1º DOM. DO T. Comum. ANO C
BATISMO DO SENHOR
(Adaptado pelo Diácono Ismael)
(Adaptado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE:
Tema: O Batismo do Senhor
Tema: O Batismo do Senhor
No Baptismo de Jesus revela-se o Filho amado de Deus,
que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os
homens. Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e libertou-nos do
egoísmo e do pecado para que pudéssemos chegar à vida plena.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade.
No Evangelho Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens.
A primeira leitura anuncia um misterioso “Servo”, escolhido por Deus e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz sem fim… Animado pelo Espírito, Ele concretizará essa missão com humildade e simplicidade.
No Evangelho Jesus é o Filho/”Servo” enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja missão é realizar a libertação dos homens.
A segunda
leitura reafirma que Jesus é o Filho
amado que o Pai, Ele “passou pelo mundo fazendo o bem” e libertando todos os
que eram oprimidos. É este o testemunho que os discípulos devem dar a todos os
povos.
PRIMEIRA LEITURA (Is 42,1-4.6-7) Leitura do
Livro do Profeta Isaías.
Assim fala o Senhor: “Eis o meu servo - eu o recebo;
eis o meu eleito - nele se compraz Minh’ alma; pus meu espírito sobre ele; ele
promoverá o julgamento das nações. Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz
ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda
fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se
deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países
distantes esperam seus ensinamentos. Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e
te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do
povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da
prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.
AMBIENTE - Deutero-Isaías (cf. Is 40-55) é um profeta da escola
de Isaías, que cumpriu a sua missão profética na Babilónia, entre os exilados
judeus, entre 550 e 539 a.C.; os judeus exilados estão frustrados, a libertação
tarda… Será que Deus se esqueceu do seu Povo? O Deutero-Isaías aparece, então,
com uma mensagem destinada a consolar os exilados. Começa por anunciar a
iminência da libertação à qual Deus vai fazer regressar a alegria e a paz sem
fim (cf. Is 49-55).
No meio desta proposta “consoladora” aparecem, contudo, quatro textos (cf. Is 42,1-9; 49,1-13; 50,4-11; 52,13- que falam de uma personagem misteriosa e enigmática, que os biblistas designam como o “Servo de Jahwéh”: a quem Deus chamou, confiou uma missão e o enviou aos homens; a sua missão cumpre-se no sofrimento para o perdão do pecado do Povo.
No meio desta proposta “consoladora” aparecem, contudo, quatro textos (cf. Is 42,1-9; 49,1-13; 50,4-11; 52,13- que falam de uma personagem misteriosa e enigmática, que os biblistas designam como o “Servo de Jahwéh”: a quem Deus chamou, confiou uma missão e o enviou aos homens; a sua missão cumpre-se no sofrimento para o perdão do pecado do Povo.
MENSAGEM - O nosso texto afirma que o “Servo” é um “eleito” de Deus, em
vista da missão especial (cf. Nm 16,5.7; 17,20; Dt 4,37; 7,6.7; 10,15; 14,2;
18,5; 21,5; 1 Sm 2,28; 10,24; 2 Sm 6,21; 1 Re 3,8; etc.).
A “ordenação” do “Servo” realiza-se através do dom do Espírito (“ruah”), que dará ao “Servo” o alento de Jahwéh, a capacidade para levar a cabo a missão. A implementação dessa “nova ordem” não se dará com o recurso à força, à violência, ao espetáculo, mas com a bondade, a mansidão e a simplicidade que definem a lógica de Deus.
Na segunda parte (vers. 6-7), começa-se por afirmar que o “Servo” foi “chamado” a instaurar “a justiça”. Deus convida-o a ser “a luz das nações” e, a abrir os olhos aos cegos, a tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas. É, portanto, uma missão de libertação e de salvação.
ATUALIZAÇÃO - • A história do “Servo” mostra-nos que Deus atua através de instrumentos a quem Ele confia a transformação do mundo e a libertação dos homens. Estou disposto a corresponder ao chamamento de Deus e a assumir os meus compromissos quanto a esta questão? Os pobres, os oprimidos, todos os que “jazem nas trevas e nas sobras da morte” podem contar com o meu apoio e empenho?
