Paróquia N.S. Soledade
Delfim Moreira – M.G.
RITUAL
DA SEXTA FEIRA SANTA
DA PAIXÃO DO SENHOR
“Tudo está consumado!”
Ano A – 2014
=
Elaboração: Diácono Ismael =
Celebração da Paixão do Senhor
Sexta-feira da Semana Santa
* Rito Inicial
1.
Saudar
os fiéis de forma moderada, criando um clima de silêncio.
2.
Hoje e
amanhã, segundo antiqüíssima tradição tradição, a Igreja não celebra os
sacramentos.
3.
O altar
esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou toalha.
4.
Na
tarde da sexta-feira, pelas três horas, a não ser que razões pastorais
aconselhem horas mais tardias, procede-se à celebração da Paixão do Senhor, que
consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão
eucarística.
Animador: Irmãos e irmãs, aqui viemos para reviver na fé a Paixão do Senhor. Ele
que com sua morte nos abriu o caminho para a vida, nos ensinou a derrotar o
ódio pelo amor. A Igreja nasce do supremo ato
de amor de Jesus na cruz.
Assim como Cristo entregou sua vida livremente em
favor da humanidade, são muitos os irmãos e irmãs que a perdem em defesa da
solidariedade e da paz. Acompanhar o martírio de Cristo, neste dia, é
reconhecer que o seu gesto nos faz mais fortes para assumir as nossas próprias
dores.
Olhando o Crucificado
rezamos por todas as vitimas da violência urbana e rural, pelos que estão às
margens da nossa sociedade sendo vítimas das drogas, do desemprego e da fome,
nos quais a paixão de Cristo ainda se prolonga.
Em
profundo silêncio, iniciemos esta celebração litúrgica da sexta-feira santa.
5.
EM
SILÊNCIO O diácono, de paramentos vermelhos, ou O ministro que preside a
Celebração, e os ministros aproximam-se do altar, fazem-lhe reverência e
prostram-se ou ajoelham-se.
Animador:
(voz suave) Celebramos
hoje, irmãos e irmãs, o
mistério
da cruz do Senhor. Passando pela humilhação de Jesus na cruz, chega-se, através
de sua glorificação, à alegria da Páscoa. Silenciando nosso coração, meditemos
por uns instantes na grandiosidade do Mistério da Cruz e da nossa Salvação.
(pausa)
5b Todos rezam em silêncio por alguns instantes. Depois todos se
levantem.
6. O Presidente da Celebração, com os
ministros, dirige-se para a sua cadeira (não atrás do altar). Voltado para o povo e de mãos unidas, diz
uma das seguintes orações.

Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o
seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas
misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo,
nosso Senhor.
R.
Amém
Ou:
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes
a morte que o pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes
ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno,
possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.
R.
Amém
* Primeira parte:
Liturgia da Palavra
Anim: O Cordeiro
pascal deu sua vida para nossa redenção. A Palavra do Senhor que agora
ouviremos relata-nos o mistério do amor de Deus por nós e sua misericórdia.
No servo fiel, da Primeira Leitura, O povo rejeita o
servo sofredor como se ele fosse um perseguido por Deus, mas suas dores e sua
morte são a nossa salvação.
Na Segunda Leitura, São Paulo nos ensina, que o nosso
Sumo Sacerdote Jesus foi provado em todas as coisas, menos no pecado.
João, em seu Evangelho, nos relata os últimos momentos
de Jesus na terra. Ele vence a morte e resgata a humanidade para a vida plena!.
Sentados, Ouçamos!
Primeira
leitura Isaías 52, 13 – 53, 12
7.
Estando
todos sentados faz-se a primeira leitura, o salmo e a segunda leitura.
8.
Em
seguida, faz-se a leitura da Paixão do Senhor, e se for oportuno, faz-se breve
homilia. Na proclamação do Evangelho não dizer: O Senhor esteja convosco, sem
beijar e fazer cruzes sobre o livro.
9.
As
leituras sejam ouvidas em silêncio e sem bater palmas.
10.
Terminado
a homilia, fazer um momento de silêncio.
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será
ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão
desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano – do mesmo
modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em
silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais
ouviram. Quem de nós deu crédito ao que
ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca.
Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que
nos agradasse. Era desprezado como o último dos mortais,
homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o
rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. A verdade é que ele tomava
sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós
pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas ele foi ferido
por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a
ele imposta era o preço da nossa paz; e suas feridas, o preço da nossa cura.
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo o seu caminho;
e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. Foi maltratado e
submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha
diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi atormentado pela angústia
e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi
eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado
até morrer. Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque
ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras. O Senhor
quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá
descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. Por esta
vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo,
fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. Por isso,
compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes
seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor;
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos
pecadores. - Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus
Salmo responsorial Sl 30
R.: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu
espírito.
2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança; *
que
eu não fique envergonhado eternamente!
6 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu
espírito, * porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
R.
12 Tornei-me o opróbrio do inimigo, * o
desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto de pavor para os amigos; * fogem de
mim os que me vêem pela rua. 13
Os corações me esqueceram como um morto, * e tornei-me como um vaso
espedaçado. R.
15 A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, * e
afirmo que só vós sois o meu Deus! 16 Eu entrego em vossas mãos o meu destino; * libertai-me do inimigo e do
opressor! R.
17 Mostrai serena a vossa face ao vosso povo, *
E salvai-me pela vossa compaixão! 25 Fortalecei os corações, tende coragem, * Todos vós que ao Senhor vos confiais! R.
Segunda leitura. Hebreus 4, 14 – 16; 5, 7 – 9.
Leitura da Carta de
São Paulo aos Hebreus
Irmãos: Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o
Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. Com efeito,
temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele
mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia
e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. Cristo, nos dias de
sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas,
àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua
entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a
obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua
vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Palavra do Senhor
T. Graças a Deus.
Aclamação
ao Evangelho
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, amor onipotente, /
que te entregou à cruz / e te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até
a morte, / humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, / humilhou-se e obedeceu, sereno
e forte, / humilhou-se e obedeceu até a cruz
Evangelho João 18, 1 – 19, 42.
(Narração dialogal opcional )
PR =Presidente; N =Narrador; L1 e L2 = Um só Leitor e T=Todos.
6. EVANGELHO (Jo 18, 1–19,42)
N. =
Narrador; T. = Todos; L 1. = Leitor 1; L 2. = Leitor 2;
J. =
Jesus; P. = Pilatos.
S. Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo segundo João.
N. Naquele tempo, Jesus saiu com
os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde
ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque
Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um
destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e
chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que
ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
J. “A QUEM PROCURAIS?”
N. Responderam:
T. “A Jesus, o Nazareno”.
N. Ele disse:
J. “SOU EU”.
N. Judas, o traidor, estava
junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
De novo lhes perguntou:
J. “A QUEM PROCURAIS?”
N. Eles responderam:
T. “A Jesus, o Nazareno”.
N. Jesus respondeu:
J. “JÁ VOS DISSE QUE SOU EU. SE
É A MIM QUE PROCURAIS, ENTÃO DEIXAI QUE ESTES SE RETIREM”.
N. Assim se realizava a palavra
que Jesus tinha dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que me confiaste’. Simão
Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do Sumo
Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então
Jesus disse a Pedro:
J. “GUARDA A TUA ESPADA NA
BAINHA. NÃO VOU BEBER O CÁLICE QUE O PAI ME DEU?”
N. Então, os soldados, o
comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no
primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do
Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou
com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a
porta disse a Pedro:
L 1. “Não pertences também tu aos
discípulos desse homem?”
N. Ele
respondeu:
L 2. “Não!”
N. Os empregados e os guardas
fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo,
pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo
Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
Jesus lhe respondeu:
J. “EU FALEI ÀS CLARAS AO MUNDO.
ENSINEI SEMPRE NA SINAGOGA E NO TEMPLO, ONDE TODOS OS JUDEUS SE REÚNEM. NADA
FALEI ÀS ESCONDIDAS. POR QUE ME INTERROGAS? PERGUNTA AOS QUE OUVIRAM O QUE EU
FALEI; ELES SABEM O QUE EU DISSE”.
