quarta-feira, 6 de maio de 2015

6º DOMINGO DA PÁSCOA, Homilias dominicais

6º DOMINGO DA PÁSCOA 2015 -  (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)

SINOPSE:

Tema: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
No Evangelho, Jesus nos chama de amigos, pois nos revelou o amor de Deus. Como amigos, nos pede que testemunhemos o amor do Pai. Através desse testemunho, nasce o Homem Novo.
A primeira leitura: A salvação se destina a todos. Para Deus, o que é decisivo é a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.
A segunda leitura nos diz que Deus é amor e ser “Filho de Deus” e “conhecer a Deus é deixar-se contagiar com este amor; amor a Deus e amor aos irmãos.

10. EVANGELHO (Jo 15,9-17)  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardo os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

AMBIENTE
- A festa da Páscoa está muito próxima e as autoridades tinham decidido eliminar Jesus. A morte é o cenário imediato. Os discípulos estão apreensivos e com medo. É neste contexto que podemos situar a última ceia de Jesus com os discípulos.
MENSAGEM - Nesta despedida de Jesus aos discípulos, João propõe-nos uma catequese onde são apresentadas as principais coordenadas desse “caminho” que os discípulos devem percorrer, após a partida de Jesus deste mundo. João refere-se, de forma especial, à relação de Jesus com os discípulos e à missão que os discípulos serão chamados a desempenhar no mundo.
1. A relação do Pai com Jesus é o modelo da relação de Jesus com os discípulos. O Pai amou Jesus e demonstrou-Lhe sempre o seu amor; e Jesus correspondeu ao amor do Pai, cumprindo os seus mandamentos… Da mesma forma, Jesus amou os discípulos e demonstrou-lhes sempre o seu amor; e os discípulos devem corresponder ao amor de Jesus, cumprindo os seus mandamentos.
2. Jesus cumpriu os “mandamentos” do Pai e apresentou aos homens uma proposta de salvação… Libertou os homens da opressão da Lei, lutou contra as estruturas que escravizavam os homens e os mantinham prisioneiros das trevas; ensinou os homens a viver no amor. Da ação de Jesus nasceu o Homem Novo, livre do egoísmo e do pecado, capaz de estabelecer novas relações com os outros homens e com Deus.
3. Agora os discípulos devem cumprir os “mandamentos” de Jesus como Jesus cumpriu os “mandamentos” do Pai.
4. A proposta de salvação da qual nascerá o Homem Novo resume-se no amor (“é este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei”. Deus faz-Se presente no mundo e age para libertar os homens através desse amor desinteressado, gratuito, total, que tem a marca de Jesus e que os discípulos são chamados a testemunhar.
5. Esta comunidade de homens novos, que ama sem medida, é a comunidade dos “amigos” de Jesus. Têm todos a mesma missão (testemunhar, através do amor, a salvação de Deus) e são todos responsáveis para que a missão se concretize. Jesus revela Deus aos “amigos”, não através de enunciados sobre o ser de Deus, mas mostrando, com a sua pessoa e a sua atividade, que o Pai é amor sem limites e trabalha em favor do homem.
6. Jesus não quer constituir uma comunidade fechada, isolada, voltada para si própria, mas uma comunidade que vá ao encontro do mundo, que continue a sua obra, que testemunhe o amor, que leve a todos os homens o projeto libertador e salvador de Deus. Quanto mais forte for a intensidade do vínculo que une os discípulos a Jesus, mais frutos nascerão da ação dos discípulos. Nessa ação, os discípulos não estarão sozinhos. O amor do Pai e a união com Jesus sustentarão os discípulos.
7. O amor partilhado é a condição para estar vinculado a Jesus e para dar fruto.

ATUALIZAÇÃO • As palavras de Jesus aos discípulos deixam claro que Jesus estará sempre com eles.
• Fazer parte da comunidade dos “amigos” de Jesus não é ficar “a olhar para o céu”, contemplando e admirando Jesus; mas é colaborar na missão que o Pai Lhe confiou e que consiste em testemunhar no mundo o projeto salvador de Deus para os homens. Compete a nós, os “amigos” de Jesus, eliminar o sofrimento, o egoísmo, a miséria, a injustiça, tudo o que oprime e escraviza os irmãos; compete-nos sermos arautos da justiça, da paz, da reconciliação, do amor.
• Os cristãos são aqueles que testemunham diante do mundo, com palavras e com gestos, que o mundo novo que Deus quer oferecer aos homens, se constrói através do amor.

6. PRIMEIRA LEITURA (At 10,25-26.34-35.44-48) Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Quando Pedro estava para entrar em casa, Cornélio saiu lhe ao encontro, caiu a seus pés e se prostrou. Mas Pedro levantou-o, dizendo: “Levanta-te. Eu também sou apenas um homem”. Então, Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.” Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre os pagãos. Pois eles os ouviam falar e louvar a grandeza de Deus em línguas estranhas. Então Pedro falou: “Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas que receberam, como nós, o Espírito Santo?” E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Eles pediram, então, que Pedro ficasse alguns dias com eles.

