quinta-feira, 14 de março de 2019

II Dom. da Quaresma 2019 ano C, homilia dominical, subsídios homiléticos


II Dom. da Quaresma 2019 ano C (Adaptado pelo Diácono Ismael)

Sinopse:
TEMA: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”  Somos convidados a refletir sobre a nossa conversão a Deus.
Iª leitura: Como Abraão, somos convidados a “acreditar” que Deus é fiel.
Evangelho: O projeto de Jesus se realiza através da entrega da vida e do amor que se dá até a morte.
IIª  leitura: A nossa transfiguração se dá no amor, sob o sinal da cruz de Jesus.

  LEITURA– Gen 15,5-12.17-18
Deus levou Abrão para fora de casa e disse-lhe: «Olha para o céu e conta as estrelas, se as puderes contar»: «Assim será a tua descendência». Abrão acreditou [ ]. Disse-lhe Deus: «Eu sou o Senhor que te mandou sair de Ur [ ], para te dar a posse desta terra». «Toma uma vitela, uma cabra e um carneiro, uma rola e um pombinho». Abrão cortou-os ao meio [ ]. Quando o sol desapareceu e caíram as trevas, um braseiro fumegante e um archote de fogo passaram entre os animais cortados. Nesse dia, o Senhor estabeleceu com Abrão uma aliança, dizendo: «Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates».

AMBIENTE - As tradições patriarcais são reflexões teológicas destinadas a apresentar modelos de vida e de fé. Os clãs de Abraão, Isaac e Jacob tinham os seus sonhos e esperanças. O denominador comum desses sonhos era a esperança de encontrar uma terra fértil e bem irrigada, bem como possuir uma família forte e numerosa que perpetuasse a “memória” da tribo. Abraão lamenta porque a sua vida está no fim e o seu herdeiro será um servo Eliezer. Qual será a resposta de Deus ao lamento de Abraão?

MENSAGEM - Deus lhe garante uma descendência numerosa “como as estrelas do céu”. Abraão acredita em Jahwéh e, por isso, o Senhor considerou-o como justo. A fé é uma confiança total aos desígnios de Deus. O misterioso cerimonial é um rito de conclusão de uma aliança de povos antigos: cortavam-se os animais em dois e pronunciava contra si próprio uma espécie de maldição, para o caso de ser responsável pela quebra do pacto. O catequista bíblico acentua a ideia de um compromisso solene e irrevogável que Deus assume com Abraão. Repare: Deus não exigiu nada de Abraão. A promessa de Deus a Abraão é totalmente gratuita.

ATUALIZAÇÃO Abraão está velho, sem filhos, sem a terra sonhada. A resposta de Abraão é confiar totalmente em Deus, aceitar os seus projetos e pôr-se ao serviço dos desígnios de Jahwéh.
O Deus que se revela a Abraão é um Deus que se compromete com o homem e cujas promessas são gratuitas. Somos convidados a confiar, mesmo em meio a uma tempestade. Ele acompanha-nos, ama-nos e é a rocha segura a que nós podemos agarrar.

SALMO RESPONSORIAL / 26 (27)
O Senhor é minha luz e salvação.
• O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo?/
      O Senhor é a proteção da minha vida;/ perante quem eu tremerei?
• Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, / atendei por compaixão! /
     Meu coração fala convosco confiante,/ é vossa face que eu procuro.
• Não afasteis em vossa ira o vosso servo, / sois vós o meu auxílio! /
     Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, / meu Deus e Salvador!
• Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. /
     Espera no Senhor e tem coragem,/ espera no Senhor!

EVANGELHO – Lc 9,28b-36
Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes [ ]. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, [ ]. Pedro e os companheiros caiam de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. [ ], Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». [ ]. Enquanto falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram segredo do que tinham visto.

AMBIENTE - Jesus anunciou a salvação aos pobres, proclamou a libertação aos cativos, fez os cegos recobrar a vista, libertou os oprimidos, proclamou o tempo da graça do Senhor. À volta de Jesus já se formou esse grupo dos que acolheram a oferta da salvação (os discípulos). Eles já descobriram que Jesus é o Messias de Deus e que o messianismo de Jesus passa pela cruz e que devem seguir o mesmo caminho de amor e de entrega da vida; mas, antes de subirem a Jerusalém, recebem a revelação do Pai que atesta que Jesus é o Filho bem amado.