N. Quando Jesus falou isso, um
dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L 1. “É assim que respondes ao
Sumo Sacerdote?” N. Respondeu-lhe Jesus:
J. “SE RESPONDI MAL, MOSTRA EM
QUÊ; MAS, SE FALEI BEM, POR QUE ME BATES?”
N. Então, Anás enviou Jesus
amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé,
aquecendo-se.
Disseram-lhe:
L 1. “Não és tu, também, um dos
discípulos dele?”
N. Pedro negou:
L 2. “Não!”
N. Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L 1. “Será que não te vi no jardim
com ele?”
N. Novamente Pedro negou. E na
mesma hora o galo cantou.
N. De Caifás, levaram Jesus ao
palácio do governador.
Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no
palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. Então Pilatos saiu
ao encontro deles e disse:
P. “Que acusação apresentais
contra este homem?”
N. Eles responderam:
T. “Se ele não fosse malfeitor,
não o teríamos entregue a ti!”. N. Pilatos disse:
P. “Tomai-o vós mesmos e julgai-o
de acordo com a vossa lei”.
N. Os judeus lhe responderam:
T. “Nós não podemos condenar
ninguém à morte”.
N. Assim se realizava o que
Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos
entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
P. “Tu és o rei dos judeus?”
N. Jesus respondeu:
J. “ESTÁS DIZENDO ISSO POR TI
MESMO, OU OUTROS TE DISSERAM ISSO DE MIM?”
N. Pilatos falou:
P. “Por acaso, sou judeu? O teu
povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
N. Jesus respondeu:
J. “O MEU REINO NÃO É DESTE
MUNDO. SE O MEU REINO FOSSE DESTE MUNDO, OS MEUS GUARDAS TERIAM LUTADO PARA QUE
EU NÃO FOSSE ENTREGUE AOS JUDEUS. MAS O MEU REINO NÃO É DAQUI”.
N. Pilatos disse a Jesus:
P. “Então, tu és rei?”
N. Jesus respondeu:
J. “TU O DIZES: EU SOU REI. EU
NASCI E VIM AO MUNDO PARA ISTO: PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE. TODO AQUELE QUE
É DA VERDADE ESCUTA A MINHA VOZ”.
N. Pilatos disse a Jesus:
P. “O que é a verdade?”
N. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao
encontro dos judeus e disse-lhes:
P. “Eu não encontro nenhuma culpa
nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N. Então, começaram a gritar de
novo:
T. “Este não, mas Barrabás!”
N. Barrabás era um bandido. Então
Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a
colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se
dele e diziam:
T. “Viva o rei dos judeus!”
N. E davam-lhe bofetadas. Pilatos
saiu de novo e disse aos judeus:
P. “Olhai, eu o trago aqui fora,
diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
N. Então Jesus veio para fora,
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
P. “Eis o homem!”
N. Quando viram Jesus, os sumos
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: T. “Crucifica-o! Crucifica-o!”
N. Pilatos respondeu: P. “Levai-o
vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
N. Os judeus responderam:
T. “Nós temos uma Lei e, segundo
esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
N. Ao ouvir essas palavras,
Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a
Jesus: P. “De onde és tu?”
N. Jesus ficou calado. Então
Pilatos disse:
P. “Não me respondes? Não sabes
que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
N. Jesus respondeu: J. “TU NÃO
TERIAS AUTORIDADE ALGUMA SOBRE MIM, SE ELA NÃO TE FOSSE DADA DO ALTO. QUEM ME ENTREGOU
A TI, PORTANTO, TEM CULPA MAIOR”. N. Por causa disso, Pilatos procurava
soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
T. “Se soltas este homem, não és
amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra
César”.
N. Ouvindo essas palavras,
Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
“Pavimento”, em hebraico “Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta
do meio dia. Pilatos disse aos judeus:
P. “Eis o vosso rei!”
N. Eles, porém, gritavam:
T. “Fora! Fora! Crucifica-o!”
N. Pilatos disse: P. “Hei de
crucificar o vosso rei?”
N. Os sumos sacerdotes
responderam:
T. Não temos outro rei senão
César”.
N. Então Pilatos entregou Jesus
para ser crucificado, e eles o levaram.
Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o
lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram, com outros
dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever um
letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS”.
Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico,
latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
T. “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos Judeus’”.
N. Pilatos respondeu:
P. “O que escrevi, está escrito”.
N. Depois que crucificaram Jesus,
os soldados repartiram a
sua roupa em quatro partes, uma parte para
cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
em peça única de alto a baixo. Disseram então entre si:
T. “Não vamos dividir a túnica.
Tiremos a sorte para ver de
quem será”.
N. Assim se cumpria a Escritura
que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha
túnica”. Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a
sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver
sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
J. “MULHER, ESTE É O TEU FILHO”.
N. Depois disse ao discípulo:
J. “ESTA É A TUA MÃE”.
N. Dessa hora em diante, o
discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava
consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
J. “TENHO SEDE”.
N. Havia ali uma jarra cheia de
vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à
boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
J. “TUDO ESTÁ CONSUMADO”.
N. E, inclinando a cabeça,
entregou o espírito.
(Todos
se ajoelham e faz-se uma pausa.)
N. Era o dia da preparação para
a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
sábado,
porque aquele sábado era dia de festa solene.
Então pediram
a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos
crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas
de um e, depois, do outro que foram
crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto,
não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança e
logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos
seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que
transpassaram”. Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus –
mas às escondidas, por medo dos judeus – pediu a Pilatos para tirar o corpo de
Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também
Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou
uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de
Jesus e envolveram-no, com os aromas,
em faixas de linho, como os judeus costumam
sepultar.
No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um
jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que
colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Homilia
=======-------======
* Oração Universal (Missal p. 255)
11.
A
liturgia da Palavra é encerrada com a oração universal, do seguinte modo: o
diácono, de pé junto ao ambão, propõe a intenção especial; todos oram um
momento em silêncio, em seguida o presidente, de pé junto à cadeira ou se for
oportuno, do altar, de braços abertos, diz a oração. Durante todo o tempo das
orações, os fiéis podem permanecer de joelhos ou de pé.
Anim: A oração universal é o grande momento de solidariedade com todo o povo
de Deus, nascido do gesto de amor do Cristo na cruz.
Certos de que Jesus Cristo veio realizar a
salvação para todos e atentos às diferentes necessidades do mundo e da Igreja,
elevemos a Deus nossa oração:
I. Pela santa Igreja.
Diácono ou animador: Oremos irmãos e irmãs caríssimos,
pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e
tranquila, para sua própria glória. [ ajoelhemo-nos
... levantemo-nos ]
[ Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:]
Pres: Deus eterno e todo-poderoso,
que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra
do vosso amor.
Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e
proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
II. Pelo Papa.
Diácono
ou animador: Oremos pelo nosso santo
Padre, o Papa Francisco. O Senhor
nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente
da sua Igreja, governando o povo de Deus.
[
ajoelhemo-nos ... levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes
todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com
amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por
meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
III. Por todas as obras e categorias de fiéis.
Diácono: Oremos
pelo nosso bispo N. (Dom Nelson),
por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o
povo fiel.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso,
que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai
as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que
cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso
Senhor.
R. Amém
IV. Pelos
catecúmenos.
Diácono: Oremos
pelos (nossos)
catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da
misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos
os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e
todo-poderoso, que por novos nascimentos
tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o
entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam
contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo nosso Senhor.
R. Amém
=_____________ 10 A
_____________=
V. Pela unidade dos cristãos
Diácono: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o
Senhor nosso Deus se digne reunir
e conservar na
unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que reunis
o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do
vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram
consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
R.
Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
VI. Pelos judeus.
Diácono: Oremos pelos judeus, aos
quais o Senhor Nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na
fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente
diz:
Pres.:
Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas
promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que
o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por
Cristo nosso Senhor. R. Amém
VII. Pelos que não crêem no Cristo.
Diácono: Oremos pelos que não crêem no Cristo,
para que, iluminados pelo
Espírito Santo,
possam também ingressar no
caminho da salvação.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não
crêem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar
ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis
da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior
solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
VIII. Pelos que não crêem em Deus.
Diácono: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o
que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e todo-poderoso, vós
criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos
encontrado, só em vós achassem repouso.
