quinta-feira, 3 de julho de 2014

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM Ano A 2014,XIV Domingo do Tempo Comum

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM Ano A 2014 (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)

Tema: Como encontrar Deus.

Deus não Se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade.
A primeira leitura: Deus vem ao encontro dos homens na pobreza e na humildade.
No Evangelho: Jesus louva o Pai porque encontrou acolhimento no coração dos “pequeninos”, que na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.
Na segunda leitura: Paulo convida os crentes  a viverem “segundo o Espírito” e não “segundo a carne”. A vida “segundo a carne” é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida “segundo o Espírito” é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.

6. PRIMEIRA LEITURA (Zc 9,9-10) Leitura da Profecia de Zacarias.
Assim diz o Senhor: “Exulta, cidade de Sião! Rejubila, cidade de Jerusalém. Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria de jumenta. Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco do guerreiro, anunciará a paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar e desde o rio até aos confins da terra”.

AMBIENTE - Zacarias apresenta o Messias como rei, como pastor e como servo do Senhor.

MENSAGEM - Zacarias descreve o regresso do rei vitorioso a Jerusalém. A cidade é convidada a alegrar-se e regozijar-se pois o seu rei, “justo e salvador”, chegou. A entrada triunfal desse rei justo e vitorioso é na humildade e na paz; ele não cavalgará um cavalo de guerra, mas um “jumentinho”. A atitude deste “rei” contrasta com as exibições de força, de poder dos grandes do mundo…
No entanto, este “rei” humilde e pacífico terá a força para acabar com a guerra e para proclamar a paz universal. O seu “reino” irá “de um mar ao outro mar” e “até aos confins da terra” (isto é, abarcará a totalidade do mundo antigo).

ATUALIZAÇÃO • Em primeiro lugar, o Deutero-Zacarias deixa clara a preocupação de Deus com a salvação do seu Povo. Na fase em que o profeta leva a cabo a sua missão, o Povo de Deus conhece uma relativa tranquilidade; mas é um Povo subjugado, manipulado, impedido de escolher livremente o seu destino e de construir o seu futuro. É nesse contexto que o profeta anuncia a chegada de um rei “justo e salvador”, que vem ao encontro do Povo para o libertar e para lhe oferecer a paz (“shalom” – no sentido de harmonia, bem estar, felicidade plena). Ora, Deus não perdeu qualidades, nem mudou a sua essência. O Deus que assim atuou ontem é o Deus que assim atua hoje e que assim atuará sempre. Ao longo da nossa caminhada de todos os dias, fazemos frequentemente a experiência do desencanto, da frustração, da privação de liberdade. Sentimo-nos, tantas vezes, perdidos, sem esperança, incapazes de tomar nas mãos o nosso futuro e de dar um sentido à nossa vida… Nessas circunstâncias, somos convidados a redescobrir esse Deus que vem ao nosso encontro, que restaura a nossa esperança e nos oferece a paz.
• A história da salvação mostrou, muitas vezes, que é através dos pequenos, dos humildes, dos pobres, dos insignificantes que Deus atua no mundo e o transforma. Deus está mais na viúva que lança no tesouro do Templo umas pobres moedas do que no capitalista que preenche um cheque chorudo para pagar os vitrais da nova igreja da paróquia; Deus está mais no gesto simples do pacifista que oferece uma flor a um soldado do que na violência daqueles que lutam de armas na mão contra os “maus”; Deus está mais no olhar límpido de uma criança do que na palavra poderosa de um pregador inflamado que “sabe tudo” sobre Deus… Já aprendi a descobrir esse Deus que se manifesta na humildade, na pobreza, na simplicidade?

7. SALMO RESPONSORIAL / Sl 144 (145)
Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
• Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, / e bendizer o vosso nome pelos séculos. /
Todos os dias haverei de bendizer-vos, / hei de louvar o vosso nome para sempre.
• Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. /
O Senhor é muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura.
• Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem / e os vossos santos com louvores vos bendigam! /
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino / e saibam proclamar vosso poder!
• O Senhor é amor fiel em sua palavra, / é santidade em toda obra que ele faz. /
Ele sustenta todo aquele que vacila / e levanta todo aquele que tombou.

10. EVANGELHO (Mt 11, 25-30) Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

AMBIENTE - Após o “discurso da missão” e o envio dos discípulos ao mundo, Mateus coloca as reações que as pessoas tomam frente a Jesus e à sua proposta de “Reino”. Jesus havia dirigido uma crítica aos habitantes das cidades à volta do lago de Tiberíades (Corozaim, Betsaida, Cafarnaum), porque foram indiferentes a proposta de salvação. Estavam instalados nas suas certezas, nos seus preconceitos e não aceitavam a novidade de Deus.
Agora, Jesus manifesta-Se convicto de que essa proposta rejeitada pelos habitantes das cidades do lago encontrará acolhimento entre os pobres e marginalizados, que anseiam pela libertação que Deus tem para lhes oferecer.