MENSAGEM - O relato é uma catequese sobre Jesus, o Filho de Deus, que através da cruz se dá ao projeto de vida. O “monte” situa-nos num contexto de revelação (é “no monte” que Deus Se revela e que faz aliança com o seu Povo); a “mudança” do rosto e as vestes resplandecentes recordam Moisés, ao descer do Sinai; a nuvem indica a presença de Deus conduzindo o seu Povo através do deserto. Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas (que anunciam Jesus); além disso, pela catequese judaica, deviam aparecer no “dia do Senhor”, quando se manifestasse a salvação definitiva. Eles falam com Jesus sobre a sua “morte” (“exodon” – “partida”). A morte de Jesus é uma morte libertadora, que trará o Povo da escravidão para a terra da liberdade.
::: Jesus é o Filho amado de Deus, através de quem o Pai oferece aos homens uma proposta de aliança e de libertação. As figuras de Moisés e Elias (Lei e Profetas) apontam para Jesus e anunciam a salvação definitiva que, n’Ele, irá acontecer. Essa libertação dar se- á na cruz de amor total. É esse o “novo êxodo”, o dia da libertação definitiva do Povo de Deus. O “sono” é simbólico: os discípulos “dormem” porque não querem entender que a “glória” do Messias tenha de passar pela experiência da cruz e da entrega da vida; a construção das “tendas” parece significar que os discípulos queriam deter-se nesse momento de revelação gloriosa, ignorando o destino de sofrimento de Jesus.

ATUALIZAÇÃO O Filho de Deus, vai concretizar o plano libertador através da entrega total de Si por amor. A “transfiguração” anuncia a vida nova que daí nasce; a ressurreição.
Os discípulos que partilham da transfiguração não aceitam que o projeto libertador passe pela cruz. Eles não entendem um Deus que Se manifesta no serviço e no amor (dormem).
Os discípulos não têm muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. São os que vivem de olhos postos no céu, sem vontade de intervir para transformar. A religião é um compromisso com Deus que Se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.

LEITURA II – Filip 3,17-4,1
Sede meus imitadores [ ]. Porque há muitos,  [ ] que procedem como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição: têm por deus o ventre,  [ ] e só apreciam as coisas terrenas. Mas a nossa pátria está nos Céus,  [ ] Jesus Cristo transformará o nosso corpo, para o tornar semelhante ao seu corpo glorioso,[ ]. Portanto, meus amados [ ] , permanecei firmes no Senhor.

AMBIENTE - Na prisão (em Éfeso?), Paulo agradece aos Filipenses, exorta-os à fidelidade e os põe de sobreaviso em relação aos falsos pregadores que confundiam os cristãos e punham em causa o essencial da fé (o Evangelho não é o cumprimento de ritos externos, mas a adesão à proposta de salvação que Deus nos faz em Jesus).

MENSAGEM - Os Filipenses têm dois exemplos a seguir. Um é o de Paulo, outro os pregadores “judaizantes” que dizem participar já, no triunfo de Cristo. Paulo recusa este triunfalismo e pede que não imitem esses pregadores, mas o exemplo do próprio Paulo.  Paulo avisa que A salvação não está consumada; encontra-se ainda em processo de gestação. Vamos amadurecendo progressivamente, sob o signo da cruz de Cristo.  Quanto a esses, “cujo deus é o ventre e colocam o seu coração nas coisas terrenas”, esses esqueceram o essencial e estão condenados à perdição. O nosso destino é um corpo transfigurado pela ressurreição. Como garantia de que será assim, temos Jesus Cristo, Senhor e Salvador.

ATUALIZAÇÃO somos convidados a ter consciência de que a nossa caminhada em direção ao Homem Novo não está concluída; trata-se de um processo construído dia a dia sob o signo da cruz, isto é, numa entrega total por amor que subverte os nossos esquemas egoístas e comodistas.
Considerar-se como alguém que já atingiu a meta da perfeição pela prática de alguns ritos externos é orgulho e autossuficiência: significa que ainda não percebemos onde está o essencial – na mudança do coração. Só a transformação radical do coração nos conduzirá a essa vida nova, transfigurada pela ressurreição.


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No monte Tabor

Estamos no 2º domingo da Quaresma.
A Liturgia nos convida a subir o Monte Tabor para fortalecer a nossa fé em nossa caminhada quaresmal.

A Quaresma é o caminho de nossa transfiguração em Cristo.
O Tabor é uma parada que Jesus faz em sua caminhada para o Calvário.
É o lugar onde Deus reanima seus amigos e lhes dá as forças necessárias para chegar também eles à cruz.

As leituras apresentam pistas para a nossa "TRANSFIGURAÇÃO".

