e a
dignidade a todos.
LEITURA
II – 1 Cor
12,12-30 –
Irmãos, como o corpo é
um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam
muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos
nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito,
para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com
efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Vós,
todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse
corpo.
AMBIENTE
- Paulo está preocupado
porque, na Igreja de Corinto, os “carismas” utilizados em benefício próprio,
geravam individualismo, divisão, luta pelo poder, desprezo pelos que
aparentemente não possuíam dons especiais.
MENSAGEM
- Paulo compara a
comunidade a um corpo, cada membro com a sua tarefa: é a variedade que permite
a sobrevivência de todo o conjunto. Necessitam uns dos outros. A comunidade
cristã é o corpo de Cristo () sendo uma pluralidade de membros,
respeitam-se, apóiam se, são solidários uns com os outros e amam se; todos os
membros do corpo desempenham funções importantes para o equilíbrio e
harmonia comum.
ATUALIZAÇÃO
♦A Igreja é
o corpo de Cristo onde se manifesta, na diversidade de membros e de
funções, a unidade, a partilha, a solidariedade, que são as propostas que
Cristo nos apresentou.
♦ somos membros e desempenhamos o nosso papel, ou somos acomodados?
Fonte: Dehonianos
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Santo
Livro
A Liturgia de hoje nos lembra
a importância da Palavra de Deus na vida do Povo de Deus.
Na 1ª Leitura, Deus
convoca o Povo para escutar a Palavra e renovar a Aliança do Sinai.(Ne 8,2-4.5-6.8-10)
No retorno do exílio da
Babilônia, Esdras e Neemias tentam reconstruir o país, recuperar a
memória do passado e conservar a própria identidade como povo.
O instrumento encontrado para
essa obra foi a PALAVRA DE DEUS.
O texto mostra a importância
que a Palavra de Deus deve assumir na vida de uma comunidade.
- Toda comunidade é convocada
para escutar a Palavra.
- O local da leitura é
cuidadosamente preparado.
O Livro é acolhido de pé, de forma solene e
em atitude de respeito.
- A Palavra é aclamada pela
assembléia, é proclamada claramente pelos levitas e explicada numa linguagem
compreensível a todos.
- A Palavra interpela e
provoca no povo uma atitude de conversão.
- Tudo termina numa grande
festa: a Palavra é geradora de alegria e festa.
* É um Manual de como deve
ser ainda hoje uma "Celebração da Palavra".
Na 2ª Leitura Paulo,
falando dos carismas no "Corpo de Cristo" (Igreja), sublinha que a
Comunidade cristã é gerada e alimentada, na unidade, pela PALAVRA DE DEUS. (1Cor
12,12-30)
No Salmo rezamos: "Vossas Palavras, Senhor, são espírito
de vida". (Sl 18)
No Evangelho, Cristo
proclama e atualiza a PALAVRA DE DEUS,
numa reunião de sábado, na sinagoga de Nazaré. (Lc 1,1-4;4,14-21)
É o início do evangelho de
São Lucas, que iremos estudar nesse ano litúrgico.
São dois textos diferentes:
- No primeiro, temos uma
introdução ao Evangelho de São Lucas.
- No segundo, o início da
Pregação de Jesus, anunciando a sua MISSÃO:
É o profeta que Deus ungiu para concretizar a missão libertadora.
A missão de Jesus é a nossa Missão...
Também nós fomos ungidos pelo
Espírito Santo e enviados para anunciar uma Boa Nova de Esperança...
e levar os oprimidos a gozar
a vida plena...
- FONTE: Palavra de Deus...
que devemos conhecer e anunciar...
- ONDE: Na comunidade... (na
Missa... nos Grupos... na vida pessoal)
- MODELO: Cristo: "O espírito do Senhor me ungiu e me
enviou..."
- CONTEÚDO: a Boa Nova da
Libertação: de esperança e alegria...
+ aos pobres: mais abertos a Deus...
+
aos presos: Libertar da miséria, vícios, injustiças, do pecado...