Concedei que, entre as
dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o
testemunho das boas obras daqueles que crêem em vós, tenham a alegria de
proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos.
Por Cristo, nosso Senhor. R.
Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
IX. Pelos poderes
públicos.
Diácono: Oremos por todos os
governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o
espírito e o coração para que todos possam gozar de verdadeira paz e liberdade.
[ ajoelhemo-nos ...
levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o Presidente diz:
Pres.:
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos
seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos
governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a
paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso
Senhor.
R. Amém
X. Por todos os que
sofrem provações.
Diácono: Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso,
para que livre
o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões aos
injustiçados e liberte os cativos, vele pela segurança dos transeuntes,
repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
[ ajoelhemo-nos
... levantemo-nos ]
Reza-se em silêncio. Depois o
Presidente diz:
Pres.: Deus eterno e
todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as
preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos,
para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por
Cristo, nosso Senhor.
R. Amém
Canto(opcional): Eu vim para que todos tenham vida!
Que todos tenham vida plenamente!
* Segunda parte: Adoração da Cruz
13. Terminada
a Oração Universal, faz-se a solene adoração da Cruz.
Anim.: A cruz é
o símbolo de Cristo e da vida nova que ele nos dá pela sua morte e
ressurreição. Reverenciando a Cruz, nós adoramos o Cristo, nosso Deus e
Salvador.
Venerando a cruz do
Senhor, contemplemos e adoremos o mistério da Páscoa. Morrendo na cruz, o Cristo
passa deste mundo ao Pai. Do seu lado brota, para nós, a vida divina e podemos
também passar da morte do pecado à vida em Deus
Apresentação
da Cruz
14. O diácono, com os ministros dirige-se à porta da igreja, onde
toma nas mãos a cruz coberta com o véu. Acompanhado pelos ministros com velas
acesas, vai em procissão pela nave até o presbitério.
Junto à porta
principal, descobre a parte superior e a eleva um pouco, começando a antífona
Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo, a que todos respondem: Vinde,
adoremos! A assembléia ajoelha-se para adorar a cruz em silêncio.
No meio
da igreja, descobre o braço direito da cruz, elevando-a um pouco repete a
antífona Eis o lenho da cruz, a que
todos respondem: Vinde, adoremos!
Enfim, à
entrada do presbitério, voltado para o povo, descobre toda a cruz e, levantando-a, começa
pela terceira vez a antífona Eis o lenho da cruz, a que todos respondem: Vinde,
adoremos! ajoelhando-se e adorando um momento em silêncio.
15. Em
seguida, coloca-se a cruz com os castiçais à entrada do presbitério (sobre uma
mesa coberta com toalha branca, dois ministros seguram a cruz inclinada para
que todos possam contemplá-la e beijá-la (se for possível).
Antífona:
+ Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do
mundo. O povo responde: Vinde, adoremos!
Todos se ajoelham em silenciosa adoração.
16. Para
a adoração da cruz aproximam-se, como em procissão, o sacerdote, o clero e os
fiéis. Se, por causa da grande quantidade de fiéis, não for possível
aproximarem-se individualmente, o sacerdote toma a cruz e, de pé diante do
altar, convida o povo em breves palavras a adorá-la em silêncio, mantendo-a
erguida por alguns momentos. Recomenda-se aos que estão no presbitério, que
façam o gesto individualmente. A adoração será feita exprimindo reverência pela
genuflexão simples ou outro sinal apropriado, por exemplo, beijando a cruz.
17. Durante a
adoração da Cruz, se for oportuno, cante-se cânticos de lamentação. Sentando-se todos aqueles
que já fizeram a adoração.
18. Deve-se
apresentar à adoração uma só e mesma cruz.
19. Terminada a
adoração, a cruz é levada para o altar, em seu lugar habitual. Os castiçais
acesos são colocados perto do altar ou da cruz.
CANTO DE ADORAÇÃO DA
CRUZ
Fiel
madeiro da Santa Cruz, / ó árvore sem rival. / Que selva outro lenho produz, /
que traga em si fruto igual? / Quão doce peso conduz, / ó lenho celestial! / Fiel
madeiro da Santa Cruz, / ó árvore sem rival!
