sexta-feira, 24 de abril de 2015

4º DOMINGO DA PÁSCOA, O Bom Pastor

4º DOMINGO DA PÁSCOA  2015 (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)

SINOPSE
Tema: “E haverá um só rebanho e um só pastor.”
O Evangelho: Jesus Cristo é “o Pastor modelo”, pois ama as suas ovelhas e dá a vida por elas.
A primeira leitura: Lucas avisa-nos que Jesus é o único Bom Pastor; portanto, o único Salvador.
Na segunda leitura: A carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. Nós devemos integrar-nos na sua família e a vivermos com coerência em todos os nossos atos.

EVANGELHO  – Jo 10,11-18
Naquele tempo, disse Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; essa é a ordem que recebi do meu Pai”.

AMBIENTE - O autor utiliza a imagem do “Bom Pastor” para propor uma catequese sobre a missão de Jesus, o “Messias”, que consiste em conduzir a humanidade às fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude.
A imagem do “Bom Pastor” foi criada por Ezequiel (Babilônia), quando constata que os líderes de Israel foram maus “pastores”, que conduziram o Povo por caminhos de morte e de desgraça; mas o próprio Deus vai assumir a condução do seu Povo; Ele porá à frente do seu Povo um “Bom Pastor” (o “Messias”), que o livrará da escravidão e o conduzirá à vida. A catequese do 4º Evangelho sugere que a promessa se cumpre em Jesus.

MENSAGEM
- “Eu sou o Bom Pastor”: “Eu sou o modelo de pastor ideal”. E Jesus explica, logo de seguida, que o “Bom pastor” é aquele que é capaz de se entregar a si mesmo para dar a vida às suas ovelhas.  Aquilo que distingue o “verdadeiro pastor” do “pastor mercenário” é a diferente atitude diante do “lobo”. O “lobo” representa tudo aquilo que põe em perigo a vida das ovelhas: os interesses dos poderosos, a opressão, a injustiça, a violência, o ódio do mundo. O “pastor mercenário” é o pastor contratado por dinheiro. O rebanho não é dele e ele não ama as ovelhas. Limita-se a cumprir determinadas obrigações. Ele tem a sua ação sempre ditada por uma lógica de egoísmo e de interesse. O verdadeiro pastor é aquele que presta o seu serviço por amor e não por interesse. A sua prioridade é o bem das ovelhas que lhe foram confiadas. Por isso, ele arrisca tudo em benefício do rebanho e está, até, disposto a dar a própria vida por essas ovelhas que ama. Ora, Jesus é o modelo do verdadeiro pastor. Ele conhece cada uma das suas ovelhas, ama cada uma, conhece os seus sofrimentos, dramas, sonhos e esperanças. Quando as ovelhas estão em perigo, Ele não as abandona, mas é capaz de dar a vida por elas. Nenhum risco, dificuldade ou sofrimento O faz desanimar. Depois, Jesus diz: “tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil”. Jesus deixa claro que a sua missão não se encerra nas fronteiras do Povo judeu, mas é uma missão universal. Para integrar a comunidade de Jesus, é necessário acolher a sua proposta, aderir ao projeto e segui-lO. Nascerá, então, uma comunidade única, cuja referência é Jesus e que caminhará ao encontro da vida eterna e verdadeira.
Finalmente, Jesus explica que a sua missão se insere no projeto do Pai para dar vida aos homens. O que O move é o cumprimento da vontade do Pai. Ao cumprir o projeto de amor do Pai, Ele está realizando a sua condição de Filho. Ao dar a sua vida, Jesus está consciente de que não perde nada. Quem gasta a vida ao serviço do projeto de Deus, não perde a vida, mas está construindo para si e para o mundo a vida eterna e verdadeira. Para quem ama, não há morte, pois o amor gera vida verdadeira e definitiva.
A entrega de Jesus não é uma fatalidade, mas um gesto livre de alguém que ama o Pai e ama os homens e escolhe o amor até às últimas consequências. Na decisão de Jesus em oferecer livremente a vida por amor, manifesta-se o seu amor pelo Pai e pelos homens.