MENSAGEM – Jesus se dirige ao Pai, porque Ele escondeu “estas coisas” aos “sábios” e as revelou aos “pequeninos”.
Os “sábios” são certamente esses “fariseus” e “doutores da Lei”, que se consideravam justos e dignos de salvação porque cumpriam a Lei e que – na sua perspectiva – lhes garantia automaticamente a salvação. Os “pequeninos” são os discípulos, os primeiros a responder positivamente à oferta do “Reino”; e são também esses pobres e marginalizados (os doentes, os publicanos, as mulheres de má vida, o “povo da terra”) que Jesus encontrava todos os dias pelos caminhos da Galileia, considerados malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta libertadora de Jesus.
Os “sábios” (fariseus e doutores da Lei) estavam convencidos de que o conhecimento da Lei lhes dava o conhecimento de Deus. A Lei era uma espécie de “linha direta” para Deus, através da qual eles ficavam a conhecer Deus, a sua vontade, os seus projetos para o mundo e para os homens; por isso, apresentavam-se como detentores da verdade, representantes legítimos de Deus, capazes de interpretar a vontade e os planos divinos.
Jesus deixa claro que Ele é “o Filho” e só Ele tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem rejeitar Jesus não poderá “conhecer” Deus. Mas quem aceitar Jesus e O seguir, aprenderá a viver em comunhão com Deus, na obediência total aos seus projetos e na aceitação dos seus planos.
A terceira proposta é um convite a ir ao encontro de Jesus: “vinde a Mim”; “tomai sobre vós o meu jugo…”.
Para os fariseus a Lei não era um “jugo” pesado, mas um “jugo” glorioso, que devia ser carregado com alegria. Na realidade, tratava-se de um “jugo” pesadíssimo. A impossibilidade de cumprir, no dia a dia, os 613 mandamentos da Lei escrita e oral, criava consciências pesadas e atormentadas. Os crentes, incapazes de estar em regra com a Lei, sentiam-se condenados e indignos da salvação. A Lei aprisionava em lugar de libertar e afastava os homens de Deus.
Jesus veio libertar o homem da escravidão da Lei. A sua proposta de libertação plena dirige-se aos doentes (na perspectiva da teologia oficial, vítimas de um castigo de Deus), aos pecadores (os publicanos, as mulheres de má vida, todos aqueles que tinham publicamente comportamentos política, social ou religiosamente incorretos), ao povo simples do país (que, pela dureza da vida que levava, não podia cumprir todos os ritos da Lei), a todos aqueles que a Lei exclui e amaldiçoa. Jesus garante-lhes que Deus não os exclui nem amaldiçoa e convida-os a integrar o mundo novo do “Reino”. É nessa nova dinâmica proposta por Jesus que eles encontrarão a alegria e a felicidade que a Lei recusa dar-lhes. A proposta do “Reino” será uma proposta reservada a uma classe determinada (os pobres, os débeis, os marginalizados) em detrimento de outra (os ricos, os poderosos, os da “situação”)? Não. A proposta do “Reino” destina-se a todos os homens e mulheres, sem exceção… No entanto, são os pobres que têm o coração mais disponível para acolher a proposta de Jesus. Os outros (os ricos, os poderosos) estão demasiado cheios de si próprios, dos seus interesses, dos seus esquemas organizados, para aceitar arriscar na novidade de Deus. Acolhendo a proposta de Jesus e seguindo-O, os pobres e oprimidos encontrarão o Pai, tornar-se-ão “filhos de Deus” e descobrirão a vida plena, a salvação definitiva, a felicidade total.

ATUALIZAÇÃO • Na verdade, os critérios de Deus são bem estranhos, vistos de cá de baixo, com as lentes do mundo… Nós, homens, admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os bonitos e queremos que sejam eles (“os melhores”) a dirigir o mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir o que é correto ou não é correto. Mas Deus diz que as coisas essenciais são muito mais depressa percebidas pelo “pequeninos”: são eles que estão sempre disponíveis para acolher Deus e os seus valores e para arriscar nos desafios do “Reino”. Quantas vezes os pobres, os pequenos, os humildes são ridicularizados, tratados como incapazes, pelos nossos “iluminados” fazedores de opinião, que tudo sabem e que procuram impor ao mundo e aos outros as suas visões pessoais e os seus pseudo-valores… A Palavra de Deus ensina: a sabedoria e a inteligência não garantem a posse da verdade; o que garante a posse da verdade é ter um coração aberto a Deus e às suas propostas (e com frequência são os pobres, os humildes, os pequenos que se “sintonizam” com Deus e que acolhem essa verdade que Ele quer oferecer aos homens para os levar à vida em plenitude).
• “Conhecemos” Deus através de Jesus. Jesus é “o Filho” que “conhece” o Pai; só quem segue Jesus e procura viver como Ele (vivendo os planos de Deus) pode chegar à comunhão com o Pai. Atenção: só “conhece” Deus quem é simples e humilde e está disposto a seguir Jesus no caminho da entrega a Deus e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus – e só aí – que nos tornamos “filhos” de Deus.