A 1ª Leitura nos fala da FÉ DE ABRAÃO. (Gn 15,5-12.17-18)

Abraão já está velho, sem filhos, sem a terra sonhada e sua vida parece condenada ao fracasso.
Deus lhe garante a Posse de uma Terra e uma descendência numerosa...
Ele confia totalmente em Deus e se põe a serviço dos desígnios do Senhor.

* Abraão é um modelo de fé: confia totalmente em Deus, aceita os planos de Deus e se põe a serviço deles.

Na 2a leitura, PAULO mostra sua FÉ na transfiguração, apesar do que via e condenava na comunidade:
  "Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorificado". (Fl 3,17-4,1)

* A nossa transfiguração e a transformação do mundo atual exigem um processo contínuo de conversão.

O Evangelho apresenta a FÉ DOS APÓSTOLOS, fortalecida na MONTANHA pela Transfiguração de Jesus. (Lc 9,28b-36)

Jesus está a caminho de Jerusalém com os Apóstolos.
O 1o anúncio da PAIXÃO provoca neles uma crise profunda...
Desmoronam as esperanças messiânicas, impregnadas de triunfalismo...
Os Apóstolos, decepcionados, entram numa profunda crise.

Para reanimar a fé abalada deles, Jesus...
- recorre à oração, na MONTANHA, lugar sagrado por excelência, onde Deus se revela ao homem e lhe apresenta seus projetos.
- se transfigura: Todo encontro autêntico com Deus deixa marcas visíveis no rosto das pessoas, como em Moisés ao descer do Sinai;
- Uma Voz confirma: "Este é o meu filho amado, escutai-o".

  Ao descer do monte, uma nova energia inundaria a sua pessoa e o coração dos apóstolos, para continuar a marcha para Jerusalém, onde seria crucificado...

+ PORMENORES significativos do evangelho de Lucas:
- O Motivo da ida à Montanha: "Ele vai lá para orar..."
- O rosto deixa transparecer a presença de Deus durante a Oração.
- Aparecem Moisés e Elias que falam sobre o que encontrará em Jerusalém.
  Representam a Lei e os Profetas: o Antigo Testamento...
- Os três discípulos dormem, quando Jesus fala de doação da própria vida...
- As três Tendas: Pedro deseja permanecer contemplando o transfigurado.
   Jesus convida a descer o monte e prosseguir a caminhada...
   Não podemos nos acomodar em nossa tenda; precisamos SAIR, agir e enfrentar os conflitos da caminhada.
- Da nuvem sai uma VOZ: "Este é meu Filho, ESCUTAI-O".
- No fim, "Jesus ficou sozinho": Moisés e Elias desaparecem...
   O Antigo Testamento já cumpriu sua tarefa.

OS TRÊS DISCÍPULOS:
- partilham a experiência da transfiguração, mas recusam-se a aceitar que o triunfo de Cristo passe pelo sofrimento e pela cruz;
- testemunham a transfiguração, mas parecem não ter muita vontade de descer à terra e enfrentar o mundo e os problemas dos homens;
- representam os que vivem de olhos postos no céu, mas alheados na realidade do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar.

Agentes da transfiguração:
- Nós, como os apóstolos, deparamos com a cruz... E a primeira reação costuma ser a mesma: fugir dela.
  Aceitamos com alegria o Tabor... mas temos dificuldade em aceitar o Calvário.
- Nesses momentos, para reanimar a nossa fé, Deus continua "inventando" também para nós um Tabor,   dando-nos uma pequena amostra de sua beleza e de sua glória.
- Contudo é bom lembrar que, o Tabor foi apenas uma parada que Jesus fez em seu caminho para o Calvário.
  Também para nós, o Tabor continua sendo uma situação transitória, para que sejamos testemunhas vivas do que nos espera...

+ O Nosso Tabor...
A transfiguração aconteceu oito dias após o anúncio da Paixão...
Para os cristãos, o 8º Dia é o "Dia do Senhor", no qual a comunidade se reúne para escutar a Palavra e para partir o Pão.

Todos os domingos, devemos SUBIR a Montanha para CONTEMPLAR o Cristo transfigurado (ressuscitado) e ESCUTAR a sua voz.
E depois, transfigurados, DESCER a Montanha (sair da igreja) para prosseguir a nossa caminhada como agentes da transfiguração, dispostos a enfrentar o mundo e os seus problemas...

* O que fazemos no DOMINGO?
SUBIMOS a Montanha... para contemplar esse Rosto... para escutar essa Voz?
e depois DESCEMOS reanimados para prosseguir a nossa caminhada?
A nossa fé na transfiguração nos deve levar a transfigurar todo o nosso ser e transformar o mundo que nos rodeia. A humanidade se transforma e renasce quando escuta a Palavra do Pai em seu Filho e a põe em prática.

