RITUAL DA SEXTA FEIRA
SANTA da PAIXÃO DO SENHOR 2018
= Elaboração: Diácono Ismael
Paróquia N.S. Soledade
Delfim Moreira – M.G.
RITUAL
DA SEXTA FEIRA SANTA
DA PAIXÃO DO SENHOR
“Tudo está consumado!”
Celebração da Paixão do Senhor
Sexta-feira da Semana Santa
* Rito Inicial
1.
Saudar
os fiéis de forma moderada, criando um clima de silêncio.
2.
Hoje e
amanhã, segundo antiqüíssima tradição tradição, a Igreja não celebra os
sacramentos.
3.
O altar
esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou toalha.
4.
Na tarde
da sexta-feira, pelas três horas, a não ser que razões pastorais aconselhem
horas mais tardias, procede-se à celebração da Paixão do Senhor, que consta de
três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.
Animador: Irmãos e irmãs, aqui viemos para reviver na fé a Paixão do Senhor. Ele
que com sua morte nos abriu o caminho para a vida, nos ensinou a derrotar o
ódio pelo amor. A Igreja nasce do supremo ato de amor de
Jesus na cruz.
Assim como Cristo entregou sua vida livremente em
favor da humanidade, são muitos os irmãos e irmãs que a perdem em defesa da
solidariedade e da paz. Acompanhar o martírio de Cristo, neste dia, é
reconhecer que o seu gesto nos faz mais fortes para assumir as nossas próprias
dores.
Olhando o Crucificado
rezamos por todas as vitimas da violência urbana e rural, pelos que estão às
margens da nossa sociedade sendo vítimas das drogas, do desemprego e da fome,
nos quais a paixão de Cristo ainda se prolonga.
Em
profundo silêncio, iniciemos esta celebração litúrgica da sexta-feira santa.
5.
EM
SILÊNCIO O presbítero e o diácono, de paramentos vermelhos, ou O ministro que
preside a Celebração, e os ministros aproximam-se do altar, fazem-lhe
reverência e prostram-se (presbítero e diácono) ou ajoelham-se.
Animador:
(voz suave) Celebramos
hoje, irmãos e irmãs, o mistério da cruz do Senhor. Passando pela humilhação de
Jesus na cruz, chega-se, através de sua glorificação, à alegria da Páscoa.
Silenciando nosso coração, meditemos por uns instantes na grandiosidade do
Mistério da Cruz e da nossa Salvação. (pausa)
5b Todos rezam em silêncio por alguns instantes. Depois todos se
levantem.
6. O Presidente da Celebração, com os
ministros, dirige-se para a sua cadeira (não atrás do altar). Voltado para o povo e de mãos unidas, diz
uma das seguintes orações.
Oração (não se diz Oremos).
Ó Deus, pela paixão de
nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu
a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como
trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a
imagem do homem novo. P.C.N.S.
R. Amém
* Primeira parte:
Liturgia da Palavra
Anim: O Cordeiro
pascal deu sua vida para nossa redenção. A Palavra do Senhor que agora
ouviremos relata-nos o mistério do amor de Deus por nós e sua misericórdia.
No servo fiel, da Primeira Leitura, O povo rejeita o
servo sofredor como se ele fosse um perseguido por Deus, mas suas dores e sua
morte são a nossa salvação.
Na Segunda Leitura, São Paulo nos ensina, que o nosso
Sumo Sacerdote Jesus foi provado em todas as coisas, menos no pecado.
João, em seu Evangelho, nos relata os últimos momentos
de Jesus na terra. Ele vence a morte e resgata a humanidade para a vida plena!.
Sentados, Ouçamos!
Primeira
leitura Isaías 52, 13 – 53, 12
7.
Estando
todos sentados faz-se a primeira leitura, o salmo e a segunda leitura.
8.
Em
seguida, faz-se a leitura da Paixão do Senhor, e se for oportuno, faz-se breve
homilia. Na proclamação do Evangelho não dizer: O Senhor esteja convosco, sem
beijar e fazer cruzes sobre o livro.
9.
As
leituras sejam ouvidas em silêncio e sem bater palmas.
10.
Terminado
a homilia, fazer um momento de silêncio.
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será
ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão
desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano – do
mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se
manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas
que jamais ouviram. Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado
reconhecer a força do Senhor? Diante do Senhor ele cresceu como renovo de
planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o
olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. Era desprezado como o último
dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele,
tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. A verdade é que
ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e
nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas ele foi
ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a
punição a ele imposta era o preço da nossa paz; e suas feridas, o preço da
nossa cura. Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo o
seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. Foi
maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi atormentado
pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem?
Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi
golpeado até morrer. Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os
ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas
palavras. O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em
expiação, ele terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do
Senhor. Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu
Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os
valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um
malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor
dos pecadores. - Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus
Salmo responsorial Sl 30
R.: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu
espírito.
• Senhor, eu ponho em vós
minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Em vossas mãos,
Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
• Tornei-me o opróbrio do
inimigo, / o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os
amigos;/fogem de mim os que me veem pela rua./Os corações me esqueceram como um
morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado.
• Avós, porém, ó meu
Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em
vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor!