8. SEGUNDA LEITURA (Rm 8,9. 11-13) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós. Portanto, irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne. Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis.

AMBIENTE - Na perspectiva de Paulo, a salvação é um dom não merecido (porque todos vivem mergulhados no pecado – cf. Rom 1,18-3,20), que Deus oferece por pura bondade aos homens, a todos os homens (cf. Rom 3,1-5,11). Essa salvação chega-nos através de Jesus Cristo (cf. Rom 5,12-8,39); e atua em nós pelo Espírito (cf. Rom 8,1-39).
O Espírito aparece como o elemento fundamental que dá unidade a toda esta reflexão. Ele está presente por detrás desse projeto salvador que Deus tem em favor do homem e do qual Paulo não se cansa de dar testemunho.

MENSAGEM - Jesus, o Deus/Homem, gastou a vida a cumprir o projeto do Pai de dar vida ao homem. A sua ação acabou por chocar com os interesses dos senhores do mundo, e Ele foi morto na cruz.
No entanto, essa morte na cruz não foi o “fim da linha”: o Espírito de Deus, sempre presente em Jesus, ressuscitou-O (pois, no projeto de Deus, o oferecer a vida para concretizar o plano do Pai não pode gerar morte, mas vida plena e definitiva). Ora, Jesus ofereceu aos seus discípulos o mesmo Espírito. Os discípulos têm de estar conscientes de que, se viverem como Jesus e se fizerem da vida um dom a Deus e aos irmãos, receberão essa mesma vida nova e definitiva que o Espírito deu a Jesus.
Paulo convida os cristãos a tirarem as conclusões práticas desta realidade: se viverem “segundo a carne”, morrerão (isto é, não encontrarão a vida definitiva); mas se viverem segundo o Espírito, ressuscitarão para a vida nova.
Temos aqui uma das mais interessantes e sugestivas antíteses paulinas: a “carne” e o “Espírito”. Viver “segundo a carne” é, na perspectiva de Paulo, viver em oposição a Deus – ou seja, viver fechado a Deus, numa vida de egoísmo, de autismo, de autossuficiência que leva o homem a prescindir dos mandamentos, das propostas e dos valores de Deus; “viver segundo o Espírito” é, na perspectiva de Paulo, viver em relação com Deus, escutando as suas propostas e sugestões, na obediência aos projetos de Deus e na doação da própria vida aos homens.
Os cristãos são exortados por Paulo a fazerem a sua escolha. Sobretudo, Paulo está interessado em demonstrar aos crentes que só o seguimento de Cristo garante ao homem a vida definitiva.

ATUALIZAÇÃO • À luz dos critérios de hoje, a vida de Jesus foi um fracasso. Ele viveu na simplicidade, na humildade, no serviço, sem ter para si próprio uma pedra onde reclinar a cabeça. Ele apenas foi escutado pela gente humilde, marginalizada, condenada a uma situação de escravidão, de pobreza, de debilidade. Ele nunca se proclamou chefe de um movimento popular; apenas ensinou, àqueles que O seguiam, que Deus os ama e que quer fazer deles seus filhos. Ele nunca se sentou num trono; mas foi abandonado por todos, condenado a morte de cruz. No entanto, Ele venceu a morte e recebeu de Deus a vida plena e definitiva. Paulo diz aos crentes a quem escreve: não vos preocupeis com aqueles valores a que o mundo chama êxito, realização, felicidade; mas tende a coragem de gastar a vida do mesmo jeito de Jesus, a fim de encontrardes a vossa realização plena, a vida definitiva.
•  Paulo ensina que a vida “segundo a carne” gera morte; e que a vida “segundo o Espírito” gera vida. O cristão tem de viver “segundo o Espírito”.

Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho

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Pe. Antônio Geraldo        Os Humildes

O Mundo de hoje se preocupa em mostrar a grandeza dos Poderosos.
Deus demonstra a grandeza dos Humildes.

As Leituras Bíblicas confirmam essa verdade.
A 1a Leitura descreve a volta do Rei vitorioso a Jerusalém. (Zc 9,9-10)
O povo aguardava uma entrada triunfal e o profeta Zacarias anuncia uma entrada humilde e pacífica, montando não um cavalo de guerra, mas um jumento.