ATUALIZAÇÃO • O “Pastor” por excelência é Cristo. É nele que devemos confiar.
• Cristo não atua por interesse (como outros pastores), mas por amor; Ele não foge quando as ovelhas estão em perigo, mas defende-as, preocupa-Se com elas e até é capaz de dar a vida por elas; Ele conhece os seus sofrimentos, dramas, sonhos e esperanças.
• A salvação destina-se a todos. Para fazer parte do rebanho de Deus é necessário “escutar a voz” de Cristo, aceitar as suas indicações, tornar-se seu discípulo… Isso significa seguir Jesus, aderir ao projeto de salvação, percorrer o mesmo caminho que Ele percorreu, na entrega aos projetos de Deus e na doação aos irmãos.
• Para que distingamos a “voz” de Jesus de outras propostas enganadoras, é preciso um permanente diálogo íntimo com “o Pastor”, ouvir sempre a sua Palavra e a participação ativa nos sacramentos.

LEITURA I – At 4,8-12
Naqueles dias, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: “Chefes do povo e anciãos, hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos, que este homem está curado, diante de vós. Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”.

AMBIENTE - O testemunho sobre Jesus manifestado nos gestos (cura do paralítico) e nas palavras de Pedro, provoca reação das autoridades judaicas e a prisão de Pedro e de João. É a reação lógica dos que pretendem perpetuar os sistemas de escravidão e de opressão.
A pergunta feita aos apóstolos pelos membros do Sinédrio é: “com que poder ou em nome de quem fizestes isto?”. O texto é a resposta de Pedro à questão que lhe foi posta. Para Lucas, a reação negativa do “mundo” não pode calar o testemunho dos discípulos de Jesus.

MENSAGEM - O texto mostra como se deve concretizar o testemunho dos discípulos. Lucas observa que Pedro está “cheio do Espírito Santo”. Os cristãos não estão sozinhos e abandonados quando enfrentam o mundo para lhes anunciar a salvação. É o Espírito que conduz os discípulos na sua missão e que orienta o seu testemunho. “Cheio do Espírito Santo”, Pedro transforma-se de réu em acusador… Citando um salmo (cf. Sal 118,2), Pedro compara a insensatez dos dirigentes judaicos à cegueira de um construtor que rejeita uma pedra que vem depois a ser aproveitada por outro construtor como pedra principal num outro edifício. Jesus é a fonte única de onde brota a salvação – não só a libertação dos males físicos, mas a salvação entendida como totalidade. Jesus (“Jahwéh salva”) é o único canal de salvação. Lucas convida os cristãos a serem testemunhas da salvação levando os homens a aderirem ao projeto de vida que Cristo veio oferecer.
Em resumo: os discípulos receberam a missão de apresentar ao mundo Jesus Cristo, o único Salvador. É o Espírito que os anima nessa missão e que lhes dá a coragem para enfrentar a oposição dessas forças da opressão que recusam a proposta libertadora de Jesus.
ATUALIZAÇÃO • Por vezes, o caminho de salvação que Jesus nos propõe, está em contradição com a “salvação” que os líderes políticos, os líderes da moda e da opinião pública. O caminho de Jesus (parece fracasso) é o caminho da vida plena.
• Os discípulos não estão sozinhos. O Espírito do ressuscitado está com eles. Líderes como maus pastores.
* Nós cristãos fizemos d’Ele, efetivamente, a “pedra angular” ??

LEITURA II – 1 Jo 3,1-2
Caríssimos, vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.

AMBIENTE - Estamos numa época em que as heresias começavam a perturbar a vida dessas comunidades, lançando a confusão entre os crentes e ameaçando subverter a identidade cristã. O autor lembra aos crentes que são filhos de Deus e exorta-os a viver no dia a dia de forma coerente com essa filiação.

MENSAGEM - o autor recorda aos cristãos que Deus os constituiu seus “filhos”. O fundamento para essa filiação reside no grande amor de Deus pelos homens. A condição de “filhos” implica viver de forma coerente com as suas propostas. Por isso, o “mundo” irá ignorar ou mesmo perseguir os “filhos de Deus”, recusando a proposta de vida que eles testemunham. Não é nada de novo: o “mundo” também recusou Cristo e a sua proposta de salvação. Os crentes continuam a caminho da sua realização definitiva, em que a fragilidade e a finitude humanas serão definitivamente superadas. Então, manifestar-se-á a vida plena e definitiva, o Homem Novo plenamente realizado. Nesse dia serão “semelhantes a Ele”.
ATUALIZAÇÃO • Deus nos ama com um amor “admirável que faz de nós “filhos de Deus”. Para alcançar a vida definitiva, é preciso escutar Deus, acolher o seu dom, viver essa vida nova que Deus nos oferece.
• Para o autor da carta, o “filho de Deus” é aquele que responde ao amor de Deus vivendo de forma coerente com as propostas de Deus – isto é, no respeito pelos mandamentos de Deus. De forma especial, recomenda-se aos crentes que vivam no amor aos irmãos, a exemplo de Jesus Cristo.
• Viver como “filho de Deus” implica fazer opções que estão em contradição com os valores que o mundo considera prioritários. Jesus Cristo conheceu e enfrentou a mesma realidade; mas a sua história mostra que viver como “filho de Deus” não é um caminho de fracasso, mas um caminho de vida plena e eterna. Os cristãos não devem, por isso, ter medo de percorrer o mesmo caminho.

