4º
DOMINGO DA PÁSCOA
2015 (Adaptado
e postado pelo Diácono Ismael)
SINOPSE
Tema:
“E haverá um só rebanho e um só pastor.”
O
Evangelho: Jesus Cristo é “o Pastor modelo”, pois ama
as suas ovelhas e dá a vida por elas.
A primeira leitura: Lucas avisa-nos que Jesus é o único Bom Pastor; portanto, o único Salvador.
A primeira leitura: Lucas avisa-nos que Jesus é o único Bom Pastor; portanto, o único Salvador.
Na
segunda leitura: A carta de João convida-nos a
contemplar o amor de Deus pelo homem. Nós devemos integrar-nos na sua família e
a vivermos com coerência em todos os nossos atos.
EVANGELHO – Jo 10,11-18
Naquele tempo,
disse Jesus: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O
mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar,
abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um
mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas
ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu
dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste
redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e
haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama, porque
dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida,
eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la
novamente; essa é a ordem que recebi do meu Pai”.
AMBIENTE - O autor utiliza a imagem do “Bom Pastor” para propor uma catequese
sobre a missão de Jesus, o “Messias”, que consiste em conduzir a humanidade às
fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude.
A
imagem do “Bom Pastor” foi criada por Ezequiel (Babilônia), quando constata que
os líderes de Israel foram maus “pastores”, que conduziram o Povo por caminhos
de morte e de desgraça; mas o próprio Deus vai assumir a condução do seu Povo;
Ele porá à frente do seu Povo um “Bom Pastor” (o “Messias”), que o livrará da
escravidão e o conduzirá à vida. A catequese do 4º Evangelho sugere que a
promessa se cumpre em
Jesus.
MENSAGEM - “Eu sou o Bom Pastor”:
“Eu sou o modelo de pastor ideal”. E Jesus explica, logo de seguida, que o “Bom
pastor” é aquele que é capaz de se entregar a si mesmo para dar a vida às suas
ovelhas. Aquilo que distingue o
“verdadeiro pastor” do “pastor mercenário” é a diferente atitude diante do
“lobo”. O “lobo” representa tudo aquilo que põe em perigo a vida das ovelhas:
os interesses dos poderosos, a opressão, a injustiça, a violência, o ódio do
mundo. O “pastor mercenário” é o pastor contratado por dinheiro. O rebanho não
é dele e ele não ama as ovelhas. Limita-se a cumprir determinadas obrigações.
Ele tem a sua ação sempre ditada por uma lógica de egoísmo e de interesse. O
verdadeiro pastor é aquele que presta o seu serviço por amor e não por
interesse. A sua prioridade é o bem das ovelhas que lhe foram confiadas. Por
isso, ele arrisca tudo em benefício do rebanho e está, até, disposto a dar a
própria vida por essas ovelhas que ama. Ora, Jesus é o modelo do verdadeiro
pastor. Ele conhece cada uma das suas ovelhas, ama cada uma, conhece os seus
sofrimentos, dramas, sonhos e esperanças. Quando as ovelhas estão em perigo,
Ele não as abandona, mas é capaz de dar a vida por elas. Nenhum risco,
dificuldade ou sofrimento O faz desanimar. Depois, Jesus diz: “tenho ainda
outras ovelhas que não são deste redil”. Jesus deixa claro que a sua missão não
se encerra nas fronteiras do Povo judeu, mas é uma missão universal. Para
integrar a comunidade de Jesus, é necessário acolher a sua proposta, aderir ao
projeto e segui-lO. Nascerá, então, uma comunidade única, cuja referência é
Jesus e que caminhará ao encontro da vida eterna e verdadeira.
MENSAGEM
Finalmente,
Jesus explica que a sua missão se insere no projeto do Pai para dar vida aos
homens. O que O move é o cumprimento da vontade do Pai. Ao cumprir o projeto de
amor do Pai, Ele está realizando a sua condição de Filho. Ao dar a sua vida,
Jesus está consciente de que não perde nada. Quem gasta a vida ao serviço do
projeto de Deus, não perde a vida, mas está construindo para si e para o mundo
a vida eterna e verdadeira. Para quem ama, não há morte, pois o amor gera vida
verdadeira e definitiva.
A
entrega de Jesus não é uma fatalidade, mas um gesto livre de alguém que ama o
Pai e ama os homens e escolhe o amor até às últimas consequências. Na decisão
de Jesus em oferecer livremente a vida por amor, manifesta-se o seu amor pelo
Pai e pelos homens.
ATUALIZAÇÃO • O “Pastor” por excelência é Cristo. É nele que devemos confiar.