A “ordenação” do “Servo” realiza-se através do dom do Espírito (“ruah”), que dará ao “Servo” o alento de Jahwéh, a capacidade para levar a cabo a missão. A implementação dessa “nova ordem” não se dará com o recurso à força, à violência, ao espetáculo, mas com a bondade, a mansidão e a simplicidade que definem a lógica de Deus.
Na segunda parte (vers. 6-7), começa-se por afirmar que o “Servo” foi “chamado” a instaurar “a justiça”. Deus convida-o a ser “a luz das nações” e, a abrir os olhos aos cegos, a tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas. É, portanto, uma missão de libertação e de salvação.
ATUALIZAÇÃO - • A história do “Servo” mostra-nos que Deus atua através de instrumentos a quem Ele confia a transformação do mundo e a libertação dos homens. Estou disposto a corresponder ao chamamento de Deus e a assumir os meus compromissos quanto a esta questão? Os pobres, os oprimidos, todos os que “jazem nas trevas e nas sobras da morte” podem contar com o meu apoio e empenho?
• É Deus que
escolhe, que chama, que envia e que capacita para a missão… Aquilo que eu faço,
por mais válido que seja, não é obra minha, mas sim de Deus; o meu êxito na
missão não resulta das minhas qualidades, mas da iniciativa de Deus que age em
mim e através de mim.
SALMO RESPONSORIAL / SI 28
(29)
Que o Senhor
abençoe, com a paz, o seu povo!
• Filhos de Deus, tributai ao Senhor, / tributai-lhe a
glória e o poder! / Dai-lhe a glória devida ao seu nome; / adorai-o com santo
ornamento!
• Eis a voz do Senhor sobre as águas, / sua voz sobre
as águas imensas! / Eis a voz do Senhor com poder! / Eis a voz do Senhor
majestosa.
• Sua voz no trovão reboando! / No seu templo os fiéis
bradam: “Glória!” / É o Senhor que domina os dilúvios; / o Senhor reinará para
sempre!
EVANGELHO (Lc 3,15-16.21-22) Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se
perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou
a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu.
Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no
Espírito Santo e no fogo”. Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus
também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo
desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és
o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”. Palavra da Salvação.
AMBIENTE - João Batista anunciava a proximidade do “juízo de
Deus”. A sua mensagem estava centrada na urgência da conversão e incluía um
rito de purificação pela água. O “batismo” proposto por João não era uma
novidade. O judaísmo conhecia ritos diversos de imersão na água, sempre ligados
a contextos de purificação ou de mudança de vida: quem aceitava este “batismo” renunciava ao
pecado, convertia-se a uma vida nova.
O que é que Jesus tem a ver com isto? O aparecimento em cena de Jesus significa o começo de um novo tempo, o tempo em que o próprio Deus vem ao mundo, feito pessoa humana, para oferecer à humanidade a vida e a salvação.
O que é que Jesus tem a ver com isto? O aparecimento em cena de Jesus significa o começo de um novo tempo, o tempo em que o próprio Deus vem ao mundo, feito pessoa humana, para oferecer à humanidade a vida e a salvação.
MENSAGEM – O “messias” que “vai chegar” é definido por João como
“aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno desatar as correias
das sandálias”. “Desatar as correias das sandálias” era tarefa dos escravos. A
missão é estar ao serviço desse “messias” que está para chegar. O “messias”,
além de ser “mais forte” do que João, irá “batizar com o Espírito e com o
fogo”. Tanto a fortaleza, como o batismo no Espírito, são prerrogativas que
caracterizam o Messias que Israel esperava (cf. Is 9,5-6; 11,2). O testemunho
de João não oferece dúvidas: chegou o tempo do “messias”, o tempo da libertação
que os profetas anunciaram, o tempo em que o Povo de Deus irá receber o Espírito.
Na perspectiva de Lucas, esta “profecia” de João concretizar-se-á no dia de
Pentecostes: o “fogo” do “messias”, derramado sobre os discípulos reunidos no
cenáculo, fará nascer um Povo novo e livre, a comunidade da nova Aliança.