• Mostrai serena a vossa
face ao vosso servo / e salvai-me pela vossa compaixão! / Fortalecei os
corações; tende coragem, / todos vós que ao Senhor vos confiais!
Segunda leitura. Hebreus 4, 14 – 16; 5, 7 – 9.
Leitura da Carta de
São Paulo aos Hebreus
Irmãos: Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o
Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. Com efeito,
temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele
mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia
e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. Cristo, nos dias de
sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas,
àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua
entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a
obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua
vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Palavra do Senhor
T. Graças a Deus.
Aclamação
ao Evangelho
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, amor onipotente, /
que te entregou à cruz / e te recebeu na luz!
1.
O Cristo obedeceu até a
morte, / humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, / humilhou-se e obedeceu, sereno e
forte, / humilhou-se e obedeceu até a cruz
Ou
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Jesus Cristo se tornou
obediente, obediente até a morte numa cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou e
deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
Evangelho João 18, 1 – 19, 42.
(Narração dialogal opcional )
PR =Presidente; N =Narrador; L1 e L2 = Um só Leitor e T=Todos.
EVANGELHO (Jo 18, 1–19,42)
N. =
Narrador; T. = Todos; L 1. = Leitor 1; L 2. = Leitor 2;
J. =
Jesus; P. = Pilatos.
S. Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo segundo João.
N. Naquele tempo, Jesus saiu com
os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde
ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque
Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um
destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e
chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que
ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
J. “A QUEM PROCURAIS?”
N. Responderam:
T. “A Jesus, o Nazareno”.
N. Ele disse:
J. “SOU EU”.
N. Judas, o traidor, estava
junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
De novo lhes perguntou:
J. “A QUEM PROCURAIS?”
N. Eles responderam:
T. “A Jesus, o Nazareno”.
N. Jesus respondeu:
J. “JÁ VOS DISSE QUE SOU EU. SE
É A MIM QUE PROCURAIS, ENTÃO DEIXAI QUE ESTES SE RETIREM”.
N. Assim se realizava a palavra
que Jesus tinha dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’. Simão
Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a
Pedro:
J. “GUARDA A TUA ESPADA NA
BAINHA. NÃO VOU BEBER O CÁLICE QUE O PAI ME DEU?”
N. Então, os soldados, o
comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do
Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou
com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta
disse a Pedro:
L 1. “Não pertences também tu aos
discípulos desse homem?”
N. Ele
respondeu:
L 2. “Não!”
N. Os empregados e os guardas
fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo,
pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo
Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
Jesus lhe respondeu:
J. “EU FALEI ÀS CLARAS AO MUNDO.
ENSINEI SEMPRE NA SINAGOGA E NO TEMPLO, ONDE TODOS OS JUDEUS SE REÚNEM. NADA
FALEI ÀS ESCONDIDAS. POR QUE ME INTERROGAS? PERGUNTA AOS QUE OUVIRAM O QUE EU
FALEI; ELES SABEM O QUE EU DISSE”.
N. Quando Jesus falou isso, um
dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L 1. “É assim que respondes ao
Sumo Sacerdote?” N. Respondeu-lhe Jesus:
J. “SE RESPONDI MAL, MOSTRA EM
QUÊ; MAS, SE FALEI BEM, POR QUE ME BATES?”
N. Então, Anás enviou Jesus
amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé,
aquecendo-se.
Disseram-lhe:
L 1. “Não és tu, também, um dos
discípulos dele?”
N. Pedro negou:
L 2. “Não!”
N. Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L 1. “Será que não te vi no jardim
com ele?”
N. Novamente Pedro negou. E na
mesma hora o galo cantou.
N. De Caifás, levaram Jesus ao palácio
do governador.
Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no
palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. Então Pilatos saiu
ao encontro deles e disse:
P. “Que acusação apresentais
contra este homem?”
N. Eles responderam:
T. “Se ele não fosse malfeitor,
não o teríamos entregue a ti!”. N. Pilatos disse:
P. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o
de acordo com a vossa lei”.
N. Os judeus lhe responderam:
T. “Nós não podemos condenar
ninguém à morte”.
N. Assim se realizava o que
Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos
entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
P. “Tu és o rei dos judeus?”
N. Jesus respondeu:
J. “ESTÁS DIZENDO ISSO POR TI
MESMO, OU OUTROS TE DISSERAM ISSO DE MIM?”
N. Pilatos falou:
P. “Por acaso, sou judeu? O teu
povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
N. Jesus respondeu:
J. “O MEU REINO NÃO É DESTE
MUNDO. SE O MEU REINO FOSSE DESTE MUNDO, OS MEUS GUARDAS TERIAM LUTADO PARA QUE
EU NÃO FOSSE ENTREGUE AOS JUDEUS. MAS O MEU REINO NÃO É DAQUI”.
N. Pilatos disse a Jesus:
P. “Então, tu és rei?”
N. Jesus respondeu:
J. “TU O DIZES: EU SOU REI. EU
NASCI E VIM AO MUNDO PARA ISTO: PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE. TODO AQUELE QUE
É DA VERDADE ESCUTA A MINHA VOZ”.