•
Cristo não atua por interesse (como outros pastores), mas por amor; Ele não
foge quando as ovelhas estão em perigo, mas defende-as, preocupa-Se com elas e
até é capaz de dar a vida por elas; Ele conhece os seus sofrimentos, dramas,
sonhos e esperanças.
•
A salvação destina-se a todos. Para fazer parte do rebanho de Deus é necessário
“escutar a voz” de Cristo, aceitar as suas indicações, tornar-se seu discípulo…
Isso significa seguir Jesus, aderir ao projeto de salvação, percorrer o mesmo
caminho que Ele percorreu, na entrega aos projetos de Deus e na doação aos
irmãos.
•
Para que distingamos a “voz” de Jesus de outras propostas enganadoras, é
preciso um permanente diálogo íntimo com “o Pastor”, ouvir sempre a sua Palavra
e a participação ativa nos sacramentos.
LEITURA
I – At 4,8-12
Naqueles dias,
Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: “Chefes do povo e anciãos, hoje estamos
sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi
curado. Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de
Jesus Cristo, de Nazaré, aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou
dos mortos, que este homem está curado, diante de vós. Jesus é a pedra, que
vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum
outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens,
pelo qual possamos ser salvos”.
AMBIENTE
- O testemunho sobre Jesus manifestado nos gestos (cura do paralítico) e nas
palavras de Pedro, provoca reação das autoridades judaicas e a prisão de Pedro
e de João. É a reação lógica dos que pretendem perpetuar os sistemas de
escravidão e de opressão.
A pergunta feita aos apóstolos pelos
membros do Sinédrio é: “com que poder ou em nome de quem fizestes isto?”. O
texto é a resposta de Pedro à questão que lhe foi posta. Para Lucas,
a reação negativa do “mundo” não pode calar o testemunho dos discípulos de
Jesus.
MENSAGEM
- O texto mostra como se deve concretizar o testemunho dos discípulos. Lucas
observa que Pedro está “cheio do Espírito Santo”. Os cristãos não estão
sozinhos e abandonados quando enfrentam o mundo para lhes anunciar a salvação.
É o Espírito que conduz os discípulos na sua missão e que orienta o seu
testemunho. “Cheio do Espírito Santo”, Pedro transforma-se de réu em acusador…
Citando um salmo (cf. Sal 118,2), Pedro compara a insensatez dos dirigentes
judaicos à cegueira de um construtor que rejeita uma pedra que vem depois a ser
aproveitada por outro construtor como pedra principal num outro edifício. Jesus
é a fonte única de onde brota a salvação – não só a libertação dos males
físicos, mas a salvação entendida como totalidade. Jesus (“Jahwéh salva”) é o
único canal de salvação. Lucas convida os cristãos a serem testemunhas da
salvação levando os homens a aderirem ao projeto de vida que Cristo veio
oferecer.
Em
resumo: os discípulos receberam a missão de apresentar ao mundo Jesus Cristo, o
único Salvador. É o Espírito que os anima nessa missão e que lhes dá a coragem
para enfrentar a oposição dessas forças da opressão que recusam a proposta
libertadora de Jesus.
ATUALIZAÇÃO •
Por vezes, o caminho de salvação que Jesus nos propõe, está em contradição com
a “salvação” que os líderes políticos, os líderes da moda e da opinião pública.
O caminho de Jesus (parece fracasso) é o caminho da vida plena.
•
Os discípulos não estão sozinhos. O Espírito do ressuscitado está com eles.
Líderes como maus pastores.
*
Nós cristãos fizemos d’Ele, efetivamente, a “pedra angular” ??
LEITURA II – 1 Jo 3,1-2
Caríssimos,
vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de
Deus. E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai.
Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que
seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele,
porque o veremos tal como ele é.
AMBIENTE - Estamos numa época em que as heresias começavam a perturbar a vida
dessas comunidades, lançando a confusão entre os crentes e ameaçando subverter
a identidade cristã. O autor lembra aos crentes que são filhos de Deus e exorta-os
a viver no dia a dia de forma coerente com essa filiação.
MENSAGEM - o autor recorda aos cristãos que Deus os constituiu seus “filhos”. O fundamento para essa filiação reside no grande amor de Deus pelos homens. A condição de “filhos” implica viver de forma coerente com as suas propostas. Por isso, o “mundo” irá ignorar ou mesmo perseguir os “filhos de Deus”, recusando a proposta de vida que eles testemunham. Não é nada de novo: o “mundo” também recusou Cristo e a sua proposta de salvação. Os crentes continuam a caminho da sua realização definitiva, em que a fragilidade e a finitude humanas serão definitivamente superadas. Então, manifestar-se-á a vida plena e definitiva, o Homem Novo plenamente realizado. Nesse dia serão “semelhantes a Ele”.
