quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

3º DOMINGO DO ADVENTO ANO A, Homilias, subsídios homiléticos


Mt 11, 2-11 3º DOMINGO DO ADVENTO ANO A  dezembro 2019

Tema: A Alegria da libertação que está chegando”.
Primeira leitura: anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo e libertá-lo.
Evangelho: O Messias é aquele que dá vista aos cegos, os coxos recuperem o movimento, cura os leprosos, faz com que os surdos ouçam, ressuscita os mortos, anuncia que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.
Segunda leitura: convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos a vinda do Senhor; tenhamos paciência e confiança.

PRIMEIRA LEITURA (Is 35, 1-6a.10) Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus. Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos. Os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto.

AMBIENTE - Isaías descreve a transformação do deserto sírio, pelo qual vão passar os israelitas que retornam do Exílio. O profeta consola os exilados, desanimados e frustrados.

MENSAGEM - É um “hino de alegria”, que traz esperança aos exilados. Deus vai intervir na história salvando Judá do cativeiro, para que o seu Povo possa regressar em triunfo a Sião. O deserto é convidado a revestir-se de vida abundante. A natureza manifestará a sua alegria pela intervenção de Jahwéh para salvar e libertar o seu Povo. Os exilados devem unir-se à natureza nessa corrente de alegria e de vida nova, pois a libertação chegou. O resultado será que os olhos dos cegos se abrirão e se desimpedirão os ouvidos dos surdos… O coxo saltará como a corsa; o mudo cantará de alegria. A ação de Deus é transformadora e geradora de vida nova em abundância.  Será, um novo êxodo, onde se repetirão as maravilhas operadas pelo Deus libertador; no entanto, este segundo êxodo será ainda mais grandioso. Será uma caminhada festiva, uma procissão solene. O resultado final será a eterna felicidade, a alegria sem fim.

ATUALIZAÇÃO Para os otimistas, o nosso tempo é um tempo de grandes realizações e descobertas; para os pessimistas, o nosso tempo é um tempo de sobreaquecimento do planeta, de risco de holocausto nuclear… Para uns e para outros, é um tempo de desafios e de risco. E para nós? É tempo de esperança ou de desespero?
“Deus aí está”: a sua intervenção faz com que o deserto se revista de vida e do desespero brote a flor da esperança. É com Deus que caminhamos para a vida eterna e feliz.
Ele só virá, se eu estiver disposto a acolhê-lo com a sua proposta.
O profeta olha para o futuro com os olhos de Deus e vê um novo amanhã. Ele vai gritar a esperança, fazer com que o desespero se transforme em alegria fazendo nascer uma luta por um mundo melhor.

SALMO RESPONSORIAL 145 (146)
Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!
• O Senhor é fiel para sempre, / faz justiça aos que são oprimidos; /
ele dá alimento aos famintos, / é o Senhor quem liberta os cativos.
• O Senhor abre os olhos aos cegos, / o Senhor faz erguer-se o caído, /
o Senhor ama aquele que é justo,/ é o Senhor que protege o estrangeiro.
• Ele ampara a viúva e o órfão, / mas confunde os caminhos dos maus. /
O Senhor reinará para sempre!/ Ó Sião, o teu Deus reinará.

EVANGELHO (Mt 11,2-11) Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?” Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!” Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões, sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis. Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

AMBIENTE - João esperava um Messias que viesse lançar fogo à terra, castigar os maus e os pecadores, dar início ao “juízo de Deus”; e, ao contrário, Jesus aproximou-Se dos pecadores, dos marginais, dos impuros, estendeu lhes a mão, mostrou-lhes o amor de Deus, ofereceu-lhes a salvação. João e os seus discípulos estão desconcertados: É provável que Mateus, ao fazer esta apresentação, queira dirigir se aos discípulos de João que ainda continuavam ativos na época em que o Evangelho foi escrito, no sentido de que eles adiram à proposta de Jesus.

MENSAGEM: 1 Jesus responde à pergunta de João e dá a entender que Ele é o Messias;
2  A apreciação que Jesus faz da figura e da ação profética de João.
Jesus tem consciência de ser o Messias. Jesus recorre às citações de Isaías que definem a ação do Messias enviado de Deus: dar vida aos mortos, curar os surdos, dar vista aos cegos, dar movimentos aos coxos, anunciar a Boa Nova aos pobres. Se realizou estas obras, é porque Ele é o Messias, enviado por Deus para libertar os homens e para lhes trazer o “Reino”. A sua mensagem e gestos contêm a proposta libertadora que Deus faz aos homens.
Na segunda parte, utiliza um recurso retórico: uma série de perguntas que convidam os ouvintes a dar uma resposta concreta. A resposta às duas primeiras questões é, evidentemente, negativa: João não é um pregador oportunista cuja mensagem segue as modas, nem um elegante convencido que vive no luxo. A resposta à terceira é positiva: João é um profeta e mais do que um profeta: é o precursor do Messias; é “Elias”, aquele que tinha de vir antes, a fim de preparar o caminho para o Messias (cf. Mal 3,23-24)… No entanto, aqueles que entraram no “Reino” através do seguimento de Jesus são mais do que Ele.

ATUALIZAÇÃO Neste tempo de espera, com a certeza de que Deus não nos abandonou, mas continua a vir ao nosso encontro e a oferecer-nos a salvação.
Os “sinais” que Jesus realizou, continua a acontecer na história; agora, são os discípulos de que continuam a sua missão libertadora de Deus. Os que vivem amarrados na doença encontram em nós um sinal vivo do Cristo libertador. Os “surdos”, sem comunicação e sem diálogo, encontram em nós a Palavra viva de Deus para a comunhão e para o amor. Os “cegos”, do egoísmo ou da violência, encontram em nós o caminho para à luz. Os “coxos”, privados liberdade, encontram em nós a Boa Nova da liberdade. Os “pobres”, marginalizados, sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?
João não é um pregador da moda, cujas ideias variam conforme a opinião pública ou os interesses dos poderosos; nem é um charlatão bem vestido, que prega para ganhar dinheiro,  ou para ter uma vida cômoda. Mas é um profeta, que recebeu de Deus uma missão e que procura cumpri-la, com fidelidade e sem medo.
A “dúvida” de João é sinal de honestidade. Devemos ter mais medo daqueles que têm certezas inamovíveis, do que daqueles que procuram as respostas. Sou um fundamentalista, que nunca se engana, ou ouço os irmãos, e que procura, com eles, descobrir o caminho?

SEGUNDA LEITURA (Tg 5,7-10) Leitura da Carta de São Tiago.
Irmãos, ficai firmes até à vinda do Senhor. Vede o agricultor: ele espera o precioso fruto da terra e fica firme até cair a chuva do outono ou da primavera. Também vós, ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns aos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor.

AMBIENTE - A carta exorta a todos a que não percam os valores cristãos, sublinhando a importância das obras. O nosso texto apresenta indicações destinadas a favorecer uma vida cristã autêntica.

MENSAGEM - O autor da carta dirige-se aos pobres e convida-os a esperar com paciência a vinda do Senhor (como o agricultor). A questão é esta: os pobres vivem numa situação intolerável de exploração e de injustiça, devem confiar no Senhor e não embarcar no mesmo esquema injusto e violento dos opressores… O acento é posto na esperança que deve alumiar o coração de quem sofre: a libertação está a chegar.

ATUALIZAÇÃO:
Tiago diz: “apesar do sofrimento, Deus não vos abandonou nem esqueceu, mas vai libertar-vos. Esperai-O com esperança e confiança”.
Deus não pode chegar ao coração dominado pelo ódio, rancor e pelo desejo de vingança.
Nós, Igreja de Jesus, temos de anunciar o projeto libertador de Deus aos oprimidos e não deixar que a luz da esperança se apague… A salvação chega ao mundo através do nosso testemunho. 

Dehonianos
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+ A Liturgia de hoje é um convite forte à alegria:
  
O mundo vive carente de alegria. A depressão tornou-se a doença dos tempos modernos.
Muitos, na ânsia de ter alegria, agarram-se a momentos fugazes de prazer.

A Boa Nova trazida no Natal é mensagem de alegria... Gabriel na anunciação “Alegra-te, cheia de graça... Isabel na visitação E o Batista saltará de alegria no seio de Isabel, ante a proximidade do Messias.... Maria no Magnificat... Os Anjos aos pastores...  A alegria é ter Jesus, a tristeza é perdê-lo.