+
aos cegos: pela miséria, a exploração e estruturas anticristãs...
+
aos oprimidos: para a conquista dos seus direitos...
+ A Bíblia é a Palavra de Deus para
nós.
- O Povo de Deus
serviu-se da Palavra de Deus para reconstruir o país, quando voltou
enfraquecido do exílio.
- Cristo com a Palavra
de Deus iniciou sua Missão e apresentou seu programa.
- O Salmo diz: "Tua Palavra, Senhor, é lâmpada para
meus pés, e luz para meu caminho". (Sl 119,105)
- Paulo afirma: "Toda Escritura inspirada por Deus é
útil para instruir e refutar, para corrigir e formar na justiça, a fim de que o
homem de Deus seja perfeito, qualificado
para toda a espécie de boas obrar". (2Tm 15,4)
- Em todas as épocas da
história, sobretudo em épocas de crise, os homens voltaram a alimentar-se
da Bíblia, procurando nela um sentido para a sua vida e o encontraram.
- A própria Igreja, no
Concílio Vaticano II, redescobriu o valor da Bíblia e fez dela a fonte de
inspiração para um profundo trabalho de renovação.
Além de um documento dedicado à "Palavra
de Deus", propôs maior espaço para a Bíblia na Liturgia, na Catequese, nas
Comunidades, nos grupos e na vida pessoal dos cristãos...
- O Compêndio do Catecismo
da Igreja Católica afirma:
"A
Sagrada escritura dá suporte e vigor à vida da Igreja.
É para seus
filhos firmeza da fé, alimento e fonte de vida espiritual.
É a alma da
teologia e da pregação pastoral...
A Igreja
exorta por isso à freqüente leitura da Sagrada Escritura,porque a ignorância
das escrituras é ignorância de Cristo". (CCIC 24)
O sentido da Bíblia
- O primeiro livro,
que Deus escreveu para nós, é a NATUREZA,
criada pela PALAVRA de Deus; são os fatos, os acontecimentos, a história, tudo
que existe e acontece na vida do povo; é a realidade que nos envolve; é a vida
que vivemos.
- O segundo livro é a BÍBLIA.
"Ela foi
escrita para nos ajudar a decifrar o mundo, para nos devolver o olhar da fé e
da contemplação,
e para
transformar a realidade numa grande revelação de Deus". (S. Agostinho)
- A Bíblia é isso para você?
Ou Ela continua sendo apenas um objeto de
enfeite na prateleira da sala, ou pior, permanece esquecida no fundo de uma
gaveta?
- Cristo nos convoca com a
sua Palavra, para que completemos a Obra iniciada por Ele...
Pe.
Antônio Geraldo
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Homilia do Pe. Pedrinho
Meus
irmãos e irmãs, a Igreja orienta que aqueles que foram batizados sejam apresentados para a comunidade. Qual o motivo? Qual
a razão? Por conta da segunda leitura que ouvimos hoje: pelo batismo somos integrados ao Corpo de Cristo. Alguém
poderia dizer: mas, o corpo de Cristo não é a hóstia consagrada? Não é o vinho
consagrado, o sangue de Cristo? Também. Mas, o Corpo de Cristo, vivo, que serve
ao Pai todos os dias e em todos os lugares, é a Igreja reunida. Cada um de nós,
forma este corpo. São Paulo dá, como exemplo, o corpo humano. Assim como os
olhos têm uma função, o ouvido outra função, a boca outra função, todas as
partes do corpo tem sua função, também nós, integrados e unidos pela
Eucaristia, temos a nossa função, dentro do chamado “Corpo Místico de Cristo”. Nós sabemos muito bem, que quando,
qualquer “partezinha” de nosso organismo não funciona bem, nós sentimos isto no
corpo todo. Podemos estar totalmente preparados, sermos fortes, bem
alimentados, sem nenhuma dificuldade, encrava uma unha e acabou tudo. Já não
conseguimos ter uma vida normal. Se cada cristão, batizado, tivesse esta noção,
ele não estaria em paz, por saber que pelo fato dele não funcionar, o corpo
todo sofre. Nós vamos, aí, entender a afirmação de São Paulo: “ai de mim se eu
não evangelizar”. Porque não só eu que
me prejudico, mas acabo prejudicando todo o corpo. Eis porque somos, cada vez
mais, incentivados, dentro da sociedade do mundo, nos apresentar como o Cristo Vivo e realizar a obras que Ele
realizou. Obras todas, que Jesus realizou, nos ajudou a compreender o amor de
Deus. A lei de Deus Jesus a resumiu em dois mandamentos: quando o doutor da lei
lhe perguntou qual era o maior dos mandamentos, Jesus disse: amarás a Deus de
todo o teu coração, com todo o teu entendimento, com toda a tua alma e amarás o
próximo como a ti mesmo. Nisto consiste a lei, os profetas e a sabedoria.