ATUALIZAÇÃO •
Deus nos ama com um amor “admirável que faz de nós “filhos de Deus”. Para
alcançar a vida definitiva, é preciso escutar Deus, acolher o seu dom, viver
essa vida nova que Deus nos oferece.
• Para o autor da carta, o “filho de Deus” é aquele que responde ao amor de Deus vivendo de forma coerente com as propostas de Deus – isto é, no respeito pelos mandamentos de Deus. De forma especial, recomenda-se aos crentes que vivam no amor aos irmãos, a exemplo de Jesus Cristo.
• Para o autor da carta, o “filho de Deus” é aquele que responde ao amor de Deus vivendo de forma coerente com as propostas de Deus – isto é, no respeito pelos mandamentos de Deus. De forma especial, recomenda-se aos crentes que vivam no amor aos irmãos, a exemplo de Jesus Cristo.
•
Viver como “filho de Deus” implica fazer opções que estão em contradição com os
valores que o mundo considera prioritários. Jesus Cristo conheceu e enfrentou a
mesma realidade; mas a sua história mostra que viver como “filho de Deus” não é
um caminho de fracasso, mas um caminho de vida plena e eterna. Os cristãos não
devem, por isso, ter medo de percorrer o mesmo caminho.
Jesus não nos deixa sozinhos um só instante. Para distinguir a Voz do Pastor é preciso três coisas: – Uma vida de oração intensa; ouvir com Constancia a Palavra de Deus e uma participação ativa nos sacramentos, onde recebemos a vida, que o Pastor nos oferece.
Jesus apresenta-se como o próprio Deus
pastor do seu povo! O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. É por isso que o
Pai me ama: porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém
tira a minha vida; eu a dou por mim mesmo! Tenho o poder de entregá-la e o
poder de retomá-la novamente; esse é o preceito que recebi do meu Pai”. Jesus é
o pastor perfeito porque é capaz de dar a vida pelas ovelhas: Por amor, morre
pelo rebanho; por amor ressuscita para nos ressuscitar! Jesus diz que conhece
suas ovelhas como o Pai o conhece e ele conhece o Pai! A comunhão de vida entre
o Pai e o Filho é total, é plena. Pois bem, Jesus diz que essa mesma comunhão
ele tem com suas ovelhas. No batismo, deu-nos o seu Espírito Santo, que é sua
própria vida de ressurreição; na eucaristia, dá-se totalmente a nós, morto e
ressuscitado, pleno desse mesmo Espírito, como vida da nossa vida! De tal modo
é a união, que ele está em nós e nós estamos enxertados e incorporados nele! De
tal modo, que somos uma só coisa com ele, seja na vida seja na morte! São João
afirma na segunda leitura de hoje: “Somos chamados filhos de Deus. E nós o
somos!” Somos filhos porque temos em nós a mesma vida, o mesmo Espírito Santo
que agora plenifica o Filho ressuscitado! E São João continua: “Se o mundo não
nos conhece, é porque não conheceu o Pai!” Ou seja: se, para o mundo, nós somos
apenas uns tolos é porque não experimentou, não conheceu que Deus é o Pai de
Jesus, o Filho eterno, o Bom Pastor, que nos faz filhos como ele é o Filho
único, agora tornado primogênito de muitos irmãos! Mas, a Palavra de Deus nos
consola e anima: “Quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
o veremos tal como ele é”. Este é o destino da humanidade: ser como Jesus
ressuscitado, participar eternamente da sua glória! Para isso Deus nos criou
desde o princípio! Caríssimos, voltemos o nosso olhar para Aquele que foi
entregue por nós e por nós ressuscitou. Olhemos seu lado aberto, suas mãos
chagadas. Quanto nos ama, quanto se deu a nós! Agora, escutemo-lo dizer: “”Eu
sou o bom pastor! Eu conheço as minhas ovelhas! Eu dou a minha vida pelas
ovelhas!” Num mundo de tantas vozes, sigamos a voz de Jesus! Num mundo de tantas
pastagens venenosas, deixemos que o Senhor nos conduza às pastagens
verdadeiras, que nos dão vida plena e sacia nosso coração! Num mundo que nos
tenta seduzir com tantos amores, amemos de todo coração Aquele que nos amou e
por nós se entregou ao Pai!
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O Bom Pastor
O 4º domingo de Páscoa é
conhecido como o Domingo do BOM PASTOR, porque nele todos os anos,
Jesus é apresentado como o "Bom Pastor".
- No Antigo Testamento, essa
imagem aparece com freqüência…
Grandes personagens foram pastores (Abel… Moisés… Davi…)
Num país árido, a presença do pastor era vital para a ovelha
sobreviver...
O pastor passava o dia todo com ela e estabelecia profunda identidade
com ela.
- O próprio Deus se compara a
um Pastor, que guia, defende e alimenta o seu povo (Sl 80).
