Quarta feira de cinzas ano A 2020
PRIMEIRA
LEITURA (Jl 2,12-18) Leitura do Livro do Profeta Joel.
“Agora,
portanto, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns,
lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor,
vosso Deus; Ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia,
inclinado a perdoar o castigo”. Quem sabe, se ele se volta para vós e vos
perdoa, e deixa atrás de si a bênção, oblação e libação para o Senhor, vosso
Deus? Tocai a trombeta em Sião, prescrevei o jejum sagrado, convocai a
assembleia; congregai o povo, realizai cerimônias de culto, reuni anciãos,
ajuntai crianças e lactentes; deixe o esposo seu aposento e a esposa, seu
leito. Chorem, postos entre o vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do
Senhor e digam: "Perdoa, Senhor, a teu povo, e não deixes que esta tua
herança sofra infâmia e que as nações a dominem". Por que se haveria de
dizer entre os povos: "Onde está o Deus deles?" Então o Senhor
encheu-se de zelo por sua terra e perdoou ao seu povo.
Joel é provavelmente um
sacerdote-profeta, que vive no Templo, depois do exílio. Fiel ao serviço da
Casa de Deus, exorta o povo, que passa por uma grave carestia provocada por uma
invasão de gafanhotos (1, 2-2, 10), à oração e à conversão .. O próprio culto,
no templo, tinha cessado (1, 13.16). O profeta, que sabe ler os sinais dos
tempos, anuncia a proximidade do «dia do Senhor», e convida o povo ao jejum, à
súplica e à penitência (2, 12.15-17). «Convertei-vos», grita o profeta. O termo
hebraico subjacente é schOb que significa arrepiar caminho, regressar… O povo
que virara as costas a Deus, devia voltar novamente o coração para Ele, e
retomar o culto no templo, um culto autêntico, que manifestasse a conversão
interior. O povo pode voltar novamente para Deus, porque Ele é misericordioso
(v. 13), e também pode mudar de ideia e voltar atrás (v. 14).
Um amor sincero a Deus, uma fé
consistente, e uma esperança que se torna oração coral e penitente, darão ao
profeta e aos sacerdotes as devidas condições para implorarem a compaixão de
Deus para com o seu povo.
SALMO
RESPONSORIAL / 50 (51)
Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos.
• Tende piedade, ó meu Deus,
misericórdia! / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / Lavai-me todo
inteiro do pecado / e apagai completamente a minha culpa!
• Eu reconheço toda a minha
iniquidade, / o meu pecado está sempre à minha frente. / Foi contra vós, só
contra vós, que eu pequei / e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
• Criai em mim um coração que
seja puro, / dai-me de novo um espírito decidido. / Ó Senhor, não me afasteis
de vossa face, / nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
• Dai-me de novo a alegria de
ser salvo / e confirmai-me com espírito generoso! /Abri meus lábios, ó Senhor,
para cantar, / e minha boca anunciará vosso louvor!
SEGUNDA
LEITURA (2Cor 5,20–6,2)
Leitura da
segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos:
Somos, pois, embaixadores de Cristo; é Deus mesmo que exorta através de nós. Em
nome de Cristo, nós vos suplicamos. Deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que
não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos
tornemos justiça de Deus. Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não
receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz: "No momento favorável, eu
te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri". É agora o momento favorável,
é agora o dia da salvação.
«Reconciliai-vos
com Deus», é o apelo de Paulo. A reconciliação é possível, porque essa é a
vontade do Pai, manifestada na obra redentora do Filho e no poder do Espírito
que apoia o serviço dos apóstolos. O v. 21 é o ponto alto do texto, pois
proclama o juízo de Deus sobre o pecado e o seu incomensurável amor pelos
pecadores, pelos quais não poupou o seu próprio Filho (cf. Rm 5, 8; 8, 32).
Cristo carregou sobre si o pecado do mundo e expiou-o na sua própria carne.
