9º Domingo do TC. (Adaptado pelo diácono
Ismael)
A Liturgia de hoje valoriza a FÉ DOS ESTRANGEIROS; a fé não tem
fronteiras...
Na 1ª Leitura, Salomão pede que Deus atenda os pedidos dos
estrangeiros:
No Evangelho Jesus
atende o pedido de um estrangeiro, porque a fé não conhece fronteiras.
Na 2ª Leitura, Paulo
combate os que começaram a ensinar um
Evangelho diferente.
PRIMEIRA LEITURA (1Rs8,41-43) Leitura do Primeiro Livro dos Reis.
Naqueles dias, Salomão rezou no
Templo, dizendo: Senhor, pode acontecer que até um estrangeiro que não pertence
a teu povo, Israel, escute falar de teu grande nome, de tua mão poderosa e do
poder de teu braço. Se, por esse motivo, ele vier de uma terra distante, para
rezar neste templo, Senhor, escuta então do céu onde moras e atende a todos os
pedidos desse estrangeiro, para que todos os povos da terra conheçam o teu nome
e o respeitem, como faz o teu povo Israel, e para que saibam que o teu nome é
invocado neste templo que eu construí.
SALMO RESPONSORIAL 116 (117) Proclamai o Evangelho a toda criatura!
1. Cantai louvores ao Senhor,
todas as gentes,/ povos todos, festejai-o!
2. Pois comprovado é seu amor
para conosco,/ para sempre ele é fiel!
EVANGELHO (Lc 7,1-10) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas.
Naquele tempo: Quando acabou de
falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um oficial
romano que tinha um empregado, a quem estimava muito, e que estava doente, à
beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos
judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. Chegando onde Jesus
estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este
favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o
oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois
não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir
pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado
ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que
obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: “Vai!”, ele vai; e a outro: “Vem!”,
ele vem; e ao meu empregado “Faze isto!”, e ele o faz”. “Ouvindo isso, Jesus
ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia e disse: “Eu vos declaro
que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. Os mensageiros voltaram para a
casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Lucas centra mais a sua atenção
na fé, que alcança o milagre, do que no próprio milagre. A fé do centurião
compõe-se de humildade e confiança. Essas duas atitudes tornam-no aberto ao dom
que está para receber e tornam aberta a comunidade dos discípulos de Jesus, que
pode receber e incluir pessoas das mais diversas origens étnicas e sociais. Há
um pormenor. Enquanto os anciãos recomendam o centurião a Jesus por alguns
méritos («Ele merece que lhe faças isso, pois ama o nosso povo e foi ele quem
nos construiu a sinagoga» (v. 4), O próprio centurião manda dizer a Jesus: «Não
te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu teto» (v.
6). Naturalmente, para Jesus são mais importantes estas palavras, que indicam uma
grande e sincera humildade, do que as dos anciãos interesseiros.
A diferença é que, muitas vezes, nós não pedimos
pelo nosso servo, mas por nós mesmos. A humildade e a fé do centurião foram
tamanhas, que nem teve coragem de pedir nada para ele, mas apenas para o seu
servo e AMIGO.
SEGUNDA LEITURA (Gl 1,1-2.6-10) Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.
Eu, Paulo, apóstolo - não por
iniciativa humana, nem por intermédio de nenhum homem, mas por Jesus Cristo e
por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos - e todos os irmãos que estão comigo,
às igrejas da Galácia. Admiro-me de terdes abandonado tão depressa aquele que
vos chamou, na graça de Cristo, e de terdes passado para um outro evangelho.
Não que haja outro evangelho, mas algumas pessoas vos estão perturbando e
querendo mudar o evangelho de Cristo. Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo
do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja
excomungado. Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho
diferente daquele que recebestes, seja excomungado. Será que eu estou buscando
a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos
homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo
de Cristo.
Paulo,
que levara o evangelho aos gálatas, condena os costumes religiosos que se
infiltram em todas as comunidades primitivas cristãs, exigindo práticas antigas
que contrariam a liberdade do evangelho. Reaparece aqui o conflito entre a Fé e
aqueles costumes que sempre tentam reduzir o cristianismo apenas a uma religião
entre outras.