A cena do “batismo” identifica claramente esse “messias” anunciado por João com o próprio Jesus. O Espírito Santo, que desce sobre Jesus “como uma pomba”, leva-nos a essa figura de “Servo de Jahwéh” apresentada na primeira leitura, que recebe o Espírito de Deus para levar “a justiça às nações”. Por outro lado, a “voz vinda do céu” apresenta Jesus como “o Filho muito amado” de Deus (vers. 22). A missão de Jesus será, como a do “Servo”, “abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas” (Is 42,7); para concretizar esse projeto, Ele irá “batizar no Espírito” e inserir os homens numa dinâmica de vida nova.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo. Desta forma, Lucas anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.
O símbolo da pomba é, Provavelmente, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobre as águas – cf. Gn 1,2) evoca a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A missão de Jesus é, portanto, fazer aparecer um Homem Novo, animado pelo Espírito de Deus.
Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… A referência ao Servo de Jahwéh sugere que a missão de Jesus, o Filho de Deus, não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a tocha que ainda fumega” – Is 42,2-3).
Porque é que Jesus quis ser batizado por João? Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projeto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.
A cena do Batismo de Jesus revela que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projeto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida em plenitude. Da atividade de Jesus, o Filho de Deus que cumpre a vontade do Pai, resultará uma nova criação, uma nova humanidade.
A cena do “batismo” identifica claramente esse “messias” anunciado por João com o próprio Jesus. O Espírito Santo, que desce sobre Jesus “como uma pomba”, leva-nos a essa figura de “Servo de Jahwéh” apresentada na primeira leitura, que recebe o Espírito de Deus para levar “a justiça às nações”. Por outro lado, a “voz vinda do céu” apresenta Jesus como “o Filho muito amado” de Deus (vers. 22). A missão de Jesus será, como a do “Servo”, “abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas” (Is 42,7); para concretizar esse projeto, Ele irá “batizar no Espírito” e inserir os homens numa dinâmica de vida nova.
A abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo. Desta forma, Lucas anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.
O símbolo da pomba é, Provavelmente, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobre as águas – cf. Gn 1,2) evoca a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A missão de Jesus é, portanto, fazer aparecer um Homem Novo, animado pelo Espírito de Deus.
Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… A referência ao Servo de Jahwéh sugere que a missão de Jesus, o Filho de Deus, não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a tocha que ainda fumega” – Is 42,2-3).
Porque é que Jesus quis ser batizado por João? Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projeto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.
A cena do Batismo de Jesus revela que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projeto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida em plenitude. Da atividade de Jesus, o Filho de Deus que cumpre a vontade do Pai, resultará uma nova criação, uma nova humanidade.
ATUALIZAÇÃO
- • No episódio do Batismo, Jesus
aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os
libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena
revela-se, portanto, a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica…
É bonita esta história de um Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede
a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens e que,
através da ação do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida
em plenitude. Aquilo que nos é pedido é que correspondamos ao amor do Pai,
acolhendo a sua oferta de salvação e seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom
da vida. Ora, no dia do nosso Batismo, comprometemo-nos com esse projeto…
• O episódio do Batismo de Jesus coloca-nos frente a
frente com um Deus que aceitou identificar-Se com o homem, partilhar a sua
humanidade e fragilidade, a fim de oferecer ao homem um caminho de liberdade e
de vida plena. Eu, filho deste Deus, aceito ir ao encontro dos meus irmãos mais
desfavorecidos e estender-lhes a mão?
• No Batismo, Jesus tomou consciência da sua missão,
recebeu o Espírito e partiu pelos caminhos da Palestina.
SEGUNDA LEITURA (At 10,34-38) Leitura dos
Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: “De fato,
estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo
contrário, ele aceita quem teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação
a que pertença. Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a boa
nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o
que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo
pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo
e com poder. Ele andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que
estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”. Palavra do Senhor
AMBIENTE - O texto propõe-nos o testemunho e a catequese de Pedro
em Cesaréia, em casa do centurião romano Cornélio. Pedro entra na casa de
Cornélio, expõe-lhe o essencial da fé e batiza-o, bem como a toda a sua família
(cf. At 10,23b-48). Cornélio é o primeiro pagão a ser admitido ao cristianismo
por um dos Doze: significa que a vida nova que nasce de Jesus se destina a
todos os homens, sem exceção.