                                      Pe. Antônio Geraldo

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Homilia do Pe. Pedrinho

Meus irmãos e irmãs, entramos no segundo domingo da quaresma, buscamos, a partir da Palavra de Deus e da Celebração, confirmar nossa caminhada. Sem a Bíblia não temos força para caminhar. Sem a Eucaristia não temos força para caminhar. O Concílio Vaticano segundo, no documento chamado Dei Verbum, vai dizer, que a Eucaristia e a Palavra de Deus tem o mesmo valor e o mesmo significado, porque ambas tratam da encarnação de Deus. A Palavra de Deus, quando é lida e proclamada, ela tem a encarnação; o Verbo se faz carne. Por que? A Palavra é transmitida através de uma pessoa e quando Celebramos a Eucaristia, o pão e o vinho se faz carne; são estas duas grandezas que compõem a missa (Celebração Eucarística). A Celebração Eucarística, portanto, é o ápice, o mais importante da nossa caminhada de fé, porque é o momento em nós nos encontramos com Deus. Agora, somos pessoas sensíveis. O que significa isto? Nós conseguimos nos comunicar através do ouvido, a audição. Através do olhos, a visão. Através do olfato, o cheiro. Através do paladar, o gosto. Através da voz, do tato, o que significa, que somos necessitados de sinais concretos, não só de idéias para celebrar a nossa fé. A nossa fé não é uma idéia, um pensamento. A nossa fé, diz o papa Bento XVI, é na pessoa concreta; é Jesus. Portanto, a nossa fé não é uma aventura, mas algo verdadeiro, que eu posso, inclusive, identificar na história. Por que eu estou dizendo tudo isto? Porque é a liturgia que vai nos ajudar a celebrar, é a liturgia que vai criar o ambiente, clima necessário para encontrar-me com Deus. Muitas pessoas dizem: “a Celebração Eucarística (missa) é a mesma coisa”.  Na realidade, esta pessoa não entendeu bem. É a mesma coisa, porque ela, talvez, tenha a mesma postura em cada missa, mas cada Celebração é um encontro com Jesus. Cada Celebração é um encontro com Deus. Como eu preciso ver, ouvir, sentir o sabor, tocar, então, a liturgia cria este recurso, para que este encontro com Jesus seja festivo, seja solene. Daí, os cânticos, por exemplo, daí o porque temos a leitura da Palavra de Deus com toda solenidade. Daí o porque temos o momento da consagração, onde, para chamar mais a nossa atenção, embora NÃO SEJA NECESSÁRIO. É evidente, que quem participa realmente da Celebração, deve fazer a sua parte. Veja, que também Abraão está num ambiente litúrgico. Naquele tempo, ofereciam animais. Quem aboliu isto foi Jesus, quando ofereceu a si mesmo como cordeiro. Eles abriram o animal no meio, um novilho e fez toda uma Celebração. A noite, passou como um braseiro na carne, confirmando a aliança entre Deus e Abraão. O sinal desse braseiro nós temos até hoje; é a vela acesa. É para nos lembrar desse braseiro, desse fogo que vem de Deus, exatamente, para confirmar a nossa Celebração, o nosso culto. Claro, que é um braseiro simbólico, porque o grande sinal é o Círio Pascal, o grande fogo que veio do céu, que celebraremos no Sábado santo de maneira solene, esta luz que é Cristo.
Agora, temos também, no Evangelho de hoje a Palavra de Deus dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem deposito minha confiança. Ouvi-o”
Temos, então, o sinal sensível, que é o fogo, que eu vejo e se puser a mão ele queima, como eu tenho o sinal sensível que é a Palavra de Deus, que eu ouço e acabamos de ouvir a pouco. Tanto a primeira leitura, a segunda, o Evangelho, como o salmo também.