O cristão deve ser um homem alegre. É a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.
A alegria do mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá tirar” (Jo 16, 22), prometeu o Senhor.
O profeta Isaías (35, 1-10) convida o povo a alegrar-se com a vinda do Senhor: “Alegre-se a Terra que era deserta e intransitável…” (Is 35, 1). “Dizei às pessoas deprimidas: criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus; é Ele que vem para vos salvar” (Is 35, 3-4). Ele virá para lhes infundir coragem, para amparar os fracos, para curar as feridas do pecado e dar a todos a salvação.
Intensifiquemos a nossa oração! E aí encontraremos a fonte da alegria.
A tristeza nasce do egoísmo. Quem anda excessivamente preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.

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 Alegrai-vos no Senhor

O mundo vive carente de alegria.

Na exortação apostólica "A ALEGRIA DO EVANGELHO", o Papa Francisco nos lembra que "a alegria do Evangelho  enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.
Os que se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.
Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria". (Francisco)

As Leituras bíblicas são um convite muito forte para a ALEGRIA, porque o Senhor, que esperamos, já está conosco e com ele preparamos o Advento do seu Reino.
Por isso, o 3º domingo do Advento é chamado "Domingo da alegria".

A 1ª Leitura é um Hino à ALEGRIA. (Is 35,1-6a.10)

O profeta deseja despertar e fortalecer a esperança dos exilados.
O povo atravessava um dos piores períodos de sua história:
Jerusalém e o templo destruídos, o povo deportado na Babilônia.
Mesmo assim, o profeta prevê a ALEGRIA dos tempos messiânicos: fala do deserto que vai florir, da tristeza que vai dar lugar à alegria, Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças...
* São SINAIS que indicam a chegada de um mundo novo, onde não haverá mais lugar para a doença, a dor e o pranto..

Na 2ª Leitura, Tiago convida à espera com PACIÊNCIA. (Tg 5,7-10)

No Evangelho, Jesus mostra que o mundo novo anunciado pelo Profeta já chegou.

O texto tem 3 partes: (Mt 11,2-11)

1. A PERGUNTA de João Batista:
João Batista estava preso... por Herodes... por reprovar o seu comportamento...
No cárcere, ouve falar das obras de Cristo, tão diferente do que se esperava:
Ele anunciara um juiz severo que castigaria os pecadores...
Ao invés, defronta-se com alguém que se aproxima dos pecadores.
Perplexo, envia a Jesus dois discípulos com uma pergunta bem concreta:
   "És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar por outro"?

2. A RESPOSTA de Jesus:
Jesus responde apontando seis sinais concretos de libertação, já anunciados por Isaías há muito tempo:
   "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo:
    cegos... paralíticos... leprosos... surdos... mortos... pobres evangelizados..."
    E acrescenta:  "Feliz quem não se escandalizar de mim..."
* Jesus mostra a João que as suas obras comprovam a era messiânica,  mas sob a forma de atos de salvação, não de violência e castigo.

3. O TESTEMUNHO de Jesus sobre João:
- João Batista não é um CANIÇO que verga conforme o vento:  não é um pregador oportunista que se adapta conforme a situação.
- Não é um CORRUPTO que vive na fortuna e no luxo...
- É muito mais que um PROFETA... "É o maior dos nascidos de mulher".
= Mas, com surpresa, acrescenta:  "No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele".

* Os que já pertencem ao Reino transcendem àqueles que o precederam e prepararam.
   Declaração implícita da superioridade do Novo sobre o Antigo Testamento; da Igreja sobre a Sinagoga; da Lei de Cristo sobre a Lei de Moisés.

+ A Ação libertadora de Deus deve continuar na História  através de gestos concretos dos seguidores de Cristo.

A resposta de Jesus a João Batista foi clara: "Ide contar a João o que estais OUVINDO e VENDO..."
Pelos "sinais", que podiam ver e ouvir, Jesus comprovava a presença salvadora e libertadora de Deus no meio dos homens.
Para perpetuar no mundo a ação salvadora e libertadora de Deus, os "Sinais", que Jesus realizava então, devem continuar acontecendo agora, através dos seus seguidores.
- Em nossa vida e nossas comunidades há gestos de salvação e libertação que são sinais que o Reino de Deus já chegou?

- Os "surdos", fechados num mundo sem comunicação e sem diálogo, encontram em nós a Palavra viva de Deus
que os desperta para a comunhão e para o amor?
- Os "cegos", encerrados nas trevas do egoísmo ou da violência, encontram em nós o desafio que Deus lhes apresenta de abrir os olhos à luz?
- Os "coxos", privados de movimento e de liberdade, escondidos atrás das grades em que a sociedade os encerra,
encontram em nós a Boa Nova da liberdade?
- Os "pobres", sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?
   * O que significa hoje recuperar a vista aos cegos, a capacidade de andar aos coxos, a audição aos surdos, a ressurreição aos mortos?
        