1. Cantem meus lábios a
luta, / que sobre a cruz se travou;
/
cantem o nobre triunfo / que no madeiro alcançou /
o
Redentor do universo, / quando por nós se imolou.
2. O Criador teve pena
/ do primitivo casal, / que foi
ferido
de morte, / comendo o fruto fatal, / e marcou
logo
outra árvore, para curar-nos do mal.
3. Tal ordem foi
exigida / na obra da salvação: / cai o
inimigo
no laço / de sua própria invenção. / Do próprio
lenho
da morte, / Deus fez nascer redenção.
4. Na plenitude dos
tempos, / a hora santa chegou. / E,
pelo
Pai enviado, / nasceu do mundo o autor; / e duma
virgem
no seio / a nossa carne tomou.
5. Seis lustros tendo
passado, / cumpriu a sua missão. /
Só
para ela nascido, / livre se entrega à Paixão. / Na
cruz
se eleva o Cordeiro, / como perfeita oblação.
6. Glória e poder à
Trindade, / ao Pai e ao Filho, louvor.
/
Honra ao Espírito Santo, / eterna glória ao Senhor, /
que
nos salvou pela graça / e nos remiu pelo amor.
CANTO 2
/:Vitória, tu
reinarás! / Ó cruz, tu nos salvarás!:/
1. Brilhando sobre o
mundo que vive sem tua luz, / tu és
um
sol fecundo de amor e de paz, ó cruz.
2. Aumenta a confiança
do pobre e do pecador, /
confirma
nossa esperança na marcha para o Senhor.
3. À sombra dos teus
braços a Igreja viverá. / Por ti, no
eterno
abraço, o Pai nos acolherá.
CANTO 3
1. Bendita e louvada
seja / no céu a divina luz; //:e nós
também
cá na terra / louvemos a santa cruz.://
2. Os céus cantam a
vitória / de nosso Senhor Jesus;
//:cantemos
também na terra / louvores à santa cruz.://
3. Sustenta
gloriosamente / nos braços o bom Jesus;
//:sinal
de esperança e vida, / o lenho da santa cruz.://
4. Humildes e
confiantes / levemos a nossa cruz,
//:seguindo
o sublime exemplo / de nosso Senhor
Jesus.://
5. Cordeiro imaculado,
/ por todos morreu Jesus;
//:remindo
as nossas almas, / é Rei pela sua cruz.://
6. É arma em qualquer
perigo, / é raio de eterna luz;
//:bandeira
vitoriosa, / o santo sinal da cruz.://
7. Ao povo aqui
reunido, / dai graça, perdão e luz;
//:salvai-nos,
ó Deus clemente, / em nome da santa
cruz.:/
Terceira parte: Comunhão
20. Neste dia, a
sagrada comunhão só pode ser distribuída aos fiéis durante a celebração da
Paixão do Senhor, mas poderá ser levada a qualquer hora aos doentes que não
possam participar da celebração.
21. Sobre o altar
estende-se a toalha e colocam-se o corporal e o livro. Pelo caminho mais curto, o diácono ou, na
falta dele o sacerdote ou o ministro que preside traz o Santíssimo Sacramento do local da reposição, pelo trajeto mais
curto e coloca-se sobre o altar, estando todos de pé e em silêncio. Dois ministros
com velas acesas acompanham o Santíssimo Sacramento e
colocam os castiçais perto do altar ou sobre ele.
Enquanto o altar é
preparado,
recolhe-se dos fiéis as ofertas para os lugares santos.
22. Tendo o
diácono colocado o Santíssimo sobre o altar e descoberto a âmbula, o Presudebte
aproxima-se e, feita a genuflexão, sobe ao altar.
Com voz clara, diz de mãos unidas:
Pr.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o
Senhor nos ensinou:
O Presidente abre os braços, e prossegue com o povo:
Pres.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O Presidente prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre
livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
O povo conclui a oração, aclamando:
R: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O Presidente, de mãos
unidas reza:
Pres.: Senhor Jesus Cristo: o vosso Corpo e o vosso Sangue,
que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas por vossa
bondade, sejam sustento e remédio para minha vida.