AMBIENTE -
O tema central desta seção é a chegada do cristianismo aos pagãos.  No centro está Cornélio, um centurião romano, que era “piedoso e temente a Deus”. Como resultado desse anúncio, dá-se a conversão de Cornélio e de toda a sua família. 
MENSAGEM - Pedro anuncia Jesus, a sua morte, a sua ressurreição e a dimensão salvífica da ação de Jesus. É este o anúncio que Jesus encarregou os primeiros discípulos de testemunharem ao mundo inteiro.  Pedro reconhece que “Deus não faz acepção de pessoas; em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável”. Portanto, o anúncio sobre Jesus deve chegar a todos os cantos da terra.
ATUALIZAÇÃO - • A salvação é um dom destinado a todos. Ela só não chega àqueles que se fecham no orgulho e na auto-suficiência, recusando os dons de Deus.
• O Deus que derrama sobre todos a sua salvação convida-nos a não discriminar “bons” e “maus”, “santos” e “pecadores”; temos de acolher e amar a todos, independentemente da raça, cor da sua pele, da sua origem, da preparação cultural, do seu lugar na escala social.
• Aqueles a quem foi confiada a responsabilidade de presidir, de coordenar, devem sentir-se “instrumentos de Deus. A sua missão é testemunhar Jesus e não procurar privilégios.

8. SEGUNDA LEITURA (1Jo 4,7-10) Leitura da Primeira Carta de São João.
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

AMBIENTE
- Carta às certas seitas heréticas. Uma dessas questões é a questão do amor ao próximo. Os pré-gnósticos achavam que se podia descobrir “a luz” e estar próximo de Deus, mesmo odiando o próximo. A essência de Deus é amor; ninguém pode dizer que está em comunhão com Ele se não se deixou contagiar pelo amor.
MENSAGEM - A prova  de que Deus é amor é o fato de Ele ter enviado o seu único Filho ao encontro dos homens, para os libertar do egoísmo, do sofrimento e da morte. Mais ainda: esse amor derrama-se sobre o homem mesmo quando ele segue caminhos errados e recusa Deus e as suas propostas. O amor de Deus é um amor incondicional, gratuito, desinteressado, que não exige nada em troca. Ora, se Deus é amor, o amor deve ser uma realidade sempre presente na vida dos “filhos de Deus. Quem “conhece” Deus tem de manifestar em gestos concretos essa vida de amor que lhe enche o coração. Ser “filho de Deus” e viver em comunhão com Deus exige que o amor transpareça nos gestos de todos os dias e nas relações que estabelecemos uns com os outros.

ATUALIZAÇÃO • “Deus é amor”. O autor da Primeira Carta “viu” o que aconteceu com Jesus e como Jesus mostrou, em gestos concretos, esse incrível amor de Deus pela humanidade.

• “Nascer de Deus” é receber vida de Deus e deixar que a vida de Deus circule em nós e se transforme em gestos. Não somos “filhos de Deus” porque um dia fomos batizados, mas somos “filhos de Deus” porque um dia optamos por Deus, porque continuamos dia a dia a acolher essa vida que Ele nos oferece e porque damos testemunho desse Deus que é amor através dos nossos gestos.

• Um crente não pode passar a vida a olhar para o céu, ignorando as dores, as necessidades e as lutas dos irmãos que caminham pela vida ao seu lado…

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"Amai-vos como eu vos amei"

A liturgia nos convida a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus.

Na 1ª Leitura (At 10,25-26.34-35.44-48)

* A salvação oferecida por Deus através de Jesus e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens, que tem um coração aberto às propostas de Deus..

Na 2ª leitura, João afirma que "Deus é amor". (1 Jo 4,7-10)

* - O amor que se revela na doação de Cristo por nós e
   - o amor que devemos praticar para com os "filhos de Deus".
      Se Deus é amor, o amor deve estar presente na vida dos "filhos de Deus".

No Evangelho, Jesus mostra a missão dos discípulos: Testemunhar o amor de Deus aos homens. (Jo 15,9-17)

O texto faz parte do Discurso da Despedida na última ceia.
São as últimas recomendações aos seus "amigos", antes de partir.

A relação do Pai com Jesus é modelo da relação de Jesus com os discípulos.
O Pai amou Jesus e demonstrou-lhe sempre o seu amor; e Jesus correspondeu ao amor do Pai, cumprindo os seus mandamentos…
Da mesma forma, Jesus demonstrou sempre o seu amor aos discípulos; e eles devem corresponder ao amor de Jesus, cumprindo os seus mandamentos.

- O mandamento do amor é a raiz de toda vida cristã.


+ Os discípulos são "amigos" de Jesus. "Já não vos chamo servos, mas amigos..."

Amigo é muito mais de que um servo, um colaborador, é um confidente, com o qual existe uma comunhão de vida, de planos e ideais...

+ A Iniciativa é de Jesus:"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi".
  
* O Amor partiu dele, não de nós.
Desse amor, nasce a vitalidade da sua Missão.
Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros. Conseqüentemente, a oração deles ao Pai também será ouvida, porque feita em nome de Cristo.

+ A Igreja é a "comunidade de amigos", que acolhem o convite de Jesus e colaboram na missão
de testemunhar ao mundo o Amor do Pai, com alegria e entusiasmo.
O melhor testemunho da Boa nova é nossa comunhão (comum união).

+ Os "amigos de Jesus" devem amar COMO ele amou.
A prova concreta que amamos é a observância dos Mandamentos:
"Quem me ama, guarda os meus mandamentos: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei".
  - Amar como ele, é amar também os "amigos" de Jesus...
  * O Amor é a base e o fundamento do cristão; sem amor não há cristão, nem cristianismo.

- O amor fundado em Cristo supera as divergências, elimina o egoísmo, as rivalidades, as discórdias.

 "Onde existe o amor e a caridade, Deus aí está!"
 
                                          Pe. Antônio


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HOMILIA DO PE. PEDRINHO

Nós nos alegramos com todas as mães. Hoje somos convidados a homenagear as nossas mães.
Antes, precisamos contemplar as palavras que Deus nos dirige neste sexto domingo da Páscoa, em que, podemos dizer, Jesus nos apresenta o seu testamento espiritual, as últimas recomendações. Domingo que vem vamos celebrar Jesus que volta ao Pai, a ascensão do Senhor. No outro domingo Ele vai nos enviar o Espírito Santo, a festa de Pentecostes. Ele diz com muita simplicidade: meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros. Já não vos chamo servos, mas amigos. Porque eu vos dei a conhecer tudo o que o meu Pai me ensinou. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos amigos. É muito interessante observar a preocupação de Jesus e explicar de maneira simples e direta qual é o seu desejo; que nos amemos uns aos outros. É muito interessante  observar que Ele não diz: ame a mim. Muitas vezes não temos dificuldade de amar a Jesus, mas temos dificuldade de amar o irmão. E aí a segunda leitura vai dizer: quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o irmão que vê, é um mentiroso. Estas são palavras para nos ajudar a refletir até onde eu sigo o mandamento deixado por Jesus. Então é aí que paramos para observar algo importante. Jesus no Evangelho de São João, não é o Evangelho de hoje, lá no final, ele vai dizer a Pedro; tu sabes que Eu te quero bem. Há uma diferença profunda em amar e querer bem; querer bem um sentimento por amizade, porque de fato você tem um carinho especial por aquela pessoa. Querer bem é uma atitude que não exige fé. Exige empatia. empatia é o contrário de antipatia. Você diz; que pessoa antipática, não fui com a cara dela. É um sentimento humano que as pessoas tem. Você pode ter simpatia ou antipatia por alguém. A partir daí, você vai querer bem ou não aquela pessoa.  Amar é algo mais profundo. Amar é querer que a outra pessoa cresça, independente se seu acho a pessoa simpática ou não. Independente se eu tenho amizade com ela ou não. Quem ama, promove aquele que está ao lado, independente se eu conheço. O amor nos leva a ser solidário, justo, nos alegramos quando a pessoa progride, cresce, independente se ela me é simpática ou não. Então, a resposta de São Pedro não alegrou muito a Jesus. Pedro, tu me amas? Senhor, tu sabes que eu te quero bem. Aí, Jesus pergunta pela segunda vez; Pedro, tu me amas? Ele diz: senhor, tu sabes que eu te quero bem. Então, Jesus diz; não tem jeito. Eu preciso mostrar para ele o que eu estou perguntando. Pedro, tu me queres bem? Aí, São Pedro percebeu a diferença e começou a chorar; Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo. Pronto. Aí ele entendeu. Então, nós percebemos que Pedro tinha certa dificuldade de perceber as coisas. Aí a gente vai dizer: que fulano burro é esse? Pedro está relatado aí, não é para ser julgado, mas para servir de espelho. Eu amo Jesus ou quero bem Jesus? Esta é a pergunta. Porque é fácil julgar o Pedro. Agora, não é tão fácil dizer; Jesus, eu te amo. Porque para amar a Jesus, tem que amar o irmão. É esta a dificuldade. Por outro lado, nós vamos percebendo a atitude de Deus; Deus sempre transmitiu seu amor para a humanidade. Mas, na medida que o ser humano não compreende, Ele vai abaixando, a um ponto que Ele se torna ser humano, para poder comunicar-se com os homens. Então, Ele das altura, vai chegando, até armar sua morada entre nós. É assim que compreendemos Deus que se faz homem. Deus se faz homem para poder se comunicar com a humanidade, porque de outra forma o humano não entende Deus. Então, Deus vai procurando simplificar mais a sua comunicação para o ser humano compreender. Aí, vamos perceber como Deus vai se diminuindo, vai se rebaixando. Esta é a atitude de amor de Deus para com o ser humano. Agora, eu falo por mim; eu tenho certeza que Deus me ama, mas eu não consigo corresponder à altura esse amor de Deus. Porque a atitude do ser humano não é se rebaixar, mas é de se elevar para poder se encontrar com Deus.  E nem sempre nós fazemos isto. Então, meus irmãos e irmãs, é a partir daí que nós vamos perceber a presença dos sacramentos. Deus, através de Jesus Cristo, busca recursos para nos amparar, para estar presente entre nós, para nos ajudar a crescer cada vez mais. É sabido de todos, que é verdade, que o batismo abre as portas da comunidade para nós, mas a Eucaristia que nos torna o Corpo de Cristo. De tal maneira, e isto todos os domingos, nós nos unimos através da Eucaristia. É Jesus Cristo que nos convoca, é ele que nos convida a sentarmos ao redor da sua mesa, mas é Ele que se dá como alimento para que possamos viver unidos. Então, não é possível eu não praticar o amo, eu estaria comungando a condenação se eu comungo e não me uno ao irmão ou irmã. Então, este é o exercício da comunidade; ela se torna um sinal do desejo de Deus, que toda a humanidade se torne uma única família. Unindo Deus e a partir de Deus. Aí é evidente que temos também o Espírito Santo para nos ajudar. Então, é interessante observar que a primeira leitura mostra que o Espírito Santo, que nós celebramos na Crisma, veio antes do batismo. Olha o que São Pedro diz: como é possível negar o batismo para estes que receberam o Espírito Santo? Então veja, que Deus não mede esforços e nem escolhe um único caminho para ajudar as pessoas a descobrir o seu amor.