Assim, podemos apropriar-nos da sua justiça-santidade. O Inocente tornou-se
pecado para nos pudéssemos tornar justiça de Deus. E, agora, o tempo favorável
para aproveitar essa graça: deixemo-nos reconciliar (katallássein) com Deus. O
termo grego indica a transformação da nossa relação com Deus e, por
consequência, da nossa relação com os outros homens. Acolhendo o amor de Deus,
que nos leva a vivermos, não já para nós mesmos, mas para Aquele que morreu e
ressuscitou por nós (w. 14s.), podemos tornar-nos nova criação em Cristo (5, 18
EVANGELHO
(Mt 6,1-6.16-18)
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele
tempo disse Jesus aos seus discípulos: "Ficai atentos para não praticar a
vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso
contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por
isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em
verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando
deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de
modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te
dará a recompensa. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de
rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário,
quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta e reza ao teu Pai, que
está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles
desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos
digo: eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a
cabeça e lava o rosto, para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas
somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te
dará a recompensa”.
Em Mt 4, 6.8,
encontramos o princípio da interiorização («no segredo»). Agora, Jesus aponta
outro importante princípio, o de «superar» a justiça dos doutores da Lei e dos
fariseus (5, 20). E seguem-se as aplicações práticas no que se refere à esmola,
à oração, ao jejum, que resumem as práticas religiosas tradicionais. Jesus não censura essas práticas, mas a
forma e o objetivo com que eram realizadas, particularmente pelos fariseus.
O discípulo de Cristo comporta-se de modo diferente dos fariseus, os
«hipócritas» (vv. 2.5.16). Ainda que não mantenha as suas boas obras «no
segredo» (Mt 5, 14), só o faz para que a soberania divina seja reconhecida.
Segundo o princípio da retribuição, quem faz boas obras para ser estimado e
louvado pelos outros, já recebe a sua recompensa; quem as faz por Deus, obtém
dele a retribuição.
O valor da esmola (Sir 3, 29; 29, 12; Tb 4, 9-11) pode ser posto em causa pela ostentação com que é feita. O mesmo se diga da oração, muitas vezes exibida «nos cantos das ruas» (v. 5). Quanto ao jejum, Cristo partilha a posição dos profetas (cf. Is 58, 5-7). O verdadeiro jejum implica conversão a Deus, e deve ser feito com alegria, como indicam os sinais festivos indicados no evangelho: perfumar a cabeça, lavar o rosto (v. 17). E como a conversão é um assunto pessoal, entre Deus e o pecador, deve manter-se secreta entre ambos. E Deus não deixará de retribuir o que bem conhece.
O valor da esmola (Sir 3, 29; 29, 12; Tb 4, 9-11) pode ser posto em causa pela ostentação com que é feita. O mesmo se diga da oração, muitas vezes exibida «nos cantos das ruas» (v. 5). Quanto ao jejum, Cristo partilha a posição dos profetas (cf. Is 58, 5-7). O verdadeiro jejum implica conversão a Deus, e deve ser feito com alegria, como indicam os sinais festivos indicados no evangelho: perfumar a cabeça, lavar o rosto (v. 17). E como a conversão é um assunto pessoal, entre Deus e o pecador, deve manter-se secreta entre ambos. E Deus não deixará de retribuir o que bem conhece.
Jesus pede aos seus discípulos
uma justiça superior à dos escribas e fariseus, mesmo quando praticam as mesmas
obras que eles.: «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens,
para vos tornardes notados por eles». Agora aplica esse princípio a algumas
práticas religiosas do seu tempo: a esmola, o jejum e a oração. Há que estar
atentos às motivações que nos levam a dar esmola, a orar, a jejuar, porque o
Pai vê o que está oculto, os sentimentos profundos do coração. Se buscamos o
aplauso dos homens, a vanglória, Deus nada tem para nos dar. Mas se buscamos a
relação íntima e pessoal com Ele, a comunhão com Ele, seremos recompensados. Se
não fizermos as boas obras com reta intenção somos hypokritoi, isto é,
comediantes, e mesmo ímpios, de acordo com o uso hebraico do termo.
Meditatio
A Liturgia da Palavra dá-nos,
hoje, a orientação correta para vivermos frutuosa mente a Quaresma, tempo
favorável de graça, dia de salvação. Penitência e arrependimento não são
caminho de tristeza, de depressão, mas caminho de luz e de alegria, porque, se
nos levam a reconhecer a nossa verdade de pecadores, também nos abrem ao amor e
à misericórdia de Deus.