Agora, é partindo disto, que somos chamados a por em prática, aquilo que nos é falado por Deus. Já fomos purificados e confirmados, através do fogo do Espírito Santo; através do Batismo e, poderíamos dizer, seria também através da Crisma. Ora, estamos purificados. Agora resta ouvir os conselhos de Deus e por em prática. É aqui que começa a dificuldade, porque o momento litúrgico nos ajuda a nos preparar para a missão, mas a missão não deve acontecer aqui dentro. Aqui dentro acontecem serviços. Por que? Assim como uma festa, um jantar em casa, você precisa que pessoas ajudem para que tudo corra bem, também na Celebração; temos pessoas que nos acolhem, pessoas que nos ajudam na comunhão, pessoas que cuidaram da limpeza, ornamentação, pessoas que fazem as leituras para nós, temos pessoas que ensaiaram e nos ajudam a cantar na Celebração, temos pessoas que procuram manter todo o ambiente adequado: isto é um serviço. A nossa missão é fora daqui. A nossa missão é com aqueles que são contrários a cruz de Cristo, a compreender, que é através da Cruz, que Ele nos trouxe a salvação. Aqui, não estou me referindo a religiões, que não aceitam a cruz. Estamos falando de pessoas que não aceitam Jesus Cristo. Dificilmente, você encontrará alguém que diz que não aceita Jesus. A pergunta será; por que? E a pessoa não saberá responder. A maioria irá dizer que aceita Jesus, mas na hora de por em prática o que Ele ensina, aí damos um jeitinho. Isto é o que o Papa Bento XVI chamou de hipocrisia. Se eu aceito Jesus, eu aceito o que Ele fala e acabou. Não há porque ter medo em dizer: Eu creio em Jesus Cristo. Não há que ter medo de anunciar a cruz de Cristo. Alguns vão argumentar: Mas eu vou anunciar o objeto de suplício de Jesus? Ora, este objeto também é um sinal sensível, porque Jesus nos apresenta um programa de vida e por conta desse programa, acabou assumindo a Cruz. Mas, Ele não apresentou somente a cruz; a cruz faz parte, mas não é a única revelação que Jesus nos oferece. Eu sempre falei e é bom lembrar, que esta cruz que colocamos no altar, deve ser menor do que o corpo, de propósito, para as pessoas não pensarem que Jesus é só cruz. Ao contrário, Jesus é aquele que abraçou a cruz. A cruz é muito menor do que Ele. Jesus é maior do que qualquer idéia que podemos fazer. Ele é o Filho amado de Deus. Ele é aquele que dá sentido às palavras de Moisés e de Elias. Ele é aquele que garante vida eterna as pessoas. O mundo precisa saber disto, porque muitas pessoas não tem mais esperança. Como oferecer esperança sem iludi-las? É através de Jesus. Porque Jesus nos apresenta o amor de Deus, mas também nos chama ao compromisso. Por isso, temos este salmo belíssimo; “o Senhor é minha luz e salvação”. Por quê? Porque sem Ele, não temos esperança.
A proposta para esta semana, nesta segunda semana da quaresma, é ajudar as pessoas a se transfigurar; ir além da imagem, não parar nesta imagem, mas perceber o que está por detrás dessa imagem. Jesus, aparentemente, é só homem, mas atrás dessa imagem, tem um Deus vivo e verdadeiro. Quais são as imagens que somos chamados a transfigurar? Talvez, começando por cada um de nós, diante do Senhor, ganhar um sentido novo na vida. Transfigurar, talvez, a juventude. A tantos que estão buscando a felicidade e a esperança e procuram em lugares equivocados. Jesus é a pessoa que pode dar esperança, segurança. Transfigurar as famílias. Muitos já não vêem valores na família e não aguentam viver em família. Talvez, não conseguem ver que são esta luz de Cristo no mundo. Há tantos que não conseguem se transfigurar, que já desanimaram da vida. É aí que entra o nosso trabalho. Para que tenhamos força e coragem de enfrentar isto, é que os reunimos na liturgia, na Celebração Eucarística, para ouvirmos a Palavra e nos alimentar do Corpo e do Sangue do Senhor. Não desanimemos, mas nos renovemos nossa disposição de sermos anunciadores da Ressurreição do Senhor.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. Pedrinho