+ A Liturgia de hoje é um convite forte à alegria:
   "Alegrai-vos sempre no Senhor, de novo vos digo:  alegrai-vos: o Senhor está perto". (Ant. de Entrada)

A Boa Nova trazida no Natal é mensagem de alegria... Gabriel na anunciação... Isabel na visitação... Maria no Magnificat... os Anjos aos pastores...

A ALEGRIA é uma característica de nossas Comunidades?
Somos semeadores de alegria ou motivo de dor e tristeza?

                                            Pe. Antônio Geraldo

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Pe. Paulo refletindo a Palavra de Deus

No Advento a Palavra se faz Carne e vem habitar no meio de nós. É o domingo da alegria. No entanto, o Evangelho não parece origem de tanta alegria. Ele fala de uma decepção. A pessoa decepcionada é João Batista. É o grande profeta que Batizou Jesus, mas agora ele foi aprisionado por Herodes na prisão de “Maqueronte”. João Batista tinha pregado com toda clareza a vinda do Messias. O Messias, como está abundantemente atestado no Antigo Testamento: um messias que viria na GLÓRIA. Onde encontramos como na figura do Filho do Homem em Daniel, que vem glorioso sobre as nuvens e vem para JULGAR, conforme o capítulo 66 de Isaías.

Se formos olhar o capítulo 66 de Isaías e a pregação de João Batista, no início do Evangelho de Mateus, capítulo 3, iremos ver que são pregações paralelas. João Batista anuncia exatamente o que o profeta Isaías anunciou no capítulo 66: O Filho do Homem, o Messias, vem para julgar e vem com uma pá na mão para limpar sua eira e vem com fogo para queimar a palha. Então, trata-se de um Messias glorioso e juiz. O problema é que João Batista ouviu falar da atuação de Jesus e a forma como Jesus se comportava, não batia, absolutamente. Não estava em sintonia com esta descrição, que João Batista estava esperando. Por isso, a pergunta que João Batista faz, é toda pertinente: “És tu o Messias ou devemos esperar um outro”?

A palavra: “aquele que há de vir” em grego é “her rômenos”. Esta palavra, her rômenos, martela constantemente no apocalipse de São João, que fala na segunda vinda gloriosa de Jesus, que virá no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos. É importante nós entendermos aqui: não é que João Batista errou, que começou a pregar um Messias que não era Jesus, como se João Batista tivesse se equivocado na interpretação das Escrituras e tivesse apresentado um falso Messias. Alguns pregadores fazem este tipo de contraposição: eles dizem:  “João Batista estava ligado no Antigo Testamente e só via um Messias justiceiro”, “ mas Jesus quando se manifesta se manifesta como um Deus misericordioso”. Esta visão não é exata. Para sermos mais corretos, nós temos que ver, que a confusão de João Batista está no fato de que ele não sabe da novidade que Jesus veio trazer. Qual novidade? O fato do Messias previsto, no Antigo Testamento, não terá uma única vinda, mas terá duas vindas. Ou seja, são duas vindas diferentes. Uma na humildade, na misericórdia, para anunciar um tempo de misericórdia e compaixão e uma outra, na glória, para julgar. Não é que João Batista está anunciando um messias do passado, que sintoniza com a visão do Antigo Testamento, ultrapassado. Não. É que João Batista começou a anunciar o julgamento antes do tempo, por assim dizer. Ou seja, João Batista está adiantado no cronograma. Ele está anunciando o Messias na sua vinda gloriosa de juiz, mas esta vinda gloriosa de juiz será no último dia, ou seja, no fim dos tempos, conforme o próprio São Mateus irá nos descrever no capítulo 25, Jesus como o juiz, que vem para julgar as pessoas. Então, não se trata de negar aquilo que João Batista pregou, mas trata-se de adiarmos, colocarmos um freio. João Batista está correto: o Messias virá glorioso, virá para julgar, mas ainda não. Ou seja, estamos vivendo ainda a primeira vinda, que é na humildade e na misericórdia. Para provar, que de fato, é aquele que há de vir, ou seja, o “her rômenos”, Jesus recorda a João Batista, que não existe apenas o capítulo 66 de Isaías, que fala do Messias que vem para Julgar, mas existe também o capítulo 35 do Deutero Isaías, que é exatamente a nossa primeira Leitura de hoje, que fala do consolo que vem de Deus. Por que? Porque os sinais do Messias são estes: Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos. Os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto. Esta profecia de Isaías nos mostra que o Messias, ao vir, vem com estes sinais, sinais de alegria para um povo que saíra de um cativeiro da Babilônia, encontra no Messias a sua liberdade de um povo de Deus.