MENSAGEM - Pedro reconhece que a proposta de salvação oferecida
por Deus e trazida por Cristo é universal. Cristo veio trazer a “boa nova da
paz” (salvação) a todos os homens ou seja, a todo o homem e mulher, sem
distinção de raça, de cor, de estatuto social, que aceita a proposta e adere a
Jesus.
ATUALIZAÇÃO
- • Jesus de Nazaré “passou pelo
mundo fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos”. Nos seus gestos de
bondade, de misericórdia, de perdão, de solidariedade, de amor, os homens
encontraram o projeto libertador de Deus em ação… Esse projeto continua, hoje,
em ação no mundo?
Fonte:
Dehonianos
==========--------------=========
Batismo de Jesus
A
Liturgia de hoje nos apresenta o início da vida pública de Jesus.
Tudo
começa com o BATISMO DE JESUS, cuja
festa hoje celebramos.
A
1ª
Leitura fala de um misterioso "Servo" escolhido por Deus
e enviado aos homens para instaurar um mundo de justiça e de paz. (Is 42,1-4.6-7)
A
2ª
Leitura narra o Batismo de Cornélio. (At 10, 34-38)
Pedro
dá seu testemunho e catequese na casa de Cornélio e no final batiza toda a sua
família.
Cornélio
é o primeiro pagão a ser admitido ao cristianismo por um apóstolo.
No
Evangelho
temos o Batismo de Jesus.
Jesus
aparece como o Filho enviado pelo Pai, sobre quem repousa o Espírito, e cuja
missão é realizar a libertação dos homens. (Lc
3. 15-16.21-22)
O
Batismo de Jesus foi acompanhado de 3 fatos : (não é crônica...) :
-
"Os céus se abriram...":
Deus encerrou o seu silêncio... abriu
seu coração e voltou a ser amigo dos homens:
É o momento da reconciliação entre o céu e a
terra, entre Deus e os homens...
-
"O Espírito Santo desceu como uma
Pomba":
Relembra o início da criação onde o Espírito
de Deus pairava sobre as águas...
-
"Ouviu-se uma voz do céu...":
Há 300 anos o povo não ouvia a voz de Deus
pelos profetas...
Ao enviar o
Espírito sobre Jesus, Deus voltou a falar com os homens...
Era a TRINDADE presente... comemorando o
grande acontecimento.
+ Jesus precisava receber o Batismo?
É
claro que não. João até não queria batizar Jesus:
Mas
Jesus queria mostrar que a sua atividade, que estava iniciando, seria a
continuação daquilo que João Batista já estava anunciando...
Basta
comparar os sermões de JB e os primeiros de JC: são idênticos...
*
O Batismo de João: não era sacramento... (foram instituídos por Jesus).
Era
um rito de iniciação à Comunidade Messiânica: Renunciava ao pecado, convertia-se
a uma vida nova e passava a integrar a Comunidade do Messias...
=
Era uma antecipação do Batismo cristão, na "água e no Espírito".
+ O que significa o Batismo para nós?
-
A Nicodemos, Jesus afirma: "Só se
salvará quem renascer..."
-
Na Ascensão, recomenda: "Ide...
Batizai..."
-
São Paulo resumia as obrigações e esperanças dos cristãos: "Pelo batismo, fomos adotados filhos..."
Sabemos
o que realiza na pessoa:
- Lava a mancha do pecado original...
- Dá uma vida nova...
- Nos torna membros do Povo de Deus e da
Igreja...
- Nos torna Filhos de Deus e herdeiros do
céu.
Sabemos
que tudo isso se realiza através de SINAIS:
-
de PALAVRAS e GESTOS escolhidos por Deus
-
de PESSOAS escolhidas por Deus (na Igreja)...
Para
ser cristão, basta apenas receber o Batismo?
Ninguém
duvida do valor e da eficácia do Batismo dado às crianças, mas a Igreja se
pergunta: "Será oportuno batizar as
crianças se os pais não praticam, não vivem o seu batismo?"
O
que importa não é marcar a data do batismo, mas percorrer um caminho de fé...
O
BATISMO nos tornou:
-
CRISTÃOS: seguidores de Cristo...
-
Para isso precisa:
- Conhecer: estudar... ler... cursos...
(Catequese permanente...)
- Viver: o amor, o perdão, a
fraternidade...
-
Anunciar: pela palavra, pela oração, pela ação...
- Ser Membros do GRUPO de Cristo (numa COMUNIDADE)...
+ "Este é o meu filho amado."
Essa maravilha se renovou com cada um de nós,
quando fomos batizados...
Ele só espera que conservemos essa vida
divina que ele nos infundiu, que vivamos
o nosso Batismo...
Agradeçamos
o grande dom do nosso Batismo... e peçamos forças para sermos fiéis a esse
COMPROMISSO assumido...
Pe,
Antônio Geraldo
=========-----------------===================
HOMILIA DO
PE. PEDRINHO
Meus irmãos e irmãs, estamos na festa do Batismo do
Senhor e eu iniciei outras pregações chamando a atenção das pessoas: cada vez
que participamos da Celebração Eucarística, é uma vez a mais que estamos
participando, mas a Celebração Eucarística é sempre
a mesma e única: é a mesma ceia, onde Jesus reúne seus discípulos, toma o
pão e diz: Isto é o meu corpo, toma o vinho e diz: Isto é o meu sangue. Então,
não existe duas, três ou dez missas (Celebração Eucarística). Existe duas,
três, dez participações na mesma Celebração (missa). Isto, para nós cristãos
católicos, não é simbólico, mas uma realidade. Agora, a Missa (Celebração
Eucarística) possui uma liturgia. Na liturgia incluímos muitos símbolos. Hoje,
por exemplo, estamos celebrando, simbolicamente, o Batismo do Senhor. Agora, se
formos nos lembrar do domingo passado, nós celebrávamos o encontro dos Magos
com Jesus na manjedoura. Hoje, estamos celebrando o Batismo do Senhor, o que
significa que estamos celebrando trinta anos depois. Se eu não me der conta disso,
vou achar que terminado a visita dos magos eles já foram batizar Jesus. Aí, eu
formo toda confusão na minha compreensão e na celebração que eu participo.
Então, é importante lembrar: o Batismo do Senhor, conforme os Evangelhos
narram, acontece trinta anos depois do nascimento de Jesus. Então, damos aí um
pulo de trinta anos. É evidente, que entre a Manjedoura e o Batismo de Jesus, a
única informação que vamos ter é Jesus aos doze anos de idade, onde vamos ter
Jesus com os doutores no Templo. É evidente também, que dos doze aos trinta
anos, nós não temos informação alguma. O que dá margem para cada um falar o que
quiser. E, às vezes falar até bobagem, porque você encontrará livros e pessoas
atestando que dos doze aos trinta anos Jesus foi para outro planeta se
preparar. As pessoas não conseguem aceitar um Deus que é filho de um
carpinteiro. Ele tem que ser de um outro mundo. Nós, cristãos católicos,
cremos, que Jesus viveu uma vida tão normal, dos doze aos trinta anos, que não
teve nada para ser relatado. Não teve nada que pudesse ajudar alguém em sua
caminhada de fé. Portanto, não temos relato nenhum. Este fato é importante para
nós compreendermos que dos doze aos trinta anos Jesus teve uma vida como a
nossa. Normal. É evidente, que não é assim preciso, matemático, mas é aos
trinta anos que acabamos definindo o rumo de nossa vida, a nossa vocação. É um pouco
mais cedo, um pouco mais tarde, mas é por aí. Então, aos trinta anos, Jesus
será apresentado por João Batista para a humanidade. Por que com trinta anos?
Não sabemos. Sabemos que aos trinta anos João Batista vai apresenta-lo dizendo:
Este é o cordeiro que tira o pecado do mundo. Ora, Jesus foi procurar o batismo
na pessoa de João Batista. À primeira vista, então, João é mais importante que
Jesus. É isto que o Evangelho quer responder: João Batista vai dizer: eu só vim
preparar o caminho. Ele é o messias, do qual eu não sou digno de desatar as
correias da sua sandália. Isto é importante para deixar claro, que João Batista
realiza uma missão e Jesus outra. Dou um exemplo: quando João Paulo II foi
eleito papa, então, teve a celebração da entronização , onde cada cardeal
oferece, promete fidelidade e obediência ao papa. É uma missa em que cada
cardeal chega, se ajoelha, promete fidelidade, sai, vem outro. Na ocasião,
estava presente um cardeal muito idoso. Na sua vez, foi fazer seu voto de
fidelidade e obediência a João Paulo II. Quando João Paulo II viu aquele
cardeal, ele se levantou e o abraçou e o velho cardeal fez questão de jurar
obediência a ele. Quem era esse cardeal? Foi o que o ordenou presbítero
(padre), que depois, se torna Papa. Ora, se nós formos pensar, este cardeal
deveria ser mais importante que João Paulo II, porque se ele não o ordenasse
padre (presbítero), João Paulo II nunca seria Papa. É que na Igreja não
funciona assim. Existe o mais importante e o menos importante segundo sua
missão. Existem missões diferentes. Se quisermos ler com os olhos da fé, a
missão daquele cardeal era ordená-lo presbítero e a missão de João Paulo II era
de ser Papa. Missões diferentes, importância igual. É assim, entre João Batista
e Jesus. A missão de João Batista era
apresentar Jesus para a humanidade e a missão de Jesus era salvar a humanidade.
Os dois realizaram muito bem a missão. Desta maneira fica claro que quem é o
mais importante fica claro: cada um tem a sua missão. Como cada um de nós temos
a nossa missão. Isto não quer dizer que um seja mais importante do que o outro:
temos missões diferentes. Dentro de
minha missão, eu sou importante. Dentro de sua missão, você é importante. Todos
são importantes. Não existe um mais importante que o outro. Diz o Evangelho,
também, que, quando Jesus foi Batizado, o céu se abriu, o Espírito de Deus
desceu como uma pomba e uma voz disse: Este é o meu Filho amado. Nós somos
crentes na Palavra de Deus, por isso, cremos que Jesus é o Filho amado de Deus,
porque assim foi dito. Mas, por que será que o céu se abre? Porque os profetas
tinham dito: “já não mais vos falarei, até que meu servo falará por mim.” O que
significa, que a comunicação entre o céu e a terra estava fechada. A partir de
agora, o céu se abre novamente e Deus, diretamente, fala com as pessoas. Não há
mais necessidade de intermediar. O Espírito Santo, como o pombo enviado como
correio, não se perde. Como um pombo, o Espírito Santo sabe por onde voar. De
tal maneira, que quem confia no Espírito Santo, nunca estará perdido, porque
ele sabe, muito bem, por onde conduzir e por caminhos que só ele conhece.
Se formos ler o Antigo Testamento, todo ritual de
purificação dizia assim: você deve oferecer um boi ou novilho para a
purificação. Mas, se você for pobre, ofereça um pombo. De tal maneira, que São
Lucas quer frisar muito bem, que Jesus veio evangelizar a partir dos pobres.
Quem quiser continuar a leitura do Evangelho de hoje, verá
que logo no capítulo quatro, Jesus vai dizer: o Espírito do Senhor está sobre
mim e Ele me ungiu para evangelizar os pobres. A imagem da pomba tanto
representa o Espírito de Deus que sabe por onde andar, como também representa a
missão de Jesus, que é a partir dos pobres.
Este Evangelho é riquíssimo em símbolos e mostra que
Jesus foi aquele que assumiu a missão de ser o servo de Deus. Celebrar o
Batismo de Jesus é celebrar o nosso Batismo, porque cada um de nós, quando foi
batizado, o Espírito de Deus desceu sobre nós, o céu se abriu e Deus falou:
você é meu filho amado. Será que nós cremos que somos o filho amado de Deus? Se
cremos, podemos nos tranquilizar, porque na leitura diz: Eu te escolhi, eu te
tomei pela mão e te conduzi. Como isto é importante nós lembrarmos, num momento
de uma enfermidade, no momento de um desemprego, no momento de uma dificuldade
qualquer, ás vezes, desarmonia no lar, ás vezes alguma injustiça que estamos
enfrentando, qualquer que seja a dificuldade. Em situação difícil lembrar: Eu
te tomei pela mão, eu te conduzo. Como Deus sabe como caminhar, a exemplo da
pomba, se nos deixarmos conduzir por Deus, saberemos como enfrentar todos os
obstáculos. Jesus acreditou tanto nisto, que enfrentou a morte e venceu a
morte, porque sabia em quem estava depositando a sua confiança. Para quem é
esta promessa? Para todas as pessoas. Esta é a segunda leitura: Deus não faz
distinção de pessoas. Basta que queiramos. Basta que aceitemos. Este é o grande
convite da Celebração de hoje. Ao mesmo tempo relembrar do nosso Batismo ou
retomar o nosso Batismo, porque a maioria, talvez, nem se lembre dele. E,
caminhar, buscando realizar a missão. Temos a mesma missão de Jesus. Domingo
passado Ele era apresentado como a luz das nações. Hoje quem é chamado a ser
luz para os povos? Cada um de nós. Temos todas as condições, a exemplo de
Jesus. A única diferença entre nós e Jesus é que Ele honrou o seu Batismo até o
fim e às vezes, nós não honramos tanto. Esta é a diferença. Se honrarmos o
nosso Batismo, veremos o que nós somos capazes de realizar.
Que Deus nos ajude a viver o que recebemos.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
PE. PEDRINHO – Diocese de Santo André - SP
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Homilia de
D. Henrique Soares
A Festa de hoje encerra o sagrado tempo
do Natal: o Pai apresenta, manifesta a Israel o Salvador que ele nos deu, o
Menino que nasceu para nós: “Tu és o meu Filho amado; em ti ponho o meu
bem-querer”, ou, segundo a versão de Mateus: “Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo!” (3,17).
Estas palavras contêm um significado muito profundo: o Pai apresenta
Jesus usando as palavras do profeta Isaías, que ouvimos na primeira leitura da
missa. Mas, note-se: Jesus não é somente o Servo; ele é o Filho, o Filho amado!
O Servo que o Antigo Testamento anunciava é também o Filho amado eternamente!
No entanto, é Filho que sofrerá como o Servo, que deverá exercer sua missão de
modo humilde e doloroso!
Hoje, às margens do Jordão, Jesus foi ungido com o Espírito Santo como o
Messias, o Cristo, aquele que as Escrituras prometiam e Israel esperava. Agora,
ele pode começar publicamente a missão de anunciar e inaugurar o Reino de Deus.
Esta missão, ele começou desde que se fez homem por nós; agora, no entanto, vai
manifestar-se publicamente, primeiro a Israel e, após a ressurreição, a toda a
humanidade. É na força do Espírito Santo que ele pregará, fará seus milagres,
expulsará Satanás e inaugurará o Reino; é na força do Espírito que ele viverá
uma vida de total e amorosa obediência ao Pai e doação aos irmãos até a morte e
morte de cruz.
Mas, atenção: como já dissemos, esse Jesus que é o Filho, é também o
Servo sofredor, anunciado por Isaías. Hoje, o Pai revela a Jesus qual o modo,
qual o caminho que ele deve seguir para ser o Messias como Deus quer: na
pobreza, na humildade, no despojamento, no serviço! É assim que o Reino de Deus
será anunciado no mundo. Jesus deverá ser manso: “Ele não clama nem
levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas”. Deve ser cheio de
misericórdia para com os pecadores, os fracos, os pobres, os sem
esperança: “Não quebra a cana rachada nem apaga um pavio que ainda
fumega”. Ele irá sofrer, ser tentado ao desânimo, mas colocará no seu
Deus e Pai toda a sua esperança, toda a sua confiança: “Não esmorecerá
nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra”. O
Senhor Deus estará sempre com ele e ele veio não somente para Israel, mas para
todas as nações da terra: “Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te
tomei pela mão; eu te formei e te constituí como aliança do povo, luz das
nações, para abrires os olhos aos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do
cárcere os que vivem nas trevas”.
E Jesus já começa cumprindo sua missão na humildade: ele entra na fila
dos pecadores, para ser batizado por João. Ele, que não tinha pecado, assume os
nossos pecados, faz-se solidário conosco; ele, o Cordeiro de Deus que tira os
pecados do mundo! “João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que tenho
necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’ Jesus, porém,
respondeu-lhe: ‘Deixa estar, pois assim nos convém cumprir toda a justiça’” (Mt
3,14s). Assim convinha, no plano do Pai, que Jesus se humilhasse, se
fizesse Servo e assumisse os nossos pecados! Ele veio não na glória, mas na
humildade, não na força, mas na fraqueza, não para impor, mas para propor, não
para ser servido, mas para servir. Eis o caminho que o Pai indica a Jesus, eis
o caminho que Jesus escolhe livremente em obediência ao Pai, eis o caminho dos
cristãos, e não há outro!
Uma última observação, muito importante: João diz: “Eu vos
batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Ele vos batizará
no Espírito Santo e no fogo”. O batismo de João não é o sacramento do
Batismo: era somente um sinal exterior de que alguém se reconhecia pecador e
queria preparar-se para receber o Messias. Ao ser batizado no Jordão, Jesus é
ungido com o Espírito Santo para a missão. Esta unção será plena na
ressurreição, quando o Pai derramará sobre ele o Espírito como vida da sua
vida. Então – e só então – ele, pleno do Espírito Santo que o ressuscitou,
derramará este Espírito, que será também seu Espírito, sobre nós, dando-nos uma
nova vida! Para os cristãos, não há batismo nas águas, mas somente Batismo no
Espírito, simbolizado pela água (cf. Jo 3,5; 7,37-39). Ao sermos batizados,
recebemos o Espírito Santo de Jesus e, por isso, somos participantes de sua
missão de viver, testemunhar e anunciar o Reino de Deus, a Vida eterna, a Vida
no amor a Deus e aos irmãos, que Jesus veio anunciar ao se fazer homem igual a
nós! Mas este testemunho não é festivo, não é de oba-oba, mas um testemunho
dado na simplicidade, na pobreza e na humildade do dia a dia!
Eis! O Menino que nasceu para nós, a Criança admirável que cresceu em
sabedoria, idade e graça, submisso aos seus pais na família de Nazaré, o Deus
perfeito, filho da Toda Santa Mãe de Deus, Aquele que com o brilho de sua
Estrela atraiu a si todos os povos, hoje é apresentado pelo Pai: ele é o Filho
querido, ele é o Servo sofredor, ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo, ele é o Messias, o Ungido de Deus! Acolhamo-lo na nossa existência e no
nosso coração e nossa vida terá um novo sentido. Seguindo-o, chegaremos ao coração
do Pai que o enviou e é Deus com ele e o Espírito Santo pelos séculos dos
séculos. Amém.
D. Henrique
Soares
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Para a Celebração da Palavra (Diáconos e Ministros
extraordinários da Palavra):
LOUVOR: (Quando
o Pão Consagrado estiver sobre o altar)
Com Jesus, por
Jesus e em Jesus, na força do Espírito Santo, louvemos ao Pai:
O Senhor esteja
com todos vocês... Demos graças ao Senhor Nosso Deus...
T: Bendito
seja o Senhor, o nosso Deus!
- Pai, nós vos bendizemos, pois muitos profetas Vos
anunciaram como um Deus vingativo, mas Vos apresentastes como um Deus pastor,
que reúne e conduz o seu rebanho com amor e solicitude. Na nossa sociedade do
consumo e do lucro, tão dura para quem perde, nós vos pedimos: que as nossas comunidades
cristãs sejam lugares de reconforto e de esperança”.
T: Bendito
seja o Senhor, o nosso Deus!
- Oh Deus, nosso Pai, nós vos damos graças, porque
manifestastes Vossa bondade e ternura para com a nossa humanidade; Fizestes nos
renascer pela água do Batismo e nos renovastes no Espírito Santo. Que o Vosso
Espírito Santo nos ensine a rejeitar o pecado e as paixões deste mundo e a
viver no mundo presente como pessoas justas e cheias de amor para com todos.
T: Bendito
seja o Senhor, o nosso Deus!
- Senhor, nosso Deus e pai, que nenhum olhar pode ver,
sois Bendito pela revelação que comunicastes no Batismo de Jesus, porque Vos
manifestastes como o Pai de Jesus e nosso Pai e ainda nos revelastes o Espírito
Santo. Nós Vos pedimos pelas crianças e pelos jovens que serão batizados neste
ano. Pedimos também pelos pais e pelos catequistas para que possam transmitir o
vosso amor a todos os vossos filhos.
Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro de Deus...
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