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Homilia de D. Henrique Soares

A Palavra de Deus apresenta-nos um contraste entre escuridão e luz: escuridão da noite do Pai Abraão e luz do Cristo transfigurado; (2) chama atenção com um evangelho tão estrondoso como o da Transfiguração.
Na primeira leitura, Abraão nos é apresentado numa profunda crise; Deus tinha lhe prometido descendência e uma terra e, quase vinte e cinco anos após sua saída de sua pátria e de sua família, o Senhor ainda não lhe dera nada! Numa noite escura, noite da alma, Abraão, não mais se conteve e perguntou: “Meu Senhor Deus, que me darás?” (Gn 15,2) Deus, então, “conduziu Abrão para fora e disse-lhe: ‘Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz! Assim será a tua descendência!” Deus tira Abraão do seu mundozinho, de seu modo de ver estreito, da sua angústia, e convida-o a ver e sentir com os olhos e o coração do próprio Deus. “Abrão teve fé no Senhor”. Abraão esperou contra toda esperança, apostando tudo no Senhor, apoiando nele todo seu futuro, toda de sua existência! Abraão creu! Por isso Deus o considerou seu amigo, “considerou isso como justiça!” E, como recompensa Deus selou uma aliança com nosso Pai na fé: “’Traze-me uma novilha, uma cabra, um carneiro, além de uma rola e uma pombinha’. Abrão trouxe tudo e dividiu os animais ao meio. Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. Quando o sol ia se pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror”. Abrão entra em crise: no meio da noite – noite cronológica, atmosférica; noite no coração de Abrão – no meio da noite, as aves de rapina ameaçam, e o sono provocado pelo desânimo e a tristeza, rondam nosso Pai na fé... Deus demora, Deus parece ausente, Deus parece brincar com Abraão! Tudo é noite, como muitas vezes na nossa vida e na vida do mundo! Mas, ele persevera, vigia, luta contra as aves rapineiras e o torpor... E, no meio da noite Deus passa, como uma tocha luminosa: “quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo... Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão”. Observemos o mistério: Deus passou, iluminou a noite; a noite fez-se dia“Naquele dia, Deus fez aliança com Abrão!” Abraão, nosso Pai, esperou, creu, combateu, vigiou e a escuridão fez-se luz, profecia da luz que é Cristo, cumprimento da aliança prometido pelo Senhor! “O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem tremerei?” Eis o cumprimento da Aliança com Abraão: Cristo, que é luz, Cristo que hoje aparece transfigurado sobre o Tabor!
No evangelho, Jesus estava rezando – “subiu à montanha para rezar” - e, portanto, aberto para o Pai, disponível, todo orientado para o Senhor Deus: Cristo subiu para encontrar seu Deus e Pai! E o Pai o transfigura. Sim, o Pai! é a voz do Pai que sai da nuvem e apresenta Aquele que brilha em luz puríssima: “Este é o meu Filho, o Escolhido!” E a Nuvem que o envolve é sinal do Espírito de Deus, aquela mesma glória de Deus que desceu sobre a Montanha do Sinai (cf. Ex Ex 19,16), sobre a Tenda de Reunião no deserto (cf. Ex 40,34-38), sobre o Templo, quando foi consagrado (cf. 1Rs 8,10-13) e sobre Maria, a Virgem (cf. Lc 1,35). É no Espírito Santo que o Pai transfigura o Filho! Na voz, temos o Pai; no Transfigurado, o Filho; na Nuvem luminosa, o Espírito! E aparecem Moisés e Elias, simbolizando a Lei e os Profetas. Aqui, não nos percamos em loucas divagações e ignóbeis (sem no nobreza, fútil) conclusões, como os espíritas, que de modo louco, querem provar com este texto que os mortos se comunicam com os vivos! Trata-se, aqui, de uma visão sobrenatural, não de uma aparição fantasmagórica e natural! Moisés e Elias, que “estavam conversando com Jesus... sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém”. Aqui é preciso compreender! Um pouco antes – Lucas diz que oito dias antes (cf. 9,28) – Jesus tinha avisado que iria sofrer muito e morrer; os discípulos não compreendiam tal linguagem! Agora, sobre o monte, eles vêem que a Lei (Moisés) e os Profetas (Elias) davam testemunho da morte de Jesus, de sua Páscoa! Sua paixão e morte vão conduzi-lo à glória da Ressurreição, glória que Jesus revela agora, de modo maravilhoso! Assim, a fé dos discípulos, que dormiam como Abraão, é fortalecida, como o foi a de Abraão, ao passar a glória do Senhor na tocha de fogo! A verdadeira tocha, a verdadeira luz que ilumina nossas noites sombrias e nossas dúvidas tão persistentes é Jesus!
Este evangelho logo no início da Quaresma, Precisamente porque estamos caminhando para a Páscoa: a de 2013 e a da Eternidade. Atravessando a noite desta vida e tempo quaresmal, estamos em tempo de oração, vigilância e penitência! A Igreja, como Mãe, carinhosa e sábia, nos anima, revelando-nos qual o nosso objetivo, qual a nossa meta, o nosso destino: trazer em nós a imagem viva do Cristo ressuscitado, transfigurado pelo Espírito Santo do Pai. Escutemos São Paulo: Nós somos cidadãos do céu. Esperamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso. Assim, meus irmãos, continuai firmes no Senhor!” Compreendem? Se mantivermos o olhar firme naquilo que nos aguarda – a glória de Cristo –, teremos força para atravessar a noite desta vida e o tempo da Quaresma. Somos convidados à perseverança de Abraão, ao seu combate na noite, à vigilância e à esperança, somos convidados a não sermos “inimigos da cruz de Cristo, que só pensam nas coisas terrenas”, somos convidados a viver de fé, a combater na fé! Este é o combate da Quaresma, este é o combate da vida: passar da imagem do homem velho, com seus velhos raciocínios e sentimentos, ao homem novo, imagem do Cristo glorioso! Se formos fiéis, poderemos celebrar a Páscoa deste ano mais assemelhados ao Cristo transfigurado pela glória da Ressurreição e, um dia, seremos totalmente transfigurados à imagem bendita do Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito Santo vive e reina na glória imperecível. Amém!