Portanto, todo o Antigo Testamento, que é a Lei, os profetas e a Sabedoria, Jesus resumiu no amor a Deus e ao próximo.
É esta Lei, que a primeira leitura faz referência hoje. Esdras e Neemias
são duas figuras importantes do Antigo Testamento, que resgatou, recuperou a
importância que a Lei, os profetas e a sabedoria merecem ter. O povo de Deus
sempre esteve atendo à vontade de Deus, em determinado momento, deixou esta lei
de lado. Aí, como que tentando resgatar a identidade do povo de Deus, acabou
reunindo todo o povo e proclamando, de maneira solene, a Lei, como relata aqui
a primeira leitura. Ora, a Celebração Eucarística (missa) é composta da liturgia da Palavra e da liturgia
Eucarística. São dois rituais que tem o mesmo valor e se completam. A
Liturgia da Palavra é nós ouvirmos o que Deus nos fala, como Esdras fez com o
seu povo. Aqui ainda diz, que foi providenciado um tablado, para que a Leitura
fosse feita de maneira solene e na hora da leitura da Lei, todos se levantaram,
para externar a reverência que deveriam dar àquela leitura. É por isso, que no
presbitério temos o ambão das leituras, porque dali se proclama a Palavra de
maneira solene e durante o Evangelho nós ficamos em pé, imitando o povo do
Antigo Testamento. Mas, porque só durante o Evangelho? Porque cremos que Jesus
é a síntese. Ele é a Lei de Deus, os profetas e a sabedoria de Deus
encarnado. Nele, Deus e homem
verdadeiro. Por isso, na proclamação do Evangelho nós ficamos em pé, porque
ouvimos o próprio Jesus que nos orienta e para dizer quer estamos atentos e
dispostos a seguir em frente com nossa missão. Ora, por que estas leituras
acompanham a leitura do Evangelho de hoje? Aqui é bom nos lembrarmos, que a
prática, a observância da Lei era o ponto central, para que cada um pudesse
externar a sua fé no Deus vivo e verdadeiro.
Entretanto,
no tempo de Jesus, eles acabaram interpretando assim as coisas: quem observa as
Leis de Deus, este é abençoado por Deus. Então, nada de mal lhe acontece. A
pessoa prospera no dinheiro, tem saúde e tudo lhe é abençoado. Em
contrapartida, quem não observa a Lei, este fica pobre, contrai enfermidades.
Se você quer ver se alguém é abençoado, basta ver se ele tem dinheiro, tem
saúde e tem prestígio. O que aconteceu? Criaram a teologia da RETRIBUIÇÃO: onde você é fiel a Deus e
Deus retribui com tudo que é bom. Não sendo fiel a Deus, Deus te amaldiçoa em
tudo.