N. Pilatos disse a Jesus:
P. “O que é a verdade?”
N. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao
encontro dos judeus e disse-lhes:
P. “Eu não encontro nenhuma culpa
nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N. Então, começaram a gritar de
novo:
T. “Este não, mas Barrabás!”
N. Barrabás era um bandido. Então
Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a
colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se
dele e diziam:
T. “Viva o rei dos judeus!”
N. E davam-lhe bofetadas. Pilatos
saiu de novo e disse aos judeus:
P. “Olhai, eu o trago aqui fora,
diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
N. Então Jesus veio para fora,
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
P. “Eis o homem!”
N. Quando viram Jesus, os sumos
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: T. “Crucifica-o! Crucifica-o!”
N. Pilatos respondeu: P. “Levai-o
vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
N. Os judeus responderam:
T. “Nós temos uma Lei e, segundo
esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
N. Ao ouvir essas palavras,
Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a
Jesus: P. “De onde és tu?”
N. Jesus ficou calado. Então
Pilatos disse:
P. “Não me respondes? Não sabes
que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
N. Jesus respondeu: J. “TU NÃO
TERIAS AUTORIDADE ALGUMA SOBRE MIM, SE ELA NÃO TE FOSSE DADA DO ALTO. QUEM ME
ENTREGOU A TI, PORTANTO, TEM CULPA MAIOR”. N. Por causa disso, Pilatos
procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
T. “Se soltas este homem, não és
amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra
César”.
N. Ouvindo essas palavras,
Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
“Pavimento”, em hebraico “Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta
do meio dia. Pilatos disse aos judeus:
P. “Eis o vosso rei!”
N. Eles, porém, gritavam:
T. “Fora! Fora! Crucifica-o!”
N. Pilatos disse: P. “Hei de
crucificar o vosso rei?”
N. Os sumos sacerdotes
responderam:
T. Não temos outro rei senão
César”.
N. Então Pilatos entregou Jesus
para ser crucificado, e eles o levaram.
Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o
lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram, com outros
dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever um
letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “JESUS NAZARENO, O REI DOS
JUDEUS”. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico,
latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
T. “Não escrevas ‘O Rei dos
Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos Judeus’”.
N. Pilatos respondeu:
P. “O que escrevi, está escrito”.
N. Depois que crucificaram Jesus,
os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada
soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a
baixo. Disseram então entre si:
T. “Não vamos dividir a túnica.
Tiremos a sorte para ver de quem será”.
N. Assim se cumpria a Escritura
que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha
túnica”. Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a
sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver
sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
J. “MULHER, ESTE É O TEU FILHO”.
N. Depois disse ao discípulo:
J. “ESTA É A TUA MÃE”.
N. Dessa hora em diante, o
discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava
consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
J. “TENHO SEDE”.
N. Havia ali uma jarra cheia de
vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à
boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
J. “TUDO ESTÁ CONSUMADO”.
N. E, inclinando a cabeça,
entregou o espírito.
(Todos
se ajoelham e faz-se uma pausa.)
N. Era o dia da preparação para
a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os
soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram
crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto,
não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança e
logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos
seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que
transpassaram”. Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus –
mas às escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para tirar o corpo de
Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou
uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de
Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus
costumam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no
jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da
preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Homilia
=======-------======
* Oração Universal (Missal p. 255)
11.
A
liturgia da Palavra é encerrada com a oração universal, do seguinte modo: o
diácono, de pé junto ao ambão, propõe a intenção especial; todos oram um
momento em silêncio, em seguida o presidente, de pé junto à cadeira ou se for
oportuno, do altar, de braços abertos, diz a oração. Durante todo o tempo das
orações, os fiéis podem permanecer de joelhos ou de pé.
Anim: A oração universal é o grande momento de solidariedade com todo o povo
de Deus, nascido do gesto de amor do Cristo na cruz.
Certos de que Jesus Cristo veio realizar a
salvação para todos e atentos às diferentes necessidades do mundo e da Igreja,
elevemos a Deus nossa oração:
I. Pela santa Igreja.
Diácono ou animador: Oremos irmãos e irmãs caríssimos,
pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e
tranquila, para sua própria glória. [ ajoelhemo-nos
... levantemo-nos ]
[ Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:]
Pres: Deus eterno e todo-poderoso,
que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do
vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça
inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
II. Pelo Papa.
Diácono
ou animador: Oremos pelo nosso santo
Padre, o Papa Francisco. O Senhor
nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente
da sua Igreja, governando o povo de Deus.
[
ajoelhemo-nos ... levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que
dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos:
protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que
governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
III. Por todas as obras e categorias de fiéis.
Diácono: Oremos
pelo nosso bispo N. (Dom ...Magella), por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o
povo fiel.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai
as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que
cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso
Senhor.
R. Amém
IV. Pelos
catecúmenos.
Diácono: Oremos
pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor
nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo
recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam
incorporados no Cristo Jesus.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e
todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja,
aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos
pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo nosso
Senhor.