D. Henrique Soares.

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Para a Celebração da Palavra (Diáconos e ministros extraordinários da Palavra):


LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR):
- O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR NOSSO...
- Por Jesus, COM JESUS e em Jesus, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Pai, abri nossos corações para acolher os vossos ensinamentos.
- Ó Deus de Abraão, Deus de nossos pais na fé, nós Vos bendizemos e Vos reconhecemos como o Pai de incontáveis crentes que Vós multiplicastes como as estrelas do céu e a areia do deserto. Nós vos pedimos por todos os crentes que se reconhecem filhos de Abraão em diferentes confissões; Que o vosso Espírito nos guie para a unidade.
T: Pai, abri nossos corações para acolher os vossos ensinamentos.
- Pai, nós vos damos graças porque nos destes a dignidade de sermos cidadãos do Céu e nos destes Jesus como modelo para nos guiar. Que o Vosso Espírito nos transforme à imagem do corpo glorioso de vosso Filho.
T: Pai, abri nossos corações para acolher os vossos ensinamentos.
- Ó Deus de luz, bendito sejais por estes momentos de oração em cada domingo. Vós nos elevais sobre a montanha com Jesus e os discípulos. Como é bom estarmos aqui, na vossa presença. Nós vos pedimos: abri os nossos corações à Palavra viva do Vosso Filho bem-amado, para que sempre o escutemos e sigamos os seus passos.
T: Pai, abri nossos corações para acolher os vossos ensinamentos.
- PAI NOSSO... A PAZ... EIS O CORDEIRO DE DEUS...


