quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mc 9, 38-40 VII Semana TC Anos Pares Quarta feira 2014

Mc 9, 38-40 VII Semana TC  Anos Pares  Quarta feira 2014
(Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)
Primeira leitura: Tiago 4, 13-17
Caríssimos: 13agora, escutai-me, vós dizeis: «Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, passaremos ali um ano, faremos negócios e ganharemos bom dinheiro.» 14Vós, que nem sequer sabeis o que será a vossa vida no dia de amanhã! O que é, afinal, a vossa vida? Sois fumo que aparece por um instante e logo a seguir se desfaz! 15Em vez disso, deveis dizer: «Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.» 16Pelo contrário, gloriais-vos das vossas prosápias: toda a vaidade deste género é má. 17Quem sabe praticar o bem e não o faz comete pecado.

Estas palavras de Tiago dirigem-se aos ricos da comunidade, homens habituados a viajar e a fazer negócios que lhes trazem elevados lucros. Ávidos de dinheiro e de poder, julgam controlar o futuro. A sua presunção torna-os semelhantes ao fumo: tão depressa sobem como descem e se desfazem, porque são pessoas inconsistentes.
O apóstolo sublinha a importância de voltar os olhos e os pensamentos para o Senhor. Só assim poderemos tomar decisões sábias, mesmo no que se refere ao nosso dia a dia. «Se Deus quiser», diz o nosso povo cristão, quando se refere ao futuro. Parece que os cristãos, aos quais se dirigia Tiago, não usavam esse modo de falar e, programando o futuro, como se tudo dependesse unicamente deles, apenas projetavam o que convinha aos seus interesses. Para eles, enriquecer era uma vaidade, um modo de se afirmarem sobre os outros, uma tentativa de obter direitos e privilégios. O seu pecado consistia em que, conhecendo o bem, faziam o mal.

Evangelho: Marcos 9, 38-40
Naquele tempo, 9 38 João disse-lhe: "Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos". 
39 Jesus, porém, disse-lhe: "Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. 
40 Pois quem não é contra nós, é a nosso favor”
Para apóstolos, Jesus é uma opção que trará poder e prestígio… Por isso, sentem ciúmes quando encontram algo que possa colocar em causa os seus interesses, a sua autoridade, os seus “privilégios”.

A comunidade deve ser aberta, tolerante, capaz de aceitar como sinais de Deus os gestos libertadores que acontecem no mundo. João queixa-se de alguém “expulsando demônios” em nome de Jesus, embora não fosse do grupo. A atitude mostra, arrogância, intolerância, ciúmes de monopolizar Jesus, presunção de serem os donos exclusivos da verdade… Mas, por detrás estão os projetos pessoais de prestígio e grandeza que eles alimentavam. Pouco antes, discutiam quem seria o maior no Reino; Quem luta pela justiça e faz obras em favor do homem, está do lado de Jesus, mesmo que não esteja dentro da estrutura eclesial. A comunidade de Jesus sabe acolher, apoiar e estimular todos aqueles que atuam em favor dos irmãos. 

A Igreja pertence a Cristo, mas Cristo não é propriedade da Igreja! Ele manifesta sua ação também fora da estrutura visível da Igreja católica. Pensemos nos nossos irmãos protestantes. Eles têm elementos da Igreja de Cristo: a Palavra de Deus, a confissão de Jesus como Senhor e Salvador, o amor a Jesus, a caridade fraterna. Tudo isso é causa de alegria. Ainda que falte-lhes elementos essenciais da Igreja de Cristo, eles não estão fora da salvação! Hoje, Jesus nos convida à tolerância e ao amor a esses irmãos.
Isto não significa que está tudo bem, que tanto faz ser católico como não ser, que o importante é a fé em Jesus e pronto. Não! É preciso recordar que a divisão na Igreja é um pecado grave e contraria o desejo de unidade que o Senhor deixou como testamento: “Pai, não rogo somente por eles, mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em mim: a fim de que sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,20s). É também falso afirmar que as questões de doutrina não são importantes. O Novo Testamento está repleto de advertências contra os que ensinam doutrinas erradas e contrárias à fé dos apóstolos e são Paulo mesmo exorta a separar da Comunidade quem pregar um evangelho diferente do dele (cf. Gl 1,6-9). A busca de recompor a unidade visível da Igreja em torno de Cristo, com os mesmos sacramentos e a mesma doutrina é dever de todos os cristãos! Mas, também é necessário deixar claro o dever que todos nós temos da tolerância respeitosa e amorosa para com os irmãos separados. Se nos entristece ouvi-los falar mal da Igreja –caluniando-a e mentindo contra ela -, deve alegrar-nos ouvi-los falar bem de Cristo e pregar o Evangelho. Ainda mais: até para com os não-cristãos, como os espíritas, muçulmanos, budistas, adeptos da seicho-no-iê… temos o dever do respeito e da tolerância para com os demais.

O Espírito Santo sopra onde quer. Deus não exclui ninguém. Os discípulos não têm monopólio sobre Jesus.
Os Apóstolos pertencem a Jesus, mas não têm monopólio sobre Ele, nem sobre a sua graça. Em vez de se irritarem por outros fazerem o bem em nome de Cristo, devem alegrar-se por Deus se dignar agir por meio dessas pessoas e em lugares que não pertencem ao rebanho do Senhor. Havemos de ter por amigos todos os que fazem o bem, ainda que em outras circunstâncias venham a falar mal de nós. Deus derrama a sua graça sobre bons e sobre maus! 

Quem não é contra nós é a nosso favor. Neste Evangelho, Jesus nos pede para termos boa convivência com as pessoas que estão em outras igrejas.

ATUALIZAÇÃO
Os discípulos ainda raciocinam com a lógica do mundo e têm dificuldade em libertar-se dos seus interesses egoístas, de grandeza e poder…
 a comunidade do Reino não pode ser arrogante, intolerante, fanática, que se arroga a posse exclusiva de Deus e das suas propostas. O verdadeiro discípulo não tem inveja do bem que outros fazem, não sente ciúmes se Deus atua através de outras pessoas, não pretende ter o monopólio da verdade nem ter o exclusivo de Jesus. O verdadeiro discípulo testemunha os valores do Reino e alegra-se com os sinais da presença de Deus em tantos irmãos com outros percursos religiosos, que lutam por um mundo mais justo.
Ao terminarmos a leitura do capítulo 9 de Marcos, podemos fazer um pequeno resumo de alguns temas: a fé dos discípulos é frágil, não é suficiente para expulsar demônios; os próprios discípulos têm a mania das grandezas, orgulhando-se diante daqueles que não pertencem ao grupo dos discípulos. Parece-lhes que só eles têm capacidade para realizar ações correspondentes aos ensinamentos de Jesus. Mas o Mestre mostra que a sua missão e os seus ensinamentos não podem ser encerrados atrás de portas ou muros. O Espírito Santo sopra onde quer. Fazer prodígios «em nome» de Jesus, é atuar com liberdade, acolhendo o amor, e em total dependência de Deus, que não exclui ninguém. Os discípulos não podem pretender um monopólio absoluto sobre Jesus. A Igreja deve estar aberta àqueles que não lhe pertencem expressamente, mas demonstram simpatia e benevolência em relação a ela. As exortações finais apresentam exatamente alguns princípios para a boa convivência comunitária.

É rico, não quem acumula muitos bens, mas quem é feliz, e quem sabe estar atento aos outros e às suas necessidades. Mas também é preciso estar atentos aos sentimentos com que damos algo aos irmãos carentes, às motivações com que o fazemos. Quando a nossa generosidade é movida pela caridade de Cristo, sentimo-nos impelidos a novas iniciativas e a ações que nunca antes pensamos poder fazer. E pode acontecer que também nos admiremos de ver outros capazes de gestos de amor ainda maiores que os nossos.
É então que nasce o verdadeiro sentido de comunidade, de encontro entre pessoas que, reunidas no amor oblativo, têm como dinamismo vital o Espírito Santo, que assim realiza a sua missão: «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18, 29). 
O mesmo Espírito pode atuar por meio de pessoas que não pertencem à comunidade, ao nosso grupo. Jesus ensina-nos a sabedoria espiritual e a abertura do coração para enfrentarmos esses casos. João e os seus companheiros pensaram proibir a outros de fazerem o bem em nome do Senhor: «vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue» (v. 38). Também nós, cristãos do século XXI, podemos cair na tentação de não admitir que outros, que não são católicos como nós, façam o bem. Mas a Igreja assumiu, no Concílio Vaticano II, o ensinamento de Cristo, incitando-nos a alegrar-nos com todo o bem feito no mundo, ainda que não seja feito por nós (cf. GS). Não possuímos o monopólio do bem.
Não é fácil admitir que, pessoas que não estão de acordo conosco, possam fazer o bem. Mas Deus quer que o reconheçamos e nos alegremos com isso, porque «não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim», disse Jesus (Mt 9, 39). Uma boa ação leva a outra boa ação. Por isso, não a critiquemos, ainda que não estejamos de acordo com quem a faz.
Há que aprender a descobrir «os sinais da sua presença» (Cst. 28) também em homens que não são “dos nossos”. Pode até acontecer que os que nos parecem mais afastados sejam os mais próximos do Senhor. Assim aconteceu na vida de Jesus: Nicodemos e os judeus de Jerusalém são entusiastas dos sinais que Jesus realiza. Acreditam n´Ele e reconhecem-no como enviado de Deus. Mas não chegam à fé perfeita. E Jesus não Se fia neles, porque sabe o que há no coração do homem (cf. Jo 2, 23-25; 3, 1-10). Pelo contrário, chegam à fé os desprezados, os cismáticos samaritanos: «Este é, na verdade, o salvador do mundo» (Jo 4, 42) e mais ainda o pagão funcionário real, que acredita à palavra de Jesus: «Vai, o teu filho está salvo. Aquele homem acreditou na palavra de Jesus e pôs-se a caminho» (Jo 4, 50). O seu filho estava verdadeiramente curado: «Acreditou ele e toda a sua família» (Jo 4, 53).

Vigiemos para contentar Nosso Senhor, para alegrar o seu Coração, para nos lembrarmos d’ Ele que é nosso amigo, para o servirmos fiel e delicadamente. Vigiemos para salvarmos a nossa alma, à qual Nosso Senhor tanto quer. Vigiemos, se amamos Nosso Senhor, para conservarmos a sua presença na nossa alma e a nossa união com o seu divino Coração! A sua graça, a sua amizade, não são o mais precioso dos tesouros?
Não é estranho que os homens sejam tão zelosos e tão vigilantes pelos seus interesses temporais, para satisfazerem a sua avareza ou a sua ambição, e que o sejam tão pouco para adquirirem e para conservarem o mais precioso dos tesouros, a graça, a amizade de Nosso Senhor, a sua presença na sua alma.
Vigiai porque estais envolvidos de perigos: perigos do lado do demônio, perigos do lado das criaturas, perigos do lado das vossas paixões. Escutai S. Pedro, que tinha conhecido as graves consequências da falta de vigilância. «Meus irmãos, dizia, sede sóbrios e estai vigilantes, porque o vosso inimigo, o demônio, ronda como um leão para vos devorar. Resisti-lhe permanecendo firmes na fé (e na caridade)» (Pd 5) (Leão Dehon, OSP4, p. 496).
- Dehonianos
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Para a  Celebração da Palavra:
Ver abaixo

 LOUVOR - COM JESUS, por Jesus e em Jesus, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: Senhor, nós vos louvamos e Vos bendizemos.
1- Senhor, nosso Deus, imensa é vossa sabedoria. Sabemos que soprais o vosso Espírito onde e quando queres. Muitas vezes vemos bons exemplos naqueles que não estão em nossa igreja, mas que sabem praticar a justiça e o amor, sendo exemplos para nós.
T: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos.
2- Senhor, muitas vezes pensamos que só nós temos a verdade e com isso desprezamos os pequeninos em nossa comunidade. Pai, dai-nos mais humildade e sabedoria.
T: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos.
3- Senhor, muitas vezes colocamos nossos interesses, acima dos vossos; nos apegamos com o ter, com a quantia de nossos bens, nos orgulhamos do nosso saber. Fazei-nos conscientes de que tudo o que temos sois vós que nos destes.
T: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos.

4- Senhor, nosso Pai, muitas vezes não reconhecemos o valor do trabalho de nossos irmãos e só vemos o nosso esforço. Ajudai-nos a ver os valores no trabalho dos outros e tornai-nos agradecidos pelos dons que nos concedeis. T: Senhor, nós vos louvamos e vos bendizemos. 
à PAI NOSSO...  A Paz de Cristo...  CORDEIRO DE DEUS... 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

8º Domingo do Tempo Comum ANO A 2014

8º Domingo do Tempo Comum ANO 2014 (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)

Tema: “Ninguém pode servir a dois senhores!”  Portanto, reflitamos qual é a nossa prioridade.
Primeira leitura: A mãe ama o filho, com gratuidade incondicional; Deus ama em grau infinito. Ele nunca abandonará a humanidade.
Evangelho: convida-nos a buscar o essencial (o “Reino”) e escolher o essencial não é negligenciar o resto: Deus é pai e todas as coisas nos serão dadas por acréscimo.
Segunda leitura: Paulo convida a fixar o olhar no essencial (a proposta de salvação).

6. PRIMEIRA LEITURA (Is 49,14-15) Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Disse Sião: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu- se de mim!” Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti.

AMBIENTE - Trecho do Deutero-Isaías, o profeta da esperança. O profeta está entre os exilados na Babilônia (550/540 a.C.); a sua missão é consolar um povo decepcionado e desiludido. A aliança continua válida, ou Deus abandonou o seu Povo?

MENSAGEM - (o nome “Sião” é sinônimo de Jerusalém).
A idéia parece ser a seguinte: já que Israel abandonou Jahwéh, Deus repudiou o seu Povo e rompeu a aliança. Ao lamento de Sião, Deus responde de forma dramática: pode uma mãe abandonar a criança que amamenta e a quem ama ternamente? A pergunta é, portanto, retórica: é evidente que uma mãe que ama o filho não o pode esquecer… A conclusão é óbvia: Deus ama o seu Povo, ainda mais do que uma mãe ama o seu filho.

ATUALIZAÇÃO • A um Povo que vive numa frustração, o profeta diz: “não desanimeis: apesar da aparente ausência de Deus, pois Deus ama-vos mais do que uma mãe ama o filho”; por isso, somos convidados a descobrir o amor MATERNO de Deus, E sua presença protetora.

7. SALMO RESPONSORIAL / Sl 61(62)
Só em Deus a minha alma tem repouso, só Ele é meu rochedo e salvação.
• Só em Deus a minha alma tem repouso, / porque dele é que me vem a salvação! /
Só Ele é meu rochedo e salvação, / a fortaleza onde encontro segurança!
• Só em Deus a minha alma tem repouso, / porque dele é que me vem a salvação! /
Só Ele é meu rochedo e salvação, / a fortaleza onde encontro segurança.
• A minha glória e salvação estão em Deus; / o meu refúgio e rocha firme é o Senhor! /
Povo todo, esperai sempre no Senhor / e abri diante dele o coração.

10. EVANGELHO (Mt 6,24-34) Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo mais do que a roupa? Olhai os pássaros do céu: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Eu, porém, vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé? Portanto, não vos preocupeis, dizendo: O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão dadas por acréscimo. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas.”
AMBIENTE - Contexto do “sermão da montanha” (Mt 5-7). Jesus continua a apresentar a “nova Lei”.

MENSAGEM - Deus deve ser o centro à volta do qual o homem constrói a sua existência. 
O “ter” domina o coração, o dinheiro ocupa o lugar de Deus e passa a ser o ídolo a quem o homem tudo sacrifica.
Em segundo lugar, o amor ao dinheiro fecha o coração do homem num egoísmo e não deixa espaço para o amor aos irmãos; Resultado: injustiça, prepotência, corrupção, exploração e auto-suficiência…
Para os discípulos de Jesus, o “Reino” deve ser o valor mais importante (“o Reino e a justiça”).
Deus suprirá as necessidades materiais dos seus filhos (“por acréscimo”). Deus é esse Pai bondoso que preside à história humana, que cuida dos seus filhos, que vela por eles com amor, que conhece as suas necessidades: se Deus, cada dia, veste de cores os lírios do campo e alimenta as aves do céu, não fará o mesmo – ou até mais – pelos homens?
Viver na despreocupação, na passividade, na indiferença? Não. É um convite a pôr em primeiro lugar as coisas importantes (o “Reino”), a relativizar as coisas secundárias (materiais) e, acima de tudo, a confiar na bondade paternal de Deus. A dinâmica do “Reino” não é cruzar os braços à espera que Deus faça tudo; mas é viver comprometido no mundo novo da justiça, da verdade e da paz, para que o sonho de Deus se concretize.

ATUALIZAÇÃO • Dia a dia somos bombardeados com a chave da felicidade: o dinheiro, o êxito profissional, a progressão na carreira, a beleza física, os aplausos das multidões, o poder... No entanto, Jesus garante-nos que a vida plena não está aqui. Para Jesus, é no “Reino” – isto é, no acolhimento do seu projeto de salvação – que está o segredo da nossa realização.
• Jesus lembra-nos que Deus é um Pai cheio de solicitude e de amor, atento às necessidades dos filhos. Ele convida-nos a colocar a nossa confiança e a nossa esperança nesse Pai que nos ama e a enfrentar o dia a dia com essa serena confiança que nos vem da certeza de que Deus é nosso Pai, conhece as nossas dores e necessidades.
• O dinheiro é, hoje, o verdadeiro centro do poder no mundo. Ele compra consciências, poder, bem-estar, projeção social, reconhecimento e até compra amor. Por ele mata-se, renuncia-se à própria dignidade, envenena-se o ambiente (o buraco do ozônio, a poluição dos rios, o desaparecimento das florestas, se isso fizer mais ricos os donos do mundo…) E escravizam-se os irmãos. Quando a lógica do “ter mais” entra no coração do homem e o domina, o homem torna-se escravo e, por sua vez, leva a escravidão aos outros homens. Torna-se injusto, prepotente e explorador, deixa de ter tempo para gastar com aqueles que ama (o amor do dinheiro sobrepõe-se a todos os outros amores), relega Deus para a lista dos valores secundários.
·         Deus assume o nosso passado e o nosso futuro, e deixa para nós o momento presente.

8. SEGUNDA LEITURA (1Cor 4, 1-5) Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha consciência não me
acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido.
AMBIENTE - Os coríntios estão nos esquemas das escolas filosóficas gregas, elegeram os seus mestres preferidos (pelo brilho do discurso). Um risco de apostar em pessoas, em filosofias, em lugar de uma proposta de salvação apresentada por Jesus.

MENSAGEM - Os mensageiros do Evangelho são apenas “servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus”. Eles são, apenas, os instrumentos de que Deus se serve. A missão não é atrair sobre si próprios a atenção das multidões; mas é levar os homens a acolher a proposta de salvação que Deus lhes faz. Os mensageiros da Palavra devem apenas preocupar-se em transmitir, com fidelidade, a proposta de Deus.   
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ATUALIZAÇÃO • Tomar consciência do que é essencial na fé: a salvação que Deus oferece..
• Portanto, não interessam muito os “invólucros”, se o padre, o diácono ou o catequista é simpático ou não, se o seu discurso é cativante ou não, se ele tem muitos defeitos ou muitas virtudes… O essencial é a mensagem; os mensageiros são apenas veículos dessa mensagem.  
• Os veículos da mensagem – sejam eles padres, diáconos ou leigos – devem apresentar a proposta salvadora de Deus com fidelidade.                                .
• Paulo está, apenas, dizendo que não lhe interessam os juízos dos homens; só lhe interessa ser fiel à missão que Deus lhe confiou.                                

Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho

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Confiantes no Pai

Prosseguimos hoje a Leitura do Sermão da Montanha, no qual Jesus proclama as atitudes básicas do discípulo para acolher o Reino de Deus.
A Liturgia nos dá a oportunidade de contemplar a verdadeira imagem de Deus:
É uma MÃE carinhosa e um PAI providente.

Na 1ª Leitura, Deus é comparado a uma MÃE CARINHOSA, que não esquece de seu filhinho:
"Poderá uma mãe esquecer de seu filhinho, e não amar o fruto do seu ventre?
Mesmo se houvesse alguma mulher capaz de esquecê-lo, eu não te esqueceria jamais".  (Is 49,14-15)

Na 2ª Leitura, Paulo não se preocupa com o que possam dizer ou pensar dele.
Ele põe toda a confiança em Deus.
"Cada um receberá de Deus o devido louvor". (1Cor 4,1-5)

No Evangelho, Deus é comparado a um PAI PROVIDENTE que cuida dos filhos, e provê as suas necessidades.
Por isso, "não vos preocupeis com o dia de amanhã". (Mt 6,24-34)

+ Jesus adverte a DOIS PERIGOS:

1) O Apego ao Dinheiro:
O cristão não deve amarrar o seu coração aos bens deste mundo.
O Dinheiro não pode se transformar em Senhor de sua vida.
Quem adora o dinheiro tem tudo, mas torna-se um escravo.
"Ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro".
O perigo de ele se transformar em senhor paira sobre todos, ricos e pobres.

2) As vãs Preocupações:
Não se afirma que não se deve trabalhar, mas não se deixar levar pela angústia.
O compromisso para resolver os problemas da vida não deve nos fazer perder a alegria da vida.
Por isso, propõe servir ao Senhor, abandonando-se à Providência amorosa do Pai.

- Duas belíssimas imagens da natureza ilustram essa idéia: Se os pássaros e os lírios do campo são objeto do cuidado de Deus, que provê gratuitamente sua subsistência espontânea, quanto mais o será o homem que vale muito mais que eles.

- Jesus conclui com um duplo convite:
1. "Não vos preocupeis com a vida, com o alimento, com as vestes, o Pai do céu já sabe que temos necessidade de tudo isso".
2. "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado em acréscimo".

- O Reino é a transparência de Deus em nossa vida;
- A sua Justiça é um ordenamento sob seu olhar de tudo o que somos e fazemos.
- O Senhor não diz "unicamente", mas buscai "primeiro" o Reino de Deus.
   Jesus não nega a importância do trabalho para a alimentação, a saúde e o vestuário, mas quer ressaltar a atenção    que devemos dar àquilo que constrói o Reino de Deus.

A Proposta do Mundo leva ao Culto do Dinheiro e ao Consumismo.
    E as conseqüências são terríveis:
- Degrada a dignidade humana, convertendo as pessoas em puras máquinas de produção e consumo de bens.
- Bloqueia a solidariedade, a partilha, a fraternidade e favorece o egoísmo e a exploração.
- Torna-nos escravo das coisas e dos bens.

A Proposta de Jesus: pede confiança e abandono nas mãos de Deus a quem servimos com amor, e por quem nos sentimos amados.
    Essa confiança em Deus não é alienante, não nos exime de nossa responsabilidade nas tarefas temporais,     nem nos permite fugir de nosso compromisso cristão no mundo.

+ A qual deus servimos?

Não podemos servir a Deus e ao dinheiro.
Devemos buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais nos será dado em acréscimo.

Deixemos de ser servos do dinheiro e escravos de nós mesmos, para servir ao Senhor com alegria e livres da angústia possessiva.

Quem se preocupa pela comida?
Quem tem pai e mãe, ou quem é órfão?
Pois bem, nós não somos órfãos, Deus é para nós Pai e Mãe!...

                                      Pe. Antônio Geraldo

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Homilia do Mons. José Maria Pereira:

Viver o Presente!


A Palavra de Deus em Is. 49, 14-15 tem a expressão mais profunda e eloqüente da ternura maternal de Deus e de seu amor ao povo eleito e ao homem. A mãe não ama seu filho porque ele é bom, mas porque é seu filho.
Deus é comparado a uma MÃE CARINHOSA, que não esquece de seu filhinho: “Poderá uma mãe esquecer de seu filhinho, e não amar o fruto do seu ventre? Mesmo se houvesse alguma mulher capaz de esquecê-lo, Eu não te esqueceria jamais” (Is 49, 14-15).
No Evangelho (Mt 6, 24-34) Jesus ensina as pessoas a buscarem o essencial, o que realmente conta.
O Senhor dá-nos este conselho: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas” (Mt 6, 34). “E porque ficais preocupados com a roupa?” (Mt 6, 28). Jesus não diz que não nos ocupemos das coisas que se referem ao alimento e ao vestuário, mas que não nos preocupemos com desassossego e perturbação dessas coisas. É como se dissesse: “Não vos preocupeis excessivamente com os bens materiais, ainda que necessários à vida; não estais sobre a terra para aqui viverdes imersos em pensamentos de coisas materiais, sois filhos de Deus, bem superiores às flores do campo e às aves do céu. Deus pensará em vós, mais do que pensa nas outras criaturas e vos dará o necessário.”
“Tudo mais vos será dado por acréscimo”, segundo comenta Santo Agostinho: “não como um bem no qual devais fixar a vossa atenção, mas como um meio pelo qual possais chegar ao sumo e verdadeiro bem.”
Trata-se de uma atitude de fé viva na Providência divina e de confiança filial no Pai Celeste, que conduz à paz e serenidade de espírito.
“Para cada dia bastam seus próprios problemas.”
O ontem já passou; o amanhã não sabemos se chegará para cada um de nós, pois a ninguém foi entregue o seu porvir. Do dia de ontem, só ficaram muitos motivos de ação de graças pelos inúmeros benefícios e ajudas de Deus, bem como daqueles que convivem conosco. Com certeza pudemos aumentar, nem que fosse um pouco, o nosso tesouro no Céu. Podemos dizer do dia de ontem, com palavras do salmista: “O Senhor tornou-se o meu apoio, libertou-me da angústia e salvou-me porque me ama.” (Sl 17, 19-20).
O amanhã “ainda não é”, e, se chegar, será o dia mais belo que jamais pudemos sonhar, porque foi preparado pelo nosso Pai-Deus para que nos santifiquemos: “Vós sois o meu Deus, os meus dias estão nas vossas mãos” (Sl 31, 16). Não há razões objetivas para andarmos angustiados e preocupados pelo dia de amanhã: teremos as graças necessárias para enfrentá-lo e sair vitoriosos.
O que importa é o hoje. É o que temos para amar e para nos santificarmos, através de inúmeros pequenos acontecimentos que constituem a trama de um dia.
Aqui e agora é que eu tenho que amar a Deus com todo o meu coração… e com obras.
Boa parte da santidade e da eficácia consiste certamente em vivermos cada dia como se fosse o único da nossa vida. Dias para serem cumulados de amor de Deus e terminados com as mãos cheias de boas obras. O dia de hoje não se repetirá nunca, e o Senhor, espera que o impregnemos de Amor e de pequenos serviços aos nossos irmãos. As aflições procedem, pois, quase sempre, de não vivermos com intensidade o momento atual e de termos pouca fé na Previdência. Por isso desapareceriam se disséssemos sinceramente ao Senhor: “quero o que queres, quero porque o queres, quero como o que queres, quero enquanto o quiseres” (Oração de Clemente XI). Vêm então a alegria e a paz.
“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24). “Os bens da terra, diz São Josemaria Escrivá, não são maus; pervertem-se, quando o homem os torna como ídolos e se prostra diante deles; mas tornam-se nobres, quando os converte em instrumentos para alcançar o bem, numa missão de justiça e de caridade. Não podemos correr atrás dos bens econômicos como quem procura um tesouro; o nosso tesouro é Cristo e nele se há de concentrar todo o nosso amor, porque onde está o nosso tesouro, aí está também o nosso coração (Mt 6, 21)” (Cristo que passa, nº 35).
Deixemos de ser servos do dinheiro e escravos de nós mesmos, para servir no Senhor com alegria e livres da angústia possessiva.
Aproveitemos bem o dia que estamos vivendo! Todos os dias da nossa vida estão presididos por Deus que tanto nos quer. E só temos capacidade para viver o presente!
Aqui e agora devemos ser generosos com Deus, fugindo da tibieza.
Mons. José Maria Pereira

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Homilia de D. HENRIQUE SOARES DA COSTA

“Olhai os pássaros dos céus; olhai os lírios dos campos! Não vos preocupeis com o dia de amanhã: vosso Pai sabe do que tendes necessidade”.
 Amados em Cristo, as Palavras que hoje o Senhor Jesus nos dirige no Evangelho, sem dúvida são belíssimas; palavras tantas vezes ouvidas e repetidas, palavras que nós romanceamos como algo bonito e doce... Mas, serão palavras reais, dignas de serem levadas a sério no concreto do mundo, na crueza da dura e inclemente realidade? A questão é importantíssima, caríssimos irmãos no Senhor, porque se as palavras do nosso Divino Mestre forem belas, mas irreais, poéticas, mas inúteis, então, o Evangelho não nos serve de luz, e caminho, de critério para a vida! Palavras belas que não tenham consistência real seriam palavras inúteis e mentirosas, como tantas que escutamos nos dias atuais, tão fartos de comunicação! Ora, longe do Senhor Nosso a mentira, longe do nosso Salvador e inutilidade do dizer! Pelo contrário, ele mesmo avisa: “Sereis julgados por cada palavra inútil que disserdes!” (Mt 12,36)

Sendo assim, o que Jesus nos quer dizer hoje, sobre a Montanha? Que significam suas palavras? Eis: o Senhor nos quer exortar, caríssimos, fazendo-nos compreender que o discípulo seu, o cristão, deve ter como opção fundamental da vida, como eixo da existência unicamente o Reinado de Deus: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo!” – é esta a frase central do Evangelho deste hoje! Procurai que o Pai do céu seja o vosso tudo, deixai que o Senhor Deus seja o alicerce, o eixo, o indicador do vosso caminho na vida! E aí, tudo o mais vai se tornando relativo, tudo o mais vai sendo encarado e vivenciado com liberdade, com serenidade, com sabedoria! O Senhor nos pede que deixemos Deus ser Deus na nossa vida e na vida do mundo; todo o resto deve ser avaliado e vivenciado a partir daí. É a partir desta realidade, deste modo de viver, que nossa vida se arruma, nossa coração se aquieta e tudo quanto nos acontece toma um novo sentido! Somente poderemos compreender a nossa realidade e as realidades do mundo, se estivermos firmes na verdadeira Realidade, que é Deus!
 Mas como é possível, concretamente, chegar a uma confiança tão verdadeira e real em Deus, a ponto de entregar-lhe de efetivamente a direção de nossa vida. – Sim, porque cantamos “toma tu a direção”, mas como é difícil entregar de verdade a direção a Deus! Caríssimos meus, o cristão somente confiará no Senhor e o amará a ponto de caminhar na sua estrada e entregar-lhe a sua vida concreta, se tiver intimidade com ele! Intimidade amorosa que experimente Deus como um amigo, como alguém que nos ama e nos é mais presente que uma mãe: “Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti! Quando tivermos tal intimidade com o Senhor, a ponto de irmos experimentando a verdade dessas palavras, então seremos verdadeiramente capazes de confiar nele! Somente confiamos num amigo íntimo; somente apostamos a vida em quem amamos de fato! Se formos amigos de Deus, se o amarmos realmente, então nele confiaremos, a ponto de colocar nossos pés nos seus passos! Este o exemplo que vemos São Paulo nos dar na segunda leitura de hoje: ele não quer ser outra coisa que um simples servidor de Cristo. Ora, porque ama o seu Senhor, porque deseja somente servi-lo, é livre em relação a si próprio e em relação aos outros: Quem me julga é o Senhor!” Quanta liberdade, quanta serenidade, quanta felicidade para quem vive assim!
 Meus caros, fomos feitos para viver na amizade com o Senhor e somente equilibraremos nosso vida e sossegaremos nosso coração vivendo nesta amizade! O mundo atual, este, que nos cerca, é tão complexo e estressante! Pensemos no que encontraremos nesta semana que hoje começa: os desafios no trabalho, os aperreios das finanças, as tensões na família, a competição na profissão, a busca da realização afetiva, a procura de um lugar na sociedade... Ninguém escapa de tais batalhas! Mas, como me coloco ante estas realidades? Qual o eixo que orienta tudo o mais? Em outras palavras, mais dramáticas: Quem é o Senhor da minha vida? Onde está o centro de minhas preocupações, o critério fundamental, o valor absoluto, que dirige, unifica e dá sentido a todas as minhas escolhas, às minhas ações, palavras e reações? Só se pode servir a um Senhor: “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro!” Em outras palavras: não podeis ter a Deus como alicerce de vossa existência se tudo fazeis pensando simplesmente em dar-vos bem neste mundo! Quem é o teu Senhor? Quem é, realmente, o critério último e a absoluto da minha existência? A resposta não é tão simples, pois “onde está o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” (Mt 6,21).
 Não podemos, caríssimos, fugir desta questão, pois um dia nossa vida será colocada diante do tribunal de Cristo; teremos de prestar contas da nossa existência! Um Dia – naquele Dia tremendo, Dia de Cristo -, os projetos do nosso coração serão colocados às claras na luz do nosso Salvador! “Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido”. Aprendamos, pois, a confiar no Senhor, que jamais se esquece de nós! Deixemos que ele seja uma Presença na nossa vida! Que possamos dizer com toda a realidade as palavras do Salmista na Missa de hoje: “Só em Deus a minha alma tem repouso! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza onde encontro segurança! O meu refúgio e rocha firme é o Senhor!” Amados em Cristo, a vida é preciosa demais para ser empregada em futilidades, para não ser realmente levada a sério! Cuidado! Seja o Senhor o fundamento da nossa existência, seja ele o critério de nossas decisões, seja ele a luz e o alento de nossas lutas. Aí poderemos experimentar a verdade das palavras o Salmo 17: “O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama!”

D. Henrique Soares.


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Para a Celebração da Palavra, veja abaixo:


louvor: (quando o pão sagrado estiver sobre o altar)
à O Senhor esteja com todos vocês... demos graças ao senhor...
à Com Jesus, por Jesus e em Jesus, na força do espírito santo, louvemos ao Pai:
Todos: louvor e glória a vós, ó pai de bondade!
àMeu Senhor e meu Deus. Hoje nos ensinastes que tendes um amor maternal por nós. E ainda mais, que o Vosso amor é maior que o amor de mãe. Obrigado por nos dar a dignidade de filhos.
Todos: louvor e glória a vós, ó pai de bondade!
àPai de amor, Vós nos dignificastes como FILHOS. Destes aos homens o vosso Reino. Ajudai-nos a  colocar os nossos dons e nossos bens a serviço de nossa comunidade para que juntos progridamos na dignidade de filhos vossos.
Todos: louvor e glória a vós, ó pai de bondade!
à Pai de amor, vendo as maravilhas da criação, conhecemos o vosso poder. Vendo a beleza da natureza, tomamos consciência do zelo com que tratais vossas criaturas. Sabemos que nos acompanhais em cada passo e cuidais para que nada nos falte. Nós vos pedimos, Pai, que saibamos colocar o nosso coração, em primeiro lugar, no vosso projeto do Reino. Dái-nos mais fé e confiança em Vosso amor.
Todos: louvor e glória a vós, ó pai de bondade.

à Pai nosso... A Paz de Cristo... Eis o Cordeiro...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

7º Domingo do Tempo Comum ano 2014

7º Domingo do Tempo Comum ANO 2014  (Adaptado e postado pelo Diácono Ismael)
Tema: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.” O compromisso é sério.
Primeira leitura: Viver na comunhão com o Deus, exige o ser santo e ser santo passa pelo amor ao próximo. 
Evangelho: Jesus pede aos seus que aceitem inverter a lógica da violência e do ódio, pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte; É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.
Segunda leitura: Paulo convida a sermos o lugar onde Deus reside e Se revela aos homens. Para que isso aconteça, devemos optar pela “sabedoria de Deus” (que é dom da vida, amor gratuito e total).

6. PRIMEIRA LEITURA (Lv 19,1-2.17-18)Leitura do Livro do Levítico.
O Senhor falou a Moisés, dizendo: “Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e dize-lhes: Sede santos, porque
eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. Não tenhas no coração ódio contra teu irmão. Repreende o teu próximo, para não te tornares culpado de pecado por causa dele. Não procures vingança, nem guardes rancor dos teus compatriotas. Amarás o teu próximo como a ti esmo. Eu sou o Senhor.”

AMBIENTE - No Livro Levítico (questões do culto) Jahwéh explica o que deve fazer para viver sempre em comunhão com Deus. Apresenta leis, preceitos, ritos, relacionados com o culto: o Povo tem de viver de acordo com determinadas regras para manter esta comunhão com Deus.

MENSAGEM - “Sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”. A santidade é ser “justo” para com os irmãos. Não haja ódio, nem rancor contra o irmão. A centralidade é: “amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

ATUALIZAÇÃO• “Sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”. A santidade é a comunhão com Deus. É se identificar com Cristo e caminhar ao encontro da vida plena, do Homem Novo.
• Ser santo não significa viver de olhos voltados para Deus esquecendo os homens; mas a santidade implica um real compromisso com o mundo. Passa pela construção de uma vida de relação com os irmãos; sem qualquer tipo de agressividade, de vingança, de rancor; implica amar o outro como a si mesmo.
• Temos de viver num contínuo processo de conversão, que elimine do nosso coração as raízes do mal, responsáveis pelo egoísmo, pelo ódio, pela injustiça, pela exploração.

7. SALMO RESPONSORIAL / 102(103)
Bendize, ó minh’alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo!
• Bendize, ó minha alma, ao Senhor/ e todo o meu ser, seu santo nome! /
Bendize, ó minha alma, ao Senhor; / não te esqueças de nenhum de seus favores!
• Pois ele te perdoa toda culpa / e cura toda a tua enfermidade; /
da sepultura ele salva a tua vida / e te cerca de carinho e compaixão.
• O Senhor é indulgente, é favorável, / é paciente, é bondoso e compassivo. /
Não nos trata como exigem nossas faltas, / nem nos pune em proporção às nossas culpas.
• Quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes. /
Como um pai se compadece de seus filhos, / o Senhor tem compaixão dos que o temem.

10. EVANGELHO (Mt 5,38-48)Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente! ’ Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado. Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.”
AMBIENTE - Continuamos com o “discurso da montanha” e com a apresentação da “nova Lei” que deve conduzir a caminhada cristã. Vimos, no domingopassado, como Mateus estava preocupado em definir, para os cristãos vindos do judaísmo, a relação entre Cristo e a Lei de Moisés. Os cristãos continuam obrigados a cumprir a Lei de Moisés? Jesus não aboliu a Lei antiga? O que há de verdadeiramente novo na mensagem de Jesus? A perspectiva de Mateus é que Jesus não veio abolir a Lei, mas levá-la à plenitude. No entanto, considera Mateus, a Lei tornou-se um conjunto de prescrições que são cumpridas mecanicamente, dentro de uma lógica casuística que, tantas vezes, não tem nada a ver com o coração e com a vida. É preciso que a Lei deixe de ser um conjunto de preceitos externos a cumprir para conquistar a salvação, para se tornar expressão de um verdadeiro compromisso com Deus e com o “Reino”.

MENSAGEM: O primeiro exemplo que o Evangelho de hoje nos propõe (o quinto da lista) refere-se à chamada “lei de talião”: “olho por olho, dente por dente” (cf. Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21). Em si, é uma lei destinada a evitar as vinganças excessivas… Na  perspectiva de Jesus, é preciso acabar com a espiral de violência, assumindo uma atitude pacífica.Jesus apresenta quatro casos concretos. No primeiro, pede que não se responda com a mesma moeda àquele que nos agride, mas que se desarme o violento oferecendo a outra face; no segundo, recomenda que, diante de uma exigência exorbitante (entrega da túnica), se responda entregando ainda mais (a entrega da capa, vestimenta que servia para proteger dos rigores da noite); no terceiro, exige que se acompanhe por duas milhas aquele que quer forçar-nos a acompanhá-lo por uma (provavelmente, uma prática frequente das patrulhas romanas que requisitavam os Palestinos para que as guiassem durante algum tempo); no quarto, Jesus recomenda que não deixe sem atender aquele que pede dinheiro emprestado… Este conjunto de exemplos concretos aponta numa única direção: os membros da comunidade de Jesus devem manifestar a todos um amor sem medida, que vai muito além daquilo que é humanamente exigido. Dessa forma, eles inauguram uma nova era de relações entre os homens.
O segundo exemplo (o sexto da lista) refere-se ao amor aos inimigos. Jesus afirma que a Lei antiga recomendava: “ama o teu próximo e odeia o teu inimigo”… Para Jesus, o amor deve atingir a todos, sem exceção, inclusive os inimigos. Fica, assim, abolida qualquer discriminação. Qual o motivo desta exigência? É porque Deus também não faz discriminação no seu amor. Ele é o Pai que não distingue entre amigos e inimigos, que faz brilhar o sol e envia a chuva sobre bons e maus, que oferece o seu amor a todos, inclusive aos indignos. O amor universal de Deus é a razão do amor que os membros do “Reino” devem oferecer a todos que Deus coloca no seu caminho. “Ser filho de Deus” significa dar testemunho do amor de Deus e parecer-se com Deus no modo de agir.
A expressão final (“sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”) parafraseia o refrão da “lei da santidade” que encontramos na primeira leitura (“sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”) e resume, de forma magnífica, o ensinamento que Mateus pretende apresentar à sua comunidade com estes seis exemplos (os quatro do domingo passado e os dois de hoje): viver na dinâmica do “Reino” exige a superação de uma perspectiva legalista e casuística, para viver em comunhão total com Deus, deixando que a vida de Deus, que enche o coração do crente, se manifeste na vida do dia-a-dia, inclusive nas relações fraternas.

ATUALIZAÇÃO - • Ao aceitar o desafio de viver em comunhão com Deus, eu sou chamado a dar testemunho da vida de Deus diante de todos os meus irmãos e a ser um sinal vivo de Deus, do seu amor, da sua perfeição, da sua santidade, no meio do mundo.
• A dinâmica do “Reino” implica a superação de uma religião feita de leis, de ritos, de gestos externos e transborde em gestos de amor para com os irmãos.
• Jesus pede a superação de uma lógica de vingança, de responder na mesma moeda, e que inverta a espiral de violência e que inaugure um novo espírito nas relações entre os homens..
• Jesus pede o amor a todos, inclusive aos inimigos, subvertendo a lógica do mundo. “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).
** É mais do que «perdoar os inimigos», que já é muito. Amar quer dizer responder ao ódio com o amor. Trata-se de um excesso de amor. Porque, «se amar os amigos é de todos, amar os inimigos é só dos cristãos», como escreveu Tertuliano.
«Jesus viveu e morreu em vão, se não aprendemos dele a regular as nossas vidas pela lei do amor», escreveu Gandhi.
Valem, então, as palavras de Jesus: «Amai os vossos inimigos, fazei bem àqueles que vos odeiam, bendizei aqueles que vos amaldiçoam, rezai por aqueles que vos maltratam» .Tudo isto, «para que sejais filhos do vosso Pai celeste, que faz nascer o sol para os bons e para os maus, e manda a chuva para os justos e os injustos... Sede, portanto, perfeitos como é perfeito o Pai celeste» (Mt 5, 45-46).

8. SEGUNDA LEITURA (1Cor 3,16-23)Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? Se alguém destruir osantuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário. Ninguém se iluda: se algum de vós pensa que é sábio nas coisas deste mundo, reconheça sua insensatez, para se tornar sábio de verdade; pois a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com efeito, está escrito: “Aquele que apanha os sábios em sua própria astúcia”, e ainda: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios; sabe que são vãos”. Portanto, que ninguém ponha a sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro; tudo é vosso, mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

AMBIENTE - Continuamos no contexto da comunidade cristã de Corinto. Depois de apresentar a “sabedoria de Deus”, revelada em Jesus Cristo (“loucura da cruz”) e oferecida aos homens (cf. 1 Cor 1,18-2,16), Paulo constata que os coríntios ainda não acolheram essa sabedoria: mantêm-se na dimensão do homem carnal (isto é, do homem fraco, limitado, pecador, escravo das suas paixões), imaturos na fé; cultivam as divisões e os conflitos, em flagrante contradição com o que Jesus lhes ensinou; correm atrás de mestres humanos como se eles tivessem a chave da felicidade e da realização plena, esquecendo que, por detrás de Paulo ou de Apolo, está Deus (cf. 1 Cor 3,1-15).
MENSAGEM - É por isso que Paulo pergunta: “Não sabeis que sois Templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” O Templo é, no contexto do Antigo Testamento, a residência de Deus, o lugar da presença de Deus no meio do seu Povo. Mas agora, considera Paulo, é a comunidade cristã que é o verdadeiro Templo onde Deus reside, onde ele se manifesta aos homens e onde ele oferece a salvação. Ora, pode ser Templo de Deus onde reside o Espírito e viver no conflito, na divisão, no ciúme, no confronto?
Paulo exorta a deixarem a “sabedoria do mundo” e a pautarem a sua existência pela “sabedoria de Deus” (que é amor, dom da vida, que é cruz). E Paulo volta a recordar: a “sabedoria de Deus” parece ser loucura aos olhos do mundo; mas é nessa “loucura” que reside o segredo da vida em plenitude.
Para Paulo, o verdadeiro segredo da felicidade não está na ciência, na técnica, na elegância dos discursos; mas está em Jesus e, de forma privilegiada na cruz, nos mostrou que só o amor, a doação, a entrega, o serviço, geram vida plena e fazem nascer o Homem Novo.
A última frase do nosso texto é muito rica: “tudo é vosso; mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus”. Deve ser compreendida em função de 1 Cor 1,12: “cada um de vós diz: ‘eu sou de Paulo; e eu de Apolo; e eu de Cefas’”… “Não é assim”, esclarece Paulo. “Vós não pertenceis a estes pregadores; eles é que vos pertencem a vós, pois são vossos servidores. Eles estão ao vosso serviço para que vós descubrais Cristo e a ‘loucura da cruz’ e, para que por Cristo, o mediador da salvação, chegueis a Deus”.

ATUALIZAÇÃO - • Os cristãos são Templo de Deus e as testemunhas da sua salvação.
• O que é que preside à minha vida: a “sabedoria de Deus” que é amor, ou a “sabedoria do mundo”, que é luta pelo poder, pelo poder econômico, pelos bens perecíveis e secundários?

Pe. Joaquim, Pe. Barbosa, Pe. Carvalho

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1)PERDÃO: "Ouvistes: Dente por dente, olho por olho..."

EU: "Não ofereçais resistência ao malvado...":     Jesus cita quatro exemplos:
             - Violência física:        Se te bater na Face direita à oferece a esquerda;
               - Injustiça econômica: Se tomar tua túnica à dá-lhe também o manto;
               - Abuso do Poder:       Se mandar andar um Km à anda dois;
               - empréstimo:                        Se alguém te pedir à não vires as costas.

O Cristão deve ser um sacramento de amor e de perdão.

PERDÃO: - Perdão é cortar o mal pela raiz, extinguindo a maldade e o ressentimento.
- Suportar a injustiça não significa aprová-la, pode ser uma denúncia profética...
  = Amar como Deus ama é o núcleo do novo.
* O Espírito de vingança ("Talião" de hoje):"Quem ri por último, ri melhor..."; "Não levo desaforo para casa..."

- Já no Antigo Testamento: . "Amarás o próximo como a ti mesmo..."(1ª Leitura Lv 19,1-2.17-18)

Amar até os inimigos...  Motivo: Uns e outros são filhos de Deus = irmãos...

"Desse modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus". O amor sem distinção reproduz na terra a bondade do Pai celeste, que "faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos."

2ª Leiturao que é uma loucura para os homens, é "Sabedoria" para Deus

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PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA



LOUVOR (QUANDO O PÃO CONSAGRADO ESTIVER SOBRE O ALTAR)
à O SENHOR ESTEJA COM TODOS VOCÊS...  DEMOS GRAÇAS AO SENHOR...
à COM JESUS, por Jsus e em Jesus, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, LOUVEMOS AO PAI:
T: SENHOR, QUE SAIBAMOS AMAR COMO NOS AMAIS.
à Senhor, nosso Deus, Vos louvamos e Vos agradecemos por nos amar e nos dar Jesus como a palavra viva que nos orienta e nos transforma.
T: SENHOR, QUE SAIBAMOS AMAR COMO NOS AMAIS.
à Senhor, grande é o vosso amor nos ensinando os caminhos para a felicidade plena. Que os vossos ensinamentos transformem nossos corações para o amor.
T: SENHOR, QUE SAIBAMOS AMAR COMO NOS AMAIS.
à Senhor, Sois imenso e cheio de bondade. Dai-nos o entendimento para que cumpramos os vossos mandamentos e sejamos espelho de vosso amor.
T: SENHOR, QUE SAIBAMOS AMAR COMO NOS AMAIS.
à Senhor, nosso Deus, que vossas leis sejam luz para nossas ações e possamos viver como irmãos em nossa comunidade.
T: SENHOR, QUE SAIBAMOS AMAR COMO NOS AMAIS.
à PAI NOSSO...  A PAZ...  CORDEIRO DE DEUS.