Jesus não nos deixa sozinhos um só instante.  Para distinguir a Voz do Pastor é preciso três coisas: – Uma vida de oração intensa; ouvir com Constancia a Palavra de Deus e uma participação ativa nos sacramentos, onde recebemos a vida, que o Pastor nos oferece.

Jesus apresenta-se como o próprio Deus pastor do seu povo! O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida; eu a dou por mim mesmo! Tenho o poder de entregá-la e o poder de retomá-la novamente; esse é o preceito que recebi do meu Pai”. Jesus é o pastor perfeito porque é capaz de dar a vida pelas ovelhas: Por amor, morre pelo rebanho; por amor ressuscita para nos ressuscitar! Jesus diz que conhece suas ovelhas como o Pai o conhece e ele conhece o Pai! A comunhão de vida entre o Pai e o Filho é total, é plena. Pois bem, Jesus diz que essa mesma comunhão ele tem com suas ovelhas. No batismo, deu-nos o seu Espírito Santo, que é sua própria vida de ressurreição; na eucaristia, dá-se totalmente a nós, morto e ressuscitado, pleno desse mesmo Espírito, como vida da nossa vida! De tal modo é a união, que ele está em nós e nós estamos enxertados e incorporados nele! De tal modo, que somos uma só coisa com ele, seja na vida seja na morte! São João afirma na segunda leitura de hoje: “Somos chamados filhos de Deus. E nós o somos!” Somos filhos porque temos em nós a mesma vida, o mesmo Espírito Santo que agora plenifica o Filho ressuscitado! E São João continua: “Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai!” Ou seja: se, para o mundo, nós somos apenas uns tolos é porque não experimentou, não conheceu que Deus é o Pai de Jesus, o Filho eterno, o Bom Pastor, que nos faz filhos como ele é o Filho único, agora tornado primogênito de muitos irmãos! Mas, a Palavra de Deus nos consola e anima: “Quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é”. Este é o destino da humanidade: ser como Jesus ressuscitado, participar eternamente da sua glória! Para isso Deus nos criou desde o princípio! Caríssimos, voltemos o nosso olhar para Aquele que foi entregue por nós e por nós ressuscitou. Olhemos seu lado aberto, suas mãos chagadas. Quanto nos ama, quanto se deu a nós! Agora, escutemo-lo dizer: “”Eu sou o bom pastor! Eu conheço as minhas ovelhas! Eu dou a minha vida pelas ovelhas!” Num mundo de tantas vozes, sigamos a voz de Jesus! Num mundo de tantas pastagens venenosas, deixemos que o Senhor nos conduza às pastagens verdadeiras, que nos dão vida plena e sacia nosso coração! Num mundo que nos tenta seduzir com tantos amores, amemos de todo coração Aquele que nos amou e por nós se entregou ao Pai!

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O Bom Pastor

O 4º domingo de Páscoa é conhecido como o Domingo do BOM PASTOR, porque nele todos os anos,
Jesus é apresentado como o "Bom Pastor".

- No Antigo Testamento, essa imagem aparece com freqüência…
  Grandes personagens foram pastores (Abel… Moisés… Davi…)
  Num país árido, a presença do pastor era vital para a ovelha sobreviver...
  O pastor passava o dia todo com ela e estabelecia profunda identidade com ela. 
- O próprio Deus se compara a um Pastor, que guia, defende e alimenta o seu povo (Sl 80).
- Quase todos os Reis de Israel foram "Maus pastores", que conduziram o Povo por caminhos de morte e desgraça.
  Por isso, o Senhor promete: "Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas". (Ez 34,15)

A 1ª Leitura mostra o PRIMEIRO PASTOR da jovem Comunidade:
Pedro responde ao Sinédrio, que curou o aleijado: "em nome de Jesus Cristo, crucificado por vós, mas ressuscitado por Deus". (At 4,8-12)
Ele é o único Salvador, o Pastor que nos conduz à verdadeira vida.