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Há alguns anos um grande amigo meu, que trabalhava na Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, comentou que havia uma tendência, dentre alguns colegas padres, de chamar inadequadamente o II Domingo da Quaresma de Domingo da Transfiguração, quase que equiparando-o à Festa da Transfiguração do Senhor que se celebra no dia 06 de agosto. Desta forma, estaríamos diante de uma espécie de duplicata desnecessária de celebrações. Contudo, a narração da Transfiguração do Senhor no II Domingo da Quaresma não é para fazer um parêntese festivo no percurso quaresmal, mas antes de tudo, está muito bem inserida no caminho de preparação da Páscoa de toda a Igreja e, especialmente dos catecúmenos, que se deixam iluminar e purificar. Por isso, não podemos isolar a experiência da Transfiguração do Senhor do seu horizonte mais concreto, isto é, a paixão, morte e ressurreição do Filho eleito do Pai.
Na Quaresma não se abre espaço para “se festejar” a Transfiguração, mas somos convidados a fazer a experiência da subida do Tabor para lá realizarmos uma parada estratégica a fim de continuar a estrada que nos leva ao Calvário. E assim, vencendo toda a tentação de fuga e acomodação, mergulhar no mistério da ressurreição, que dá início à plenitude da vida. A experiência da manifestação da glória de Jesus não nos aliena do horizonte da vida, muitas vezes marcado por obstáculos, sofrimentos, lutas, dor e cruz. Mas reforça as nossas disposições para o combate na luta contra o mal e contra tudo aquilo que desfigura a vida humana e a criação, pois estas precisam ser transfiguradas pela força da cruz e pela luz da ressurreição.
Só entenderemos o profundo significado da Transfiguração se considerarmos com atenção o que nos é dito, de forma muito precisa, no início da narração: “E aconteceu que cerca de oito dias depois destas palavras…”. Infelizmente, por questões de adaptação das perícopes à leitura litúrgica, no lecionário, esta introdução chave foi substituída por “Naquele tempo”. Contudo, retomemos a leitura como está no seu contexto evangélico original.
Numa leitura atenta da narração da Transfiguração certamente far-se-ia uma pergunta: que “palavras são estas ditas há cerca de oito dias”? Em síntese, aqui se faz uma referência à profissão de fé de Pedro, ao primeiro anúncio da paixão e às exigências do seguimento de Jesus. Tudo isso coroado com a promessa de Jesus: “Eu vos digo, em verdade, alguns dos presentes não provarão a morte até que vejam o Reino de Deus”.
Tomando consigo Pedro, Tiago e João”, Jesus realiza a sua promessa de proporcionar a alguns dos presentes a confirmação de que o Reino já chegou. A escolha dos três não representa privilégio exclusivista, mas uma metodologia eficiente que corrige generalidades estéreis e imprime força e autoridade ao testemunho que deve ser dado a todos por pessoas concretas que compartilham experiências e não apenas ideias.
Se na Transfiguração faz-se a experiência de que o Reino chegou, a primeira exigência para constatar isto é a experiência de oração: “Subiu a montanha para orar. Enquanto orava…”. Oração que alimentava toda a vida terrena de Jesus e que, por sua vez, era ocasião de revelar aos discípulos quem Ele era. Para reconhecer os sinais da chegada do Reino é preciso sair do nível rasteiro da vida, da superficialidade irresponsável e galgar alturas que ajudem a enxergar com profundidade e amplitude. Por isso, Jesus conduz três dos seus discípulos à montanha para orar.
Não se diz explicitamente que era noite, mas o fato de “subir à montanha para orar”, em comparação com outras passagens do evangelho, faz-nos pensar que era noite, e confirma-o o fato: “Pedro e os companheiros estavam pesados de sono (grego:bebareménoi hipnô: sobrecarregados no sono). O sono na Tradição bíblica indica, muitas vezes, a realidade da morte espiritual, resultado de um estado de alienação e fuga, sobretudo diante do sofrimento e obstáculos. Tanto que os mesmos discípulos, mais tarde no horto, adormecidos, serão despertados pelo próprio Senhor, que se prepara para o grande momento do seu sofrimento e morte (Lc 22,45). Portanto, para perceber a chegada do Reino é preciso despertar, e permanecer vigilantes. Os discípulos em plena escuridão: “Ao despertarem viram a sua glória”. Para além de toda aparente vitória do mal (a noite, o peso do sono), o discípulo orante vislumbra a radiosa e brilhante vitória do seu Mestre.
Contudo, mesmo fazendo a experiência da luz não estão isentos da tentação do comodismo e da fuga, sobretudo quando se apegam à aparência do belo (bom): “É bom estarmos aqui”, numa tentativa (tentação) de impedir que se realize aquilo que, na conversa de Jesus com Moisés e Elias, foi anunciado: “Falavam de sua partida (grego: exodos)”. Sem o êxodo de Jesus (sua morte e ressurreição), o Reino não se realiza plenamente. A tentação das tendas pretende interromper o caminho, talvez possibilite comodidade, mas com certeza trai o projeto do Pai, que intervém substituindo as tendas que aprisionam, pela nuvem itinerante, sinal da sua presença na caminhada do povo que se tivesse se instalado no deserto, não teria chegado à terra prometida (Ex 13,21). Contudo, o novo povo não precisa mais da coluna de fogo, pois é o Filho Eleito, cujo “rosto se alterou e as vestes tornaram-se de fulgurante brancura”, a luz vinda do alto para iluminar os nossos passos (Lc 1,78). Ouvir sempre a sua voz nos ajudará a discernir os sinais da presença do seu Reino e a encontrar forças para vencer as tentações da alienação e do comodismo, que impedem a expansão do Reino. Eis, portanto, o grande desafio do nosso percurso quaresmal: na contemplação do Filho transfigurado, sermos configurados a Ele, vencendo a tentação da acomodação que desfigura aquilo que somos, isto é, a imagem e semelhança de Deus.

Pe. André Vital Félix da Silva, SCJ. Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Professor nos Seminários de Campina Grande-PB, Caruaru-PE e João Pessoa-PB. Membro da Comissão Teológica Dehoniana Continental – América Latina 

Sinopse:

Segundo domingo, a partir da Palavra de Deus e da Celebração, confirmar nossa caminhada.

O documento Dei Verbum, Eucaristia e Palavra mesmo valor

Somos pessoas sensíveis. comunicar sentidos. Audição, visão, paladar, tato, paladar. Ouvido,

A liturgia que vai nos ajudar a celebrar, a liturgia cria este recurso.

Cada Celebração é um encontro com Jesus.

Abraão está num ambiente litúrgico.
Círio Pascal, o grade fogo que veio do céu

 “Este é o meu Filho amado, em quem deposito minha confiança. Ouvi-o”

Ouvir os conselhos de Deus e por em prática.

Aqui dentro acontecem serviços.

Se eu aceito Jesus, eu aceito o que Ele fala e acabou.

Ele é aquele que dá sentido às palavras de Moisés e de Elias.

Chamados a transfigurar. Ganhar um sentido novo na vida.
Renovemos nossa disposição de sermos anunciadores




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