O profeta, em nome de Deus,
convida o povo a percorrer o caminho da esperança, fazendo penitência; os apóstolos
recebem de Deus o ministério da reconciliação; a Igreja repete a boa nova: «É
este o tempo favorável é este o dia da salvação» (2 Cor 6, 2). Com todo o povo
de Deus, somos convidados a arrepiar caminho, a voltar-nos para o Senhor, a
deixar-nos reconciliar, a dar a Cristo ocasião de tomar sobre Si o nosso
pecado, porque só Ele o conhece e pode expiar.
Jesus, no evangelho, mostra-nos
qual deve ser a nossa atitude quando praticamos obras de penitência (tais como
a esmola, a oração, o jejum), e insiste na retidão interior, garantida pela
intimidade com o Pai. Era essa a atitude e a orientação do próprio Jesus em
todas as suas palavras e obras. Nada fazia para ser admirado pelos homens. Nós
podemos ser tentados a fazer o bem para obtermos a admiração dos outros. Mas
essa atitude, por um lado, fecha-nos em nós mesmos, por outro lado projeta-nos
para fora de nós, tornando-nos dependentes da opinião dos outros.
Há, pois, que fazer o bem porque
é bem, e porque Deus é Deus, e nos dá oportunidade de vivermos em intimidade e
solidariedade com Ele, para bem dos nossos irmãos. Estar cheios de Deus, viver
na sua presença, é a máxima alegria neste mundo, e garante-nos essa mesma
situação, levada à perfeição, no outro.
Converter-se "ao
Evangelho"! O Evangelho para nós, mais do que um livro, é uma pessoa,
Jesus Cristo. É necessária a "conversão" ao verdadeiro conhecimento
de Cristo. Não um conhecimento intelectual, como aquele que se obtém nas aulas
de teologia. É preciso um conhecimento de fé, uma experiência viva, como aquela
de fala S. Paulo: "Na verdade, em tudo isso só vejo dano, comparado com o
supremo conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele tudo desprezei e
tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo … Assim poderei conhecê-lo, a
Ele, à força da Sua Ressurreição e à comunhão nos seus sofrimentos,
configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição. Não que
eu já tenha alcançado a meta, ou que já seja perfeito, mas prossigo a minha
carreira para ver se de algum modo a poderei alcançar, visto que já fui
alcançado por Jesus Cristo’ (Fil 3, 8.10-13).
Façamos nesta Quaresma as obras
de penitência que pudermos. Mas façamo-las na intimidade e na presença do
Senhor, que havemos de procurar na oração, na Eucaristia, na comunidade… Não
esqueçamos a ascese, especialmente a que nos é exigida pelo fiel cumprimento
dos nossos compromissos com Deus e com os irmãos.
Contemplatio
Que sou eu? Cinza e pó. O pó é
levado pelo vento. Assim acontece com a minha pobre natureza. Sou acessível a
todo o vento da tentação. A minha vontade é tão móvel como o pó. Em que é então
que me posso orgulhar? Que lição de humildade!
Porque é que o barro e a cinza se
orgulham, pergunta o Sábio (Eccli 10, 8). Todos os homens, diz ainda, são
apenas terra e cinza (17, 31). Os povos, depois de um rápido brilho, são como
um amontoado de cinza depois do incêndio, diz Isaías (33, 12).
A nossa vida desaparecerá como se
extingue uma faúlha, diz o Sábio, e o nosso corpo cairá feito em cinzas (Sab 2,
3).
Abraão dizia: «Ousarei falar a
Deus, eu que não sou senão cinza e pó?» (Gen 18, 27).
No entanto, falou a Deus com
humildade e confiança.
Tal deve ser o fruto desta
cerimónia. Devo recordar-me, todos os dias, do meu nada e da minha fragilidade.
O sinal material apagar-se-á da minha fronte, mas o pensamento que exprime deve
permanecer gravado na minha memória.
Sou apenas nada, no entanto irei
ter com Deus, mas irei com humildade. Irei lamentando as minhas faltas, irei
fazendo reparação e confissão pública pelos meus pecados e pelos dos meus
irmãos.
Irei com a consciência da minha
fraqueza, mas mesmo assim confiante, porque Deus é bom, porque o Filho de Deus
tomou um coração para me amar e partir este coração para deixar escorrer sobre
a minha alma o perfume da sua misericórdia (Leão Dehon, OSP 3, p. 196).