Jesus está lembrando a João, que havia também este aspecto, que ele não está se lembrando.

 

Até aqui tudo bem, é uma bela explicação exegética. Mas, pensemos bem, nos colocando no lugar de João Batista, para entendermos com profundidade este Evangelho. João Batista está preso na fortaleza de “Maqueronte”, debaixo do querer de um rei esquizofrênico, um rei que tem medo de João, mas gosta de ouvi-lo, um rei que parece gostar das coisas de Deus, mas não quer mudar de vida, João Batista, que tinha pregado claramente a vinda de Deus que viria fazer justiça, poderia estar tranquilo esperando esta libertação, ou seja, João Batista está num drama existencial. Ele se sente apodrecendo na prisão, ele esperava que Jesus viesse fazer justiça, mas a justiça não vem e Contam-lhe o quanto Jesus é manso e humilde. João Batista começa a ter, podemos dizer, uma experiência de noite escura. Ele, que tanto se entregou ao serviço da Palavra de Deus, agora só escuta o silêncio. Deus parece se esconder, se retrair e negar todo tipo de consolação. João Batista está cheio de dúvidas; será que preguei errado? Será que coloquei a minha esperança onde não deveria? Será que construí minha casa sobre areias e não na rocha? É aí, que Jesus responde a este drama existencial de João Batista, para lhe dar ALEGRIA. A situação de João Batista é uma situação idêntica a do povo exilado no Antigo Testamento. O profeta Isaías, quando o povo estava exilado na Babilônia, o Deutero Isaías, começa a consolar o povo. Consolando o povo, dá uma alegria que vem da esperança. A esperança, que é uma das virtudes que mais devemos cultivar neste tempo de advento. Sem a esperança esta vida se torna uma realidade obscura. Santo Agostinho dizia: “Esta vida sem esperança é como a superfície de um lago num dia de nuvens escuras. A superfície do lago só refrete o cinzento e o lago parece feito de metal, de um cinza triste, sem esperança. Mas, se temos esperança, a nossa vida é como o mesmo lago num dia ensolarado. Ou seja, a superfície refrete as cores das árvores, do céu azul, das nuvens brancas. A superfície do lago torna-se um festival caleidoscópico, cheio de alegria e felicidade”. Então, a esperança tem este poder de transformar a nossa vida e transformar completamente a visão que temos da vida. O mesmo lago pode espelhar a tristeza, o cinza ou a alegria e beleza da criação. João Batista ao receber a mensagem dos discípulos que enviara, está recebendo a esperança. Está nascendo, ali, a verdadeira esperança cristã. Jesus está dizendo a João Batista o que o Deutero Isaías disse ao povo exilado na Babilônia: “Eu sei que você está exilado nesta prisão, mas erga sua cabeça; virá a salvação. Não da forma que você espera, mas virá. Criai ânimo e não tenhais medo. Deus vem para salvar”. Jesus, começa, nos seus milagres, a dar seus sinais de que Ele é o Salvador. É um salvador diferente. O que João Batista precisa aprender é que se fazendo pequenino na cruz que Deus irá nos salvar. Esta é a novidade.

João Batista é um grande profeta. O próprio Jesus disse: “de todos os nascidos, nenhum é maior que João Batista.  No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”. Quem é o menor? É o próprio Jesus. Jesus se fez ínfimo na manjedoura, ínfimo na cruz.

Jesus está mostrando, que na sua primeira vinda, na sua humildade, existe ali um reino glorioso, porém escondido. Esta vitória de Deus na manjedoura e na cruz, deveria trazer ESPERANÇA para todos. João Batista e nós temos que aprender a verdade, que São Pedro nos ensina em sua carta: “A demora de Deus, a paciência de Deus é fonte de salvação para nós”. Se estamos vivendo num mundo de miséria, de injustiça que desanimam, se Deus viesse logo, com a pá e com o fogo para limpar a sua eira, poucos se salvariam. Deus nos dá uma esperança, chamada misericórdia. Estamos no tempo da MISERICÓRDIA. A demora de Deus em fazer justiça deve ser considerada por nós como fonte de salvação. Se formos ficar clamando por justiça, a justiça virá. Mas virá não só contra os nossos adversários e inimigos que nos oprimem, mas virá também para nós. Muitos clamam por justiça, mas se esquecem de que a justiça virá para todos. A demora de Deus em fazer justiça é fonte de esperança e de alegria. Se Ele não está fazendo justiça contra os ímpios é porque está no tempo da MISERICÓRDIA.