R. Amém
V. Pela unidade dos cristãos
Diácono: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o
Senhor nosso Deus se digne reunir
e conservar na
unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis
o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do
vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram
consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
R.
Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
VI. Pelos judeus.
Diácono: Oremos pelos judeus, aos
quais o Senhor Nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na
fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas
promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que
o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por
Cristo nosso Senhor. R. Amém
VII. Pelos que não
crêem no Cristo.
Diácono: Oremos pelos que não crêem no Cristo, para que, iluminados pelo
Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não
crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar
ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis
da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior
solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
VIII. Pelos que não
crêem em Deus.
Diácono: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o
que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, vós
criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos
encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei
que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade
e vendo o testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria
de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos.
Por Cristo, nosso Senhor. R.
Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
IX. Pelos
poderes públicos.
Diácono: Oremos por todos os
governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o
espírito e o coração para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos
seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos
governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a
paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso
Senhor.
R. Amém
X. Por
todos os que sofrem provações.
Diácono: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo
de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões aos
injustiçados e liberte os cativos, vele pela segurança dos transeuntes,
repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
[ ajoelhemo-nos
... levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e
todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as
preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos,
para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por
Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
1. reconstrói
a tua vida em comunhão com teu senhor;
Reconstrói a
tua vida em comunhão com teu irmão:
Onde está o
teu irmão, eu estou presente nele.
2. "eu
passei fazendo o bem, eu curei todos os males" (mc 7,37);
Hoje és minha
presença junto a todo sofredor:
Onde sofre o
teu irmão, eu estou sofrendo nele.
3.
"entreguei a minha vida pela salvação de todos" (jo 10,18);
Reconstrói,
protege a vida de indefesos e inocentes:
Onde morre o
teu irmão, eu estou morrendo nele.
4. "vim
buscar e vim salvar o que estava já perdido" (lc 19,10);
Busca, salva e
reconduze a quem perdeu toda a esperança:
Onde salvas
teu irmão, tu me estás salvando nele.
5. "este
pão, meu corpo e vida para a salvação do mundo" (jo 6,51);
É presença e
alimento nesta santa comunhão:
Onde está o
teu irmão, eu estou, também, com ele.
6.
"salvará a sua vida quem a perde, quem a doa" (jo 12,25);
"eu não
deixo perecer nenhum daqueles que são meus" (jo 18,9);
Onde salvas
teu irmão, tu me estás salvando nele.
7. "da
ovelha desgarrada eu me fiz o bom pastor" (jo 10,11);
Reconduze,
acolhe e guia a que de mim se extraviou:
Onde acolhes
teu irmão, tu me acolhes, também, nele
* Segunda parte: Adoração da Cruz
13. Terminada
a Oração Universal, faz-se a solene adoração da Cruz.
Anim.: A cruz é
o símbolo de Cristo e da vida nova que ele nos dá pela sua morte e
ressurreição. Reverenciando a Cruz, nós adoramos o Cristo, nosso Deus e
Salvador.
Venerando a cruz do
Senhor, contemplemos e adoremos o mistério da Páscoa. Morrendo na cruz, o
Cristo passa deste mundo ao Pai. Do seu lado brota, para nós, a vida divina e
podemos também passar da morte do pecado à vida em Deus.
Apresentação
da Cruz
14. O
diácono, com os ministros dirige-se à porta da igreja, onde toma nas mãos a
cruz coberta com o véu. Acompanhado pelos ministros com velas acesas, vai em
procissão pela nave até o presbitério.
Junto à porta
principal, descobre a parte superior e a eleva um pouco, começando a antífona
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo, a que todos respondem: Vinde,
adoremos! A assembléia ajoelha-se para adorar a cruz em silêncio.
No meio
da igreja, descobre o braço direito da cruz, elevando-a um pouco repete a
antífona Eis o lenho da cruz, a que
todos respondem: Vinde, adoremos!
Enfim, à
entrada do presbitério, voltado para o povo, descobre toda a cruz e, levantando-a, começa
pela terceira vez a antífona Eis o lenho da cruz, a que todos respondem: Vinde,
adoremos! ajoelhando-se e adorando um momento em silêncio.
15. Em
seguida, coloca-se a cruz com os castiçais à entrada do presbitério (sobre uma
mesa coberta com toalha branca, dois ministros seguram a cruz inclinada para
que todos possam contemplá-la e beijá-la (se for possível).
Antífona:
+ Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do
mundo. O povo responde: Vinde, adoremos!
Todos se ajoelham em silenciosa adoração.
16. Para a adoração da cruz aproximam-se, como
em procissão, o presidente da Celebração, o clero e os fiéis. Se, por causa da
grande quantidade de fiéis, não for possível aproximarem-se individualmente, o
presidente da Celebração toma a cruz e, de pé diante do altar, convida o povo
em breves palavras a adorá-la em silêncio, mantendo-a erguida por alguns
momentos. Recomenda-se aos que estão no presbitério, que façam o gesto
individualmente. A adoração será feita exprimindo reverência pela genuflexão
simples ou outro sinal apropriado, por exemplo, beijando a cruz.
17. Durante a
adoração da Cruz, se for oportuno, cante-se cânticos de lamentação. Sentando-se todos aqueles
que já fizeram a adoração.