O
Presidente, faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a, diz em voz alta,
voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a ceia do
Senhor!
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R: Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em
minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
Comunhão
22. O presidente comunga e dá a comunhão aos
fiéis. Durante a comunhão pode-se entoar um canto apropriado.
23. Terminada
a comunhão, a âmbula é transportada por um ministro para o tabernáculo.
Anim: É Cristo que
vem ao nosso encontro, é Deus nos alimenta. Que ao recebermos o Corpo de Jesus,
seja ele sustento e remédio para nossa vida.
Canto
//:Prova de amor maior não há / que doar a vida pelo
irmão.://
1. Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: /
“Amaivos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
2. Vós sereis os meus amigos, se seguirdes meu
preceito: /
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
3. Como o Pai sempre me ama, assim também eu vos amei:
/ “Amai-
vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
4. Permanecei em meu amor e segui meu mandamento: /
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
5. E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim: /
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
6. Nisto todos saberão que vós sois os meus
discípulos: /
“Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado!”
Depois da comunhão
Pres: Oremos.
Ó Deus, que nos renovastes pela santa
morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa
misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos
sempre a nossa vida. P.C.N.S.
R: Amém
23. À
despedida, o sacerdote estende as mãos sobre o povo e diz:
Oração
sobre o povo
Pres: Que
a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar
a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso
consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção se confirme.
Por Cristo, nosso Senhor.
R: Amém
24. Todos se
retiram em silêncio.
O altar é oportunamente desnudado.
25. Conforme o
costume local faz-se a procissão com os símbolos da Paixão de Cristo após a
celebração.
26. No sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando
sua Paixão e Morte, e abstendo-se do sacrifício da Missa até que, após a solene
Vigília em que espera a Ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que
transbordarão por cinqüenta dias. Neste dia, a Sagrada Comunhão só pode ser
dada como viático.
= ( Fonte utilizada
pelo Diácono Ismael:
Trabalho
Litúrgico do Pe. Márcio Henrique e o folheto Diocesano ) =
==================------------------------====================
PREPARAÇÃO DA SEXTA FEIRA
SANTA 2012
Na
Manhã da Sexta Feira Santa:
* Escala p/ Acompanhamento de Jesus em sua agonia
(Vigília)
Horário:
........................ GRUPO DE
SENHORAS
........................CATEQUISTAS E
CATEQUIZANDOS
........................MINISTROS
........................ PASTORAL DO
DÍZIMO E GRUPO de ORAÇÃO
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Preparativos
Tríduo Pascal - 6ª Feira Paixão do Senhor
1-Na Sala de Ministros Paramentos
(vermelho) (Ministra.................)
* Cruz para adoração (na credência da
entrada) (Ministros .............., ......)
2-Ambão-Lecionário e Oração dos fiéis
(Oração Universal) (Ministros........................., ...................................)
3-Credência: Missal, Jarrinha de água
e bacia, Manustérgio, Corporal, Sanguíneo, Cálice, véu de ombros e duas velas (Ministro.................., ....)
A
Celebração da Paixão -15h na igreja Paroquial
Presidente da Celebração:
..........................
Animadora:
.............................
Ministério de Música:
...........................
1ª leitura: ................( Pastoral do dízimo?)
2ª leitura:
..................................
Salmo: Equipe
de música
EVANGELHO: ANÚNCIO DA PAIXÃO DE
CRISTO
Narrador: .....................Leitor
1: ......................... Leitor 2:
...........
Coleta: colocar cestinhos ao lado da
Cruz (Ministras: ...................., ...........................)
-Oração Universal: animadora
............, Diácono ...... e Presidente...........
- Adoração da Cruz – O presidente
ladeado de dois Ministros (Ministros do
altar...................., .........................)
-Local preparado para a adoração da
Cruz (mesinha com toalha) (Ministra......................., ........................)
-Sagrada Comunhão – colocar toalha no
altar e corporal (Ministros do altar..................., .................,)
Para a Procissão do Senhor
morto
Preparar
o andor Do Senhor: (.................,
.........................., ...........................)
Preparar
o andor de N.S. das Dores: ....................,
............................
Equipe de
músicos, e carro de som: (Responsáveis, .................., ..................., )
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