Na 2ª Leitura, João afirma que somos todos FILHOS DE DEUS.
Mas essa filiação divina deve ser percebida em nossos atos. (1Jo 3,1-2)

No Evangelho, Jesus afirma: "Eu sou o BOM PASTOR". (Jo 10,11-18)

É uma Catequese sobre a missão de Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de onde brota a vida em plenitude.

O BOM PASTOR é diferente dos outros, por duas razões:
- Porque está disposto a DAR A VIDA pelas ovelhas que ama.
  O mercenário no perigo abandona as ovelhas e foge…
- Porque CONHECE suas ovelhas e é conhecido por elas…
   Ele as chama pelo nome… e elas o seguem…
   "Conhecer" é mais que um ato intelectual… é comunhão de vida...
   É fruto do convívio e do diálogo, e gera o amor.

+ Quem são as ovelhas desse rebanho?
   São os que seguem a voz do Pastor.
   Mas não só os que participam da Igreja de modo organizado:
  "Tenho ainda outras ovelhas que não são desse rebanho,é preciso que eu as conduza. E elas ouvirão a minha voz. E haverá um só rebanho e um só pastor".

* Esse apelo de unidade de Cristo nos pede:
  - um zelo apostólico para cativar outras ovelhas que ainda não descobriram o amor apaixonado do Bom Pastor...
- um espírito de unidade: que vença as barreiras que nos separam...
  Ele não quer uma Igreja dividida em rebanhos separados...
  É um convite ao verdadeiro ecumenismo...

+ Quem é o nosso Pastor, que nos aponta caminhos e nos dá segurança?

- O Pastor por excelência é CRISTO.
- São também as pessoas que prestam um serviço
  na família, na sociedade, no ambiente de trabalho...
- São também pessoas que receberam de Deus e da Igreja a missão o Papa, os Bispos, os padres, Diáconos...)  de presidir e animar, em nossas comunidades cristãs, apesar das suas limitações.
  Cada um pode ser um pouco "Pastor" de seu irmão...
  Mas o "único Pastor", que devemos escutar e seguir sem condições, é Cristo.
  Os outros pastores têm uma missão válida se receberam de Cristo.
  E a sua atuação nunca pode ser diferente do jeito de atuar de Cristo.
 
+ Como Cristo exerce a Missão de Pastor?
Ele não atua por interesse pessoal como o mercenário, mas por amor:
Ele aponta caminhos, defende as suas ovelhas no momento de perigo, mantém uma relação pessoal com cada uma, conhece os seus sofrimentos, sonhos e esperanças.

* As Pastorais são serviços de Pastor nos diversos setores da Comunidade.
- Qual é o espírito com que atuamos?
Por amor ou preocupados em levar alguma vantagem, prestígio ou poder?

+ Como reconhecer o "Bom Pastor"?
   Para distinguir a "voz" do "Bom Pastor" (ou falsos pastores) é preciso um permanente diálogo íntimo com Cristo, um confronto permanente com a sua Palavra e a participação ativa nos sacramentos, onde Ele nos comunica essa vida, que o Pastor nos oferece.

* Jesus mostra o rosto bondoso de Deus e os gestos de carinho e de acolhida do Bom Pastor.
   Sejamos continuadores dos gestos e das palavras do Bom Pastor, que dá a vida por todos.