* Esta profecia faz lembrar a entrada de Jesus em Jerusalém.
O povo esperava um Rei messiânico poderoso. E Jesus não se impõe pelo luxo ou pela força de um exército poderoso, mas montando um jumentinho, levando a todos a paz. Com este gesto, provará que conquistará o coração dos homens, com o seu amor... não pelas armas.

Na 2ª Leitura, Paulo ensina que a vida "segundo a carne" gera morte; e que a vida "segundo o Espírito", que recebemos no Batismo, gera vida. (Rm 8,9.11-13)

O Evangelho narra o retorno dos Apóstolos da 1a Missão Apostólica. (Mt 11,25-30)    

- Os Apóstolos voltam cansados, mas alegres e exultantes, por terem expulsado até os demônios.
- Jesus os escuta com muita atenção e interesse: muitos aceitaram sua pregação... outros não...
- Jesus faz uma oração de louvor, porque a proposta de salvação encontrou acolhimento no coração dos humildes:
"Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e inteligentes
e os revelastes aos pequeninos."

* Os Grandes e poderosos, os sábios e inteligentes não perceberam a presença do Reino de Deus e não acolheram a sua mensagem...
   Os Pequenos, os pobres, os humildes, os marginalizados acolheram com entusiasmo a sua palavra e o seu Reino.

   Deus nega-se aos doutos ensoberbecidos pela própria ciência, e se revela aos simples, conscientes da própria pequenez.
   Deus goza com os humildes, por pobres e pecadores que sejam...
   e resiste aos soberbos, por mais santos que imaginem ser.

+ E Jesus acrescenta: "SIM PAI, porque assim foi do teu agrado" :

    Oração despercebida, mas lema de vida para muitos (inclusive meu)...
    - Sim Pai: atitude de Cristo: sua vida foi um contínuo SIM PAI...
- mesmo agora que desejava que todos acolhessem a boa nova...
- no horto das Oliveiras...     
- no Pai Nosso...

    - Sim Pai deve ser também o nosso caminho da Salvação.
      É a vontade de Deus, vivida como se manifesta a cada momento...
      Dizendo Sim Pai, algo maravilhoso vai acontecer.
      Será o princípio de uma vida nova e a origem de um novo amor.
    - Quem vive esse SIM PAI: encontra a Paz, que Cristo veio trazer.

+ E Jesus faz um CONVITE: "Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso... porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve".

Jesus vai tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo.
Em troca, ele traz um novo modo de viver na justiça e na misericórdia.

Cansados e aflitos são todos os que sofrem na vida.
São os pobres de Deus, aos quais Jesus dirige sua alegre notícia e entre os quais ele se sente como um deles.

Na vida quanta miséria humana: quantos problemas, quantos sofrimentos, quanta desilusão e quanto amor negado!
Há problemas que não tem solução, há dor que nenhum analgésico cura, há escuridão onde a luz não penetra! E Cristo nos repete:"Venham a mim vocês todos que estão cansados... e eu os aliviarei..."
Só ele poderá aliviar o peso de nossos sofrimentos...

Quando os planos de Deus não correspondem aos nossos, rezemos com generosidade: "SIM PAI, porque assim foi do teu agrado..." Estou convencido que muito mais Paz começará a reinar em nosso coração...
                      
Senhor abre nossos ouvidos e nossos olhos para que possamos ver e ouvir o que é bom e justo.
Clareia a nossa mente para podermos entender o significado profundo de nossa existência.
Fazei que busquemos a sabedoria que vem de vós.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!     
 
                      Pe. Antônio Geraldo

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Para a Celebração da Palavra:


LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
à COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: LOUVOR E GLÓRIA A VÓS, Ó PAI DE BONDADE!
àSenhor, nós exultamos de alegria e Vos damos graças, porque pelos profetas manifestais a vossa bondade e a vossa ternura. Nós vos pedimos por todos os povos que esperam o fim das guerras, das inseguranças e das misérias: dái-nos pessoas que promovam a paz e a esperança para que vivamos como irmãos.
T: LOUVOR E GLÓRIA A VÓS, Ó PAI DE BONDADE!
à  Pai, Nós Vos bendizemos, porque sois Espírito de vida. O Vosso Filho Jesus venceu todas as formas de morte. Nós Vos pedimos: concedei a vida aos nossos seres mortais, purificai-nos pelo Vosso Espírito das desordens do homem pecador. Arrancai-nos do domínio das forças de morte e fazei-nos viver sob o domínio do Espírito.
T: LOUVOR E GLÓRIA A VÓS, Ó PAI DE BONDADE!
à Pai, Senhor do céu e da terra, Nós Vos pedimos: purificai as nossas inteligências E dái-nos um coração de criança para que vos amenos como Pai.
T: LOUVOR E GLÓRIA A VÓS, Ó PAI DE BONDADE!
Cantemos: (canto suave) (Pai, eu te adoro, te ofereço a minha vida. Como eu te amo (3X)
PAI NOSSO... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...


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