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Não sou digno
Retomamos os domingos do Tempo
Comum, nos quais refletimos e celebramos os diversos aspectos da fé cristã.
A Liturgia de hoje valoriza a FÉ DOS ESTRANGEIROS.
As leituras nos mostram que a fé
não tem fronteiras...
Na 1ª Leitura, temos uma
oração de Salomão, na inauguração do Templo.
Ele pede que Deus escute e atenda
todos os pedidos dos estrangeiros:
"Assim todos os povos da terra reconhecerão o teu nome e
temerão em ti, como faz o teu povo Israel." (1Rs 8,41-43)
Bela oração, animada de espírito
profético, que vê em Javé não só o Deus de Israel, mas o Senhor de todos os
povos, a quem todo homem pode dirigir-se para obter graça.
Em Cristo, o novo Tempo de Deus,
cairão as barreiras entre os homens.
Pedras vivas deste templo
espiritual são todos aqueles que aderem a Cristo, aqueles que escolhem o
caminho da doação da própria vida.
Mesmo os que nunca ouviram falar
de Jesus e do Evangelho podem pertencer à casa de Deus, desde que se deixem
guiar pelo Espírito do Ressuscitado.
O Salmo convida
todas as nações a glorificar o Senhor, pois "seu
amor e fidelidade dura para sempre" (Sl 117)
Na 2ª Leitura, Paulo
combate severamente os que, em nome dos apóstolos, começaram a ensinar que para
alcançar a salvação eram necessárias a circuncisão e a observância da Lei de
Moisés.
Como ficaria então a Salvação
transmitida por Cristo? (Gl 1, 1-2.6-10)
* Ainda hoje muitos falam em nome
de Cristo, deturpando seu evangelho...
No Evangelho Jesus
atende o pedido de um estrangeiro, porque a fé não conhece fronteiras. (Lc 7, 1-10)
As primeiras comunidades cristãs
eram formadas por Judeus e pagãos.
Entre os judeus, era muito forte
a tradição de rejeitar os pagãos...
Por isso, Lucas destaca aqueles
elementos que podem ajudá-las a superar as desconfianças recíprocas existentes.
- O Centurião: embora não sendo membro do povo judeu, era um homem
extraordinariamente bom:
- Preocupa-se com um dos seus escravos e demonstra muito carinho por ele...
- Os próprios anciãos judeus o elogiam muito.
"Ele merece que lhe faças
este favor, pois é amigo da nossa gente, e foi ele mesmo quem nos edificou uma
sinagoga".
- O Centurião é humilde: humilha-se, solicitando a ajuda dos chefes dos
judeus e chega ao ponto de não se julgar "digno
de que Jesus entre em sua casa..."
- Ele respeita os usos e costumes dos judeus. Não exige contato com um
pagão.
Basta que ele dê uma ordem e a doença desaparecerá.
+ Jesus admira a fé do
Centurião:
"Nem mesmo em Israel,
encontrei tamanha fé".
A tal fé responde com o milagre,
feito à distância, e assim é atendido o estrangeiro que se dirige ao Deus de
Israel, presente na pessoa de Cristo.
A bondade do centurião, que se
preocupa com o servo doente, sua humilde e sua fé o dispuseram para receber a
graça, muito mais do que tantos outros, pertencentes ao povo eleito.
Jesus não faz distinção entre
judeus e gentios, mas onde encontra humildade e fé, entrega-se até de longe,
embora ainda não bem conhecido, como fez com o centurião.
+ Jesus manifesta uma grande
simpatia Pelas pessoas que
"os Justos" do seu povo desprezam.
- O Samaritano mostra-se
mais atencioso do que o sacerdote e o levita (Lc 12,13);
- O leproso samaritano é o
único que volta a agradecer (Lc 17,16);
- A oração do publicano é
mais agradável a Deus, do que a do fariseu (Lc
18, 9-14);
- Os publicanos e as
prostitutas entram primeiro no Reino de Deus (Mt 21, 31);
- Tiro e Sidônia, cidades
pagãs, mostram-se mais disponíveis à conversão, do que Cafarnaum e Betsaida (Lc 10,13).