18. Deve-se
apresentar à adoração uma só e mesma cruz.
19. Terminada a
adoração, a cruz é levada para o altar, em seu lugar habitual. Os castiçais
acesos são colocados perto do altar ou da cruz.
CANTO DE ADORAÇÃO DA
CRUZ
Fiel
madeiro da Santa Cruz, / ó árvore sem rival. / Que selva outro lenho produz, /
que traga em si fruto igual? / Quão doce peso conduz, / ó lenho celestial! /
Fiel madeiro da Santa Cruz, / ó árvore sem rival!
1. Cantem meus lábios a
luta, / que sobre a cruz se travou;
/
cantem o nobre triunfo / que no madeiro alcançou /
o
Redentor do universo, / quando por nós se imolou.
2. O Criador teve pena
/ do primitivo casal, / que foi
ferido
de morte, / comendo o fruto fatal, / e marcou
logo
outra árvore, para curar-nos do mal.
3. Tal ordem foi
exigida / na obra da salvação: / cai o
inimigo
no laço / de sua própria invenção. / Do próprio
lenho
da morte, / Deus fez nascer redenção.
4. Na plenitude dos
tempos, / a hora santa chegou. / E,
pelo
Pai enviado, / nasceu do mundo o autor; / e duma
virgem
no seio / a nossa carne tomou.
5. Seis lustros tendo
passado, / cumpriu a sua missão. /
Só
para ela nascido, / livre se entrega à Paixão. / Na
cruz
se eleva o Cordeiro, / como perfeita oblação.
6. Glória e poder à
Trindade, / ao Pai e ao Filho, louvor.
/
Honra ao Espírito Santo, / eterna glória ao Senhor, /
que
nos salvou pela graça / e nos remiu pelo amor.
CANTO 2
/:Vitória, tu
reinarás! / Ó cruz, tu nos salvarás!:/
1. Brilhando sobre o
mundo que vive sem tua luz, / tu és
um
sol fecundo de amor e de paz, ó cruz.
2. Aumenta a confiança
do pobre e do pecador, /
confirma
nossa esperança na marcha para o Senhor.
3. À sombra dos teus
braços a Igreja viverá. / Por ti, no
eterno
abraço, o Pai nos acolherá.
CANTO 3
1. Bendita e louvada
seja / no céu a divina luz; //:e nós
também
cá na terra / louvemos a santa cruz.://
2. Os céus cantam a
vitória / de nosso Senhor Jesus;
//:cantemos
também na terra / louvores à santa cruz.://
3. Sustenta
gloriosamente / nos braços o bom Jesus;
//:sinal
de esperança e vida, / o lenho da santa cruz.://
4. Humildes e
confiantes / levemos a nossa cruz,
//:seguindo
o sublime exemplo / de nosso Senhor
Jesus.://
5. Cordeiro imaculado,
/ por todos morreu Jesus;
//:remindo
as nossas almas, / é Rei pela sua cruz.://
6. É arma em qualquer
perigo, / é raio de eterna luz;
//:bandeira
vitoriosa, / o santo sinal da cruz.://
7. Ao povo aqui
reunido, / dai graça, perdão e luz;
//:salvai-nos,
ó Deus clemente, / em nome da santa
cruz.:/
Terceira parte: Comunhão
20. Neste dia, a
sagrada comunhão só pode ser distribuída aos fiéis durante a celebração da
Paixão do Senhor, mas poderá ser levada a qualquer hora aos doentes que não
possam participar da celebração.
21. Sobre o altar
estende-se a toalha e colocam-se o corporal e o livro. Pelo caminho mais curto, o diácono ou, na
falta dele o sacerdote ou o ministro que preside traz o Santíssimo Sacramento do local da reposição, pelo trajeto mais
curto e coloca-se sobre o altar, estando todos de pé e em silêncio. Dois
ministros com velas acesas acompanham o Santíssimo Sacramento e
colocam os castiçais perto do altar ou sobre ele.
Enquanto o altar é
preparado, recolhe-se
dos fiéis as ofertas
para os lugares santos.
22. Tendo o
diácono colocado o Santíssimo sobre o altar e descoberto a âmbula, o Presudebte
aproxima-se e, feita a genuflexão, sobe ao altar.
Com voz clara, diz de mãos unidas:
Pr.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o
Senhor nos ensinou:
O Presidente abre os braços, e prossegue com o povo:
Pres.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como
nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.
O Presidente prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre
livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
O povo conclui a oração, aclamando:
R: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O Presidente, de mãos
unidas reza:
Pres.: Senhor Jesus Cristo: o vosso Corpo e o vosso Sangue,
que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas por vossa
bondade, sejam sustento e remédio para minha vida.
O
Presidente, faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a, diz em voz alta,
voltado para o povo:
Se for um Diácono ou Ministro: Eu sou
o Pão que desceu do Céu. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Videira, Luz,
Bom Pastor)
Vós que estais cansados e sobrecarregados vinde a
mim e Eu vos aliviarei dos vossos fardos.
Pres: Felizes os convidados para a ceia do
Senhor!
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R: Senhor, eu não sou digno(a) de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
Comunhão
22. O presidente comunga e dá a comunhão aos
fiéis. Durante a comunhão pode-se entoar um canto apropriado.
23. Terminada a comunhão, a âmbula é transportada
por um ministro para o tabernáculo.
Anim: É Cristo que
vem ao nosso encontro, é Deus nos alimentando. Que ao recebermos o Corpo de
Jesus, seja ele sustento e remédio para nossa vida.
Canto
//:Prova de amor maior não há / que doar a vida pelo
irmão.://
1. Eis que eu vos dou o
meu novo mandamento: / “Amaivos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
2. Vós sereis os meus
amigos, se seguirdes meu preceito: /
“Amai-vos uns aos outros,
como eu vos tenho amado!”
3. Como o Pai sempre me
ama, assim também eu vos amei: / “Amai-
vos uns aos outros, como
eu vos tenho amado!”
4. Permanecei em meu amor
e segui meu mandamento: /
“Amai-vos uns aos outros,
como eu vos tenho amado!”
5. E chegando a minha
Páscoa, vos amei até o fim: /
“Amai-vos uns aos outros,
como eu vos tenho amado!”
6. Nisto todos saberão
que vós sois os meus discípulos: /
“Amai-vos uns aos outros,
como eu vos tenho amado!”
Ou: Sl 21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles
que me veem, / torcem os lábios e sacodem a cabeça: / “Ao Senhor se confiou,
ele o liberte / e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
2. Cães numerosos me
rodeiam furiosos, / e por um bando de malvados fui cercado. /Transpassaram
minhas mãos e os meus pés / e eu posso contar todos os meus ossos.
3. Eles repartem entre si
as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica. /Vós, porém, ó meu
Senhor, não fiqueis longe; / ó minha força, vinde logo em meu socorro!
4. Anunciarei o vosso nome
a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/Vós que temeis ao
Senhor Deus, dai-lhe louvores; glorificai-o, descendentes de Jacó, / e
respeitai-o, toda a raça de Israel! Ou: Sl 21(22)
Depois da comunhão
Pres: Oremos:
Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo,
conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação
deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
T: Amém.
23. À despedida, o presidente estende as mãos
sobre o povo e diz:
Oração
sobre o povo
Pres: Que
a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar
a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso
consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme.
Por Cristo, nosso Senhor.
R: Amém
24. Todos se
retiram em silêncio.
O altar é oportunamente desnudado.
25. Conforme o
costume local faz-se a procissão com os símbolos da Paixão de Cristo após a
celebração.
26. No sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua
Paixão e Morte, e abstendo-se do sacrifício da Missa até que, após a solene
Vigília em que espera a Ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que
transbordarão por cinqüenta dias. Neste dia, a Sagrada Comunhão só pode ser
dada como viático.
= ( Fonte
utilizada pelo Diácono Ismael:
Trabalho
Litúrgico do Pe. Márcio Henrique e o folheto Diocesano ) =
==================------------------------====================
PREPARAÇÃO DA SEXTA FEIRA
SANTA 2016
(A Vigília deve ser feita só até as 12h00)
Na
Manhã da Sexta Feira Santa:
* Escala p/ Acompanhamento de Jesus em sua agonia
(Vigília)
Horário:
........................ GRUPO DE
SENHORAS
........................CATEQUISTAS E
CATEQUIZANDOS
........................MINISTROS
........................ PASTORAL DO
DÍZIMO E GRUPO de ORAÇÃO ...
----------------------------------------------------------------------------------
Preparativos
Tríduo Pascal - 6ª Feira Paixão do Senhor
1-Na Sala de Ministros Paramentos
(vermelho) (Ministra.................)
* Cruz para adoração (na credência da
entrada) (Ministros .............., ......)
2-Ambão-Lecionário e Oração dos fiéis
(Oração Universal) (Ministros........................., ...................................)
3-Credência: Missal, Jarrinha de água
e bacia, Manustérgio, Corporal, Sanguíneo, Cálice, véu de ombros e duas velas (Ministro.................., ....)
A
Celebração da Paixão -15h na igreja Paroquial
Presidente da Celebração:
..........................
Animadora:
.............................
Ministério de Música:
...........................
1ª leitura: ................( Pastoral do dízimo?)
2ª leitura:
..................................
Salmo: Equipe
de música ______________ 15 B _____________
EVANGELHO: ANÚNCIO DA PAIXÃO DE
CRISTO
Narrador: .....................Leitor
1: ......................... Leitor 2:
...........
Coleta: colocar cestinhos ao lado da
Cruz (Ministras: ...................., ...........................)
-Oração Universal: animadora
............, Diácono ...... e
Presidente...........
- Adoração da Cruz – O presidente
ladeado de dois Ministros (Ministros do
altar...................., .........................)
-Local preparado para a adoração da
Cruz (mesinha com toalha) (Ministra......................., ........................)
-Sagrada Comunhão – colocar toalha no
altar e corporal (Ministros do altar..................., .................,)
Para a Procissão do Senhor
morto
Preparar
o andor Do Senhor: (................., .........................., ...........................)
Preparar
o andor de N.S. das Dores: ...................., ............................
Equipe de
músicos, e carro de som: (Responsáveis, .................., ..................., )
==========--------------------=============
Homilia
do Pe. Pedrinho
Nós iniciamos o nosso Tríduo Pascal
ontem, procurando entender o sentido do serviço, através do gesto do lava-pés e
procurando contemplar o sentido da Eucaristia no encontro de Jesus ao redor da
mesa. Este serviço e este alimento novo, ele é o resultado, ele é apresentado
na cruz. Rapidamente lembrando, as primeiras palavras do Papa Francisco, ele
dizia, que ninguém consegue caminhar por muito tempo e caminhar uma longa
distância sem Jesus; acaba perdido. De fato, não é suficiente caminhar, mas é
preciso se edificar. Cada dia procurar melhorar minha maneira de ser, meu modo
de pensar a minha visão e compreensão das coisas. Ele dizia também: não é suficiente caminhar e se edificar. É
preciso construir. Ajudar o irmão a edificar e a construir-se. Aí, ele
dizia mais: é preciso confessar, ou seja, proclamar que Jesus é a pedra
angular, é a base, é o que pode dar sentido a vida. Ele dizia: sem a cruz e o
sangue de Jesus Cristo, mesmo papa, bispo, presbítero, diácono, não seríamos
discípulos do Senhor. Então, veja que, ser discípulo do Senhor é compreender o
sentido, o significado e experimentar o sangue de Jesus Cristo. Ao falar
sangue, estamos falando a Cruz. Ora, por que isto? Será que Deus é sádico? Ao
ponto de ver o sofrimento do irmão, do filho ou sofrimento de alguém? Não. Para
compreendermos o gesto de Jesus na Cruz, é necessário nos lembrarmos que Jesus
é Deus. “não tenhas medo de receber Maria”, diz o anjo a José, “porque o que
aconteceu nela é obra do Espírito Santo”. Jesus é Deus. Mas, nós não podemos
atingir Deus; nem com gesto de amor, nem
com gesto de ódio. É muita pretensão achar, que uma atitude minha, possa
influenciar Deus. Não. Por mais que eu possa ser grande e poderoso, Deus é
inatingível. Ora, como fazer para estabelecer esta relação de amor entre Deus e
a humanidade? Ele decide se rebaixar. Ele decide se diminuir. Ele se decide se
tornar gente. Agora sim. É possível estabelecer uma relação entre Deus, na
pessoa de Jesus e o ser humano. Ora, isto chamamos graça de Deus. O que é a
graça de Deus? Deus que volta seu olhar para a humanidade. É um gesto, que
parte dele, é um gesto de amor, é um gesto de atenção. Ele não precisaria fazer
isto. Continuaria sendo Deus da mesma forma. Mas, Ele QUER participar da vida do ser humano. Isto é a graça de Deus.
Não poderia haver graça maior, do que Deus se tornar gente. Porque, ao se
tornar ser humano, ele eleva a humanidade a uma condição de irmãos. Eleva a
humanidade a condição de filhos, porque Jesus é o Filho de Deus. E, se Ele nos
chama de irmãos e irmãs, porque Ele não diz outra coisa, a não ser PAI NOSSO.
Então, ele elevou a humanidade a condição de Deus, irmão de Jesus Cristo.
Ora, por outro lado, Jesus pode, de uma
forma que o ser humano compreendesse, transmitir todo o sentimento de Deus. E,
os sentimentos de Deus é de amor, solidariedade, compaixão, misericórdia e aí
por diante. Se formos observar e procurarmos com uma lupa, uma lente de
aumento, todos os gestos de Jesus, é em
vista de fazer o bem. Ora, assim,
Jesus mostra que Deus sempre quer o bem para toda a humanidade. É claro, que
Ele também mostra, que se eu quiser atingir
Deus, basta atingir um irmão, tanto no amor, quanto no ódio. Se eu não
posso atingir Deus, que é o inatingível, na medida que eu amo o irmão, eu amo a
Deus. Na medida em que eu rejeito o irmão, eu rejeito a Deus. “Vinde, benditos
do meu Pai, porque eu tive fome e me destes de comer, afastai-vos de mim,
malditos..., Quando, Senhor, te vimos com fome? “O que fizestes ao menor dos
meus irmãos, a mim o fizestes”. Então,
Deus nos ensina, através de Jesus, a vivermos como família e a servirmos uns
aos outros como família. Ora, se formos observar, isto é unanimidade, mesmo
quem não crê em Jesus sabe, que Ele só fez o bem e que foi condenado
injustamente. Não tem sofrimento maior, do que você se sentir injustiçado.
Quando você sabe a cousa de sua condenação, você diz: bom, eu mereci. Aliás,
isto é um gesto de alguém, que está na cruz ao lado de Jesus: “Nós sabemos
porque somos crucificados, mas Ele não fez nada para merecer isto”. Então, sofrimento
maior é se sentir injustiçado. Ora, a reação, de qualquer ser humano, é de
fato, de querer vingança. Veja, isto aparece todo dia: “O que você espera
agora”? “Espero justiça”. Na verdade, ao
dizer justiça, ela diz: eu quero me
vingar, eu quero dar o troco. E, no caso de Jesus, embora injustiçado, Ele
não procura vingar-se. Ao contrário. Ele perdoa os irmãos que o estão matando,
crucificando. Assim, ensina a nos perdoarmos uns ao outros como irmãos. (veja que rezamos isto no Pai Nosso)
“Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido”. Ora, se isto não fosse o
suficiente, Jesus se preocupa com duas realidades importantes: uma, se preocupa
com a Igreja: “filho, eis a tua Mãe”, para que ninguém ficasse desamparado.
Mas, para que encontrasse na comunidade um lugar para ser acolhido, ser
abrigado, ser defendido. Por outro lado, se preocupa em mostrar, que a sua Mãe,
não só mãe dele, único, mas MÃE DE TODOS NÓS. Jesus nos é apresentado como
aquele que enfrenta a cruz, como aquele que é dono da situação. Por que? Porque
embora ser humano, Ele é Deus. “Mulher, este é teu filho, filho, esta é tua
Mãe”. Estas duas realidades, agora, é que vai colaborar para que, possamos
comemorar a memória do Senhor e celebrando a memória do Senhor, tendo o
alimento, que nos ajuda a caminhar.
Qual é a missão que tiramos daí? A
lição, o gesto máximo de amor, que alguém poderá ter pelo próximo. Ora, Jesus
não quer que outros derramem seu sangue pelo amor ao próximo. Por isso, Ele
derramou seu sangue por completo, para que alguém pudesse completar o Sangue de
Jesus Cristo. Ora, aí também, é um gesto de amor. Porque, embora, nos peça para
servir o irmão, ele não quer que sirvamos o irmão derramando sangue, mas, é
aqui que vem o ponto: assim como o Evangelista diz, que para cumprir as
Escrituras, Jesus foi realizando, passo a passo, daquilo que é esperado de quem
ama o próximo, também nós, para cumprirmos as escrituras, se quisermos, ir
passo a passo servindo o irmão e, assim, dedicando nossa vida toda, ao serviço
do próximo. Muitas pessoas hoje não têm sentido na sua vida. Muitos, vêem na
prestação do serviço ao irmão, ou vêem no servir à família, uma forma e uma
razão para viver, mas se sentem, muitas vezes, injustiçado. Muitos, por conta
de não ouvir a Palavra do Senhor, resolvem a situação através da violência,
puxando a espada e cortando a orelha ou a cabeça de alguém, ceifando a vida de
uma pessoa. Outros, procuram manter a sua situação, aí, ouvindo a Palavra de
Jesus, mas não aceitando, armando ciladas para os irmãos. Então, na realidade,
quando Deus vem ao mundo, na pessoa de Jesus, Ele quis ser um sinal para todos.
Desde os grandes, os poderosos, porque Ele diz: EU SOU REI, até ao mais
injustiçado de todos, que não dá para dizer, pois é Deus quem sabe quem são os
injustiçados de verdade, pois nós sempre nos sentimos injustiçados. Ele é
solidário a todos. É aqui que está o sentido do seu sangue: não é para deixar
Deus feliz com o sangue do inocente, mas para nos consolar, quando derramam
nosso sangue, quando nos maltratam, nos tratam com injustiça, quando levantam
calúnia, quando somos mal compreendidos, quando não nos agradecem com aquilo
que realizamos.
A
Celebração de hoje é para nós comtemplarmos o quão grande é o amor de Deus por
nós.
É claro, que cada ano esta história
volta. A cada ano, somos convidados a meditar um pouco mais, porque nesta
caminhada com Jesus, cada meditação, que eu participo, eu vou me edificando. E,
vou buscando me confrontar: afinal, eu teria coragem de dizer, que sou
discípulo do Senhor? Ou vou dizer como Pedro:
eu não conheço este homem. Afinal,
eu teria coragem de dizer que sou amigo do Sumo Sacerdote e não interceder por
Jesus, ou intercederia por Ele? Eu teria coragem de estar ao pé da Cruz, dizendo:
Eu sou do grupo Dele? Ou, eu estaria do outro lado buscando eliminá-lo? Porque,
de fato, Ele me incomoda. Incomoda meus interesses.
Todo este cenário é para ser um
confronto, para ver em que situação eu
me encontro. Se eu precisar, que bom, é tempo
de conversão. Se não precisar, que bom, é tempo de edificação.
Do seu lado aberto sai sangue e água.
Daí brotam os sacramentos, para que cada um possa ir se edificando: água do
Batismo, sangue da Eucaristia, a cruz como reconciliação, o Crucificado como sinal
do ungido, aquele que recebe a unção dos enfermos, o sacramento da ordem, para
ser presbítero ou diácono, para que o sangue de Cristo continue brotando para a
salvação da humanidade, o matrimônio, como sinal e esperança de um mundo novo,
onde o serviço possa ser aprendido desde criança: os Sacramentos. É evidente,
que para isso, é preciso eu me apresentar dizendo: eis-me aqui.
Que a Cruz de Cristo seja a nossa força.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe.
Pedrinho.