                               Pe. Antônio Geraldo
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HOMILIA DO PE. PEDRINHO
Meus irmãos e irmãs, hoje poderíamos falar muito, sobre esta Palavra que nos foi dirigida, mas quero refletir algo, que às vezes, nos deixam em dúvida. Se eu devo amar o irmão, se eu devo servir o irmão, se eu devo viver com o irmão e amar como a si mesmo, por que aqui diz: é melhor buscar o refúgio no Senhor do que por no ser humano a esperança? E ainda tem um salmo que vai ser mais forte dizendo: maldito o homem que cofia em outro homem. Ambos, fazem parte do mesmo gênero. É preciso compreender bem, senão, podemos tirar conclusões erradas da Palavra de Deus dizendo: eu não confio em ninguém. Não é bem esta a questão. A questão é que eu sou chamado a fazer o bem sempre. Agora, sem sempre eu serei louvado por fazer o bem. Olhe a primeira leitura o que Pedro diz: hoje estamos sendo interrogados porque fizemos o bem. Foram presos porque fizeram o bem. Parece um absurdo! Mas até hoje, muitos receberão pedra como resposta, por ter feito o bem. Eu e cada um de nós, que somos chamados a fazer o bem, somos convidados a estarmos prontos, para não haver surpresa. Pode ser que você fará o bem e o ser humano lhe devolva pedras. E você vai dizer: puxa, jamais esperava isto de fulano de tal. É aí que entra a Leitura. Não ponha a sua confiança no homem, pois ele pode falhar. Fazer o bem sempre. Fazer comunidade sempre. Ajudar aos outros sempre, mas não basear nossa confiança nisso. A nossa proteção está no nome do Senhor. E isto nós falamos quando se pede a benção. Então veja: é este o ponto fundamental: eu sou chamado a fazer o bem, mas tenho que buscar refúgio no Senhor. Jesus é a nossa pedra fundamental. É nele que eu devo me apoiar, me ancorar. Exatamente para eu não me decepcionar. Porque Jesus Cristo é o único ser humano, também Deus, que nunca vai me deixar na mão. Os outros? Pode ser. Pode acontecer. Pode também não ser, mas aí não é possível afirmar cem por cento. Quanto a Jesus, São João vai utilizar um argumento mais profundo: olha que grande presente o Pai nos deu: sermos chamados seus filhos. Então, a partir de Jesus, que é o modelo se ser humano, que eu devo seguir, eu descubro que o Pai é fiel. E é fiel sempre. Ora, o próprio Jesus vai dizer: vocês, que são imperfeitos, sabem o que é bom para seus filhos, imaginem o Pai que está no céu. Isto é o suficiente para ninguém se sentir frágil, inseguro, para ninguém se sentir abandonado. Num dia em que você tiver um problema, um desafio, o dia em que as coisas não caminharem bem, recorra a Deus. Com certeza, Ele vai te atender. Agora, é evidente, que vamos conhecer o amor de Deus a partir dos exemplos dos cristãos. É aqui então, que somos chamados por Deus, para sermos um sinal do amor de Deus no mundo. Somos chamados a ser o Bom Pastor, como dizia o Papa hoje cedo, Boa Pastora também. Porque existe no profeta Isaías um exemplo que diz: Ainda que a Mãe possa te esquecer, Eu jamais te esqueceria, isto Deus falando. Então, bom pastor e boa pastora. O Bom Pastor é aquele que dá a vida pelas ovelhas. Hoje somos chamados a pensar se estamos sendo Bom Pastor ou Boa Pastora. O padre é chamado a ser o Bom Pastor e deve dar sua vida pelas ovelhas. O Pai é chamado a ser o Bom Pastor dando a vida pela sua esposa, pelos seus filhos. A mulher é chamada a ser Boa Pastora dando a vida pelo marido e pelos filhos. Os filhos são chamados a dar a vida pelos pais. Temos feito isso?  Cada um tem como modelo o Bom Pastor. Aqueles que vão se casar e querem um casamento cristão, devem ter como referência, esta máxima de Jesus. Aí Ele diz: a diferença do Bom pastor para o outro é que o outro é um mercenário. Mercenário é aquele que faz tudo movido pelo dinheiro. “quanto eu vou ganhar para fazer isto?”  
Ora, eu não sou movido pelo dinheiro, mas pelo amor, que Jesus Cristo me revelou.  Hoje sou chamado a a refletir como estou sendo bom pastor e rezar para que todos descubram sua vocação e possam fazer as coisas sem interesse de mercenário, mas por amor, sendo bom pastor na vocação a que fui chamado. A grande vocação a que todos fomos chamados é a de semear o amor de Deus no mundo. – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

PE. PEDRINHO.