* Também hoje, fora das
fronteiras das Comunidades cristãs, há muitas pessoas de bom coração. Qual é a
nossa atitude para com elas?
+ A força da Palavra de Jesus:
A salvação é concedida mediante
uma palavra, pronunciada "à distância".
Com a sua palavra, domina as
ondas do mar, faz desaparecer o sofrimento, a pobreza, a fome, a doença, o
medo, o pecado, restitui a saúde, a alegria, a paz.
A Palavra de Jesus é eficaz hoje
como no passado e transforma radicalmente a vida dos homens, da sociedade, das
famílias, do mundo inteiro. É só confiar na sua palavra e o milagre acontece: caem
todas as barreiras que dividem os homens, dissolvem-se os ódios, as invejas, as
opressões, as violências.
Desaparecem a fome, as doenças e
só permanecem o amor, a solidariedade, a colaboração recíproca.
+ A fé não conhece fronteiras
nem raças.
Jesus e o Pai, que ele veio
revelar, são sempre os mesmos.
Pode acontecer que, como
aconteceu com Jesus, encontremos mais fé fora, que dentro de ambientes
religiosos. Isso nos deve manter em atitude humilde e respeitosa.
O respeito é devido também a quem
não crê ou professa fé diferente da nossa.
Temos em comum a mesma fé no
Senhor morto e ressuscitado por nós, mas cada povo deve poder expressar a
própria fé a partir de sua cultura e realidade.
P. Antônio Geraldo
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Homilia
do Pe. Pedrinho
Meus irmãos e irmãs, as leituras de hoje
estão nos propondo uma mudança de mentalidade, mudança de nossos princípios,
mas para a construção e não para a destruição de alguém. No livro do Gênesis
temos Abraão e Deus lhe diz: “Em ti serão abençoados todos os povos. Abençoarei
quem te abençoar e amaldiçoarei quem te amaldiçoar”. A partir daí, Abraão que é tido como pai de
nossa fé, se tornou a porta por onde alguém poderia ser abençoado. Aos poucos
foi-se criando uma mentalidade de que somente os judeus teriam a benção de
Deus. Ora, isto acaba restringindo o amor de Deus a um grupo, embora não seja
um grupo pequeno, mas não é toda a humanidade, pois Deus ama a todos. De maneira muito lúcida, muito clara, Salomão
percebe que isto é um equívoco: Achar que Deus vai atender somente a oração dos
judeus. Então, ele faz esta oração que temos na primeira leitura: “Senhor,
pode acontecer que até um estrangeiro que não pertence a teu povo, Israel,
escute falar de teu grande nome, de tua mão poderosa e do poder de teu braço.
Se, por esse motivo, ele vier de uma terra distante, para rezar neste templo,
Senhor, escuta então do céu onde moras e atende a todos os pedidos desse
estrangeiro”. Salomão
acaba ajudando as pessoas de bom senso, que o templo de Deus é a casa de todos e
que o Pai é de todos e que Deus não faz acepção entre pessoas, mas que Ele vai
ouvir o que está no íntimo do coração.
A Segunda leitura nos traz o oposto.
Gálatas é uma denominação para Galácia, que é uma cidade onde as pessoas
aceitam de tudo. Dizem que tudo é bom. São Paulo vai dizer: Cuidado! Não é
assim, não! Quem traz um Evangelho distorcido, não pode ser aceito não. Aliás,
isto é um equivoco que acontece conosco. As pessoas dizem: “se fala de Deus,
está bom”. Não. Calma lá. Fala o que de Deus?
Não é o fato de falar de Deus que está bom, mas preciso ver se o que
falam de Deus, de fato, corresponde aquilo que Deus é. Deus é Criador. Portanto,
qualquer argumento, que fale contra a criação e a vida, não é de Deus, mesmo
que isto venha cheio de argumentos belíssimos, teorias maravilhosas. Estou
dando um exemplo apenas. São Paulo nos diz: mesmo se vier um anjo, olha como é
interessante, imaginou um anjo vindo aqui, iria encher de pessoas, todo mundo
iria dizer: sim, eu aceito. Se vier um anjo falar algo diferente do que nós
pregamos, seja excomungado. Isto é muito importante. Por que? Porque o católico
às vezes se sente um pouco envergonhado de ser católico, porque acha que fomos
intransigentes com alguns e por isso surgiram outras igrejas. Lutero é de mil
quatrocentos e pouco. O que significa, que até mil quatrocentos e pouco, o
Evangelho que era pregado, era pregado por nós e se perdurou por mil
quatrocentos e tanto, e porque é o Evangelho que tem lastro. Ora, o que
acontece? A partir de Lutero, passamos a ter outras traduções de bíblias,
passamos a ter outras explicações. Quer dizer, que até mil e quatrocentos foi
para o inferno todo mundo? Não sobrou ninguém? Porque não tinha outra igreja
cristã. Foi todo mundo para o inferno? Só está salvo de mil quatrocentos para
cá? Ora, então vale a pena a oração de Salomão. Quer dizer: deixa a pessoa
rezar, deixa a pessoa servir a Deus, não vamos por no inferno ninguém. Isto é
um problema de Deus. Mas, o que é preciso? É preciso preservar o que agente chama de tradição. Tradição não é
tradicionalismo. Tradição é: assim eu aprendi, assim eu transmiti. Isto é
tradição. São Paulo vai dizer: transmiti a vós, o mesmo que eu recebi.
Tradicionalismo é: só vale o evangelho se for lido em grego, porque foi no
grego que ele foi escrito. Só vale a Celebração rezada em latim. Não! A
Celebração Eucarística vala por si e não pelo idioma que foi escrito. Tradição
é você garantir os valores fundamentais
da fé. Tradicionalismo é você querer que uma formula não mude: as
vestimentas, a disposição do altar e assim por diante. Tudo isto podemos
refletir, a partir do Evangelho de hoje. O Evangelho de hoje parece simples,
mas de uma profundidade tremenda. Primeiro: um oficial, que todos sabem que não
é qualquer soldadinho, mas alguém graduado. Oficial Romano, acima dele só tem o
Imperador. Portanto, é alguém bastante influente na época. Este oficial romano
vai pedir por um ajudante, um servo. Então, aqui agente começa a pensar: das
duas uma: ou ele quer o servo bom para continuar trabalhando para ele, ou de
fato, tem uma consideração por este fulano, que vai além desta relação
patrão-empregado. Alguns elementos podem nos ajudar a perceber, que ele é uma
pessoa boa, porque enquanto oficial, ele tinha que prestar contas apenas ao
Imperador. No entanto, ele mesmo construiu uma sinagoga para o povo que morava
lá na Galácia. Então, é alguém que não
se prende só aos seus interesses, mas procura facilitar a vida das pessoas. Por
isso, deve ser um fulano bom. Ele, com toda esta influencia, poder e posição,
vai atrás de um Galileu em Cafarnaum, uma minúscula cidade. Vai até lá, pedir a
favor de um servo. Sabemos que Jesus atendeu o favor. Então, veja: podemos
rezar, pedindo a cura de alguém,
mesmo que a pessoa não tenha pedido. Porque não consta que o servo pediu. O que
é interessante, é o grupo que tenta convencer a Jesus para atende-lo. Este
grupo não me parece boa coisa. Porque o pedido não é: ajude, porque tem alguém
enfermo, mas atenda, porque ele construiu uma sinagoga para nós. Então, eles
entendem como uma troca de favor: ele nos fez bem e agora queremos retribuir.
Aí, Jesus não tem dúvida e chama a atenção. De que maneira? Dizendo: eu não vi
alguém aqui de fé como este fulano. Então, quando nós pedimos alguma coisa para
alguém, por que é que nós pedimos? Pedimos porque é nosso filho, nosso pai, é
um amigo ou pedimos porque a pessoa é um necessitado? Este é um questionamento
para nós. Por outro lado, até onde vai a nossa fé? Porque o oficial disse: “Eu
não sou digno que vá lá em casa. Diga uma palavra”. Às vezes, entre nós, as
vezes as pessoas dizem: “não quero que seja o diácono que faça o batizado,
quero o padre”. “não quero a comunhão na mão do diácono ou do ministro; quero o
padre”. “não quero ouvir o diácono, quero o padre”. E, a sua fé onde está? Olha
o que disse o Oficial: diga uma palavra. Não precisa ir lá, não. Não precisa ir
lá. Isto para pensarmos e refletir sobre tudo que este Evangelho nos traz. Aquilo, que Salmão pediu a Deus, lá atrás,
Jesus realizou. Realizou no gesto do Centurião, como no momento de sua morte,
que Ele vai rasgar o véu do Templo, dizendo: o universo é o Templo de Deus.