- Quase todos os Reis
de Israel foram "Maus
pastores", que conduziram o Povo por caminhos de morte e desgraça.
Por isso, o Senhor promete: "Eu
mesmo apascentarei as minhas ovelhas". (Ez 34,15)
A 1ª Leitura mostra
o PRIMEIRO PASTOR da jovem
Comunidade:
Pedro responde ao Sinédrio, que curou o aleijado: "em nome de Jesus Cristo, crucificado
por vós, mas ressuscitado por Deus". (At 4,8-12)
Ele é o único Salvador, o Pastor
que nos conduz à verdadeira vida.
Na 2ª Leitura, João
afirma que somos todos FILHOS DE DEUS.
Mas essa filiação divina deve ser
percebida em nossos atos. (1Jo 3,1-2)
No Evangelho, Jesus
afirma: "Eu sou o BOM PASTOR". (Jo 10,11-18)
É uma Catequese sobre a missão de
Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de
onde brota a vida em plenitude.
O BOM PASTOR é diferente dos outros, por duas razões:
- Porque está disposto a DAR A
VIDA pelas ovelhas que ama.
O mercenário no perigo abandona as ovelhas e foge…
- Porque CONHECE suas
ovelhas e é conhecido por elas…
Ele as chama pelo nome… e elas o seguem…
"Conhecer" é mais
que um ato intelectual… é comunhão de vida...
É fruto do convívio e do diálogo, e gera o amor.
+ Quem são as ovelhas desse
rebanho?
São os que seguem a voz do Pastor.
Mas não só os que participam da Igreja de modo organizado:
"Tenho ainda outras ovelhas
que não são desse rebanho,é preciso que eu as conduza. E elas ouvirão a minha
voz. E haverá um só rebanho e um só pastor".
* Esse apelo de unidade de Cristo
nos pede:
- um zelo apostólico para cativar outras ovelhas que ainda não
descobriram o amor apaixonado do Bom Pastor...
- um espírito de unidade:
que vença as barreiras que nos separam...
Ele não quer uma Igreja dividida em rebanhos separados...
É um convite ao verdadeiro ecumenismo...
+ Quem é o nosso Pastor, que
nos aponta caminhos e nos dá segurança?
- O Pastor por excelência é CRISTO.
- São também as pessoas que
prestam um serviço
na família, na sociedade, no ambiente de trabalho...
- São também pessoas que receberam de Deus e da Igreja a missão
o Papa, os Bispos, os padres, Diáconos...) de presidir e animar, em nossas comunidades
cristãs, apesar das suas limitações.
Cada um pode ser um pouco "Pastor" de seu irmão...
Mas o "único Pastor", que devemos escutar e seguir sem
condições, é Cristo.
Os outros pastores têm uma missão válida se receberam de Cristo.
E a sua atuação nunca pode ser diferente do jeito de atuar de Cristo.
+ Como Cristo exerce a Missão de
Pastor?
Ele não atua por interesse
pessoal como o mercenário, mas por amor:
Ele aponta caminhos, defende as
suas ovelhas no momento de perigo, mantém uma relação pessoal com cada uma,
conhece os seus sofrimentos, sonhos e esperanças.
* As Pastorais são serviços de
Pastor nos diversos setores da Comunidade.
- Qual é o espírito com que
atuamos?
Por amor ou preocupados em levar alguma
vantagem, prestígio ou poder?
+ Como reconhecer o "Bom
Pastor"?
Para distinguir a "voz" do "Bom Pastor" (ou falsos
pastores) é preciso um permanente diálogo íntimo com Cristo, um confronto
permanente com a sua Palavra e a participação ativa nos sacramentos, onde Ele
nos comunica essa vida, que o Pastor nos oferece.
* Jesus mostra o rosto bondoso de
Deus e os gestos de carinho e de acolhida do Bom Pastor.
Sejamos continuadores dos gestos e das palavras do Bom Pastor, que dá a
vida por todos.