Jesus disse a Santa Faustina, que Ele terá a eternidade inteira para fazer justiça. Agora é tempo da misericórdia. É tempo de aproveitarmos esta misericórdia de Deus.

Nos acontecimentos trágicos que vivemos, em grandes dificuldades, muitas vezes parece-nos que combatemos um combate inócuo, inútil. Como se tivéssemos tentando impedir o desmoronamento de um dique de uma represa e a água começa a vazar por todos os lados, nós que estamos batalhando lá no congresso nacional visando a lei da mordaça gay, trabalhando contra um plano nacional de educação, que abraça a ideologia de gênero, batalhando contra um código penal, que aprove o aborto, nós que estamos nesta luta, nos sentimos um tanto desanimados. Desanimados porque o inimigo parece mais astuto e Deus parece que não está com vontade de fazer justiça e só nós que vamos recebendo as bordoadas.

Mas, o Advento nos lembra duas coisas: Primeiro, a ESPERANÇA. Esperança do Deus, que na sua misericórdia, pode discretamente, como pequenino que Ele é e que nós deveríamos ser, pode fazer uma grande diferença, pode mudar o ruma da história, como de fato aquela pequena criança nascida em Belém mudou de fato toda a história.

A segunda coisa que o Advento nos ensina e que podemos fazer grandes coisas com nossa pequenez. Com nossas pequenas obras e até mesmo sofrimentos, podemos completar a grande obra que falta em Cristo, como nos diz São Paulo. Por isso,          ALEGRIA. Alegria por sermos chamados a amar. Este duelo entre a vida e a morte, bem sabemos que a vida vencerá. Nós não estamos perguntando quem irá vencer. Deus irá vencer. A pergunta é: de que lado nos estaremos quando Deus vencer. Por isso, com alegria trabalhemos cheios de esperança.

Neste domingo todos nós somos João Batista preso e desesperançados em “Maqueronte”. Recebamos a Boa Notícia, o Evangelho de Cristo, de que Ele vem, mas ainda não para julgar, mas para nos trazer misericórdia e felicidade. É o TEMPO DA MISERICÓRDIA e há tempo para nos entregarmos a esta misericórdia. É tempo de alegria, pois a libertação está próxima.

 

 

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Homilia do Mons. José Maria - A Fonte da Felicidade