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Homilia de D. Henrique Soares
Este Quarto Domingo da Páscoa é conhecido como Domingo do Bom Pastor, pois nele se lê sempre um trecho do capítulo 10 de São João, onde Jesus se revela como o Bom Pastor. Mas, o que isso tem a ver com o tempo litúrgico que ora estamos vivendo? A resposta, curta e graciosa, encontra-se na antífona de comunhão que o Missal Romano traz: “Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas ovelhas e quis morrer pelo rebanho!” Aqui está tudo!
“Eu sou o bom pastor” – disse Jesus. O adjetivo grego usado para “bom” significa mais que bom: é belo, perfeito, pleno, bom. Jesus é, portanto, o pastor por excelência, aquele pastor que o próprio Deus sempre foi. Pela boca de Ezequiel profeta, Deus tinha prometido que ele próprio apascentaria o seu rebanho: “Eu mesmo cuidarei do meu rebanho e o procurarei. Eu mesmo apascentarei o meu rebanho, eu mesmo lhe darei repouso” (34,11.15). Pois bem: Jesus apresenta-se como o próprio Deus pastor do seu povo!
Mas, por que ele é o Belo, o Perfeito, o Pleno Pastor? Escutemo-lo, caríssimos: O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida; eu a dou por mim mesmo! Tenho o poder de entregá-la e o poder de retomá-la novamente; esse é o preceito que recebi do meu Pai”. Amados irmãos, são palavras de intensidade inexaurível, essas! Jesus é o pastor perfeito porque é capaz de dar a vida pelas ovelhas: ele as conhece, ou seja, é íntimo delas, as ama, e está disposto a dar-se totalmente pelo rebanho, por nós! E, mesmo na dor, faz isso livremente, em obediência amorosa à vontade do Pai por nós! Por amor, morre pelo rebanho; por amor ressuscita para nos ressuscitar! Nós jamais poderemos compreender totalmente este mistério! Jesus diz que conhece suas ovelhas como o Pai o conhece e ele conhece o Pai! É impossível penetrar em tão grande mistério! Conhecer, na Bíblia, quer dizer, ter uma intimidade profunda, uma total comunhão de vida. A comunhão de vida entre o Pai e o Filho é total, é plena. Pois bem, Jesus diz que essa mesma comunhão ele tem com suas ovelhas. E é verdade! No batismo, deu-nos o seu Espírito Santo, que é sua própria vida de ressurreição; na eucaristia, dá-se totalmente a nós, morto e ressuscitado, pleno desse mesmo Espírito, como vida da nossa vida! De tal modo é a união, de tal grandeza é a comunhão, de tal profundidade é a intimidade, que ele está em nós e nós estamos mergulhados, enxertados e incorporados nele! De tal modo, que somos uma só coisa com ele, seja na vida seja na morte! De tal sorte ele nos deu o seu Espírito de Filho, que São João afirma na segunda leitura de hoje: “Somos chamados filhos de Deus. E nós o somos!” Compreendamos, irmãos: somos filhos de verdade, não só figurativamente! Somos filhos porque temos em nós a mesma vida, o mesmo Espírito Santo que agora plenifica o Filho ressuscitado! E São João continua, provocante: “Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai!” Ou seja: se, para o mundo, nós somos apenas uns tolos, uns nada, se o mundo não consegue compreender essa maravilhosa realidade – que somos filhos de Deus – é porque também não experimentou, não conheceu que Deus é o Pai de Jesus, o Filho eterno, o Bom Pastor, que nos faz filhos como ele é o Filho único, agora tornado primogênito de muitos irmãos! Mas, a Palavra de Deus nos consola e anima: “Quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é!” Este é o destino da humanidade, este é o nosso destino: ser como Jesus ressuscitado, trazer sua imagem bendita, participar eternamente da sua glória! Para isso Deus nos criou desde o princípio! Não chegar a ser como Jesus ressuscitado, não ressuscitar com ele – nesta vida já pelos sacramentos, e na outra, na plenitude da glória – é frustrar-se. E isso vale para todo ser humano, pois “em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos!” Por isso mesmo, Jesus afirma hoje, pensando nos não-cristãos: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor!”
Caríssimos, voltemos o nosso olhar para Aquele que foi entregue por nós e por nós ressuscitou. Olhemos seu lado aberto, suas mãos chagadas. Quanto nos ama, quanto se deu a nós! Agora, escutemo-lo dizer: “”Eu sou o bom pastor! Eu conheço as minhas ovelhas! Eu dou a minha vida pelas ovelhas!” Num mundo de tantas vozes, sigamos a voz de Jesus! Num mundo de tantas pastagens venenosas, deixemos que o Senhor nos conduza às pastagens verdadeiras, que nos dão vida plena e sacia nosso coração! Num mundo que nos tenta seduzir com tantos amores, amemos de todo coração Aquele que nos amou e por nós se entregou ao Pai!
Hoje é também jornada mundial de oração pelas vocações sacerdotais e religiosas. Peçamos ao Senhor, Bom Pastor, que dê à Igreja e ao mundo pastores segundo o seu coração, pastores que, nele e com ele, estejam dispostos a fazer da vida uma total entrega pelo rebanho; pastores que tenham sempre presente qual a única e imprescindível condição para pastorear o rebanho do Bom Pastor: “Simão, tu me amas? Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21,15s). Eis a condição: amar o Pastor! Quem não é apaixonado por Jesus não pode ser pastor do seu rebanho! Não se trata de competência, de eficiência, de vedetismo ou brilhantismo; trata-se de amor! Se tu amas, então apascenta! Como dizia Santo Agostinho, “apascentar é ofício de quem ama”.
Que o Senhor nos dê os pastores que sejam viva imagem dele; que Cristo nos faça verdadeiras ovelhas do seu rebanho. Amém.
 D. Henrique Soares
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“Um só rebanho e um só pastor”


Há pouco celebrávamos o aniversário natalício do nosso amadíssimo Papa Bento XVI: 85 anos! Alegrávamo-nos também por causa de outro aniversário do nosso queridíssimo Bento XVI: sete anos de Papa! Hoje, no Evangelho, Jesus fala de si mesmo, que é o bom pastor. Dá vontade de agradecê-lo por que não nos deixa sozinhos um só instante. Contudo, essa presença invisível do Bom Pastor na sua Igreja torna-se visível pelo seu vigário: o Papa. Ele é verdadeiramente o vigário de Jesus Cristo, isto é, faz-lhe as vezes. É o sucessor de Pedro! É Pedro dos nossos dias!
Jesus Cristo fundou um rebanho e colocou Pedro à frente desse rebanho para que, junto com os demais apóstolos, o pastoreasse. Pedro e os demais apóstolos morreram, mas a obra de Jesus, que é a Igreja, deveria continuar. Lógico é que o Senhor fizesse perpetuar o serviço do pastoreio de sua Esposa, a Igreja. Os mesmos apóstolos colocaram pessoas à frente das diversas comunidades para pastoreá-las. Tratava-se, afinal, da obra de Jesus que já não podia mais parar!
Recordemos uma das verdades que professamos frequentemente: a Igreja de Cristo é una: por sua Fonte, a Trindade Beatíssima, um só Deus em três Pessoas; por seu Fundador, Jesus Cristo; por sua Alma, o Espírito Santo (cf. Cat. 813). Alguém poderia perguntar: se a Igreja é una com uma indivisibilidade tão fundada, como explicar a diversidade que há nela? A resposta pode dar-se na mesma linha do que antes foi dito: Deus é um, mas também é trino; a Igreja é una, mas também guarda em si a diversidade. Esta variedade de povos, culturas, espiritualidade, ritos, não impedem a unidade da Igreja. Ela desprende todo o vigor de sua unidade em meio de tão rica variedade.
Em concreto, para verificar o grau de unidade que alguém tem com a Igreja de Cristo é importante fixar-se nos vínculos de unidade. Logicamente, o vínculo dito “invisível” não é verificável, pois se trata da graça de Deus, que faz com que haja “a caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14). Além do vínculo invisível, existem os vínculos visíveis, que sim são verificáveis: a profissão de uma única fé recebida dos apóstolos, a celebração dos Sacramentos, a sucessão apostólica (através do Sacramento da Ordem, que mantém a concórdia na Família de Deus que é a Igreja). Classicamente, isso tem sido expressado assim: comunhão na Fé, nos Sacramentos e no Regime (cf. Cat. 815).
Em sentido estrito, para que alguém esteja em plena comunhão com a Igreja são necessários todos os vínculos, sem excluir a graça de Deus. Não será difícil concluir que nós, os que estamos em plena comunhão com a Igreja Católica mediante os vínculos externos ou visíveis, podemos não estar em plena comunhão se consideramos o estado de graça. É doutrina católica que não é possível saber com certeza de fé se estamos ou não na graça de Deus. Consequência: nunca presumir! É verdade que sempre podemos, supostos os meios sobrenaturais adequados, confiar que estamos em graça; no entanto, sempre com o santo temor de Deus e a consciência de que quem nos salva é o Senhor. É paradoxal, mas verdadeiro: somos a comunidade dos salvados em busca da salvação!

Talvez alguém se assustaria com a afirmação tão clara que os filhos da Igreja ousam dizer nos tempos atuais: a Igreja de Cristo é a Igreja Católica. Contudo, isso é verdade: a Igreja que Jesus Cristo quis e fundou é a Igreja Católica, a única Igreja de Cristo, entregue a Pedro e aos demais Apóstolos. “Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na (“subsistit in”) Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele” (LG 8).

O que fazer então com o ecumenismo? Será o que antes se afirmou não desmorona essa tentativa de unidade? Não. O ecumenismo não pode ser confundido com o “falso irenismo”, com meias verdades, com maneiras suaves fundadas na ignorância. Com o movimento ecumênico, a Igreja tem procurado fazer realidade o desejo de Cristo de que todos sejam um (Cf. Jo 17,21), e fá-lo na verdade e na caridade. Apesar de ser um trabalho difícil, o ecumenismo precisa ir adiante. O primeiro gesto ecumênico a ser feito, porém, é o da oração; precisamos rezar muitas vezes a oração que Cristo rezou: “que todos sejam um”. No Concilio Vaticano II, “por «movimento ecuménico» entendem-se as atividades e iniciativas, que são suscitadas e ordenadas, segundo as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de favorecer a unidade dos cristãos. Tais são: primeiro, todos os esforços para eliminar palavras, juízos e ações que, segundo a equidade e a verdade, não correspondem à condição dos irmãos separados e, por isso, tornam mais difíceis as relações com eles; depois, o «diálogo» estabelecido entre peritos competentes, em reuniões de cristãos das diversas Igrejas em Comunidades, organizadas em espírito religioso, em que cada qual explica mais profundamente a doutrina da sua Comunhão e apresenta com clareza as suas características. Com este diálogo, todos adquirem um conhecimento mais verdadeiro e um apreço mais justo da doutrina e da vida de cada Comunhão. Então estas Comunhões conseguem também uma mais ampla colaboração em certas obrigações que a consciência cristã exige em vista do bem comum. E onde for possível, reúnem-se em oração unânime. Enfim, todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de reforma” (UR 4).
Uma observação que vale a pena fazer: a conversão das pessoas à uma determinada Igreja ou Comunidade Eclesial não vai em contra do ecumenismo. Caso um irmão de uma confissão evangélica queira alcançar a plena comunhão com a Igreja Católica será sempre bem recebido e nós, os católicos, devemos alegrar-nos imensamente de que essa pessoa alcance a plenitude dos meios para a sua salvação.
Para que fique mais claro: uma pessoa chega a pertencer a Igreja de Cristo pelo batismo. Qualquer batizado pertence à Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica. Isso quer dizer, a efeitos práticos, que um cristão de uma comunidade eclesial evangélica pertence à Igreja de Cristo, mas não pertence a ela totalmente; de fato, quanto esse cristão vem à Igreja Católica fala-se que ele alcançou a plena comunhão com a Igreja. Com outras palavras, antes de ser católico ele pertencia à Igreja de Cristo, mas só parcialmente; depois de vir à Igreja Católica ele alcançou a comunhão plena com essa Igreja.
Devemos pedir ao Senhor insistentemente: que todos sejam um! Assim haverá, inclusive numericamente, um só rebanho e um pastor!
Pe. Françoá Costa





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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (DIÁCONOS OU MINISTROS EXTRAORDINARIOS DA PALAVRA):



LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
- COM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI: à TODOS REPITAM:
T: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, aleluia!
à Pai, nos vos agradecemos por nos dar Jesus como nosso bom Pastor. È por ele, com ele e nele que vos damos graças. Vos agradecemos pela nossa vida e pelo nosso batismo. Agradecemos pelo perdão de nossos pecados e pelos dons do Espírito Santo.
T: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, aleluia!
à Deus nosso Pai, nós Vos Agradecemos pelo vosso amor. Nós éramos errantes como ovelhas sem pastor, mas Jesus nos  acolheu em seu amor e deu-nos vida Nova. Ele nos conduz e nos alimenta com a palavra e o pão, que nos transforma em novas pessoas. Pai, bendito e louvado sejais para sempre.
T: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, aleluia!
à Deus nosso pai, que vosso nome seja glorificado sobre toda a terra. Vos agradecemos e vos louvamos, por nos dar a dignidade de filhos vossos. Pai, Nós Vos pedimos por todos os vossos fiéis: tornai-nos atentos à voz de vosso Filho para que sigamos Jesus Cristo no caminho da paz e do amor.  T: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, aleluia! à PAI NOSSO...   A PAZ de Cristo...   CORDEIRO de Deus...



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