Creio que agora dá para falar com as mães. A mãe não mede esforços para se comunicar com seu filho. Às vezes, tem que falar errado, tem que brincar de casinha com a filha, tem que brincar de carrinho com o filho, para poder comunicar-se, para poder fazer companhia para esta criança. Este é um gesto de Deus. Então, quando agente percebe esta atitude da mãe, agente vai se lembrar do diálogo de Jesus com São Pedro, vai se lembrar de Deus que se faz homem. Ontem uma mãe me dizia; por que a imagem que transmite da mãe, é sempre de uma criança pequena? Pois, depois que cresce é  que dá mais trabalho para se comunicar. Aí é que está. A mãe sempre quando ama, nos traz a imagem de Deus. Mas existe muita mãe que ainda não percebeu a necessidade de transmitir o seu amor para seus filhos. Quando agente não aprende o amor, agente não consegue encontrar Deus. Quando não existe Deus em nossa vida, agente acaba agindo por instinto e não como ser humano imagem e semelhança de Deus. De toda forma, é um grande desafio para a sociedade, a transformação de um mundo violento, para um mundo de amor. Vocês, mães, não desanimem. O seu sinal de amor no mundo, ajuda a descobrir e encontrar Deus. Que todos possamos ser sinal deste amor de Deus e ajudar a sociedade a transformar-se. Muitos ainda não experimentaram o amor e por isso agem com violência; assassinato, roubo, desrespeito ao outro. Então, o trabalho de vocês é muito importante. É cansativo, certamente. Nossa Senhora, com certeza, pode nos ajudar. Ajudar as mães e ajudar a cada um de nós, a transmitir o amor, porque ela é sinal do amor, ao ponto que gerou Jesus ao mundo.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

PE. PEDRINHO.


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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:
LOUVOR - COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
à Senhor, nosso Deus, bendito e louvado sejais pelo vosso grande amor por nós. Ajudai-nos a amar a todos os vossos filhos e filhas.
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
à Senhor, agradecemos por nos enviar Vosso Filho para nos dar Nova vida. Pai, ajudai-nos em nossa missão de anunciar Jesus através de nossos gestos e palavras.
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
à Senhor, enviai-nos a força do Espírito Santo para que possamos fazer a vossa vontade e que o Vosso Reino venha a nós.
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
à Pai, dai-nos força para que não caiamos no egoísmo e no desânimo. Fortificai a nossa vontade para que saibamos amar como Jesus amou.
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
à Senhor, santificai-nos para que possamos ser exemplo de partilha, compreensão e perdão.
T: Ó Deus de amor, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.


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