Alegremo-nos todos no Senhor, pois Ele está próximo! O Advento nos pede uma preparação digna, plena de motivações, para esse acontecimento tão significativo. A Palavra de Deus exorta-nos a expressar nossa alegria, pois o Senhor está para chegar! “Alegra-te, cheia de graça, porque o Senhor está contigo” (Lc 1, 28), diz o Anjo a Maria. A causa da alegria na Virgem é a proximidade de Deus. E o Batista, ainda não nascido, saltará de alegria no seio de Isabel, ante a proximidade do Messias. A alegria é ter Jesus, a tristeza é perdê-lo.
Podemos estar alegres se o Senhor estiver verdadeiramente presente na nossa vida, se não O tivermos perdido, se não tivermos os olhos turvados pela tibieza ou pela falta de generosidade. Quando, para encontrar a felicidade, se experimentam outros caminhos fora dAquele que leva a Deus, no fim só se acha infelicidade e tristeza. A experiência de todos os que, de uma forma ou de outra, voltaram o rosto para outro lado (onde Deus não estava), foi sempre a mesma: verificaram que fora de Deus não há alegria verdadeira. Encontrar Cristo, ou tornar a encontrá-Lo, é fonte de uma alegria profunda e sempre nova.
O cristão deve ser um homem essencialmente alegre. Mas a sua alegria não é uma alegria qualquer, é a alegria de Cristo, que traz a justiça e a paz, e que só Ele pode dar e conservar, porque o mundo não possui o seu segredo.
A alegria do mundo  procede de coisas exteriores: nasce precisamente quando o homem consegue escapar de si próprio, quando olha para fora, quando consegue desviar o olhar de seu mundo interior, que produz solidão porque é olhar para o vazio. O cristão leva a alegria dentro de si, porque encontra a Deus na sua alma em graça. Esta é a fonte da sua alegria. A alegria do mundo é pobre e passageira. A alegria do cristão é profunda e capaz de subsistir no meio das dificuldades. É compatível com a dor, com a doença, com o fracasso e as contradições. “Eu vos darei uma alegria que ninguém vos poderá tirar” (Jo 16, 22), prometeu o Senhor.
A nossa alegria deve ter um fundamento sólido. Não se pode apoiar exclusivamente em coisas passageiras: notícias agradáveis, saúde, tranqüilidade, situação econômica boa, etc., coisas que em si são boas se não estiverem desligadas de Deus, mas que por si mesmas são insuficientes para nos proporcionarem a verdadeira alegria.
O profeta Isaías (35, 1-10) convida o povo a alegrar-se com a vinda do Senhor: “Alegre-se a Terra que era deserta e intransitável…” (Is 35, 1). “Dizei às pessoas deprimidas: criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus; é Ele que vem para vos salvar” (Is 35, 3-4). Estas palavras de Isaías, proclamadas para confortar os desterrados de Israel, podem muito bem aplicar-se a todos os homens que, ansiosos de conversão mais profunda a Deus, se sentem incapazes de se libertarem do pecado, da mediocridade e das vaidades terrenas; e anima-nos a confiar no Salvador. Ele virá para lhes infundir coragem, para amparar os fracos, para curar as feridas do pecado e dar a todos a salvação. Dentro de pouco tempo, de muito pouco, Aquele que vem, chegará e não tardará, e com Ele chegarão a paz e a alegria; em Jesus encontraremos o sentido da nossa vida.
Intensifiquemos a nossa oração! Será necessário que nos dirijamos ao Senhor num diálogo íntimo e profundo diante do Sacrário, e que lhe abramos a nossa alma com toda a confiança. E aí encontraremos a fonte da alegria.
Uma alma triste está à mercê de muitas tentações. Quantos pecados se têm cometido à sombra da tristeza! Por outro lado, quando a alma está alegre, abre-se e é estímulo para os outros; quando está triste, obscurece o ambiente e faz mal aos que têm à sua volta.
A tristeza nasce do egoísmo, de pensarmos em nós mesmos, esquecendo os outros. Quem anda excessivamente preocupado consigo próprio dificilmente encontrará a alegria da abertura para Deus e para os outros. Em contrapartida, com o cumprimento alegre dos nossos deveres, podemos fazer muito bem à nossa volta, pois essa alegria leva a Deus.
A Boa Nova trazida no Natal é mensagem da alegria…
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Por: Pe. André Vital Félix da Silva, SCJ
O III Domingo do Advento, por causa de proximidade com o Natal, reveste-se de um caráter especial de alegria (Gaudete: Alegrai-vos!), que alcançará seu ponto mais alto na exultação da Igreja, na noite santa do Natal, ao celebrar o nascimento do Salvador, entoando o Hino dos Anjos. Toda a liturgia de hoje aponta para a razão da verdadeira alegria: “Alegre-se a terra… Seus habitantes verão a glória do Senhor” (1ª Leitura), mas uma alegria fruto da certeza da proximidade da vinda do Senhor, que exige perseverança e firmeza até mesmo no sofrimento (2ª Leitura). Contudo, essa autêntica alegria só pode brotar da verdade, e muitas vezes para descobrir a verdade é preciso passar pela crise, com honestidade e humildade.
Apesar de João Batista testemunhar que Jesus, de fato, é o Cristo, o Messias esperado (Mt 3,13-17), a prática e os ensinamentos de Jesus superam todas as expectativas messiânicas do seu tempo, inclusive as do próprio João Batista, que apresentava o Messias como o realizador do dia do Senhor, dia de julgamento e condenação. No entanto, o julgamento de Deus através do seu Filho é boa notícia: “o Reino de Deus está próximo”, cuja principal finalidade é a restauração da vida: “os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados”. O próprio João Batista reconhece que é inferior ao Messias, contudo ainda não tinha compreendido em que consistia verdadeiramente a novidade trazida pelo Enviado de Deus, Aquele que batizará com o Espírito Santo e com fogo. O precursor precisou passar pela crise (discernimento) para assumir, de forma definitiva, a sua missão de ser apenas uma voz que clama no deserto, uma convocação para acolher o Messias que traria a grande novidade, e à qual João Batista precisava se abrir e aceitar. Consciente de sua missão de arauto do Messias, assumiu uma vida ascética, despojada e coerente a ponto de ser declarado pelo Cristo “mais do que um profeta”.
Porém, ele também teve necessidade de purificar a sua perspectiva em relação ao Messias, como pensavam muitos judeus que esperavam o messias como um poderoso rei, um juiz severo e destruidor dos pecadores. João Batista faz esse processo de descoberta à medida que enfrenta as consequências da sua missão, a partir do momento que passa do deserto para a prisão. Portanto, não foi apenas precursor na vida e missão do Messias, mas foi também seu precursor no mesmo destino, isto é, a condenação à morte por causa de sua fidelidade à missão que recebera. João Batista ao ter a cabeça degolada encerrou a sua missão, sua voz cessou de gritar, mas a Palavra continuou a ressoar.
A crise de João pode parecer escandalosa: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” Aparentemente indica uma certa frustração, mas é fundamental para que os seus discípulos vençam qualquer dúvida, pois essa crise de João não os afastou Daquele que ele apontou-lhes como o Messias, mas pelo contrário, o que João Batista acorrentado na prisão não podia mais fazer (mostrar pessoalmente o Cristo), a sua voz o fez: “Enviou-lhe alguns discípulos para lhe perguntarem”. João Batista alcança o ponto mais alto de sua humildade quando reconhece que não é ele quem vai convencer os outros de que Jesus é o Messias, mas é preciso que cada um faça a sua experiência de encontro pessoal com Ele, pois aquele que ouve e vê os ensinamentos e as ações do Mestre poderá dirimir qualquer dúvida sobre Ele. Indubitavelmente o testemunho de outrem é importante, mas o encontro pessoal com o Senhor é insubstituível e imprescindível. A crise do profeta acorrentado o liberta de todas as amarras pois o faz confrontar-se com a verdade. Ele não se envergonha de assumir as suas dúvidas, de compartilhar as suas incertezas, e de deixar-se ajudar por outros a fim de superar o seu momento de escuridão.
 Ao enviar os seus discípulos a Jesus concretiza o que anunciara: Preparai os caminhos do Senhor, tornai retas as suas veredas”; a dúvida, a incerteza tornam os caminhos tortuosos, portanto, é preciso reconhecê-las, assumi-las com honestidade a fim de superá-las. Toda a vida e missão de João Batista estavam focadas na certeza de que o Messias estava chegando, admitir que talvez ele não tivesse chegado, era reconhecer uma missão falida, uma expectativa frustrada. Contudo, o Batista não se fecha no seu pensamento para dali tirar as conclusões definitivas, mas comprometido com a verdade, vai buscá-la para além dos seus limites, não se deixa convencer com suas conjecturas, mas firmemente dá o passo da fé, ou seja, ainda que pareça duvidar, dá provas de que acredita que Jesus é o Messias, doutro modo não valeria a pena enviar seus discípulos a Ele.
Diante de cenários tão incertos e confusos que marcam a vida da sociedade, da Igreja, dos povos, é preciso assumir a crise (inclusive de fé) e transformar a pergunta da crise em resposta de fé: “És tu aquele que devia vir!.
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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:


LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR):
- O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS... DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
- COM JESUS, POR JESUS E EM JESUS, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Bendito seja o Senhor, que nos liberta e salva.
- Senhor, a nossa alegria é porque vindes até nós, como outrora, quando pelos profetas anunciastes ao povo exilado o fim do cativeiro. Nós Vos pedimos; vinde sempre em nosso auxílio. Sois a nossa força e o nosso amparo. 
T: Bendito seja o Senhor, que nos liberta e salva.
- Senhor, nosso Deus, sois bondade e amor. Dai-nos paciência como o agricultor que espera confiante a sua colheita. Atentos e ansiosos aguardamos a chegada de nosso Salvador que renasce a cada ano em nosso coração.
T: Bendito seja o Senhor, que nos liberta e salva.
- Senhor, Que o Espírito Santo nos ilumine com a chegada de Jesus que renasce em nossos corações para que, ouvindo e aprendendo as lições de amor, possamos tornar o mundo melhor, promovendo a justiça, a paz e o amor entre todos.
T: Bendito seja o Senhor, que nos liberta e salva.
- - Pai nosso... A Paz.. Eis o Cordeiro...





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