Pe. Antônio
Geraldo
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HOMILIA DO PE. PEDRINHO
Meus irmãos e irmãs,
hoje poderíamos falar muito, sobre esta Palavra que nos foi dirigida, mas quero
refletir algo, que às vezes, nos deixam em dúvida. Se eu devo amar o irmão, se
eu devo servir o irmão, se eu devo viver com o irmão e amar como a si mesmo,
por que aqui diz: é melhor buscar o refúgio no Senhor do que por no ser humano
a esperança? E ainda tem um salmo que vai ser mais forte dizendo: maldito o
homem que cofia em outro homem. Ambos, fazem parte do mesmo gênero. É preciso
compreender bem, senão, podemos tirar conclusões erradas da Palavra de Deus
dizendo: eu não confio em ninguém. Não é bem esta a questão. A questão é que eu
sou chamado a fazer o bem sempre. Agora, sem sempre eu serei louvado por fazer
o bem. Olhe a primeira leitura o que Pedro diz: hoje estamos sendo interrogados
porque fizemos o bem. Foram presos porque fizeram o bem. Parece um absurdo! Mas
até hoje, muitos receberão pedra como resposta, por ter feito o bem. Eu e cada
um de nós, que somos chamados a fazer o bem, somos convidados a estarmos
prontos, para não haver surpresa. Pode ser que você fará o bem e o ser humano
lhe devolva pedras. E você vai dizer: puxa, jamais esperava isto de fulano de
tal. É aí que entra a Leitura. Não ponha a sua confiança no homem, pois ele
pode falhar. Fazer o bem sempre. Fazer comunidade sempre. Ajudar aos outros
sempre, mas não basear nossa confiança nisso. A nossa proteção está no nome do
Senhor. E isto nós falamos quando se pede a benção. Então veja: é este o ponto
fundamental: eu sou chamado a fazer o bem, mas tenho que buscar refúgio no
Senhor. Jesus é a nossa pedra fundamental. É nele que eu devo me apoiar, me
ancorar. Exatamente para eu não me decepcionar. Porque Jesus Cristo é o único
ser humano, também Deus, que nunca vai me deixar na mão. Os outros? Pode ser.
Pode acontecer. Pode também não ser, mas aí não é possível afirmar cem por
cento. Quanto a Jesus, São João vai utilizar um argumento mais profundo: olha
que grande presente o Pai nos deu: sermos chamados seus filhos. Então, a partir
de Jesus, que é o modelo se ser humano, que eu devo seguir, eu descubro que o
Pai é fiel. E é fiel sempre. Ora, o próprio Jesus vai dizer: vocês, que são
imperfeitos, sabem o que é bom para seus filhos, imaginem o Pai que está no
céu. Isto é o suficiente para ninguém se sentir frágil, inseguro, para ninguém
se sentir abandonado. Num dia em que você tiver um problema, um desafio, o dia
em que as coisas não caminharem bem, recorra a Deus. Com certeza, Ele vai te
atender. Agora, é evidente, que vamos conhecer o amor de Deus a partir dos
exemplos dos cristãos. É aqui então, que somos chamados por Deus, para sermos
um sinal do amor de Deus no mundo. Somos chamados a ser o Bom Pastor, como
dizia o Papa hoje cedo, Boa Pastora também. Porque existe no profeta Isaías um
exemplo que diz: Ainda que a Mãe possa te esquecer, Eu jamais te esqueceria,
isto Deus falando. Então, bom pastor e boa pastora. O Bom Pastor é aquele que dá
a vida pelas ovelhas. Hoje somos chamados a pensar se estamos sendo Bom Pastor
ou Boa Pastora. O padre é chamado a ser o Bom Pastor e deve dar sua vida pelas
ovelhas. O Pai é chamado a ser o Bom Pastor dando a vida pela sua esposa, pelos
seus filhos. A mulher é chamada a ser Boa Pastora dando a vida pelo marido e
pelos filhos. Os filhos são chamados a dar a vida pelos pais. Temos feito isso?
Cada um tem como modelo o Bom Pastor. Aqueles
que vão se casar e querem um casamento cristão, devem ter como referência, esta
máxima de Jesus. Aí Ele diz: a diferença do Bom pastor para o outro é que o
outro é um mercenário. Mercenário é aquele que faz tudo movido pelo dinheiro. “quanto
eu vou ganhar para fazer isto?”
Ora, eu não sou movido
pelo dinheiro, mas pelo amor, que Jesus Cristo me revelou. Hoje sou chamado a a refletir como estou sendo
bom pastor e rezar para que todos descubram sua vocação e possam fazer as
coisas sem interesse de mercenário, mas por amor, sendo bom pastor na vocação a
que fui chamado. A grande vocação a que todos fomos chamados é a de semear o
amor de Deus no mundo. – Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
PE. PEDRINHO.
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Homilia de D.
Henrique Soares
Este Quarto Domingo da Páscoa é conhecido
como Domingo do Bom Pastor, pois nele se lê sempre um trecho do capítulo 10 de
São João, onde Jesus se revela como o Bom Pastor. Mas, o que isso tem a ver com
o tempo litúrgico que ora estamos vivendo? A resposta, curta e graciosa,
encontra-se na antífona de comunhão que o Missal Romano traz: “Ressuscitou o
Bom Pastor, que deu a vida pelas ovelhas e quis morrer pelo rebanho!” Aqui está
tudo!