Infelizmente,
esta mentalidade acompanha as pessoas até hoje. Muitas vezes, visitando
doentes, tenho ouvido: o que fiz a Deus para merecer tanto sofrimento? É a
idéia de que ele está pagando por algum erro cometido. Ou então, por que meu
vizinho não vai à igreja e dá tudo certo? Eu vou à igreja e dá tudo errado: é a
idéia da RETRIBUIÇÃO. Jesus quebrou com isto. Diante do cego de nascença, João
9, os discípulos perguntam a Jesus: quem pecou para que nascesse cego: ele ou
seus pais? Jesus vai dizer: nem ele e nem seus pais. Isto acontece para que
seja manifestado a glória de Deus. Jesus quebra com esta forma de pensar. Ele
quebra de maneira solene: Ele chega na sinagoga, abre o livro do profeta Isaías e lá está: “O Espirito do Senhor está sobre mim, Ele me ungiu para Evangelizar
os pobres”. Ora, por que isto? Porque se os ricos já estão abençoados, já estão
na glória, porque estão próximos, unidos a Deus, é necessário resgatar os que
são desgraçados, aqueles que não contam com a graça de Deus. Mas, Jesus não
disse só isto. Ele diz: para libertar os cativos, um ano da graça no Senhor.
Ora, se formos pensar nisto hoje, alguns, que tem um pouco de dinheiro aplicado
no Banco, vão dizer: então, Jesus não gosta dos ricos? Não se trata disto.
Jesus vem para aquele que é NECESSITADO, independente de ser rico ou pobre.
Quem são os cativos hoje? Nós poderíamos falar de inúmeras situações. Desde a
dependência química, dependências lícitas ou ilícitas, até pessoas que perderam,
totalmente, os valores éticos, morais... então, teríamos muita gente para
apresentar como cativos. Jesus vem para libertá-los. Que maravilha. Jesus vem
para os que se sentem oprimidos, tristes, desanimados... Como é que Ele faz
isto? Quem é o Corpo Místico de Cristo?
Nós. É uma missão que é repartida conosco. A partir do Batismo, o Espírito
Santo pousa, também, sobre nós. E, aí, somos convidados a realizar uma missão.
Mas, sempre pensando nos outros? Eu não posso pensar em mim mesmo? É evidente
que pode. Por isso, a gente vem à Celebração Eucarística (missa), para ser
acariciado por Deus. Ele nos oferece o que Ele tem de mais precioso: ele mesmo,
no corpo e no sangue, para dizer: nós estamos unidos. Nós somos um único corpo.
E, o mais importante: Eu ofereço a você a Vida Eterna.
Cada
domingo, cada encontro nosso, é motivo de alegria e esperança. Somos animados
por Deus e somos chamados a animar, também, os outros. Que em cada realidade
nossa possamos apresentar este Cristo, através de nossas obras e atitudes.
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe.
Pedrinho – Diocese de Santo André - SP
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Homilia de D. Henrique Soares
Há três aspectos na Liturgia da Palavra de
hoje dignos de particular atenção.
Primeiro. O evangelho apresenta-nos o
início da obra de Lucas. Aí tem-se uma dedicatória e uma apresentação da obra a
um certo “Teófilo”. E Lucas afirma expressamente que “após um estudo cuidadoso
de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo
ordenado para ti... Deste modo poderás verificar a solidez dos ensinamentos que
recebeste”. Estas palavras nos revelam a seriedade do testemunho dos
evangelhos. Não são fábulas, não são delírios! São, isto sim, um testemunho de
fé! Testemunho de quem crê, de quem tem razões para crer e querem fazer com que
outros creiam e creiam com razão profunda!
Num mundo de tantas verdades, de tantas
mentirinhas, de tantas seitas, lendas e mitos... Num mundo que virou um enorme
coquetel de religiões, onde cada um faz a sua, na sua medida e do seu modo, na
proporção e no gosto do seu comodismo, é preciso recordar que somente em Cristo
Deus revelou-se plenamente; somente Cristo é a Verdade do Pai; somente ele, o
Caminho para Deus; somente nele, a Vida em abundância! Mas, ainda aqui, é
preciso dizer mais, por mais chato que possa parecer! Cristo é o único Caminho,
Verdade e Vida... mas não qualquer Cristo! Não um Cristo inventado, não um
Cristo “meu”, do meu tamainho e do meu gosto! O Cristo que o Pai revelou, o
Cristo vivo e atuante, é aquele presente na Palavra guardada, pregada e
testemunhada pela Igreja com a assistência do Espírito Santo; é aquele que se
dá nos sacramentos da Igreja; é aquele presente na Igreja que no Credo
professamos como sendo única, católica e apostólica. Num mundo de tantas
dúvidas, Cristo presente na sua Igreja católica seja a nossa certeza, a nossa
segurança, o nosso rochedo!
Um segundo aspecto. Ainda o evangelho de
hoje, nos apresenta Jesus na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está
sobre mim, porque ele me consagrou com a unção”. Quando deu-se esta
consagração? No batismo às margens do rio Jordão. Há quinze dias meditávamos
sobre este mistério: o Pai, o Senhor, ungiu Jesus com o Espírito Santo como
Messias de Israel. E qual a sua missão? “consagrou-me com a unção para anunciar
a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos
cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos e para proclamar um
ano da graça do Senhor”. Eis a missão de Jesus, o Messias: acolher, consolar,
perdoar, libertar, fazer viver. Mas, para que experimentemos Jesus assim, é
necessário que nós mesmos descubramos que somos pobres, que somos tão carentes,
tão limitados, tão pequenos. Quando descobrimos isso, quando vemos que o mundo é
assim, então experimentamos também que, em Jesus, Deus veio a nós, Deus deu-se
a nós, Deus estendeu-nos as mãos, abriu-nos os braços e aconchegou-nos no
coração.
É por isso que a pessoa, os atos e as palavras de Jesus são Boa-nova, Boa-notícia, ou, em grego, Evangelho! E a Boa-nova é precisamente esta: Deus nos ama, está conosco em Jesus; veio para ficar, para permanecer para sempre na nossa vida e no coração do mundo!
É por isso que a pessoa, os atos e as palavras de Jesus são Boa-nova, Boa-notícia, ou, em grego, Evangelho! E a Boa-nova é precisamente esta: Deus nos ama, está conosco em Jesus; veio para ficar, para permanecer para sempre na nossa vida e no coração do mundo!
Aqui entra, precisamente, o terceiro
aspecto da Palavra deste domingo: este Jesus permanece conosco na potência
sempre presente e atuante do seu Espírito Santo, presente de modo potente e
soberano na Igreja que Jesus fundou. Já no domingo passado, vimos que a Igreja
é a Esposa do Cristo, cheia do vinho abundante do Espírito Santo, que nela suscitava
tantos dons, tantos carismas, tantos ministérios, tanta vida. Pois bem, a
segunda leitura da missa de hoje insiste nesta idéia e aprofunda-a ainda mais.
Porque Cristo ressuscitou e nos deu o seu Espírito Santo, nós, como Igreja, desde o nosso Batismo, somos o Corpo de Cristo: “Vós, todos juntos, sois o Corpo de Cristo e, individualmente, sois membros deste Corpo”. É juntos, como Comunidade, como membros da Igreja, que somos o Corpo vivo do Cristo; Corpo vivificado pelo Espírito Santo! É uma idéia, esta, que deveria estar sempre diante de nós! A Igreja não existe por ela mesma: ela vive do Espírito do Cristo; a Igreja não escolheu o Cristo: ela foi por ele amada, por ele fundada, por ele escolhida e é por ele sustentada e vivificada; o Cristo não pertence a Igreja: a Igreja é que pertence a Cristo e, na força do Espírito é sempre amada e renovada por ele. Ele nunca vai abandoná-la, nunca vai traí-la, nunca vai renegá-la!
E mais ainda: no seu Amor, isto é, no seu Espírito, ele suscita no corpo da Igreja, que é o seu Corpo, tantos membros diferentes, com dons e carismas tão diversos! É o que São Paulo nos recorda na leitura de hoje. Ninguém pode ser cristão sozinho! Cristo não é salvador pessoal de ninguém! Ele é o Salvador do Corpo que é a Igreja (cf. Ef 5,23)! Nós somos salvos no Corpo de Cristo, enquanto membros do povo da Aliança, que é a Igreja. Nesta, quem nos une é o Amor de Cristo e nela, cada um de nós tem uma missão, uma função! Qual é a sua? Quais são as suas? Pai ou mãe de família, educando novos membros para o Corpo de Cristo? Agente de pastoral engajado diretamente na evangelização? Jovem que se esforça para dar um generoso testemunho de coerência e amor a Cristo? Empresário, funcionário público, empregado, que no seu trabalho procura ter um comportamento digno do Evangelho? Qual o seu papel na Igreja? Rico ou pobre, forte ou fraco, jovem ou ancião, todos temos como honra e dignidade ser membros do Corpo do Senhor, sustentados e vivificados pelo Espírito do Senhor, destinatários da salvação e da consolação que ele nos trouxe, do carinho e da ternura do Pai que ele derramou sobre nós.
Desde domingo passado que a Palavra vem nos questionando sobre o nosso modo de ser e viver nossa pertença a Cristo e à sua Igreja. Pensemos, e não recebamos em vão a graça de Deus, para que, um dia, possamos participar da vida plena daquele que Senhor que, feito homem por nós, vive e reina para sempre. Amém.
Porque Cristo ressuscitou e nos deu o seu Espírito Santo, nós, como Igreja, desde o nosso Batismo, somos o Corpo de Cristo: “Vós, todos juntos, sois o Corpo de Cristo e, individualmente, sois membros deste Corpo”. É juntos, como Comunidade, como membros da Igreja, que somos o Corpo vivo do Cristo; Corpo vivificado pelo Espírito Santo! É uma idéia, esta, que deveria estar sempre diante de nós! A Igreja não existe por ela mesma: ela vive do Espírito do Cristo; a Igreja não escolheu o Cristo: ela foi por ele amada, por ele fundada, por ele escolhida e é por ele sustentada e vivificada; o Cristo não pertence a Igreja: a Igreja é que pertence a Cristo e, na força do Espírito é sempre amada e renovada por ele. Ele nunca vai abandoná-la, nunca vai traí-la, nunca vai renegá-la!
E mais ainda: no seu Amor, isto é, no seu Espírito, ele suscita no corpo da Igreja, que é o seu Corpo, tantos membros diferentes, com dons e carismas tão diversos! É o que São Paulo nos recorda na leitura de hoje. Ninguém pode ser cristão sozinho! Cristo não é salvador pessoal de ninguém! Ele é o Salvador do Corpo que é a Igreja (cf. Ef 5,23)! Nós somos salvos no Corpo de Cristo, enquanto membros do povo da Aliança, que é a Igreja. Nesta, quem nos une é o Amor de Cristo e nela, cada um de nós tem uma missão, uma função! Qual é a sua? Quais são as suas? Pai ou mãe de família, educando novos membros para o Corpo de Cristo? Agente de pastoral engajado diretamente na evangelização? Jovem que se esforça para dar um generoso testemunho de coerência e amor a Cristo? Empresário, funcionário público, empregado, que no seu trabalho procura ter um comportamento digno do Evangelho? Qual o seu papel na Igreja? Rico ou pobre, forte ou fraco, jovem ou ancião, todos temos como honra e dignidade ser membros do Corpo do Senhor, sustentados e vivificados pelo Espírito do Senhor, destinatários da salvação e da consolação que ele nos trouxe, do carinho e da ternura do Pai que ele derramou sobre nós.
Desde domingo passado que a Palavra vem nos questionando sobre o nosso modo de ser e viver nossa pertença a Cristo e à sua Igreja. Pensemos, e não recebamos em vão a graça de Deus, para que, um dia, possamos participar da vida plena daquele que Senhor que, feito homem por nós, vive e reina para sempre. Amém.
D. Henrique Soares 24 maio de 2009
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Pe. André
Vital Félix da Silva, SCJ
Dedicando a sua Obra (Evangelho e Atos dos Apóstolos) a um
importante personagem chamado “Teófilo”, o evangelista Lucas desafia quem lê os
seus escritos a tornar-se, também ele, um “teófilo”, isto é,
um “amigo de Deus” (grego theos: Deus; filos: amigo).
Portanto, não será possível compreender o evangelho caso não se tome a decisão
de acolher a amizade de Deus e tornar-se seu amigo. O tema da amizade de Deus
está presente ao longo de todo o evangelho de Lucas. Essa amizade é, antes de
tudo, a iniciativa de Deus de fazer-se próximo do ser humano, a fim de
manifestar-lhe, de modo concreto, o seu amor, a sua misericórdia e bondade,
condescendência e solidariedade. O próprio Jesus afirma que era acusado de ser
“amigo de publicanos e pecadores” (7,34), um escândalo
para aqueles que se consideravam santos, isto é, os escribas e fariseus, que o
reprovavam: “Este homem recebe os pecadores e come com eles”
(15,2).
A amizade de Deus, manifestada no seu Filho, realiza o grande
desejo do povo de Israel que anseia pelo cumprimento das promessas do Antigo
Testamento, indicado pelo profeta Isaías que, em nome de um povo que se sentia
distante do seu Deus, desabafa: “Há muito que somos um povo
sobre o qual não exerces o teu domínio, sobre o qual não se invoca o teu nome.
Oxalá que fendesses o céu e descesses” (Is 63,19). Um povo sofrido,
marginalizado e abandonado por todos, mas que nutre a esperança de que um dia o
seu Deus o visitará, a fim de restituir-lhe a dignidade e a alegria de viver. Esta
será a melhor notícia, o verdadeiro evangelho: “Como são belos, sobre os
montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas e
anuncia a salvação…” (Is
52,7).
Na sinagoga de Nazaré, ao proclamar a Palavra de Deus já
anunciada pelo Profeta Isaías, o profeta Jesus anuncia a Boa-Nova de que o
amanhã imprevisível das promessas do ontem, Antigo Testamento, realiza-se no
hoje de sua presença e missão: “Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da Escritura”
(4,21). A reação de admiração dos seus ouvintes não está relacionada à
proclamação de um novo texto das Escrituras, pois certamente, no ciclo da
leitura sinagogal, esta passagem de Isaías (61,1-2) era bastante conhecida. Mas
o encanto das pessoas estava justamente no modo coerente de Jesus ler as
Escrituras. Não era apenas um conjunto de explicações incompreensíveis, mas uma
palavra que se traduzia nas suas atitudes concretas. Aquela Palavra distanciada
por falta de compreensão, pois os mestres que a proclamavam não a praticavam,
agora na boca de Jesus, era reconhecida pelo povo como Boa-Nova de salvação
para os pobres. Era palavra que liberta os presos da ignorância. Esta, muitas
vezes, era favorecida pelo eruditismo dos escribas e mestres da Lei que
enganavam o povo, impondo-lhe fardos pesados. Essa Boa-Nova de Jesus dirigida
aos pobres “proclama a remissão aos presos”
e denuncia aqueles que aprisionam os ignorantes: “Ai de vós, legistas, porque
tomastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que
queriam entrar” (11,52).
Diante de uma sociedade marcada pela cegueira provocada pela
manipulação ideológica dos que governam, a Boa-Notícia do Profeta Jesus “proclama a recuperação da vista aos cegos”,
propondo um novo estilo de vida pautado no seu seguimento, assim como o cego de
Jericó que “no mesmo instante recuperou a vista e seguia a Jesus, glorificando
a Deus” (18,43).
Opondo-se a uma sociedade desejosa de uma falsa liberdade
dependente do acúmulo de bens materiais (12,13-21), de prazeres inconsequentes
(15,13) e da ostentação que avilta o semelhante (16,19-31), “a proclamação da verdadeira libertação aos oprimidos”aponta
para o caminho do desapego e da solidariedade: “Vendei vossos bens e dai
esmolas. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos seus
céus…” (12,33).
Jesus finaliza a sua leitura com a grande proclamação: “Um ano da graça do Senhor”.Omitindo a última frase
do texto de Isaías proclamado: “e um dia de vingança do nosso
Deus” (Is 61,2b), ratifica aquilo que será a marca fundamental da
sua missão: realizar a visita do Deus Todo-Poderoso e, portanto, capaz de
perdoar, redimir. Esta era uma das finalidades do Ano do Jubileu (ver Dt 15,1;
Lv 25,1-7). Destarte, o perdão misericordioso de Deus é a prova suprema da sua
Onipotência, pois só Ele tem a força para levantar o caído, restituindo-lhe a
vida, como fez o Bom Samaritano: “Movido de compaixão,
aproximou-se, cuidou de suas chagas…” (10,34). Sem dúvida, a
característica mais marcante da revelação de Jesus no evangelho de Lucas é esta
proximidade de Deus. Um Deus que por causa do “seu misericordioso coração nos
visita… Para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, para guiar
nossos passos no caminho da paz”(1,78-79). A visita de Deus,
segundo a perspectiva de Lucas, se realiza na vinda do seu Filho ao mundo, que
ao nascer, o Anjo do Senhor proclamou: “Não temais! Eis que eu vos
anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um
Salvador!” (2,10-11). Esta visita continua acontecendo quando
aceitamos a sua amizade e nos tornamos seus amigos, acolhendo o seu convite: “Desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa”
(19,5), pois Ele é um Deus que, aproximando-se, faz-se amigo do ser humano (filo-antropos) a fim de que o ser humano se torne
amigo seu (teó-filos). O evangelho de Lucas nos apresenta este
itinerário de mão dupla: Deus se aproxima de nós e possibilita que nós nos
aproximemos Dele. Ele quer nos acolher em nossa casa, como no encontro com os
discípulos de Emaús que, aceitando entrar na casa deles, partilha com eles o
pão, sinal inconfundível da sua presença acolhedora. Não quer nos encontrar num
lugar distante, mas na proximidade de uma verdadeira amizade.
Pe.
André Vital Félix da Silva, SCJ. Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia
Universidade Gregoriana. Professor nos Seminários de Campina Grande-PB,
Caruaru-PE e João Pessoa-PB. Membro da Comissão Teológica Dehoniana Continental
– América Latina
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:
LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
- O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
- COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS
AO PAI:
T: Bendito seja o Senhor, o nosso Deus.
- Senhor, nosso Deus e pai! Vos agradecemos
porque sempre nos apresentais a Palavra que salva e liberta. Nos tempos antigos
ela nos veio através dos patriarcas e profetas. Na plenitude dos tempos, ela
nos é apresentada pelo seu próprio Filho Jesus Cristo, que nos ensinou com
palavras e gestos os caminhos de vosso Reino. Hoje ela nos é dirigida através
de vossa Igreja que nos orienta e nos ilumina com a Luz do Espírito Santo. Pai,
vos pedimos por todos os que pregam a vossa Palavra, por gestos e atitudes,
para que sejam auxílio a todos os vosso filhos, que criastes.
T: Bendito seja o Senhor, o nosso Deus.
- Senhor, nós vos agradecemos pelo nosso
batismo, pelo qual nos tornastes membros vivos do corpo de vosso Filho. Pai,
vos pedimos pelo bispos, presbíteros, diáconos, ministros da Palavra,
catequistas, para que o Espírito Santo os ilumine na missão de proclamar a
vossa Palavra.
T: Bendito seja o Senhor, o nosso Deus.
- Bendito sejais, Senhor nosso Deus, porque
realizastes em Jesus as palavras dos profetas. Agradecemos porque nos enviais o
Espírito Santo para nos iluminar com a vossa Sabedoria. Pai, sois o nosso
libertador; iluminai-nos para que anunciemos ao mundo o vosso Reino.
T: Bendito seja o Senhor, o nosso Deus.
- PAI NOSSO... A PAZ... EIS O CORDEIRO...
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