Toda a humanidade pode dirigir-se a Ele, porque Ele veio para que todos
tivessem vida e não somente um grupo.
Concluindo: primeiro lugar: o nosso Deus
é Deus de todos. Se nem todos o reconhecem como Pai, é um problema de cada um,
mas nós sabemos que Deus é Pai de todos.
Segundo, Partindo disto, podemos pedir pelos
necessitados, mesmo por aqueles que nós não conhecemos, tendo a certeza de que
uma palavra é o suficiente. Que não precisa de muito estardalhaço para receber
a graça de Deus.
Terceiro ponto: que nem todo aquele que
fala palavras bonitas é fiel ao Evangelho. O Evangelho, de fato, vem de uma
tradição, onde Deus é apresentado como aquele que ama a todos. Se alguém não se
beneficia desse amor, é porque este alguém não permitiu que Deus pudesse
ajuda-lo.
Quarto, Sendo assim, não há como não
pregar Jesus Cristo como remédio para qualquer dificuldade, para qualquer dor.
E, não há que não pregar que somos todos irmãos.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe.
Pedrinho – Diocese de Santo André – SP.
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São João Crisóstomo dizia: Por que vens enfeitar a
Igreja e não cuidas do corpo de Cristo que está passando fome?
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Para a Celebração da Palavra (Diáconos e ministros da Palavra):
LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O
ALTAR:
à O SENHOR
ESTEJA COM TODOS VOCÊS...
DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
à COM JESUS,
POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T:
Bendito e louvado seja o nosso Deus!
Senhor, nosso Deus e Pai! Nós vos
louvamos pelo vosso grande amor por toda a humanidade. Vos agradecemos por nos
dar a fé e termos uma comunidade onde podemos rezar com todos os irmãos e irmãs
juntamente com o vosso Filho, que permanece em nosso meio.
T:
Bendito e louvado seja o nosso Deus!
Senhor, nosso Deus e Pai! Olhando a
grande fé do oficial romano diante de Vosso Filho, nós vos pedimos: aumentai a
nossa fé. Dai-nos o entendimento dos ensinamentos de vosso Filho Jesus Cristo.
Contamos com vossa misericórdia, pois também somos indignos, mas esperançosos
de vossa graça.
T:
Bendito e louvado seja o nosso Deus!
Senhor, nosso Deus e Pai! Vós sois o
nosso Deus e somos o vosso Povo. Que vosso nome seja bendito, louvado, honrado,
engrandecido e glorificado por todos os povos. Que o Evangelho, a boa nova,
seja conhecido e vivido em todos os lugares. Dai-nos força e coragem para
sermos boas testemunhas de vosso amor.
T:
Bendito e louvado seja o nosso Deus!
RITO DA COMUNHÃO (Diáconos e
Ministros da Palavra)
Pres.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou: T.: Pai nosso...
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador.
T.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Rezemos juntos a oração da Paz:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos
vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre com
todos vocês!
T.: O amor de Cristo nos uniu.
T.: O amor de Cristo nos uniu.
Pres.: Meus irmãos, saudai-vos uns aos outros em Cristo.
Pres.: (mostrando a hóstia consagrada)
Eu sou o Pão vivo que desceu do céu. Quem
comer deste pão, viverá eternamente. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Eu
sou a videira e vós sois os ramos. Quem permanecer unido a mim, este dará muito
fruto. Eu sou o bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pela sua ovelha. Vós que
estais cansados e fatigados, vinde a mim e Eu os aliviarei de vossos fardos.
... Felizes os convidados para a ceia do Senhor!
Eis o Cordeiro de Deus, Eis aquele que tira o pecado do mundo.
T.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
T.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Pres.: (Que o Corpo de Cristo nos guarde
para a vida eterna).
T: Amém. à Comunhão
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