“Eu sou o bom pastor” – disse Jesus. O
adjetivo grego usado para “bom” significa mais que bom: é belo, perfeito,
pleno, bom. Jesus é, portanto, o pastor por excelência, aquele pastor que o
próprio Deus sempre foi. Pela boca de Ezequiel profeta, Deus tinha prometido
que ele próprio apascentaria o seu rebanho: “Eu mesmo cuidarei do meu rebanho e
o procurarei. Eu mesmo apascentarei o meu rebanho, eu mesmo lhe darei repouso”
(34,11.15). Pois bem: Jesus apresenta-se como o próprio Deus pastor do seu
povo!
Mas, por que ele é o Belo, o Perfeito, o
Pleno Pastor? Escutemo-lo, caríssimos: O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida, para depois recebê-la
novamente. Ninguém tira a minha vida; eu a dou por mim mesmo! Tenho o poder de
entregá-la e o poder de retomá-la novamente; esse é o preceito que recebi do
meu Pai”. Amados irmãos, são palavras de intensidade inexaurível, essas! Jesus
é o pastor perfeito porque é capaz de dar a vida pelas ovelhas: ele as conhece,
ou seja, é íntimo delas, as ama, e está disposto a dar-se totalmente pelo rebanho,
por nós! E, mesmo na dor, faz isso livremente, em obediência amorosa à vontade
do Pai por nós! Por amor, morre pelo rebanho; por amor ressuscita para nos
ressuscitar! Nós jamais poderemos compreender totalmente este mistério! Jesus
diz que conhece suas ovelhas como o Pai o conhece e ele conhece o Pai! É
impossível penetrar em tão grande mistério! Conhecer, na Bíblia, quer dizer,
ter uma intimidade profunda, uma total comunhão de vida. A comunhão de vida
entre o Pai e o Filho é total, é plena. Pois bem, Jesus diz que essa mesma
comunhão ele tem com suas ovelhas. E é verdade! No batismo, deu-nos o seu
Espírito Santo, que é sua própria vida de ressurreição; na eucaristia, dá-se
totalmente a nós, morto e ressuscitado, pleno desse mesmo Espírito, como vida
da nossa vida! De tal modo é a união, de tal grandeza é a comunhão, de tal
profundidade é a intimidade, que ele está em nós e nós estamos mergulhados,
enxertados e incorporados nele! De tal modo, que somos uma só coisa com ele,
seja na vida seja na morte! De tal sorte ele nos deu o seu Espírito de Filho,
que São João afirma na segunda leitura de hoje: “Somos chamados filhos de Deus.
E nós o somos!” Compreendamos, irmãos: somos filhos de verdade, não só
figurativamente! Somos filhos porque temos em nós a mesma vida, o mesmo
Espírito Santo que agora plenifica o Filho ressuscitado! E São João continua,
provocante: “Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai!” Ou seja:
se, para o mundo, nós somos apenas uns tolos, uns nada, se o mundo não consegue
compreender essa maravilhosa realidade – que somos filhos de Deus – é porque
também não experimentou, não conheceu que Deus é o Pai de Jesus, o Filho
eterno, o Bom Pastor, que nos faz filhos como ele é o Filho único, agora
tornado primogênito de muitos irmãos! Mas, a Palavra de Deus nos consola e
anima: “Quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos
tal como ele é!” Este é o destino da humanidade, este é o nosso destino: ser
como Jesus ressuscitado, trazer sua imagem bendita, participar eternamente da
sua glória! Para isso Deus nos criou desde o princípio! Não chegar a ser como
Jesus ressuscitado, não ressuscitar com ele – nesta vida já pelos sacramentos,
e na outra, na plenitude da glória – é frustrar-se. E isso vale para todo ser
humano, pois “em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro
nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos!” Por isso mesmo, Jesus
afirma hoje, pensando nos não-cristãos: “Tenho ainda outras ovelhas que não são
deste redil. Também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz e haverá
um só rebanho e um só pastor!”
Caríssimos, voltemos o nosso olhar para
Aquele que foi entregue por nós e por nós ressuscitou. Olhemos seu lado aberto,
suas mãos chagadas. Quanto nos ama, quanto se deu a nós! Agora, escutemo-lo
dizer: “”Eu sou o bom pastor! Eu conheço as minhas ovelhas! Eu dou a minha vida
pelas ovelhas!” Num mundo de tantas vozes, sigamos a voz de Jesus! Num mundo de
tantas pastagens venenosas, deixemos que o Senhor nos conduza às pastagens
verdadeiras, que nos dão vida plena e sacia nosso coração! Num mundo que nos
tenta seduzir com tantos amores, amemos de todo coração Aquele que nos amou e
por nós se entregou ao Pai!
Hoje é também jornada mundial de oração
pelas vocações sacerdotais e religiosas. Peçamos ao Senhor, Bom Pastor, que dê
à Igreja e ao mundo pastores segundo o seu coração, pastores que, nele e com
ele, estejam dispostos a fazer da vida uma total entrega pelo rebanho; pastores
que tenham sempre presente qual a única e imprescindível condição para
pastorear o rebanho do Bom Pastor: “Simão, tu me amas? Apascenta as minhas
ovelhas!” (Jo 21,15s). Eis a condição: amar o Pastor! Quem não é apaixonado por
Jesus não pode ser pastor do seu rebanho! Não se trata de competência, de eficiência,
de vedetismo ou brilhantismo; trata-se de amor! Se tu amas, então apascenta!
Como dizia Santo Agostinho, “apascentar é ofício de quem ama”.
Que o Senhor nos dê os pastores que sejam
viva imagem dele; que Cristo nos faça verdadeiras ovelhas do seu rebanho. Amém.
D. Henrique Soares
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“Um
só rebanho e um só pastor”
Há pouco celebrávamos o aniversário
natalício do nosso amadíssimo Papa Bento XVI: 85 anos! Alegrávamo-nos também
por causa de outro aniversário do nosso queridíssimo Bento XVI: sete anos de
Papa! Hoje, no Evangelho, Jesus fala de si mesmo, que é o bom pastor. Dá
vontade de agradecê-lo por que não nos deixa sozinhos um só instante. Contudo,
essa presença invisível do Bom Pastor na sua Igreja torna-se visível pelo seu
vigário: o Papa. Ele é verdadeiramente o vigário de Jesus Cristo, isto é,
faz-lhe as vezes. É o sucessor de Pedro! É Pedro dos nossos dias!
Jesus Cristo fundou um rebanho e colocou
Pedro à frente desse rebanho para que, junto com os demais apóstolos, o
pastoreasse. Pedro e os demais apóstolos morreram, mas a obra de Jesus, que é a
Igreja, deveria continuar. Lógico é que o Senhor fizesse perpetuar o serviço do
pastoreio de sua Esposa, a Igreja. Os mesmos apóstolos colocaram pessoas à
frente das diversas comunidades para pastoreá-las. Tratava-se, afinal, da obra
de Jesus que já não podia mais parar!
Recordemos uma das verdades que professamos
frequentemente: a Igreja de Cristo é una: por sua Fonte, a Trindade Beatíssima,
um só Deus em três
Pessoas ; por seu Fundador, Jesus Cristo; por sua Alma, o
Espírito Santo (cf. Cat. 813). Alguém poderia perguntar: se a Igreja é una com
uma indivisibilidade tão fundada, como explicar a diversidade que há nela? A
resposta pode dar-se na mesma linha do que antes foi dito: Deus é um, mas
também é trino; a Igreja é una, mas também guarda em si a diversidade. Esta variedade
de povos, culturas, espiritualidade, ritos, não impedem a unidade da Igreja.
Ela desprende todo o vigor de sua unidade em meio de tão rica variedade.
Em concreto, para verificar o grau de
unidade que alguém tem com a Igreja de Cristo é importante fixar-se nos
vínculos de unidade. Logicamente, o vínculo dito “invisível” não é verificável,
pois se trata da graça de Deus, que faz com que haja “a caridade, que é o
vínculo da perfeição” (Cl 3,14). Além do vínculo invisível, existem os vínculos
visíveis, que sim são verificáveis: a profissão de uma única fé recebida dos
apóstolos, a celebração dos Sacramentos, a sucessão apostólica (através do
Sacramento da Ordem, que mantém a concórdia na Família de Deus que é a Igreja).
Classicamente, isso tem sido expressado assim: comunhão na Fé, nos Sacramentos
e no Regime (cf. Cat. 815).
Em sentido estrito, para que alguém esteja
em plena comunhão com a Igreja são necessários todos os vínculos, sem excluir a
graça de Deus. Não será difícil concluir que nós, os que estamos em plena
comunhão com a Igreja Católica mediante os vínculos externos ou visíveis,
podemos não estar em plena comunhão se consideramos o estado de graça. É
doutrina católica que não é possível saber com certeza de fé se estamos ou não
na graça de Deus. Consequência: nunca presumir! É verdade que sempre podemos,
supostos os meios sobrenaturais adequados, confiar que estamos em graça; no
entanto, sempre com o santo temor de Deus e a consciência de que quem nos salva
é o Senhor. É paradoxal, mas verdadeiro: somos a comunidade dos salvados em
busca da salvação!
Talvez
alguém se assustaria com a afirmação tão clara que os filhos da Igreja ousam
dizer nos tempos atuais: a Igreja de Cristo é a Igreja Católica. Contudo, isso
é verdade: a Igreja que Jesus Cristo quis e fundou é a Igreja Católica, a única
Igreja de Cristo, entregue a Pedro e aos demais Apóstolos. “Esta Igreja,
constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na
(“subsistit in”) Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos
Bispos em comunhão com ele” (LG 8).
O que fazer então com o ecumenismo? Será o
que antes se afirmou não desmorona essa tentativa de unidade? Não. O ecumenismo
não pode ser confundido com o “falso irenismo”, com meias verdades, com
maneiras suaves fundadas na ignorância. Com o movimento ecumênico, a Igreja tem
procurado fazer realidade o desejo de Cristo de que todos sejam um (Cf. Jo
17,21), e fá-lo na verdade e na caridade. Apesar de ser um trabalho difícil, o
ecumenismo precisa ir adiante. O primeiro gesto ecumênico a ser feito, porém, é
o da oração; precisamos rezar muitas vezes a oração que Cristo rezou: “que
todos sejam um”. No Concilio Vaticano II, “por «movimento ecuménico»
entendem-se as atividades e iniciativas, que são suscitadas e ordenadas, segundo
as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de
favorecer a unidade dos cristãos. Tais são: primeiro, todos os esforços para
eliminar palavras, juízos e ações que, segundo a equidade e a verdade, não
correspondem à condição dos irmãos separados e, por isso, tornam mais difíceis
as relações com eles; depois, o «diálogo» estabelecido entre peritos
competentes, em reuniões de cristãos das diversas Igrejas em Comunidades,
organizadas em espírito religioso, em que cada qual explica mais profundamente
a doutrina da sua Comunhão e apresenta com clareza as suas características. Com
este diálogo, todos adquirem um conhecimento mais verdadeiro e um apreço mais
justo da doutrina e da vida de cada Comunhão. Então estas Comunhões conseguem também
uma mais ampla colaboração em certas obrigações que a consciência cristã exige
em vista do bem comum. E onde for possível, reúnem-se em oração unânime. Enfim,
todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na
medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e
de reforma” (UR 4).
Uma observação que vale a pena fazer: a
conversão das pessoas à uma determinada Igreja ou Comunidade Eclesial não vai
em contra do ecumenismo. Caso um irmão de uma confissão evangélica queira
alcançar a plena comunhão com a Igreja Católica será sempre bem recebido e nós,
os católicos, devemos alegrar-nos imensamente de que essa pessoa alcance a
plenitude dos meios para a sua salvação.
Para que fique mais claro: uma pessoa chega
a pertencer a Igreja de Cristo pelo batismo. Qualquer batizado pertence à
Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica. Isso quer dizer, a efeitos
práticos, que um cristão de uma comunidade eclesial evangélica pertence à
Igreja de Cristo, mas não pertence a ela totalmente; de fato, quanto esse
cristão vem à Igreja Católica fala-se que ele alcançou a plena comunhão com a
Igreja. Com outras palavras, antes de ser católico ele pertencia à Igreja de
Cristo, mas só parcialmente; depois de vir à Igreja Católica ele alcançou a
comunhão plena com essa Igreja.
Devemos pedir ao Senhor insistentemente:
que todos sejam um! Assim haverá, inclusive numericamente, um só rebanho e um
pastor!
Pe. Françoá Costa
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (DIÁCONOS OU
MINISTROS EXTRAORDINARIOS DA PALAVRA):
LOUVOR: (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O
ALTAR)
- COM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO
PAI: à TODOS REPITAM:
T: O Senhor é meu pastor
e nada me faltará, aleluia!
à Pai, nos vos
agradecemos por nos dar Jesus como nosso bom Pastor. È por ele, com ele e nele
que vos damos graças. Vos agradecemos pela nossa vida e pelo nosso batismo.
Agradecemos pelo perdão de nossos pecados e pelos dons do Espírito Santo.
T: O Senhor é meu pastor
e nada me faltará, aleluia!
à Deus nosso Pai, nós Vos Agradecemos pelo vosso amor. Nós éramos
errantes como ovelhas sem pastor, mas Jesus nos
acolheu em seu amor e
deu-nos vida Nova. Ele nos conduz e nos alimenta com a palavra e o pão, que nos
transforma em novas
pessoas. Pai, bendito e louvado sejais para sempre.
T: O Senhor é meu pastor
e nada me faltará, aleluia!
à Deus nosso
pai, que vosso nome seja glorificado sobre toda a terra. Vos agradecemos e vos
louvamos, por nos dar a dignidade de filhos vossos. Pai, Nós
Vos pedimos por todos os vossos fiéis: tornai-nos atentos à voz de vosso Filho
para que sigamos Jesus Cristo no caminho da paz e do amor. T: O Senhor é meu pastor e nada
me faltará, aleluia! à PAI NOSSO... A PAZ de Cristo... CORDEIRO de Deus...
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