BÊNÇÃO DAS CINZAS (Após a homilia, o Presidente da Celebração,
de pé, convida para a bênção:)
BÊNÇÃO
DAS CINZAS
Pr.
Caros irmãos e irmãs, roguemos instantemente a Deus Pai, que abençoe com a
riqueza da sua graça estas cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças em
sinal de penitência.
(E
após um instante em silêncio:)
Pr.
Ó Deus, que vos deixais comover pelos que se humilham e vos reconciliais com os
que reparam suas faltas, ouvi como um pai as nossas súplicas. Derramai a graça
da vossa bênção sobre os fiéis que vão receber estas cinzas, para que,
prosseguindo na observância da Quaresma, possam celebrar de coração purificado
o mistério pascal do vosso Filho. P.C.N.S.
T.
Amém!
COMPROMISSO
QUARESMAL
A.
Irmãos e irmãs, antes de termos as cinzas impostas sobre nossas cabeças,
renovemos os nossos compromissos quaresmais.
S.
A Quaresma nos propõe Jesus como modelo de vida. Estais dispostos a segui-lo e
a imitá-lo fielmente, procurando amar a todos como irmãos e irmãs?
T. Sim, estamos!
Pr.
A Quaresma é um tempo que exige empenho
constante nas pequenas coisas. Estais dispostos a realizar vossas atividades
diárias como oferenda sacrifical em vista de um mundo mais fraterno?
T.
Sim, estamos!
Pr.
Quaresma é um tempo propício para rezar
mais e dedicar mais tempo à Palavra de Deus. Estais dispostos a dedicar mais
tempo para ler, refletir e rezar a partir da Palavra de Deus?
T.
Sim, estamos!
Pr.
Quaresma é tempo de jejum e de penitência, de solidariedade e fraternidade.
Estais dispostos, durante a Quaresma, a jejuar pelo bem de alguém necessitado
e, como leigos e leigas protagonistas da evangelização, sujeitos da “Igreja em
saída”, unir os esforços e “construir a fraternidade, promovendo a cultura da
paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de
superação da violência”, objetivo geral da Campanha da Fraternidade?
T.
Sim, estamos!
Pr.
Renovado o nosso compromisso quaresmal,
recebamos agora as cinzas.
CANTO
PARA IMPOSIÇÃO DAS CINZAS [Hinário ABC Litúrgico, p.52]
1.
Pecador, agora é tempo / de pesar e de temor: //: Serve a Deus, despreza o
mundo, / já não sejas pecador!://
2.
Neste tempo sacrossanto / o pecado faz horror: / //:Contemplando a Cruz de
Cristo, / já não sejas pecador! ://
3.
Vais pecando, vais pecando, / vais de horror em mais horror; //:Filho, acorda
dessa morte, / já não sejas pecador!://
4.
Passam meses, passam anos, / sem que busques teu Senhor; //:Como um dia para o
outro, / assim morre o pecador!://
5.
Pecador arrependido, / pobrezinho pecador, //:vem, abraça-te contrito / com teu
Pai, teu criador!://
6.
Compaixão, misericórdia / vos pedimos, Redentor; //:Pela Virgem, Mãe das Dores,
/ perdoai-nos, Deus de amor!://
Ou
Pequei, Senhor, misericórdia!
1. Tende piedade, ó meu Deus,
misericórdia! / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / Lavai-me todo
inteiro do pecado / e apagai completamente a minha culpa!
2. Eu reconheço toda a minha
iniquidade, / o meu pecado está sempre à minha frente. / Foi contra vós, só
contra vós, que eu pequei / e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
3. Mostrais assim quanto sois
justo na sentença / e quanto é reto o julgamento que fazeis. / Vede, Senhor,
que eu nasci na iniquidade / e pecador já minha mãe me concebeu.
4. Mas vós amais os corações
que são sinceros; / na intimidade, me ensinais sabedoria. / Aspergi-me, e serei
puro do pecado / e mais branco do que a neve ficarei. 5. Fazei-me ouvir cantos
de festa e de alegria / e exultarão estes meus ossos que esmagastes. / Desviai
o vosso olhar dos meus pecados / e apagai todas as minhas transgressões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário